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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Combate à pandemia ensina lições para erradicação das doenças tropicais negligenciada

 

Enfermidades que afetam 1,7 bilhão de pessoas no mundo, sobretudo pobres, recebem pouca atenção da indústria e baixo investimento público; projetos de pesquisa buscam compreender mecanismos de parasitas e desenvolver medicamentos baratos, seguros e eficazes (pesquisa de tracoma no Nepal; foto: OMS)

Enquanto o mundo luta contra a pandemia de COVID-19, um conjunto de 20 doenças conhecidas há muitos anos, mas ainda sem tratamentos eficazes ou vacinas, mata até 500 mil pessoas por ano, a imensa maioria pobres. O combate às chamadas doenças tropicais negligenciadas (DTNs), que afetam uma em cada cinco pessoas, ganhou um novo plano de ação da Organização Mundial da Saúde (OMS), com metas para serem cumpridas até 2030. Além disso, como forma de engajar o público na causa, mais de 300 organizações celebraram, em 30 de janeiro, o Dia Mundial para Doenças Tropicais Negligenciadas.

A erradicação ou mesmo a diminuição dos casos dessas 20 enfermidades, que incluem leishmaniose, doença de Chagas, dengue e zika, passa necessariamente pela compreensão dos agentes infecciosos e pelo desenvolvimento de medicamentos e vacinas seguras, eficazes e acessíveis. Por isso, especialistas apontam como essencial o investimento em pesquisa e desenvolvimento.

“Hoje há mais de 1,7 bilhão de pessoas no mundo afetadas por essas doenças, que causam não apenas mortes, mas uma grande morbidade, tirando muitos anos de vida útil de quem sobrevive. O Brasil, que reúne grande parte das 20 doenças tropicais negligenciadas, é líder na América Latina em casos de doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, dengue e esquistossomose”, disse à Agência FAPESP Adriano Andricopulo, professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).

O pesquisador coordena o projeto “Descoberta de fármacos baseada na estrutura do receptor e do ligante para a Leishmaniose e a Doença de Chagas a partir de produtos naturais bioativos”, financiado pela FAPESP e pelo Medical Research Council, do Reino Unido, numa parceria com a Universidade de Dundee, na Escócia.

Andricopulo é ainda pesquisador e coordenador de transferência de tecnologia do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um CEPID apoiado pela FAPESP no IFSC-USP. Atualmente, o grupo conta com dez candidatos a medicamento contra Chagas e cerca de 20 para leishmaniose.


Consórcio internacional

O CIBFar integra o consórcio formado pela USP e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para a descoberta de medicamentos contra malária e doenças negligenciadas. Financiado pela FAPESP e pelas organizações sem fins lucrativos Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) e Medicines for Malaria Venture (MMV), o projeto faz parte do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da FAPESP.

O objetivo do consórcio, firmado no fim de 2020, é desenvolver moléculas que possam ser candidatas a testes clínicos para leishmaniose, Chagas e malária. Esta última não faz parte da lista de 20 doenças tropicais negligenciadas da OMS, por já contar com alternativas farmacológicas e mesmo uma vacina, ainda que com uma eficácia de cerca de 30% em quatro doses (leia mais sobre o consórcio em: agencia.fapesp.br/32127/).

“Eu costumo dizer que a malária não é uma doença tropical negligenciada, mas é uma doença que afeta pessoas negligenciadas”, diz Luiz Carlos Dias, professor do Instituto de Química (IQ) da Unicamp e coordenador do projeto.

Segundo dados da OMS, em 2018 a malária matou 405 mil pessoas, 67% delas crianças com menos de cinco anos. O parasita é conhecido por criar resistência rapidamente a medicamentos. E os disponíveis atualmente precisam ser ministrados em três doses ou mais. Por isso, o grupo liderado por Dias busca um fármaco que seja seguro para crianças e mulheres grávidas, os grupos mais vulneráveis, e que possa ser administrado por via oral em uma única dose. No caso da doença de Chagas, uma vez que não há boas opções farmacológicas atualmente, o grupo admite uma alternativa que seja fracionada em mais doses.

“Os desafios são imensos. Em diversos momentos tivemos séries químicas muito promissoras, mas, à medida que os testes avançam descobrimos um possível efeito adverso. Quando isso ocorre, fazemos ajustes, mas isso pode gerar outro efeito indesejado, como perda de eficácia, por exemplo. Chega uma hora que é melhor descartar a possibilidade e começar tudo de novo com outra série química. É uma régua muito comprida a que nos submetemos”, explica o pesquisador, que atualmente realiza ensaios in vitro tanto para malária quanto para doença de Chagas.


Lições da pandemia

Para Dias, a pandemia de COVID-19 tem mostrado como investimentos de longo prazo, compartilhamento de informações e recursos humanos qualificados fazem a diferença no combate a doenças infecciosas. Além disso, o combate ao novo coronavírus mostrou que é possível acelerar as fases de desenvolvimento de medicamentos e vacinas sem diminuir a segurança e a eficácia.

“O Brasil tem cientistas excepcionais e muita capacidade instalada, mas nos últimos anos perdeu muitas verbas para pesquisa. A pandemia tem mostrado a importância de investimentos maciços e contínuos, além de uma indústria nacional de insumos farmacêuticos. Hoje temos uma dependência muito grande da Índia e da China, principalmente, para esses produtos”, afirma o pesquisador.

Para Charles Mowbray, diretor de pesquisa e desenvolvimento da DNDi, uma das financiadoras do consórcio, além do desenvolvimento mais rápido de medicamentos e vacinas, a pandemia mostrou a necessidade de múltiplas abordagens em paralelo, como medicamentos e vacinas, para enfrentar desafios como resistência e novas variantes dos patógenos.

“Temos ainda de garantir que novos avanços que aplicam as últimas tecnologias sejam disponibilizados para todos que precisam, não apenas para aqueles que podem pagar por elas”, aponta o cientista.

Andricopulo acredita que já haveria soluções terapêuticas para grande parte das doenças tropicais negligenciadas se houvesse uma mobilização semelhante à que está ocorrendo agora para o combate à pandemia de COVID-19. “No entanto, os investimentos em pesquisas nessa área são muito limitados. No século 21, não foi produzido nenhum medicamento inovador para qualquer uma das 20 doenças tropicais negligenciadas. Esse é um grande problema”, diz (leia mais em: agencia.fapesp.br/29753/).

Nos últimos anos, no entanto, iniciativas sem fins lucrativos como a DNDi e a Fundação Bill & Melinda Gates têm investido na busca por medicamentos baratos e eficazes contra essas doenças. O pesquisador da USP lembra ainda medidas de incentivo à indústria farmacêutica, que historicamente não investe no desenvolvimento de medicamentos para essas doenças porque não têm expectativa de lucro. Os projetos de desenvolvimento de novos fármacos nessa área levam em conta que eles devem ser doados ou vendidos a governos a preço de custo.

Desde 2008, a Food and Drug Administration (FDA, agência norte-americana que regula medicamentos) reduz em até um ano o tempo de liberação de fármacos potencialmente lucrativos (para câncer ou doenças cardiovasculares, por exemplo) se a empresa que submeteu o pedido faz investimentos em pesquisas para doenças negligenciadas.


Ciência básica

É impossível desenvolver medicamentos, contudo, sem a compreensão dos agentes que causam as doenças, ou seja, dos vírus, bactérias e parasitas. Projetos financiados pela FAPESP nos últimos anos têm buscado realizar esse trabalho, alguns em colaboração com parceiros internacionais como o Medical Research Council e o Newton Fund, do Reino Unido.

Um exemplo é o Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), projeto coordenado por Ester Sabino, professora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP. Originalmente destinado ao estudo de doenças como dengue e zika, o CADDE que tem sido fundamental, ainda, no combate ao novo coronavírus (leia mais em: agencia.fapesp.br/34968/).

“O convênio com o Reino Unido é uma experiência de muito sucesso, que inclusive está sendo ampliada. Tínhamos chamadas em períodos específicos e agora elas estão em fluxo contínuo. Ou seja, em qualquer momento do ano pesquisadores do Estado de São Paulo podem submeter propostas em colaboração. Hoje temos várias redes, com gente de peso do Brasil e do Reino Unido, formando grupos em que há um respeito cada vez maior à comunidade científica brasileira”, conta Angela Kaysel Cruz https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/868/, professora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e coordenadora da área de Biologia II da FAPESP.

A pesquisadora atuou como membro de comitês de assessoramento e grupos de trabalho da Divisão de Pesquisa em Doenças Tropicais da OMS entre 1997 e 2006. Atualmente, coordena o Centro Reino Unido-Brasil para o Estudo da Leishmaniose (JCPiL), que tem diferentes linhas de pesquisa sobre o parasita causador da doença, como a compreensão da diversidade genética, virulência, mecanismos de resistência, entre outros.

“Os parasitas da leishmaniose, da doença do sono e da doença de Chagas são todos da mesma família, mas têm comportamentos muito diferentes entre si. São seres muito bem adaptados, que surgiram na Terra praticamente junto com os mamíferos. Essa é uma das razões pela qual ainda são tão difíceis de combater”, afirma Marcelo Santos da Silva, pesquisador do Instituto de Biociências de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp).

Silva coordena um projeto financiado pela FAPESP na modalidade Jovem Pesquisador que estuda um grupo especializado de moléculas presentes nesses parasitas. O trabalho busca compreender o papel delas no ciclo de vida dos tripanossomatídeos, a fim de verificar a possibilidade de serem exploradas futuramente como alvos de medicamentos.

“Enfrentar as doenças tropicais negligenciadas é um grande desafio, que não será solucionado por uma única organização. Unir cientistas comprometidos do mundo todo é o caminho do sucesso e elogio a FAPESP por essa abordagem. Parcerias como a da DNDi com a Fundação ajudam a trazer consciência sobre a necessidade de pesquisa e desenvolvimento para essas doenças, descobrir novos medicamentos e ajudar a capacitar mais jovens pesquisadores, que continuarão esse trabalho ao longo de suas carreiras”, encerra Mowbray, da DNDi.
 


André Julião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/combate-a-pandemia-ensina-licoes-para-erradicacao-das-doencas-tropicais-negligenciadas/35136/


Anúncio da vacina no Brasil pode ser suspiro para mães com filhos em cas

Crianças em idade escolar sofrem com isolamento social ocasionado pela pandemia


Desde o início da pandemia da Covid 19 no país, milhares de trabalhadores tiveram que trocar o local de trabalho e passar a trabalhar de casa, a fim de diminuir o contágio da doença.

E dentre aqueles que entraram para o grupo do home-office, um dos que mais provavelmente sentiu os impactos dessa nova forma de trabalho foram as mães com filhos pequenos em casa. Isso porque as crianças em idade escolar necessitam de muita atenção e, principalmente, supervisão.

Com as aulas em regime remoto, as mães precisam acompanhar os filhos durante esses momentos, ou pelo menos certificar de perto que a criança está cumprindo com a sua obrigação. Além disso, precisam parar várias vezes para garantir a alimentação, a higiene, o cuidado dentro de casa, visto que o nível de estresse desses pequenos subiu nesses tempos de isolamento, o que em certos casos levam algumas crianças a deixarem a casa – e até mesmo as mães, de cabeça pra baixo.

Certamente, a maioria das mães está quase em seu limite. Sem contar os casos em que as mães precisam trabalhar, mas os filhos não podem ir às aulas, já que a maioria das escolas ainda não possuem previsão de voltar. Ainda assim, existe a preocupação das mães em como os filhos estão em casa, se estão cumprindo com as tarefas ou sendo bem orientados.

Por este motivo, a volta às aulas chega a ser um clamor urgente em muitas casas, pois agora, com o anúncio da vacina no país, as expectativas dessas mães com o retorno se tornam ainda maiores.

“Sabemos que não será imediatamente, porque os grupos prioritários recebem antes a vacinação. Mas essa notícia foi ótima, porque isso mostra que, em breve, as coisas podem voltar ao normal, sobretudo dentro de nossas casas. A escola faz muita falta para essas crianças, e o seu retorno é muito importante. As aulas presenciais devem e precisam voltar”, afirma Márcia Machado, empresária e mãe de dois filhos.

Apesar das medidas de isolamento, muitas mães optam por levar os filhos às praças e parques abertos, por exemplo, para que essas crianças ainda tenham contato com outras da sua idade e não descarreguem todo o seu estresse em casa. Nesses momentos, o cuidado ainda deve ser crucial.

Máscaras devem ser usadas o tempo todo durante as brincadeiras, mesmo em ambientes abertos. Certificar que as crianças também não estão em grupos muito numerosos também é importante para evitar a disseminação dos vírus.

Caso as mães, pais ou responsáveis tenham tempo para supervisionar, o ideal é chamar a criança para higienizar as mãos a cada 30 minutos, para que diminua a probabilidade de contágio e as normas de higiene continuem vigorando mesmo nessas ocasiões.

Meu filho não quer tomar a vacina, o que fazer?

É normal que crianças menores tenham mais resistência à vacinação, por causa de dor, desconfortos e até mesmo medo. Mas neste momento, é necessário conversar com a criança, e mostrar para ela os benefícios que ela terá quando se vacinar contra a Covid 19.

O ideal é estimular a criança que a vacinação trará benefícios para ela, como poder voltar à escola para rever seus amigos ou brincar normalmente com seus coleguinhas, sem o uso da máscara, por exemplo. Isso pode animar os ânimos dos pequenos.

Outra dica é abordar porque a vacinação é importante, pois assim ela estará protegendo a si mesma e também as pessoas que ela mais ama, como os seus familiares e amigos.

Trate de forma clara com a criança quando ela questionar de dor, e tente contornar a conversa, dizendo que pode ser só uma “picadinha”, mas que ela ficará muito saudável depois disso.

Dialogue com a criança sobre o assunto sempre que ela perguntar sobre, para que assim ela consiga tomar consciência da necessidade da vacinação, e quem sabe, alertar também as pessoas a sua volta para fazerem o mesmo.

 


Fonte: Márcia Machado - empresária, influenciadora digital e moderadora do Grupo Amor de Mãe BH. Casada, mãe de 2 filhos e boadrasta de 2 crianças.


Quando deve-se iniciar a reposição hormonal?

Médica ginecologista Marcella Marinho detalha todos os passos para a mulher fazer a terapia e ter melhor qualidade de vida


A partir dos 35 anos toda mulher inicia um processo de declínio hormonal. Ao longo dos anos e progressivamente, essa menor produção natural dos hormônios começa a causar sinais e sintomas de maneira singular em cada organismo.

A médica ginecologista Marcella Marinho explica que a menopausa é culturalmente o grande marco, e é mais fácil de ser lembrada por se tratar de um evento único: trata-se da última menstruação. “Porém, muitas são as mulheres que entre os 48 e 55 anos sofrem com as consequências desse declínio hormonal. Esse período de transição da vida reprodutiva à senilidade, chamamos de climatério”, esclarece.

Segundo Dra. Marcella, os principais hormônios impactados nesta fase da vida da mulher são os estrogênios, embora também a testosterona seja afetada — sim, a mulher também tem esse hormônio.

Ela alerta para a importância da mulher realizar seus exames com uma periodicidade mais exigente e com um especialista, não apenas pelos desagradáveis sintomas como ondas de calor, sangramento irregular, fadiga, libido diminuída, distúrbios do sono, secura vaginal, incontinência urinária, dor na relação sexual, dificuldade de perder peso, perda da elasticidade da pele, irritabilidade, sintomas depressivos e falta de concentração e memória.

Segundo a médica, tratar esses sintomas e promover a qualidade de vida da mulher já é um benefício incontestável. Mas também é muito importante saber que o estradiol é um hormônio que atua em outros órgãos do corpo, como protetor cardiovascular, mantém a densidade mineral óssea, atua no estímulo de colágeno na pele, reduz o LDL (colesterol ruim), aumenta o HDL (colesterol bom), eleva a capacidade de concentração e memória, estimula o sono REM, mantém a elasticidade das artérias, melhora a resistência à insulina, entre outros benefícios.

Dra. Marcela ainda informa que a reposição hormonal bem indicada pode promover saúde e diminuir o risco de doenças cardiovasculares, osteoporose, doença de Alzheimer, obesidade, distúrbios da memória, diabetes, cardiopatias e também alguns tipos de câncer, como o colorretal.


Quando fazer o tratamento

A reposição hormonal é indicada para alívio sintomatológico, promover qualidade de vida e prevenir outras doenças e seus agravos. Segundo a Dra. Marcella Marinho, a clínica é soberana na decisão de quem deve ou não fazer a terapia. “Os exames complementares de sangue e imagem são ferramentas para acompanhar com segurança este tratamento”, recomenda.

A médica ginecologista ainda ressalta que algumas mulheres não apresentam queixas e passam por esse período com tranquilidade. Porém, isso não significa que elas não precisem manter hábitos saudáveis e seus exames em dia. “A ausência de sintomas nem sempre significa imunidade à doenças. E o climatério é uma fase que aumenta o risco de neoplasias, como câncer de mama, ovário ou útero.  Por isso, é importante manter o rastreamento, pois um diagnóstico precoce será o grande diferencial de sucesso nos tratamentos”, adverte.

Segundo o último consenso publicado pela Sociedade Brasileira de Climatério em 2018 são contraindicações ao uso de terapia de reposição hormonal o sangramento vaginal não explicado, doença hepática ativa grave, antecedentes de câncer de mama ou de endométrio, doença coronariana, acidente vascular cerebral, demência, porfiria cutânea tarda e hipertrigliceridemia. O lúpus eritematoso sistêmico e o risco elevado de doença tromboembólica venosa são consideradas contraindicações relativas. Portanto, nesses casos, cabe ao médico optar pela administração transdérmica após realizar uma avaliação e expor claramente ao paciente todos os riscos e os benefícios. “É uma decisão em conjunto”, finaliza Dra. Marcella Marinho.

 



Marcella Marinho - especialista em ginecologia e obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). É pós graduada em Laparoscopia e Histeroscopia pelo Hospital do Servidor Estadual (IAMSPE), em Sexualidade Humana pela USP, em Ciências da Longevidade Humana – Grupo Longevidade Saudável e pós graduanda em Nutrologia pela Instituto Israelita de ensino e pesquisa Albert Einstein. Realiza acompanhamento preventivo de mulheres, priorizando o atendimento integral em todas as fases da vida, da adolescência até a menopausa. Como obstetra, dedica-se em estar junto a gestante para acompanhar a evolução da gestação e do trabalho de parto. Para mais informações,

Instagram @dramarcellamarinho 


Pesquisadores brasileiros identificam células cerebrais mais vulneráveis ao Alzheimer

Estudo inédito foi publicado recentemente na Nature Neuroscience

 

Um estudo inédito sobre a vulnerabilidade seletiva no nível dos neurônios individuais e com o mapeamento das primeiras células acometidas pela doença de Alzheimer foi publicado na revista científica Nature Neuroscience, no dia 27 de janeiro de 2021, com o título "Markers of vulnerable neurons identified in Alzheimer disease”. O trabalho foi realizado por um grupo de pesquisadores, composto por cinco brasileiros da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em parceria com cientistas da University of California San Francisco (UCSF), dos Estados Unidos. 

A autora-sênior, Profa. Lea Tenenholz Grinberg, do Departamento de Patologia da FMUSP e associada ao Departamento de Neurologia da UCSF, diz que “alguns neurônios sucumbem à doença anos antes dos primeiros sintomas aparecerem, enquanto outros parecem impermeáveis à degeneração que as cerca e perduram até os estágios finais da doença. Tornou-se uma questão premente para nós entender os fatores específicos que tornam algumas células seletivamente vulneráveis à patologia de Alzheimer, enquanto outras se mostram capazes de resistir a ela por anos”. 

“A crença inicial era que, uma vez que essas proteínas tóxicas associadas à doença de Alzheimer se acumulam em algum neurônio, é sempre 'fim de jogo' para a célula, mas nosso laboratório tem descoberto que esse não é o caso”, afirmou a Profa. Lea T. Grinberg. 

Durante a pesquisa foram estudados tecidos cerebrais de pessoas que morreram em diferentes estágios da doença de Alzheimer, obtidos no Biobanco para Estudos do Envelhecimento da FMUSP e no Banco de Cérebro de Doenças Neurodegenerativas da UCSF com técnicas de análise de RNA nuclear e neuropatologia quantitativa. 

 “As descobertas sustentam a ideia de que o acúmulo de proteína é um impulsionador crítico de neurodegeneração, mas nem todas as células são igualmente suscetíveis. Planejamos continuar estudando os fatores de vulnerabilidade seletiva, uma abordagem nova que pode direcionar para o desenvolvimento de terapias para retardar ou prevenir a propagação do Alzheimer”, explica a Profa. Lea T. Grinberg. 

Participaram como coautores do estudo pesquisadores da FMUSP que integram o Biobanco para Estudos do Envelhecimento, o Laboratório de Patologia Cardiovascular (LIM 22), o Laboratório de Envelhecimento (LIM 66) e também do Serviço de Verificação de Óbitos da Capital – USP. São eles: Prof. Carlos Augusto Gonçalvez Pasqualucci, Profa. Claudia Kimie Suemoto, Profa. Renata Elaine Paraizo Leite, Profa. Roberta Diehl Rodriguez, e ainda Helmut Heinsen, Professor Visitante na FMUSP, da University of Würzburg, da Alemanha. Além da colaboração dos pesquisadores da UCSF, Prof. Martin Kampmann, como co-autor-sênior, Antonia Piergies, Rene Sit, Michelle Tan, Norma Neff, Song Hua Li, Alexander Ehrenberg, William W. Seeley e Salvatore Spina.

 


Artigo na íntegra publicado pela Nature Neuroscience em https://www.nature.com/articles/s41593-020-00764-7


 

Quando procurar o dentista durante a pandemia?

Saúde bucal não pode ser deixada de lado e ações preventivas pedem uma visita ao profissional para que danos maiores possam ser evitados. Veja quando é imprescindível procurar um profissional.


O medo do contágio do Covid-19 tem feito muitos evitarem o dentista em vista do receio de contaminação. No entanto, com as medidas certas de higiene e profilaxia, os consultórios dentários se tornam ambientes controlados e seguros, que não oferecem risco ao paciente.

“Com a observação da assepsia e os cuidados constantes, podemos dizer que o risco de contágio é zerado, já que o ambiente torna-se antisséptico”, diz Olívia Kiehl, dentista que atua na área de odontologia preventiva.

Ela explica que no consultório onde atende é realizada a assepsia do local, objetos, superfícies e ar condicionado. Também o atendimento é feito com intervalos entre os horários, tempo necessário para todo aerossol que fica no ar decantar. Além disso, é realizada a higienização do chão e superfícies com álcool 70° e um spray virucida e bactericida. O mesmo spray foi ainda acoplado ao ar condicionado, que pulveriza o ambiente eliminando toda partícula que possa gerar contaminação.

A profissional alerta que os cuidados devem ser redobrados pelo paciente em outros ambientes compartilhados, já que no consultório todas as medidas são tomadas.

Anuladas as chances de contaminação, a visita periódica ao dentista - pelo menos a cada seis meses - é necessária, mesmo sem sinais de dor ou desconforto visíveis na região bucal.

“Uma doença periodontal por exemplo danifica o tecido que suporta os dentes. Essa doença, no entanto, é indolor, o que leva ao desconhecimento de sua existência. Os primeiros sintomas aparecem somente quando os dentes começam a amolecer, quando infelizmente é muito tarde, pois a estrutura óssea já estará comprometida”, explica a dentista. Ela enfatiza que a prevenção é fundamental para diagnosticar doenças em estágio precoce.

A profissional, no entanto, aponta que existem situações emergenciais que determinam uma ida imediata ao dentista. São elas:

  • Tártaro ao redor da gengiva
  • Uma bolinha de pus, como se fosse uma espinha na gengiva
  • Aftas que durem mais que 7 dias
  • Aftas na borda da língua e embaixo da língua
  • Inchaço, depois de alguma dor de dente, na região facial.
  • Amolecimento de algum dente, mesmo que apenas por um período curto
  • Quando o Implante estiver “balançando”.

Tratamento neuromodulatório traz qualidade de vida a pacientes com epilepsia refratária

Terapia VNS promove a reeducação do funcionamento do cérebro, atuando na melhora do desenvolvimento cognitivo e do padrão emocional do paciente


Mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com a epilepsia, uma doença neurológica cujo impacto vai muito além da sua saúde física. Trata-se de uma condição caracterizada por alterações recorrentes da função cerebral, chamadas convulsões ou crises convulsivas, que podem durar alguns segundos ou até minutos.

Segundo o neurocirurgião da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dr. Sandro Natali, cerca de 30% a 40% dos pacientes não respondem aos medicamentos e tratamentos convencionais, comprometendo diversos aspectos da vida.

“Nesses casos, chamados de epilepsia refratária, a quantidade de episódios convulsivos pode variar, chegando a ocorrer diversas vezes num mesmo dia para algumas pessoas. E isso provoca um impacto devastador na qualidade de vida do paciente”, destaca.

O médico explica que a epilepsia refratária causa um grande efeito na vida do paciente, interferindo em uma rotina comum, como o trabalho ou a escola. Além disso, a doença carrega um estigma muito forte, o que tende a prejudicar suas relações sociais, gerando disfunções psicológicas.

“Além do comprometimento cognitivo e outros problemas decorrentes da doença, o medo e a vergonha de sofrer convulsões em público levam crianças e adultos ao isolamento, o que contribui para o surgimento de outros distúrbios, como a depressão e a ansiedade, por exemplo”, alerta.

Nesses casos, o acompanhamento multidisciplinar é fundamental e o tratamento dependerá da avaliação individual do paciente.

“A epilepsia tem diversas causas possíveis e pode atuar de maneiras distintas em cada pessoa. Por isso, aqui no Hospital São Camilo, nós criamos um Centro de Referência no tratamento de epilepsias refratárias, reunindo serviços de neurologia, neurocirurgia, neuropsicologia e nutrição, além do acesso às especialidades relacionadas a cada caso em particular sempre que necessário”, frisa o especialista.



Como funciona a Terapia VNS

Em situações que o paciente não responde bem à melhor terapia medicamentosa ou à cirurgia, Dr. Sandro destaca que a indicação está no tratamento neuromodulatório, feito por meio da terapia VNS (Vagus Nerve Stimulation, ou em português Estimulação do Nervo Vago), um artefato que gera impulsos elétricos programáveis.

“O dispositivo é implantado em um procedimento simples e rápido sob a pele na área do peito, com fios que se conectam ao nervo vago no pescoço. A partir daí, ele envia uma corrente por este nervo para o cérebro, podendo reduzir o número de convulsões ou diminuir a gravidade de uma convulsão”, explica o médico.

Essa foi a experiência vivida pela paciente Lara, de 11 anos, que nasceu com um problema grave que a levava ter diversas convulsões diariamente. Seus pais, Michelle e Denilson, contam que, antes de colocar o implante, as dificuldades eram diárias. “Ela sofria muitas crises, o que a tornava uma criança muito magrinha e com o desenvolvimento intelectual bem defasado.”

O procedimento foi realizado no Hospital São Camilo de São Paulo em agosto deste ano e, de lá para cá, foram muitas as melhorias na saúde e, principalmente, na qualidade de vida de Lara.

“No começo fiquei bem apreensiva quanto ao resultado, uma vez que ela fez vários tratamentos medicamentosos, incluindo cinco cirurgias sem grandes resultados, pois o tipo de epilepsia dela é de difícil controle”, detalha Michele, destacando o cuidado e a atenção recebidos pela equipe de especialistas durante todo o tratamento.

Dr. Sandro conta que, em geral, se espera que o ápice da melhora no paciente se dê entre o 3º e 5º ano após o implante, mas o caso de Lara mostrou uma evolução positiva precoce. “Em poucos meses, ela já apresenta uma evolução notável, com uma resposta ao implante melhor do que a média”, comemora.

Ele explica que o VNS funciona como um reeducador do funcionamento do cérebro. “Quando o paciente diminui a quantidade de convulsões, o cérebro consegue voltar a se desenvolver, o que é muito impactante, sobretudo para crianças, que são mais suscetíveis às alterações funcionais provocadas pela epilepsia.”

Essa é uma das principais vantagens do implante, que atua para melhorar o padrão plástico, como protetor das células nervosas e, consequentemente, no desenvolvimento cognitivo e do padrão emocional. “O paciente vivencia uma mudança de vida, através da qual ele terá condições de ter maior autonomia e, efetivamente, viver melhor”, ressalta o médico.

Os pais de Lara revelam que as crises, antes diárias, ficaram muito mais esporádicas. “Tem semana que nem acontece”, vibra a mãe. E finaliza: “Hoje, eu posso dizer que fico muito mais tranquila com o futuro dela, pois sei que vai evoluir cada vez mais”.

 



Centro de Referência em Epilepsia Refratária da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Agendamento de consultas e exames: (11) 3172-6800 / https://www.hospitalsaocamilosp.org.br/
Redes sociais: @hospitalsaocamilosp


Com ou sem feriado, Carnaval é motivo de alerta para infectologistas nos cuidados com COVID-19

Ideal é evitar aglomerações e continuar utilizando máscara e higienizando as mãos constantemente


Os mais tradicionais carnavais brasileiros foram cancelados ou adiados, o governo federal decidiu que os dias 15 e 16 e até às duas horas da tarde do dia 17 serão pontos facultativos, decisão que muitos estados brasileiros devem aderir. Fato é que, apesar de ser um carnaval diferente devido à pandemia do coronavírus, há a possibilidade de muita gente optar por viajar ou sair de casa nesse período - seja para aproveitar o feriado prolongado ou a possibilidade que o trabalho remoto oferece de “cumprir expediente” no chamado anywhere office, com profissionais trabalhando de qualquer local. O que preocupa as autoridades de saúde.

A infectologista e coordenadora do Núcleo de Epidemiologia e Infecção Hospitalar do Hospital Marcelino Champagnat, Viviane Hessel, alerta que as medidas de prevenção precisam ser mantidas. “O uso da máscara em espaços públicos, distanciamento de 1,5 metro e a higienização constante das mãos são as maneiras mais seguras para prevenir a doença", ressalta.

Outras dicas importantes são evitar tanto aglomerações, quanto cumprimentos com contato físico (beijo e abraço) e ter sempre álcool em gel por perto.

Na praia, destino certo até então de muitos foliões, os cuidados devem ser mantidos, inclusive com a utilização da máscara para quem está aproveitando o sol em contato próximo com outras pessoas ou em ambientes públicos. “A pandemia não acabou, a transmissão do vírus é principalmente por via respiratória e pode ocorrer um a dois dias antes dos sintomas aparecerem. É fundamental mantermos as medidas, não dá para descuidar”, explica a infectologista.


Sintomas

Os principais sintomas da doença são dor de garganta, tosse seca, dor no corpo e de cabeça e febre (que não acontece em todos os casos). “As pessoas precisam estar atentas a qualquer um desses sintomas e, assim que surgirem, ficar em isolamento até que se tire a dúvida. Estamos todos cansados da pandemia, mas precisamos pensar no coletivo e não expor a um risco desnecessário nossa família e nossos conhecidos”, frisa a médica.

 


Hospital Marcelino Champagnat


Nutricionista fala sobre os alimentos que ajudam na hidratação

Frutas e vegetais que possuem alto teor de água devem ser consumidos, mas com moderação


O verão é a estação mais quente do ano e manter a hidratação nesta época é fundamental. Consumir água neste período é importante para a boa funcionalidade de algumas funções do organismo como, por exemplo, o transporte de nutrientes para as células, a circulação do sangue, a respiração, entre outros. Mas, não é só a água que tem essa função de hidratação, existem alguns alimentos que também podem ajudar.

Priscila Moreira, Nutricionista e conselheira do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região SP/MS (CRN-3), revela que o teor líquido dos alimentos, que vem através de umidade, pode contribuir para a hidratação. "Em frutas e vegetais, essa umidade contribui para a hidratação, não somente devido ao seu teor de água, mas também pela presença de minerais que contribuem para o equilíbrio hidroeletrolítico, diminuindo o risco de desidratação e de edemas", explica.

Como exemplo de alimentos ricos em líquidos temos: Nabo cru (94%), chuchu cru (95%), abóbora moranga (96%), tomate cru (95%), pepino cru (97%), rabanete cru (95%), alface crespa (96%), abacaxi (86%), laranja pêra (90%), morango (92%), melancia (91%), melão (91%), tangerina ponkã (89%) e banana prata (72%).

Mesmo com sua contribuição no processo de hidratação, a Nutricionista chama a atenção para a forma de consumo dos alimentos. "Apesar de tantos benefícios, o controle das porções é essencial, já que as frutas oferecem um teor de açúcar, que em excesso, podem gerar aumento da glicemia, dos triglicérides e da gordura corporal", pontua.

No verão, é preciso ter cuidado redobrado com a hidratação. Não espere sentir sede ou passar mal para ingerir água ou consumir alimentos de forma adequada. Sintomas como sede, tontura, cansaço e dor de cabeça, são alguns dos sintomas da desidratação. "Isso tem efeitos negativos sobre o funcionamento do corpo, que vão desde diminuição no desempenho de nossas atividades, até problemas por calor muito sérios que podem levar à morte", finaliza Priscila Moreira, conselheira do CRN-3.


Orientações para uma boa hidratação

• O consumo de água deve ser de 30ml a 50ml por kg de peso corporal, diariamente;

• Ingira líquidos sempre antes da sensação de sede. A sede é um sinal posterior à desidratação;

• Consuma os alimentos que são ricos em líquidos.


Para a prática de exercícios

• Ingira de 500ml de água livre pelo menos 2 horas antes do exercício;

• Aproximadamente 20 minutos antes da atividade física, ingerir 250 ml de água livre;

• Durante o exercício beba entre 200ml e 250ml de líquidos a cada 20 ou 30 minutos;

• Caso ocorra sensação de "peso no estômago" durante a atividade física, não faça uma nova ingestão de líquidos, até a sensação desaparecer;

• Mantenha sempre uma quantidade de líquido no estômago;

• Após o exercício, deve-se continuar ingerindo líquidos para repor as perdas adicionais de água pela urina e suor, sendo 600ml de água.


94% dos brasileiros da região Sudeste afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos

Com o verão em andamento, pesquisa da SC Johnson mostra os comportamentos do brasileiro em relação à proteção contra doenças como dengue, Zika e chicungunya

 

A SC Johnson anunciou hoje os resultados de uma pesquisa recente que destaca o comportamento dos consumidores brasileiros em relação à proteção contra doenças transmitidas por mosquitos. Com o verão em curso, o aumento da temperatura e os dias de chuva levam à proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Diante deste cenário, 93% dos brasileiros afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chicungunya.

O estudo também mostra que, embora quase 2 em cada 3 brasileiros (63%) tenham respondido que estavam sendo mais cuidadosos com a COVID-19 durante a pandemia, 74% se consideram bem informados no que diz respeito à proteção contra doenças transmitidas por mosquitos.

“É bom ver que, mesmo durante a pandemia da COVID-19, as pessoas não esqueceram que as doenças transmitidas por mosquitos também continuam sendo uma grande preocupação”, disse Tatiana Ganem, gerente geral da SC Johnson Brasil. “É muito importante que as pessoas tomem as medidas adequadas ao longo do ano para se protegerem dos mosquitos.”


Dados regionais

A pesquisa revelou mudanças de comportamento dos brasileiros das diferentes regiões do país. Embora as práticas de proteção tenham sido importantes para ajudar a proteger as famílias, o estudo também mostra que os participantes estão ansiosos por mais informações sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos.


Região Norte

  • 97% dos brasileiros da região Norte afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 70% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 53% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 43% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 77% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.


Região Nordeste

  • 94% dos brasileiros da região Nordeste afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 77% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 64% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 43% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 74% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.


Região Centro-Oeste

  • 91% dos brasileiros da região Centro-Oeste afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 67% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 64% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 24% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 63% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.


Região Sudeste

  • 94% dos brasileiros da região Sudeste afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 76% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 62% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 40% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 53% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.


Região Sul

  • 89% dos brasileiros da região Sul afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 68% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 63% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 42% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 56% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.

*A SC Johnson encomendou uma pesquisa online com 1.000 adultos no Brasil, que foi realizada entre 9 e 15 de setembro de 2020. A margem de erro para este estudo (n = 1.000) é de +/- 3,1%.



 

SC Johnson

www.scjohnson.com


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