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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Setembro Laranja, prevenção da obesidade infantil começa no pré-natal

Setembro Laranja, todos em prol da prevenção da obesidade infantil! Estudos destacam a importância de uma boa manutenção do peso na primeira infância para reduzir a obesidade na vida adulta e suas consequências negativas


A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) promove, em Setembro, a campanha "Setembro Laranja" combate à obesidade infantil. O intuito é conscientizar sobre a importância de práticas alimentares saudáveis em casa e nas escolas, bem como estimular a prática de atividades físicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 41 milhões de crianças menores de cinco anos estejam acima do peso. É um dado alarmante e a conscientização é imprescindível para prevenir a obesidade infantil e outros problemas decorrentes de uma alimentação.

A obesidade já é considerada uma pandemia e um problema de saúde pública em todo o mundo. Além do excesso de peso, o problema metabólico traz diversas doenças que podem colocar em risco a vida do indivíduo em qualquer fase da vida. Agora, estudos têm mostrado que a obesidade pode ser prevenida ainda no ventre materno, com um pré-natal adequado.

Isso se explica também pela genética. A médica Dra. Flavia Oliveira da Sociedade Brasileira de Pediatria explica que a nossa composição corporal é determinada, de 60% a 80%, pela hereditariedade e mais de 300 genes estão envolvidos na regulação do peso. "Outros pontos que também influenciam são o aumento de peso da mãe e a diabetes gestacional, que levam a uma programação metabólica no bebê que faz com que ele tenha piores preferências alimentares, obesidade e síndrome metabólica na vida adulta", conta.


Aleitamento é prevenção

A médica pediatra e neonatologista Dra. Flavia Oliveira diz também que a amamentação previne o alto ganho de peso na infância e o risco de obesidade na fase pré-escolar. "Uma meta análise recente mostrou que as crianças amamentadas apresentam 22% menos risco de obesidade quando comparada àquelas que receberam fórmulas especiais, principalmente após os três meses de vida", destaca.

Segundo a médica, isso ocorre porque muitas fórmulas prontas são ricas em calorias e proteínas. "Nos primeiros dois anos de vida, o excesso de proteína está associado a uma maior produção endógena de insulina e IGF-1, hormônios ligados à diferenciação das células de gordura e do seu acúmulo. Esse mecanismo é conhecido como ‘programming’ e representa fator crucial para o desenvolvimento da obesidade e suas consequências na vida adulta", explica.

O comportamento dos pais

A prevenção da obesidade também passa pelos atos da família. "Bebês amamentados têm melhor percepção de saciedade do que aquelas alimentadas com fórmulas. Isso ocorre também porque muitos pais e cuidadores usam a mamadeira como forma de acalmar a criança, prejudicando o aprendizado correto da auto regulagem da fome", fala Dra. Flavia.

Incluir os pequenos no preparo das refeições também ajuda a desenvolverem um bom relacionamento com a comida e estudos mostram que as famílias que fazem as refeições juntas regularmente têm menos chances de sofrer de sobrepeso e obesidade. "O bebê aprende a se alimentar com os pais e vai ter bons hábitos se os mesmos o tiverem. Famílias que priorizam frutas, verduras, legumes e grãos integrais aos alimentos industrializados têm muito mais saúde e qualidade de vida. Isso se reflete não apenas no presente, mas principalmente no futuro de todos", conclui a pediatra.

 

 


Dra. Flavia Oliveira Pediatra e Neonatologista

Clínica MEDPRIMUS

http://www.medprimus.com.br


Cerca de 60% dos adultos têm nódulos de tireoide

Nódulos acima de um centímetro devem ser puncionados

Centro Integrado agiliza processo do diagnóstico

 

Os dados brasileiros se assemelham à literatura internacional e apontam que 60% dos adultos têm um ou mais nódulos de tireoide e 5% desses são malignos. Para a endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato a incidência não está aumentando, é o diagnóstico que está mais preciso devido aos exames e tecnologia avançados na área da Endocrinologia.

Outro estudo mostra que entre os nódulos encontrados nesses 60% de adultos apenas 1% é palpável, sendo que o restante - 59% - só podem ser localizados com exames como a ultrassonografia de tireoide.


Punção e malignidade – A Dra. Lorena explica que, além do tamanho, existem características específicas que só podem ser vistas por ultrassonografia e que indicam se ele deve ser puncionado ou não. Em geral, nódulos maiores que 1 cm devem ser puncionados para avaliar se há risco de malignidade.

“O nódulo não se torna maligno, ele já surge com as características de malignidade. Caso tenhamos um nódulo inicialmente diagnosticado como benigno, há 5% de chance de tratar-se de um falso negativo, e com o seguimento percebermos que o nódulo tinha natureza maligna, por isso, mesmo nódulo benignos devem continuar sendo acompanhados”, enfatiza a especialista. A médica endocrinologista também comenta que em nódulos muito grandes há o risco maior de ocorrer o que se chama de falso negativo: o resultado da punção mostrar que é benigno quando, na verdade, é maligno.

Existem indicações precisas para cirurgia, e mesmo os nódulos benignos, em geral, quando maiores que 4 centímetros, devem ser abordados cirurgicamente.


Diagnóstico Precoce – Já é possível passar por consulta com endocrinologista, realizar os exames indicados pelo especialista e até mesmo fazer punção e radioabalação dos nódulos tireoidianos (intervenção minimamente invasiva, que pode ser feita em nódulos funcionantes, mas que estão com tamanho aumentado) em um único dia, o que possibilita um diagnóstico precoce e agilidade nas atitudes necessárias para uma rápida intervenção. “É uma tendência, tendo em vista que as pessoas têm uma vida dinâmica e, muitas vezes, vão ao médico, mas esquecem ou desistem de agendar exames por causa da falta de tempo”, conta Dra. Lorena, que é uma das diretoras do Centro Integrado de Tireoide e Paratireoide.

Para os casos de diagnóstico de câncer, o Centro Integrado de Tireoide e Paratireoide, localizado no Instituto de Medicina Avançada Amato Hospital Dia, encaminha a cirurgia para ser realizada em outros hospitais, por serem necessários mais dias de internação.

 



Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É doutora pela USP e professora na Universidade Nove de Julho.

https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


Uso de capacete de ventilação no tratamento da covid-19 apresenta resultados positivos


Equipamento, o único produzido 100% no Brasil e aprovado pela Anvisa, está sendo utilizado em mais de 100 pacientes no país e os resultados são sólidos. Em São Paulo, um paciente internado por 39 dias apresentou melhora do quadro após usar o aparelho e com o tratamento finalizado, ficou por mais cinco dias no hospital e recebeu alta médica. Mais de 12 hospitais no Brasil já dispõem do uso da tecnologia. O aparelho ajuda a reduzir a inflamação pulmonar, melhora a oxigenação, previne a intubação e evita a ventilação mecânica invasiva.

 

Um dispositivo com ares de ficção científica se tornou um grande auxiliar na recuperação de centenas de pacientes internados com sintomas graves da Covid-19 em todo o Brasil. Batizado de Bolha de Respiração Individual Controlada (BRIC), o instrumento é uma bolha impermeável e transparente, individual, descartável, com conexões respiratórias, e que serve de interface entre o paciente e o ventilador mecânico. O equipamento já vinha sendo utilizado na Europa e nos Estados Unidos, e agora passou a ser desenvolvido e produzido em solo nacional pela empresa de tecnologia Roboris e lançado sob a marca LifeTech Engenharia. A BRIC é atualmente o único capacete nacional com aprovação Anvisa e já foram comercializadas 269 unidades para hospitais brasileiros, que estão sendo utilizado em mais de 100 pacientes internados e apresentando bons resultados. 

 

O uso da BRIC pode reduzir a inflamação pulmonar, melhorando a oxigenação e o esforço do paciente, prevenindo a intubação e evitando a ventilação mecânica invasiva com alto risco. Além disso, por ser um dispositivo estanque (vedado), diminui drasticamente as chances de contaminação dos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à doença. muito tempo estávamos buscando implementar esta tecnologia em nosso país. A aceleração da manufatura deste dispositivo em resposta à pandemia poderá trazer um grande benefício de longo prazo para as UTIs brasileiras. Ponto para o Brasil e para a indústria nacional”, afirma o médico pneumologista Marcelo Amato, professor livre-docente da Universidade de São Paulo (USP).

 

O pneumologista, que também é supervisor científico da UTI Respiratória do Instituto do Coração de São Paulo (Incor), testou o uso do capacete em três pacientes que, por conta da covid-19, apresentavam fibrose pulmonar em estado avançado. Ou seja, quando o tecido pulmonar é danificado pela infecção no pulmão, causando desconforto na respiração. Ele garante que foi possível reverter o quadro clínico desses pacientes com a utilização da BRIC. O uso do capacete nesta condição pode contribuir para remodelar a fibrose pulmonar que ainda não é definitiva, diminuindo o estresse mecânico sobre o pulmão, reduzindo a inflamação, e permitindo uma maior reabsorção de colágeno. Reduzimos assim a fibrose e nenhum paciente precisou ser intubado, eles voltaram a ficar independentes, sem uso de oxigênio suplementar, salienta.

 

A utilização da BRIC foi estendida a pacientes internados com quadros graves de covid-19 em hospitais de diversas localidades brasileiras. Mais de 100 pacientes já receberam o tratamento, aplicado em 10 hospitais diferentes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo e Piauí.

 

 

Distribuição garantida a hospitais  

 

De acordo com o CEO da Roboris, o engenheiro Guilherme Thiago de Souza, a fase de testes compulsórios (quando os pacientes assinam um documento dando ciência de que o teste do equipamento é feito por vontade e responsabilidade deles) se encerrou com sucesso. “O capacete recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que o torna oficialmente um equipamento médico para uso em tratamentos, disponível para a aplicação em medicina de caráter irrestrito, podendo ser comercializado de forma legal”.

 

Assim, nos próximos dias, receberão unidades da BRIC, hospitais em Maceió (AL); hospitais públicos regionais de Itanhaém, Caraguatatuba e Registro (litoral de SP); São José dos Campos (interior de SP); em São Paulo; em Ponte Nova (MG) e em Mogi das Cruzes (SP). Além do Brasil, os executivos da Roboris e da LifeTech já se preparam para atender a demandas de hospitais no Chile.

 

“Com a liberação da Anvisa, a LifeTech agora atua com um parceiro que já é fabricante de equipamentos hospitalares, para que a fabricação da BRIC, assim como todo o processo de distribuição, ocorra em acordo com a regulamentação do órgão”, explica o CEO da Roboris. “Com isso, reforçamos o posicionamento profissional da LifeTech, de forma a trazer ao mercado de produtos hospitalares um equipamento profissional efetivo no combate à pandemia desenvolvido, fabricado e homologado em tempo recorde no país”.

 

A taxa de mortalidade para pacientes intubados com Covid-19 é de 70% a 86%. Estudos da Universidade de Chicago sobre a tecnologia de ventilação baseada em capacetes demonstram que, com a utilização da BRIC, de 20% a 35% de pacientes com Covid-19 não necessitaram de intubação. Os estudos também revelam que o uso do capacete evita a intubação em 54% de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).

 

“A BRIC se torna uma aliada no combate à COVID-19, e também pode ser utilizada no tratamento de outras doenças respiratórias como influenza (H1N1), gripe aviária, gripe suína, SARS, etc.”, afirma Guilherme Thiago de Souza da Roboris, ressaltando que a solução veio para ficar.

 

Alívio e esperança na recuperação

 

O médico Artur Raoul, 55 anos, cirurgião cardiovascular no Hospital Vila Nova Star da Rede D`Or São Luiz, ficou hospitalizado por 39 dias após ter contraído a covid-19. Ao longo desse período, seu quadro de saúde se agravava a cada dia, com baixos índices de oxigênio e aumento dos danos pulmonares. Foi quando o pneumologista Marcelo Amato decidiu realizar uma avaliação respiratória em Artur e conversou com o infectologista responsável e equipe sobre a conduta médica a adotar nesse caso. Ele então optou por testar a BRIC em Artur. Seu quadro apresentou melhora muito rapidamente e após cinco dias de uso do dispositivo e com o tratamento finalizado, ele ficou por mais cinco dias no hospital e recebeu alta médica.

 

Após a alta hospitalar e se recuperando em casa, o cirurgião cardiovascular Artur Raoul se lembra do momento em que o pneumologista tomou a decisão que salvaria a sua vida. “Ele (Amato) me falou sobre a possibilidade do uso da BRIC”, comenta o cirurgião, que assinou um termo de consentimento para utilizar o equipamento. Como médico, eu já sabia algo sobre o uso do helmet (capaceteem inglês) na Itália. No hospital, sabiam da existência do dispositivo, mas não usavam. E foi a cereja do bolo: após cinco dias de tratamento com a BRIC, tive uma melhora significativa, enfatiza.

 

O sucesso do tratamento do paciente se deu pelo uso de uma nova técnica, desenvolvida pelo pneumologista Marcelo Amato. Ela consiste na utilização de um cateter de alto fluxo acoplado à BRIC, que permite manter uma Pressão Positiva Expiratória Final (PEEP). Ou seja, a técnica permite que o capacete exerça uma pressão positiva controlada dentro dos alvéolos pulmonares ao final da expiração, com o objetivo de reduzir o esforço respiratório do paciente.

 

A técnica faz uso de dois mecanismos para aumentar o grau de proteção pulmonar. O primeiro é o cateter nasal de alto fluxo, que injeta um fluxo constante de ar umidificado a 100% e aquecido a 37°, em vias aéreas superiores (através das narinas), que resulta na lavagem do espaço morto do pulmão e remove as moléculas de gás carbônico a cada expiração”, explica o pneumologista. “Assim, o paciente consegue oxigenar e eliminar o gás carbônico do sangue com um volume corrente menor, gerando alívio da sensação de dispneia e diminuição do trabalho dos músculos inspiratórios. O segundo mecanismo se processa quando conectamos o capacete a um ventilador mecânico, no modo CPAP (Continuous Positive Airway Pressure” ou, em português, Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas). Isso é capaz de prover a PEEP sem muito incômodo, resultando numa pressão constante em vias aéreas superiores, chegando até os alvéolos e, assim, o paciente consegue respirar melhor, com menos força, e sente menos falta de ar. Isso (o dispositivo) era tudo o que precisávamos para estabilizar o paciente, afirma o médico.

 

Em casa, aliviado e esperançoso, Raoul já não precisa mais do auxílio de cilindros de oxigênio. Ele faz caminhadas no condomínio em que reside, realiza medições periódicas da saturação de oxigênio, além de seguir o tratamento com uso de medicamentos. Ainda sinto um pouco de falta de ar, mas perto do que era, estou bem melhor. De acordo com as expectativas médicas, vai demorar seis meses para me recuperar totalmente”.

 

O engenheiro Guilherme Thiago de Souza comemora os efeitos da combinação de elementos para o êxito do método utilizado. Em conjunto com outros protocolos de tratamento da Covid-19 para uma melhora inédita do quadro clínico do paciente, a técnica trouxe resultados bem expressivos. A recompensa é a gratidão de constatar que o projeto realmente salva vidas e justifica todo o esforço, investimento e energia aplicados”, conclui o CEO da Roboris.

 

Crimes cibernéticos e LGPD impulsionam mercado de cibersegurança e forçam executivos a se envolverem no processo decisório, diz relatório ISG

Segundo o relatório divulgado pela TGT Consult, ataques cibernéticos evoluem de forma sofisticada e exigem das empresas cada vez mais consultorias estratégicas e novas tecnologias; Trabalho remoto também fez demanda por segurança crescer na pandemia

 

A crescente importância da segurança cibernética está mudando a maneira como as empresas adquirem serviços de segurança estratégica, revela o estudo ISG Provider Lens™ Cyber ​​Security - Relatório de soluções e serviços 2020, divulgado pela TGT Consult no Brasil. 

De acordo com o documento, o crescimento dos crimes cibernéticos e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) podendo entrar em vigor ainda neste mês são fatores fizeram com que principais executivos buscassem compreender os riscos cibernéticos e se envolvessem mais na tomada de decisões relacionadas à segurança.

“Regulamentações mais rígidas estão levando ao amadurecimento do mercado de TI. No Brasil, a aplicação da LGPD exige que a maioria das empresas mude seus processos e tecnologias de apoio em relação à proteção de dados e define funções, responsabilidades e penalidades”, aponta o relatório inédito. 

Omar Tabach, sócio da TGT Consult, consultoria que promove as pesquisas do Information Services Group (ISG) no Brasil, explica que a decisão de incluir o tema Cyber Security no calendário de 2020 se deve ao crescimento dos crimes cibernéticos, bem como à importância que a segurança cibernética ganhou em razão da LGPD. 

“O principal motivo é a sofisticação desses crimes e da premência deste tema entre os nossos clientes de consultoria. Hoje, a questão não é se você vai sofrer um ataque cibernético, mas quando ele vai acontecer. Temos visto exemplos recentes de ataques no Brasil, como em companhias elétricas e universidades. Esse crescimento e a entrada da LGPD prevista para agosto trouxeram uma grande demanda por parte das empresas em entender como o serviço de segurança cibernética está organizado no Brasil, qual é o nível de desempenho, qual é o diferencial, os nichos e as peculiaridades, já que se trata de um mercado que não possuía nenhum tipo de mapeamento formal no país”. 

Além do LGPD, algumas empresas brasileiras estão atualizando suas medidas de segurança cibernética em resposta à pandemia da COVID-19, que estimulou uma mudança para permitir que muitos funcionários trabalhem em casa, destaca o levantamento. Embora não haja estatísticas disponíveis, há uma percepção no Brasil de que os ataques cibernéticos aumentaram durante a pandemia.

Pedro L. Bicudo Maschio, autor da pesquisa ISG, explica que o cibercrime vem evoluindo rapidamente, portanto é importante que as empresas compreendam que isso exige mais do que os tradicionais SOC’s (Security Operations Center). “Precisa ser capaz de identificar essas novas tecnologias e criar uma capacidade de reação, pois os ataques vão acontecer. As empresas precisam ter parceiros de segurança e essas consultorias estão se organizando para oferecer o serviço de CDC (Cyber Defense Center), que propõe para o cliente justamente isso: dar suporte no momento que for preciso e preparar pessoas e ferramentas. Em caso de vazamentos, é necessário conseguir provar que a culpa não foi da empresa, mas sim de um hacker criminoso, e até reparar problemas. Essa sofisticação é muito mais ampla e requer que as empresas escolham bem seus parceiros”. 

De acordo com o relatório, essa maior atenção à segurança cibernética no Brasil vem levando as empresas de consultoria tradicionais a se concentrarem em avaliações e projetos de arquitetura de tecnologia cibernética. Com isso, cresce também a demanda por especialistas e novas ofertas de serviços. Grandes empresas de consultoria reestruturaram seus portfólios de consultoria estratégica para incluir segurança cibernética.

Pedro Bicudo destaca que o maior desafio deste mercado é formar pessoas. Muitas empresas têm feito programas internos para identificar essas pessoas e produzir nelas um treinamento adequado. “Formar profissionais é uma prática que os líderes presentes no relatório desenvolveram muito bem”. 

Para resolver as lacunas de segurança contínuas, os principais provedores de serviços desenvolveram plataformas proprietárias que integram muitas soluções de segurança, acrescenta o relatório. O mercado de serviços técnicos no Brasil é altamente fragmentado, com centenas de provedores de serviços oferecendo serviços de integração. Muitos, no entanto, não têm experiência adequada ou operam apenas em uma região limitada.

O relatório também vê provedores de serviços adotando inteligência artificial e ferramentas de aprendizado de máquina para oferecer serviços de segurança gerenciados. Essas ferramentas absorvem grandes quantidades de dados e usam análises inteligentes para identificar como as ameaças estão se transformando e se espalhando. Os serviços de segurança gerenciados se tornaram uma necessidade para muitas empresas.

Mas o autor da pesquisa ressalta: “O serviço de cibersegurança ainda depende muito do especialista, já que não se trata de um serviço automatizado. A automação que vem surgindo nos últimos anos, inclusive utilizando IA, não é para substituir os experts, mas sim para agilizar os diagnósticos e mapeamento de um número maior de parâmetros e incidências para conseguir reduzir falsos positivos”. 


Quadrantes

O ISG Provider Lens ™ Cyber ​​Security - Relatório de Soluções e Serviços para o Brasil 2020 avalia as capacidades de 55 provedores em cinco quadrantes: Gerenciamento de Identidade e Acesso, Prevenção de Vazamento / Perda de Dados, Serviços Técnicos de Segurança, Serviços Estratégicos de Segurança e Serviços Gerenciados de Segurança.

O relatório nomeia a IBM como líder em quatro quadrantes e a Logicalis como líder em três quadrantes.

Agility Networks Tecnologia, Broadcom, Deloitte e ISH Tecnologia são nomeadas como líderes em dois quadrantes, e Accenture, Capgemini, CenturyLink, Compasso UOL, EY, Forcepoint, McAfee, Microsoft, NTT, Okta, OpenText, Oracle, PwC, senhasegura, Stefanini Rafael, Trend Micro, Unisys e Varonis líderes em um quadrante.

Uma versão customizada do relatório está disponível na ISH Tecnologia pelo link: https://lp.ish-latam.com/isg-provider-lens-cybersecurity-solutions-services-brasil-2020 

 




TGT Consult

https://www.tgt.com.br/

 

ISG (Information Services Group)

www.isg-one.com


O que você tem feito para ingressar em um mercado mutante cada vez mais digital?

O mercado que já estava em processo de intensa mudança, migrando cada vez mais do meio físico para o digital, teve um gatilho inesperado nos últimos seis meses com o advento da Covid-19 e sua avassaladora consequência em relação a cuidados com a saúde e mudança de hábitos de consumo no mercado, bem como a adequação de necessidades básicas antes passadas de forma desapercebidas, que culminaram com o isolamento social necessário para os devidos cuidados sanitários que chegaram a fechar o comércio por períodos, em um nível nunca antes vistos pela sociedade moderna.

O fato é que os padrões de consumo virtuais já estavam em uma fase crescente, e com a aceleração exercida pela pandemia fez aflorar e amadurecer rapidamente mercados antes mais resistentes e tradicionais, tais como serviços médicos, educação, lazer, bem-estar, entretenimento e até exercícios físicos, ou seja a qualidade de vida apenas mudou sua forma e está se adequando aos novos consumidores.

Bem-vindo (a) ao novo momento do mercado mutante digital e suas amplas possibilidades.

Toda essa mudança ocorre em meio a uma das maiores taxas de desemprego já percebida no Brasil, gerando grande inquietação por parte dos trabalhadores sobre qual seria o melhor caminho para amadurecer uma carreira em meio a um cenário que mistura caos e boas oportunidades mercadológicas, uma vez que cerca de 12,7 milhões de brasileiros estão fora do mercado de trabalho e ávidas por dias melhores.

Nessa linha de pensamento, podemos destacar que todas essas mudanças e novos hábitos, tecnologias e possibilidades emergentes têm o conhecimento e adaptação na área tecnológica como fator essencial para sobrevivência não somente em tempos atuais, mas no pós pandemia que está próximo e com certeza nos apresentará uma demanda reprimida em vários setores da economia.

Sendo assim, reafirmamos que, conhecimentos de conceitos de análise e tendência de mercado, marketing internacional, redação para web, ferramentas de marketing digital, Google Ads, Facebook e Instagram Ads, Neuromarketing, Internet das Coisas – IOT, IA, BIBusiness Inteligence, Big Data, E-Business e E-Commerce e Processos de Design Thinking devem fazer parte do dia a dia de gestores e empreendedores nesse novo mundo que presenciamos em 2020.

Prepare-se e tenha uma grande vantagem competitiva no novo momento que o mundo nos apresenta, seja um profissional acima da média, afinal, como diria Walter Elias Disney, todos seus sonhos podem ser realizados, se não nos faltar coragem para persegui-los.

 



Achiles Batista Ferreira Junior - coordenador do Curso de Graduação em Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter


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