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terça-feira, 9 de junho de 2020

Pandemia traz desafios para pais e pode causar mudança de comportamento nas crianças


Simone Ferreira da Silva Domingues, coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, aponta a importância da interação social no desenvolvimento infantil e aborda como os pais e cuidadores podem lidar com essa situação


Por razões ainda desconhecidas pelos cientistas, as crianças são menos afetadas pelo novo coronavírus (Covid-19) mas, as regras de isolamento social e higiene devem ser seguidas normalmente com os pequenos. Com quase três meses de aulas presenciais suspensas, muitos pais, de casa, devido à quarentena, dividem a suas atividades sociais com as tarefas escolares dos filhos.

Segundo a professora Drª. Simone Ferreira da Silva Domingues, coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, o cenário atual reflete um grande desafio relacionado ao desenvolvimento das habilidades sociais.  Apesar das crianças estarem na companhia dos pais, a interação com outras crianças é muito importante para o  desenvolvimento dessa habilidade.  “A partir dos dois anos de idade a criança começa a se independer dos pais e interagir com outras crianças.  Essa interação permite a criança observar e experimentar outras formas de reagir, diferente das que conhece com os adultos, podendo desenvolver outras formas de lidar com seu mundo social”, comenta.

A psicóloga aponta que o convívio escolar é essencial para o desenvolvimento físico e social da criança. Para Simone, a escola é um espaço privilegiado para a criança exercitar o desenvolvimento das habilidades sociais, como exemplo, inferir e atribui pensamentos e sentimentos aos outros e experimentar regras e limites. “O adulto auxilia muito no desenvolvimento dessa habilidade, mas é no convívio com outras crianças que elas exercitam e desenvolvem essas habilidades, através das brincadeiras e jogos educativos”, avalia a doutora.

Simone alerta os cuidadores quanto ao tempo de exposição das crianças com os meios eletrônicos durante a pandemia, haja vista que é a partir da tecnologia que as crianças estudam, interagem e se divertem. “Os pais precisam saber dosar o tempo de uso, independentemente da idade. É importante desenvolver atividades que permitam ampliar a capacidade de autocontrole físico e emocional dessas crianças, além de criar algumas brincadeiras que permitam interação e movimento”, salienta.

Outra questão que precisa ser avaliada, diz respeito à quebra da rotina, como o afastamento de pessoas queridas e familiares, o que pode gerar nos pequenos um comportamento de ansiedade e angústia. “Quanto menor a criança, maior a dificuldade para entender o motivo de não poder estar com as pessoas que gosta. Temos que ter paciência para lidar com as emoções que podem ser geradas desse distanciamento e os pais podem auxiliar encorajando a criança falar sobre seus sentimentos”. ressalta.

Por fim, a Drª. Simone argumenta que esse momento de pandemia é único e afeta o comportamento de todos, sobretudo quanto à capacidade de desenvolvermos o autocontrole das emoções. “Temos que exercitar nossa capacidade de se colocar no lugar do outro, para anteciparmos reações e sentimentos. Como as crianças prestam muita atenção nos comportamentos dos adultos e, nesse momento estão convivendo mais com eles do que com seus colegas, se soubermos lidar melhor com nossos sentimentos, podemos proporcionar a elas formas mais assertivas de se desenvolverem socialmente”, conclui.




Universidade Cruzeiro do Sul 



A evolução dos sistemas de pagamento: dos talões de cheque ao QR Code em menos de uma década



Dificilmente haverá momento tão oportuno para reflexão sobre a importância da tecnologia na nossa vida financeira como o período imposto pela crise do novo coronavírus. As medidas que fazem parte do distanciamento social deixaram ainda mais evidente a transformação que estamos vivendo, especialmente no segmento de sistemas de pagamento. Fomos do velho talão de cheques ao QR Code em menos de uma década e a tendência é que, em um futuro próximo, o dinheiro físico seja definitivamente substituído pelos meios eletrônicos de pagamento.

No Brasil, os cheques, muito comuns nos anos 2000, foram aos poucos dando lugar aos cartões de crédito e débito nas carteiras e nos hábitos de consumos das famílias. Junto a isso, o desenvolvimento da telefonia móvel contribuiu muito para a modernização das máquinas de cartão e criou dispositivos que se conectam com smartphones e são capazes de capturar transações em quase todos os lugares, reduzindo, com isso, a necessidade de usar moeda em espécie. E agora, a transformação digital das instituições financeiras está ainda mais visível e nos apresentando um universo ainda maior de possibilidades, onde o ato de pagar torna-se quase que invisível e tem um único objetivo: a praticidade no dia a dia. 

Os principais motivadores destas mudanças são a flexibilidade para os consumidores, a eficiência na operação e, principalmente, a segurança na transação de dados e valores. Essas são questões que inclusive motivam as cooperativas de crédito e os bancos a colocarem tecnologias como inteligência artificial, big data e analytics no topo dos investimentos. A última pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostrou que as 20 maiores instituições financeiras do país investiram, em 2018, quase R$ 20 bilhões em ferramentas digitais como estas para melhorar o relacionamento com seus clientes e estar presente em suas rotinas através do fornecimento de soluções que possibilitem transações via aplicativos, pagamentos por link, redes sociais, QR Code, carteiras digitais e muitas outras que ainda virão.

O Sicredi, é uma instituição financeira cooperativa que que busca estar sempre atenta à inovação digital, tem se beneficiado da tecnologia para fortalecer negócios locais administrados pelos associados e também para acelerar a digitalização do cooperativismo de crédito no Brasil. O próximo passo, que já está em pleno andamento, é se integrar ao sistema de pagamentos instantâneos anunciado recentemente pelo Banco Central e previsto para ser lançado no fim deste ano. Chamado de PIX, o sistema vai permitir pagamentos imediatos entre instituições através de QR Codes. O objetivo, segundo o BC, é criar um ecossistema de pagamentos instantâneos eficiente, competitivo, seguro e inclusivo. 

O Sicredi tem participado de fóruns do BC e de grupos técnicos para testes de ferramentas e, recentemente, no mês de maio, com o objetivo de fomentar ainda mais o comércio local entre seus associados durante o período de pandemia, disponibilizou a experiência de transferência por QR Code, sem qualquer tarifa para pagador ou recebedor.

Outras soluções já disponíveis e que se tornaram especialmente convenientes agora são os cartões com tecnologia contactless, que permitem pagamento por aproximação sem senha e com segurança, ou seja, basta o associado aproximar o cartão da máquina para pagar uma conta. Para os estabelecimentos credenciados à nossa rede, intensificamos durante a disponibilização da solução de captura de pagamentos por meio de um link, que pode ser enviado por uma rede social ou SMS. As parcerias também são parte importante dessa evolução. Desde o ano passado, contamos com apoio do Samsung Pay, um serviço de pagamentos móveis e carteira digital que permite aos associados efetuarem pagamentos nas funções débito e crédito sem a necessidade de utilizar cartão, bastando apenas autorização por senha (PIN) ou impressão digital. 

Todas essas possibilidades apontam para um horizonte com ainda mais segurança e, paralelamente, criam um ambiente muito mais competitivo e vantajoso para os consumidores. Além disso, vale ressaltar a importância desse movimento para o meio ambiente, uma vez que o mundo virtual dispensa o uso de matérias-primas como o plástico para confecção dos cartões, o papel para fabricação das notas e o aço para a produção de moedas. A era digital nos apresenta alternativas que neste momento se mostram fundamentais e comprovam a importância estar atento às tendências e trabalhar no presente as inovações.





Gisele Rodrigues - superintendente de Soluções de Meios de Pagamento do Sicredi


Pesquisa da Check Point mostra as prioridades de segurança das organizações à medida que emergem do bloqueio da COVID-19

 Divulgação Check Point

A pesquisa sobre a proteção para o cenário do "novo normal" mostra que 75% dos profissionais de TI e segurança temem mais ciberataques e explorações quando reabrem seus escritórios e ainda mantêm o trabalho remoto em massa

A Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora global líder em soluções de cibersegurança, divulga hoje as conclusões de uma nova pesquisa que mostra como as organizações gerenciaram sua cibersegurança durante os bloqueios (lockdowns) forçados pela pandemia da COVID-19, e também listando suas prioridades e preocupações de segurança nos próximos meses à medida que passam para o "novo normal" .
Mais de 86% dos entrevistados disseram que seu maior desafio de TI durante a pandemia foi migrar para o teletrabalho em massa, e sua maior preocupação com segurança foi manter a capacidade da VPN adequada às necessidades das equipes. A seguir estão os principais resultados da pesquisa que a Check Point realizou com 271 profissionais de TI e segurança de organizações clientes da companhia no mundo, incluindo empresas da América Latina:
Principais preocupações de segurança no início dos bloqueios devido à COVID-19: 62% dos entrevistados disseram que sua principal preocupação durante os bloqueios iniciais era manter acesso remoto seguro e a capacidade de VPN requerida pelas equipes, seguida pela prevenção de ataques de engenharia social (47%) e segurança dos endpoints (terminais) e redes domésticas dos colaboradores (52%).
O "novo normal" começa quando os escritórios reabrem: 75% dos entrevistados responderam que seus escritórios foram reabertos para um número limitado de funcionários à medida que os bloqueios foram reduzidos. Em média, as equipes ainda trabalham quatro de cada cinco dias em casa, o que significa que as ameaças e vulnerabilidades do trabalho remoto chegaram para ficar.
Superfícies de ataque cresceram exponencialmente - com a urgência e demanda em permitir o acesso remoto a ativos corporativos, muitas empresas permitiram a conectividade de PCs domésticos não gerenciados, os quais, na maioria das vezes, não têm proteção básica instaladas, como patches de software atualizados, antimalware ou qualquer tipo de segurança. Nesta pesquisa sobre a as organizações emergindo dos bloqueios da COVID-19, 65% dos entrevistados disseram que sua empresa bloqueia PCs não gerenciados de VPNs corporativas, apenas 29% implementam segurança de terminal nos PCs domésticos dos funcionários e apenas 35% executam verificações de conformidade . Já 42% deles informaram que sua empresa tem investido em treinamento em cibersegurança. Isso destaca como as organizações estão expostas a ciberataques de quinta geração (ataques em grande escala, utilizando múltiplos vetores, usando mecanismos sofisticados de ataque) em movimento rápido que visam funcionários remotos.
As prioridades de segurança para o "novo normal" nos próximos meses: 79% dos entrevistados apontaram que sua principal prioridade é reforçar a segurança e evitar ataques, pois os funcionários continuam trabalhando de forma flexível em casa. Para os próximos meses, 43% informaram que planejam implementar soluções de segurança para dispositivos móveis e 39% planejam consolidar seus recursos de segurança para ajudar a eliminar "pontos cegos" em seus perímetros de rede ampliados.
Principais preocupações das empresas com cibersegurança nos próximos 12 meses: mais de 75% dos entrevistados disseram que sua maior preocupação é o aumento de ciberataques, especialmente ataques de phishing e por engenharia social. Pouco mais da metade (51% ) disse que os ataques a terminais domésticos não gerenciados é uma preocupação, seguidos por ataques contra dispositivos móveis de funcionários (33%).
Os principais cibercrimes a serem observados neste momento são:
1. Ciberataques de engenharia social que exploram o medo, a incerteza e a dúvida. A demanda por informações sobre o novo Coronavírus, acompanhada de medo, confusão e até o tédio do confinamento, multiplicou as oportunidades para os cibercriminosos lançarem malware, ransomware e golpes de phishing.
2. Cibercrime na nuvem. Muitas equipes da Infosec e DevOps que corriam para a nuvem não escalavam suas posturas de segurança na nuvem ao nível de seus data centers tradicionais. Essa brecha, em palavras simples, apresenta uma perigosa oportunidade para os atacantes.
3. Explorações de phishing a funcionários em home office. Agora, os funcionários são seus próprios "CISO" (Chief Information and Securityt Officer). Com a mudança drástica para permitir o trabalho em casa, enfrentamos uma realidade em que nossa sala de estar, agora, faz parte do perímetro da empresa. Hoje, toda empresa precisa confiar mais em cada um de seus funcionários para proteger seus dados e credenciais críticas de rede.
"As organizações tiveram de reestruturar suas estruturas de rede e segurança quase que da noite para o dia para responder à pandemia da COVID-19, e isso, inevitavelmente, significou a abertura de brechas na segurança, aumentando a superfície de ataque e criando novas oportunidades para os cibercriminosos", afirma Rafi Kretchmer, vice-presidente de marketing de produtos da Check Point Software Technologies.
"Agora que estamos caminhando rumo ao 'novo normal’ na forma de trabalhar, à medida que os bloqueios aumentam globalmente as organizações precisam fechar essas brechas de segurança e proteger suas redes, desde os PCs e smartphones pessoais dos funcionários até o data center corporativo, com uma abordagem holística, arquitetura de segurança de ponta a ponta. A pandemia da COVID-19 pode estar desaparecendo, mas a pandemia de cibercrimes desencadeada está aqui para ficar. No entanto, com a abordagem correta de segurança, podemos impedir que ataques causem danos e interrupções generalizados", conclui Kretchmer.
Em abril deste ano, uma outra pesquisa , realizada pela Check Point com a Dimensional Research , mostrou que as organizações estavam sendo atingidas por uma "tempestade perfeita" de aumento de ciberataques, enquanto precisavam gerenciar as rápidas e massivas mudanças em suas redes e práticas de trabalho dos funcionários durante a pandemia. Na ocasião, 71% dos entrevistados relataram um aumento de ciberataques durante fevereiro e março de 2020. Além disso, 95% dos entrevistados afirmaram enfrentar mais desafios de segurança devido à disseminação da COVID-19, sendo que os três principais desafios foram gerar pontos de acesso remoto seguro aos colaboradores (56%), a necessidade de soluções escaláveis de acesso remoto (55%) e o fato de que, durante o teletrabalho, os colaboradores em home office usavam soluções de TI não autorizadas e não testadas - software, ferramentas e serviços (47%).
A Check Point possui um amplo e completo portfólio de soluções de segurança que garantem a melhor conectividade e segurança para trabalho remoto, permitindo que as forças de trabalho permaneçam o mais produtivas possíveis. Isso inclui software de acesso remoto VPN, prevenção de ameaças a endpoints (terminais), segurança móvel e de espaços de trabalho remoto. O SandBlast Agent da Check Point oferece prevenção completa de ameaças aos endpoints contra ataques de dia zero com uma taxa de bloqueio de 100%, mesmo para ameaças desconhecidas com zero falso-positivo.

A pesquisa foi realizada pela Check Point com 271 entrevistados de organizações em todo o mundo. Para obter mais detalhes sobre a pesquisa, acesse: https://www.checkpoint.com/cybersecurity-the-new-normal/  

Para obter detalhes sobre as soluções da Check Point para proteger forças de trabalho remotas, visite https://www.checkpoint.com/solutions/secure-remote-workforce-during-coronavirus/



Check Point Software Technologies Ltd.



Sharecare ajuda a descobrir como aplicar planejamento estratégico na saúde



O planejamento estratégico é um pensamento sistêmico que ajuda na hora de definir e alcançar objetivos. Na área da saúde, ele ajuda a identificar problemas e mensurar indicadores. Além disso, orienta em relação à tomada de decisões, impedindo que os gestores tomem resoluções equivocadas e acabem investindo em ações que não darão retorno no futuro.

A área da saúde é muito complexa. Em virtude do momento atual com a COVID-19, mais do que nunca, é preciso que as operadoras de planos de saúde invistam em um planejamento estratégico, otimizando o orçamento, garantindo medidas eficientes e ajudando a lidar com os desafios da gestão em saúde suplementar.

Como exemplo de metodologia de planejamento estratégico aplicado à área da saúde, podemos destacar a 5W2H. Ela é uma ferramenta administrativa usada para definir ações necessárias para alcançar determinado objetivo.

Seu nome vem do inglês e é uma espécie de checklist. Significa uma série de perguntas que ajudam a mapear a elaboração de estratégias: o que, por que, onde, quando, por quem, como e quanto custará (what, why, where, when, who, how and how much).

Na área da saúde, a 5W2H atua, por exemplo, na hora de criar um plano de ação para implementar estratégias que visam aumentar o engajamento dos pacientes, melhorar a adesão a medidas preventivas etc.

Hoje, vamos ensinar tudo o que você precisa saber sobre planejamento estratégico na saúde. Confira!




Identifique problemas e objetivos

O primeiro passo do planejamento estratégico na saúde é identificar as carências. Para isso, avalie como e onde os recursos (financeiros, materiais, equipamentos e pessoas) são distribuídos e se são suficientes.

Alguns indicadores mensuráveis para as operadoras de planos de saúde, que podem apontar falhas de processos, são:
  • o número de novos contratos fechados em determinado período;
  • a taxa de sinistralidade ou glosas médicas;
  • o tempo médio entre o acionamento do plano e o atendimento médico;
  • a taxa de adesão às soluções e melhorias propostas;
  • o lucro da operadora.
Também é importante atentar-se aos processos internos da entidade. Pergunte-se, por exemplo: os processos são eficientes? A gestão de contas médicas é transparente? Se não, quais fatores estão contribuindo para isso?

Por fim, é fundamental perceber se a operadora está alinhada com sua missão. Entender o posicionamento da entidade junto ao mercado e aos beneficiários — e como ela reage em relação a fatores externos, ajuda a minimizar ameaças e posicioná-la de forma a alcançar os objetivos.


Mensure indicadores no planejamento estratégico na saúde

É muito importante nortear o planejamento estratégico na saúde por meio de valores mensuráveis e quantitativos. Isso impede a operadora de adotar ações genéricas e acabar investindo tempo e dinheiro em soluções abstratas, que não têm impacto real nos problemas levantados.

Por exemplo, vamos supor que o problema identificado seja o índice elevado de sinistralidade e o objetivo estabelecido seja reduzir em 30% a taxa em relação ao ano anterior.

O gestor poderá — por exemplo — promover ações sobre o uso racional do plano de saúde, diminuindo a quantidade de exames redundantes e/ou desnecessários. Para isso, a operadora poderá estimular os agentes a olharem a validade dos exames médicos já realizados antes de solicitarem novos. Ou, ainda, propor um canal de atendimento como forma de triagem, a fim de reduzir o acionamento do serviço de emergência.

Um levantamento da Sharecare apontou que até 80% dos pacientes que procuram a emergência poderiam ter seus problemas solucionados por meio de um canal telefônico especializado em saúde.

Após o período pré-estabelecido, a operadora deverá mensurar o quão efetiva a estratégia foi, observando se o índice de sinistralidade de fato diminuiu em 30%.


Conte com ferramentas tecnológicas

A tecnologia pode ser uma grande aliada no planejamento estratégico, atuando na identificação do problema — cruzando informações e levantando dados mais confiáveis na mensuração dos indicadores e até mesmo ajudando a implementar a solução (por exemplo, atuando na gestão da operadora de saúde).

Sharecare desenvolve soluções de gestão em saúde, ajudando a reduzir os custos por meio da tecnologia, integrando a saúde digital (high tech) e a saúde humanizada (high touch).

O programa de monitoramento e gestão de pessoas com doenças crônicas, por exemplo, atua oferecendo um tratamento personalizado aos pacientes, buscando minimizar fatores de risco e evitar o agravamento do quadro. Em longo prazo, a medida estratégica melhora a qualidade de vida e diminui a demanda por cuidados em relação a esses pacientes.


Defina um plano de ação

Depois de identificar os problemas e estabelecer os indicadores, é hora de definir quais ações serão tomadas pela operadora de planos de saúde. Para isso, é interessante criar um plano de ação que englobe diversas facetas do problema, integrando os processos em vez de apenas tomar medidas isoladas.

Nesse sentido, o Balanced ScoreCard (BSC) pode ser bastante útil. A ferramenta de planejamento estratégico atua traçando ações sob a ótica de 4 perspectivas diferentes:
  • financeira;
  • de clientes (beneficiário e/ou redes credenciadas);
  • de processos internos;
  • de aprendizado e crescimento.

Aposte na gestão por processo

gestão por processos ressalta a importância de integrar não apenas as soluções, adotando uma série de medidas em relação ao problema, mas também de assumir um olhar integral em relação à operadora, entendendo que todos seus setores são interligados e precisam atuar em conjunto.

Na prática, a gestão por processos mapeia os procedimentos por meio de um fluxograma, descrevendo as tarefas realizadas em cada etapa e identificando obstáculos e/ou dificuldades.


Levante um diagnóstico estratégico

Uma forma eficiente e sistemática de entender mais sobre a operadora e os agentes envolvidos em suas atividades é por meio do diagnóstico estratégico.
Com ele, a operadora deve analisar qual é sua posição em relação ao mercado, considerando tanto questões controláveis (como valores e pontos fortes e fracos), quanto questões não controláveis (como riscos externos, oportunidades e concorrentes).

Ferramentas como SWOT — conhecida como análise FOFA, em português — podem ajudar nesse processo de identificação. A ferramenta propõe uma avaliação das forças, oportunidades, fraquezas e ameaças da entidade, levando em consideração o ambiente interno (como a gestão de contratos e de contas médicas) e externo (como a relação com beneficiários, redes credenciadas e prestadoras de serviço), oferecendo mais embasamento na hora de tomar decisões.


Alinhe as metas à visão da operadora

Vale destacar a importância de adotar ações que ressaltem a missão e os valores da operadora. Além de ditar como a instituição de saúde se comporta em relação aos beneficiários, às empresas prestadoras de serviço e às instituições credenciadas, os valores internos também devem nortear as ações tomadas pelos gestores.


Considere o uso de recursos financeiros

Também é interessante destacar a importância de otimizar os recursos financeiros. A área da saúde é muito suscetível a sofrer oscilações, o que reflete diretamente no caixa interno da operadora — e, consequentemente, na sua estabilidade no mercado.

Por isso, é essencial que o planejamento estratégico na saúde também busque proteger a economia da entidade, utilizando os recursos financeiros de forma inteligente, pensando no retorno em curto, médio e longo prazo.
Ao longo do post, você entendeu que o planejamento estratégico na saúde é fundamental para alcançar os objetivos das operadoras de planos de saúde. Também viu que, para aplicá-lo, é importante identificar os problemas, mensurar os indicadores, adotar medidas integradas e utilizar os recursos da tecnologia.

“Nunca houve, não há e nunca haverá omissão de dados”, diz ministro da Saúde em Comissão da Câmara dos Deputados


Eduardo Pazuello disse que informações não podem ser simplórias quando se fala do Brasil e lança plataforma online mais robusta para auxiliar gestores e população no combate à pandemia


O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça-feira (9), durante videoconferência com a Comissão Externa da Câmara dos Deputados, que “nunca houve, não há e nunca haverá omissão de dados”. Durante sua apresentação, Pazuello explicou aos parlamentares e reforçou à população que tem trabalhado com total transparência e que há 20 dias está debruçado com a equipe técnica da pasta na produção de uma plataforma online mais robusta, que traz dados mais fidedignos à realidade e com os detalhamentos necessários das informações sobre o coronavírus para auxiliar gestores e população no combate à pandemia.
“Independentemente se o registro foi colocado de um jeito ou outro, os dados que chegam para nós são dados de registro. Não há, nunca houve e não haverá discussão se o dado (de casos e óbitos) será lançado. Todos serão lançados, sempre foram e sempre serão assim que chegarem“, reforçou Pazuello. Em seu discurso, o ministro disse ainda que para se ter um panorama verdadeiro sobre a situação da evolução do coronavírus no Brasil não se pode usar tabelas simples.
Durante sua apresentação, o ministro explicou que a ideia é divulgar dados que mostrem a curva de todas as regiões do país, incluindo estados, capitais e regiões metropolitanas e municípios. A divulgação do novo formato com a estruturação dessa nova plataforma deve ser concluída até esta quarta-feira (10) e terá todos os dados inclusos.
“As informações não podem ser simplórias quando se fala do Brasil. Nós queremos o mesmo que vocês: transparência e verdade e estamos trabalhando por isso. Não fizemos qualquer omissão de dados, mas buscamos capacidade de melhorar o dado. Estávamos fabricando essa ferramenta fantástica para dar todos os dados necessários. Não deixamos e não vamos deixar de apresentar o registro de casos e óbitos”, reforçou o ministro.
BALANÇO DAS AÇÕES
Além de responder às perguntas feitas por parlamentares que representam todas as Unidades da Federação, sobre recursos, medidas de distanciamento social, envio e distribuição de respiradores, Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e curva da pandemia, Pazuello fez uma apresentação com resultados concretos de ações tomadas pelo Governo do Brasil no enfrentamento à pandemia.
Entre as medidas estão, por exemplo, o envio de R$ 48,8 bilhões aos estados e municípios desde o início do ano, sendo R$ 9,5 bilhões exclusivos para combate à COVID-19, além da liberação de R$ 1,183 bilhões direcionados ao custeio de 8.247 leitos de UTI habilitados exclusivamente para pacientes graves e gravíssimos do coronavírus e envio de 11,3 milhões de medicamentos, como cloroquina e oseltamivir.
O reforço nos Equipamentos de Proteção Individual para os profissionais de saúde também chegou em todos os estados do Brasil, atualmente são 115,2 milhões de itens já distribuídos. São litros de álcool em gel, máscaras cirúrgicas e N95, toucas, luvas, sapatilhas, óculos e protetores faciais e aventais, que ajudam a amenizar o risco de contaminação daqueles que estão na linha de frente atendendo a população.
VENTILADORES PULMONARES
Outro ponto  são os ventiladores pulmonares. Até o momento, a pasta já adquiriu e entregou 3.854 ventiladores para auxílio no atendimento aos pacientes com COVID-19. Os ventiladores ajudam pacientes que não conseguem respirar sozinhos e seu uso é indicado nos casos graves de coronavírus (COVID-19), que apresentem dificuldades respiratórias.
“Nossa produção nacional hoje é excepcional, não estamos comprando nada do mercado externo e estamos focados no mercado interno. Vamos conseguir suprir toda a nossa demanda com a nossa produção interna, com as nossas indústrias. Temos recebido o material direto da linha de proteção e o número de itens fabricados na indústria nacional vai dar a tranquilidade que precisamos para apoiar os gestores no que for necessário”, disse o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.
PARCERIA COM ESTADOS, MUNICÍPIOS E PARLAMENTARES
Todas as medidas tomadas estão sendo discutidas e pactuadas entre o Ministério da Saúde, estados e municípios. As decisões precisam ser tripartite, tal qual determina a Constituição Federal, uma vez que o Sistema Único de Saúde é composto pela União, estados e municípios. Essa característica foi explicada pelo ministro durante a comissão e colocada como um dos principais pilares para o avanço das medidas de enfrentamento à COVID-19 e melhoria da saúde como um todo.
“Tenho trabalhado todos esses dias com o CONASS e CONASEMS pela simples razão de que esses dois órgãos, juntos com o Ministério da Saúde, compõem o SUS. O nosso SUS é a melhor ferramenta que o Brasil poderia ter para combater a pandemia, é um exemplo para o mundo”, ressaltou o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.
Durante sua fala, Pazuello também fez questão de buscar aproximação com o Congresso Nacional e convocar os parlamentares a fazerem suas partes. Além de responder a todos os questionamentos feitos pelos deputados, o ministro disse que busca transparência e portas abertas, assim como mantém as do ministério.
“Jamais vamos deixar de mandar equipamentos, recursos ou materiais para os estados. Vamos atender todo mundo, 100%, de acordo com a necessidade. Podem olhar para mim como “o cara” que vai atender a todos. É ótimo trabalhar em conjunto, ouvir sugestões que ajudem a trabalhar. Decisões a gente toma rapidamente”, ponderou o ministro.
TRANSPARÊNCIA
Além de anunciar a nova plataforma com os novos métodos e estratégias de análise, divulgação e dizer que todos os dados de casos e óbitos, acumulados e registrados no dia e por milhão da população, o ministro também ressaltou, inúmeras vezes, que a transparência é um dos principais pilares da sua gestão.
Para isso, todos os órgãos de controle estão sendo chamados para acompanhar o que é feito dentro da estrutura do Ministério da Saúde, com transparência total e acompanhamento do que está sendo discutido e decidido in loco.
O registro de casos e óbitos continuarão sendo exibidos, como sempre foram, assim como todos os registros que forem enviados pelos estados e municípios. “Isso não muda em hipótese alguma, nunca mudou. Todos os registros oficiais permanecerão”, ressaltou Pazuello.
Em seu discurso final, o ministro disse que todo o trabalho está sendo feito com base em vidas e que busca sempre a verdade para evitar a subnotificação e a hipernotificação. “Estamos falando de vidas. A gente tem que ganhar a guerra sem perder ninguém e para não perder ninguém temos que atender imediatamente”, concluiu o ministro.


Gustavo Frasão
Agência Saúde


Com juros e correção monetária: o Brasil paga caro pela falta de concorrência entre os Bancos


A pandemia do novo coronavírus e a crise que estamos presenciando deixam muito claro como as decisões do presente têm um impacto enorme em nosso futuro. A afirmação é evidente. Contudo, essa evidência esconde uma complexa e importante relação entre a realidade e os modelos científicos que usamos para tentar explicá-la e compreendê-la.

No domínio do direito antitruste, é frequente a utilização de modelos científicos para analisar aspectos relevantes da concorrência em um determinado mercado. A maioria desses modelos busca contribuir para a identificação do grau de concentração de um mercado em torno de poucos agentes econômicos, bem como do poder que esses agentes possuem para, individualmente ou em conjunto, influenciar esse mesmo mercado.

Ao analisar atos de concentração de empresas, como fusões e aquisições, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) costuma recorrer a esses modelos para tomar suas decisões. A análise realizada pelo Cade nesses casos consiste, fundamentalmente, em estabelecer uma comparação entre dois cenários do mercado: o cenário real, existente antes da concentração, e um cenário hipotético, de como o mercado seria após ela ocorrer.

Ao longo dos últimos 15 anos, o Cade autorizou diversos atos de concentração no mercado bancário, todos supostamente corroborados pelos modelos de análise de atos de concentração (Santander-Real, Itaú-Unibanco e Bradesco-HSBC, para ficar em alguns exemplos). Atualmente, convivemos em um cenário no qual os 5 principais bancos do país –  dois deles pertencentes ao Estado – dominam mais de 80% dos ativos e dos depósitos bancários. Nos Estados Unidos, os 5 maiores bancos concentram menos de 50% do mercado.

Seria possível voltar nossa análise para os modelos, para falarmos de oligopólio e de teorias econômicas que possam explicar eventuais falhas de mercado existentes no setor bancário. Nosso objetivo, porém, não é explicar as falhas, mas apenas mostrar que elas são facilmente identificadas se olharmos para a nossa realidade. E, falando dela, podemos ter a certeza de que, caso algum modelo não indique falhas na concorrência do setor bancário, ou não somos capazes de entendê-lo ou, então, o modelo está errado.

Em um contexto de concorrência perfeita, as empresas vendem por um preço igual ao custo de produzir mais uma unidade de seu produto. No caso dos bancos, boa parte de seu custo diz respeito à obtenção de dinheiro, pagando juros que costuma ser próximo ao da taxa básica (SELIC). Na outra ponta, os bancos vendem dinheiro a juros, esse é o seu “produto”. A diferença entre a SELIC e os juros que pagamos para os bancos é chamada de spread bancário. 
Nosso spread é o segundo maior do mundo. Perdemos apenas para Madagascar.

Costuma-se justificar esse problema a partir da alta taxa de inadimplência e da baixa efetividade na recuperação dos créditos. Esse argumento, porém, cai por terra quando se constata que, mesmo nas crises econômicas vividas nos últimos 15 anos, em que bancos mundo afora quebraram ou tiveram prejuízo, os lucros dos bancos brasileiros não pararam de crescer. Das cinco empresas de capital aberto do país com maior lucro em 2019, quatro são bancos. A Caixa Econômica Federal só não está na lista porque não tem o capital aberto. Se estivesse, ocuparia o quarto lugar. Juntos, os cinco grandes bancos lucraram mais de R$ 100 bilhões no ano passado.

Mas não é só. Em março deste ano, o Banco Central anunciou medidas que injetaram R$ 1,2 trilhão no mercado, ampliando a liquidez dos bancos. Essa disponibilidade gigantesca de recurso, em um mercado competitivo, deveria produzir maior oferta de empréstimos a juros menores – os Bancos disputariam mercado. Em razão da crise atual, há ainda a expectativa de novas medidas, indicando a disponibilidade de mais de R$ 600 bilhões. Nada disso parece ser suficiente. Qualquer empresário que precisa de crédito para enfrentar a crise já percebeu: a oferta não aumentou e, aproveitando a crise, os juros cobrados estão mais altos. O oligopólio dos bancos controla o mercado. A disponibilidade de recursos não impacta na curva de oferta, apenas no aumento da demanda. Assim, com a crise, os empréstimos ficaram mais caros. Como se tudo isso não fosse suficiente, ainda há indícios de que os bancos formaram cartéis no mercado de câmbio nacional e internacional, motivo pelo qual estão sendo investigados pelo Cade.

O resultado é desastroso: os consumidores, industriais, produtores rurais, comerciantes e autônomos brasileiros, que movem o país por meio da produção e aquisição de bens e serviços, são estrangulados por um mercado de crédito perverso. Um mercado que paga pouco pelo nosso dinheiro e que vende seu dinheiro mais caro do que quase todos os outros bancos do mundo. Um mercado que não conhece a crise econômica que todos nós vivemos nos últimos anos e que, diante dela, ganha ainda mais dinheiro. Há muito tempo pagamos, com juros, o preço das escolhas e dos modelos errados que fizemos no passado. Não há economia que possa crescer se a produção e o consumo são reféns do capital financeiro. Desta vez, num contexto de crise, o preço que vamos pagar por esses erros será ainda mais alto. Os bons modelos mostrarão isso no futuro.





Adriano Camargo Gomes - advogado, doutor pela USP, mestre pela Universidade de Oxford, é professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo


Doações do Imposto de Renda: Não perca o prazo para ser solidário


O prazo para a entrega da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) termina no final deste mês. Contudo, ainda há tempo para fazer bem. Isso porque até o dia 30 de junho é possível fazer doações para os fundos da criança e do adolescente e para os fundos do idoso diretamente na declaração.

O conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e coordenador do Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC), contador Elias Dib Caddah Neto, fala sobre a importância de ser fazer esse tipo de doação. “É uma forma de nós estarmos contribuindo com essas entidades, para que as nossas crianças e os nossos adolescentes tenham um futuro melhor e contribuindo também para que nossos idosos que já trabalharam, construíram e deram tanto do seu esforço por esse país, pela sociedade, pela sua família, também consigam ter um futuro digno de muita tranquilidade”, afirma.

As doações podem ser efetuadas nos três níveis administrativos (nacional, estadual ou municipal), sendo necessário informar o destino (estado, Distrito Federal ou município) e o valor.

Em relação à doação, os limites são de 6% do imposto de renda devido, apurado na declaração, para os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente e, de até 3%, para os Fundos dos Direitos do Idoso.

O conselheiro do CFC e coordenador da comissão do IRPF do Conselho, contador Adriano Marrocos, explica como funciona o processo. “Quando do preenchimento da declaração de ajuste anual, leia com atenção a mensagem que o próprio programa irá gerar, pois indicará o limite máximo de doação que será admissível. Assim, o valor do seu imposto de renda a pagar será o mesmo, mas será dividido entre a Receita Federal e o fundo para o qual dedicará a doação”, destaca.




Conselho Federal de Contabilidade

A perspectiva do Bitcoin pós Halving e com a crise mundial



O Halving, regra do algoritmo do Bitcoin que determina a redução, pela metade, do número de novas moedas produzidas pelos mineradores, já passou e agora o que se especula no mercado é como vai ser a perspectiva do Bitcoin para 2020. Além do halving, que influencia no mercado, o mercado de criptomoedas está passando por um momento de crise mundial, devido ao Covid-19. Além disso, a alta do dólar influenciou o ecossistema e gerou uma oscilação dos ativos digitais, gerando incertezas no mercado. 

Para Bernardo Schucman, CEO da FastBlock, umas das maiores empresas do mundo de administração e consultoria de blockchain, a perspectiva é que o valor do bitcoin suba gradativamente. Após o halving, podemos constatar que houve uma desaceleração da rede, com perda de hashrate, diminuição da taxa de hash e com isso, acabou gerando um backlog ,uma fila de transações a serem processadas e incluídas no bloco. Temos mais de 70 mil transações a serem incluídas neste momento também temos uma previsão para queda pequena na dificuldade para o próximo recálculo. O principal motivo que vai impulsionar a força do hashrate da rede ,neste momento específico,vai ser o preço do bitcoin. 

“Enquanto vemos esse movimento de redução da taxa do hash, vemos também taxas maiores na rede, como por exemplo a taxa de minerador. Para dar velocidade em uma operação para que ela seja confirmada com mais velocidade vai custar mais caro, pois teremos uma fila maior de operações nesse momento que o hashrate da rede está caindo e as taxas de mineração só irão baixar  no ajuste da dificuldade, que sempre vem a cada 15 dias em média” revela Bernardo.

O preço do Bitcoin após halving, indicou uma tendência para ter uma subida no valor. Além disso, o aumento no bitcoin pode ter sido causado também, pela inclusão das exchanges Gemini e a Coinbase, que passaram a ter contas e processar operações de pagamentos nos bancos da JP Morgan.

Segundo João Canhada, CEO da Foxbit, uma das maiores exchanges de criptoativos do Brasil, historicamente o halving alcançou seu valor mais alto um ano após a data em que ele ocorreu. “Em 2012 houve o primeiro halving e o preço recorde foi batido no ano seguinte, o mesmo ocorreu no halving de 2016 alcançando sua maior cotação em 2017. Levando isso em conta, estávamos otimistas com o preço em dólar, esperando um novo recorde de valor em 2021, mas dado os patamares atuais da moeda americana no Brasil, é provável que o bitcoin supere o preço histórico de 2017 muito mais rápido em nosso país do que no restante do mundo.  Assim como todos os outros ativos houve uma queda, mas já foi possível recuperar o 13 de março, além de acumular lucro. Portanto, o bitcoin continua firme como um ótimo ativo para se manter em carteira dado sua recuperação em 2020”, revela Canhada.


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