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terça-feira, 2 de junho de 2020

Petcure em casa: veja como cortar as unhas dos animais de estimação durante a quarentena


 Reprodução/freepik
Veterinária da AmahVet ensina como manter as unhas do pet em um comprimento seguro enquanto o tutor mantém o afastamento social


Em isolamento social e com muitos petshops com horário reduzido para evitar aglomerações, o corte de unha de cães e gatos passou a ser, também, uma preocupação dos tutores. As recomendações devem se adequar à rotina desses animais, conforme explica a veterinária Adriana Souza dos Santos, clínica geral da AmahVet. “Cães que vivem em quintais com piso de cimento, por exemplo, ou qualquer piso áspero que promove o desgaste da unha precisam cortar a unha do “quinto” dígito (equivalente ao dedão dos humanos), pois este é o único que não encosta no chão”, explica.

Esse cuidado é importante para prevenir que a unha fique curvada e longa demais, a ponto de ferir as “almofadinhas” das  patas, que são bastante sensíveis. Segundo Adriana, já cães que ficam em ambientes em que o piso é “frio”, como cerâmica, madeira ou azulejo, por sua vez, precisam aparar todas as unhas com regularidade, pois o desgaste natural não acontece. 

Para os gatos que vivem dentro de casa, o corte também deve fazer parte da rotina, pois eles não necessitam das garras para se proteger ou caçar. “A necessidade do corte de unhas se dá pois os felinos costumam arranhar os móveis da casa e isso pode se tornar perigoso se o animal ficar com a unha presa no móvel”, alerta. Nesses casos, também é recomendado oferecer arranhadores para evitar esses acidentes domésticos.

Mas atenção, para gatos que saem de casa a orientação não é a mesma. “Não indicamos que os gatos tenham acesso às ruas, mas sabendo que isso ainda acontece, nesse caso o ideal é não cortar as unhas, já que os felinos usam as garras para defesa, escaladas e caça”, orienta a especialista. Confira abaixo algumas dicas da profissional para realizar o corte com segurança:

  1. Use cortadores específico para o seu pet, seja ele cão ou gato. Esses acessórios são vendidos em pet shops e possuem formato que se ajusta bem à unha. A indicação, portanto, é comprar de acordo com o tamanho do animal e nunca utilizar tesouras regulares, pois isso pode lesionar o animal, causando dor e ainda deixá-lo estressado.
  1. Faça uma boa contenção para o que animal não fique se mexendo durante o procedimento, o que poderia causar acidentes.
  1. Cuidado para não atingir a área vascularizada, aqueles famosos “vasinhos” rosados que muitas vezes são facilmente visíveis nas unhas dos pets. Lembrando que há unhas com pigmentação escura e, se esse for o caso, os cuidados devem ser redobrados, talvez até solicitando a orientação de um profissional.
  1. Tenha por perto o pó hemostático que ajuda na cicatrização e estancamento, caso haja sangramento da derme.
  1. Não realize o corte em casa se tiver animais com alguma patologia pré existente, como doenças cardíacas, por exemplo, pois o estresse que é exercido no momento pode comprometer o bem estar do animal.
  1. Deixe-o cheirar e tocar nos utensílios, para que ele entenda que o procedimento não lhe causará nenhum mal. Tenha muita paciência e, se necessário, envolva o pet em uma colcha ou lençol que ajude na contenção.
  1. Para cães de grande porte, se necessário, peça para alguém ajudar a segurar e se for preciso utilize uma focinheira para evitar possíveis mordidas. E atenção, os cães possuem as unhas visíveis, e não escondida igual á dos felinos, portanto em cães, o corte deve ser realizado na diagonal da unha (45º).
  1. Nos felinos, precisa expor cada garrinha, apertando cada dígito na base da unha, cortar as pontas no sentido diagonal também e assim como nos cães devemos tomar cuidado com o limite de corte (45º e respeitar o limite da derme).
  1. Lembre-se que gatos devem cortar as unhas a cada 15 dias ou no mínimo uma vez por mês e o tutor deve prestar sempre atenção à necessidade do corte (sabemos que há necessidade do corte, quando o animal começa a ter desconforto no andar, na maioria dos casos consegue-se ouvir as garras/unhas batendo contra o chão).
  1. Se o tutor estiver com receio, principalmente em animais com unhas escuras, recomenda-se cortar apenas as extremidades.
  1. Tente não demorar muito na tarefa para não estressar o animal, principalmente os felinos, que não gostam muito de ficar imobilizados por longos períodos
  2. Ao término do corte, dê um petisco ou brinque com o animal para agradar e dar o reforço positivo por ter se comportado bem.



AmahVet


COMO FUNCIONA A PSICOLOGIA CANINA


Até pouco tempo atrás, os cuidados com a saúde mental eram praticamente ignorados pela medicina. Hoje em dia as coisas mudaram e a importância desse zelo é conhecida por todos — inclusive no mundo animal.



Nesse contexto, a psicologia canina é uma área que lida diretamente com a psique dos cães.
Assim como nós, os pets também estão propensos a sofrer com problemas de cunho psicológico. Entre eles, podemos citar a depressão, a ansiedade e muitas outras alterações comportamentais causadas pelo estresse ou outros fatores ambientais. Por isso, cuidar da mente dos animais é crucial.

Como funciona a mente dos cachorros
Alguns comportamentos dos cães mostram que o modo como eles pensam é bastante semelhante ao ser humano. Mesmo com suas limitações e a falta de racionalidade (do modo como conhecemos o termo), os pets têm características que os deixam muito próximos dos seres humanos. Algumas delas são: Olá
·         os cães podem sonhar;
·         eles entendem os princípios básicos de comunicação;
·         sabem que, ao latir, estão exprimindo suas opiniões e necessidades;
·         conseguem compreender os diferentes tons da voz humana;
·         podem sentir alegria, tranquilidade e também se estressar;
·         conseguem identificar certas expressões faciais e traduzi-las corretamente.

Por todas essas características, é dito que a inteligência de um cão se assemelha à de uma criança pequena, com cerca de 3 anos de idade. O modo como eles veem o mundo e interagem com os elementos ao seu redor pode ser comparado com a inocência e inteligência de uma criança.


Como funciona a psicologia canina?

A psicologia canina é a área que estuda o comportamento dos cães e os seus efeitos na saúde emocional e mental do animal.
Ela trabalha diretamente com os sentimentos desses animais e faz com que eles fiquem mais equilibrados e tranquilos, respondendo melhor aos seus relacionamentos e levando uma vida muito mais feliz.
Alguns fatores são levados em consideração na hora de elaborar um plano de tratamento para os problemas de cada cão. Os principais são:
·         afeição (capacidade do animal de se afeiçoar a outros seres);
·         sociabilidade (capacidade de interagir com outros animais e humanos);
·         raça;
·         passado e histórico do animal;
·         presença de problemas de saúde;
·         fatores ambientais;
·         aspectos do estilo de vida da família.

A partir daí, o profissional consegue observar padrões no comportamento do pet e descobrir qual abordagem será a mais eficaz para lidar com os problemas identificados.

Como um psicólogo canino pode ajudar?

Treinamentos como o adestramento ou a terapia comportamental são extremamente benéficos tanto para os cães quanto para os seus tutores, afirma a veterinária Lívia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h. Muitas vezes, os pets apresentam traumas e comportamentos adquiridos por conta de maus tratos ou de uma vida sofrida antes de irem para um novo lar.
Além disso, certos padrões comportamentais são adquiridos mesmo em lares amorosos, por uma infinidade de razões. Em ambos casos, o profissional da clínica veterinária identificará os gatilhos para tais situações e ensinará tutores e pacientes a se portarem melhor e se respeitarem cada vez mais.
Assim, não só o cão viverá muito mais e mais tranquilo, mas os tutores também conseguirão reaver o controle da situação. Dessa maneira, a vida em família se torna muito mais harmônica e sem sofrimento.

PETS: Quarentena pode causar ansiedade e depressão em animais de estimação



Os efeitos da pandemia têm afetado os seres humanos de diversas formas, não é mesmo? Bom, com os pets não é diferente, pois a quarentena pode causar nos animais sensações muito semelhantes às que sentimos nesse momento difícil. Enquanto sofremos com o isolamento social e as notícias tristes sobre o avanço do Coronavírus, os nossos melhores amigos não entendem essa mudança drástica na rotina e podem desenvolver quadros de ansiedade e depressão.  

“Falta de apetite, prostração, isolamento, perda de peso, recusa em brincar com tutores ou outros pets e agressividade repentina são apenas alguns dos sintomas de que algo não está bem. Em casos mais graves, alguns pets podem se lamber excessivamente, apresentar coceiras sem motivos e realizar automutilação em extremidades do corpo, especialmente a cauda e as patas”, explica Dra. Luana Sartori, especialidade da Nutrire. 


Isolamento, impactos e mudanças

O isolamento dos tutores, extremamente necessário para combater o Covid-19, impacta também nos animais. Aquele cachorro que fazia as suas necessidades na rua, por exemplo, precisa se adaptar para fazer no jornal, dentro de casa. Além disso, o tutor que tinha horário para sair e voltar, agora passa todo tempo por perto e por aí vai. O que fazer para que a rotina desses pets sofra menos impactos com essas mudanças? 

Luana indica que a energia desses animais seja gasta de outra forma. “Os pets que vivem em apartamento sofrem mais com o isolamento. O tutor pode montar circuitos com petiscos dentro de casa para que o cão corra, caminhe e se exercite. Se o passeio para as necessidades durava 30 minutos, monte o exercício nesse tempo também. Use e abuse da criatividade.”, indica.

Se o tutor costuma sair com o pet mesmo na pandemia, a dica é lavar bem as patas antes de entrar em casa. “Jamais utilize álcool em gel para a higienização de qualquer animal. Água e sabão são eficientes e não colocam o seu melhor amigo em risco”, alerta. Ou seja, brincar e exercitar o pet é algo que deve ser feito diariamente. “Quanto mais energia ele gastar, menos estressado ficará”, fala Luana.


Carinho e colo integral são necessários?

"A presença constante do tutor dentro de casa também pode causar estranheza ao pet, que estava acostumado a esperar o dono chegar do trabalho. Se algumas ações não forem tomadas, o retorno às atividades normais pós-pandemia pode ficar ainda mais difícil, conforme explica a veterinária. 

“Alimentação regrada, treinos de comandos, vídeos para pets e música clássica podem ajudar a controlar a situação. “Tente tornar essa rotina o mais parecida com a normalidade, ou seja, os horários para alimentação e brincadeiras devem ser os mesmos. Na hora dos passeios, uma boa dica é apostar em brinquedos interativos, que você pode fazer em casa mesmo. Muitos tutoriais na internet ajudam a criar objetos para diversão dos bichinhos”, sugere.

Vale ressaltar que colo e atenção em tempo integral podem causar problemas a longo prazo. “Precisamos ter em mente que a quarentena vai acabar um dia e tudo voltará ao normal. As pessoas vão sair para trabalhar, passear, viajar e precisam entender que cães e gatos podem sofrer com a síndrome da separação”, revela. 

Essa síndrome faz com que o pet sinta muito a falta do dono, pensando que está sendo abandonado e que o seu melhor amigo não vai voltar. “Cães e gatos têm que entender que o mundo não acabará se ficarem sozinhos nessa quarentena. Dê esse espaço para o animal, deixe ele de lado por algum tempo do dia. Isso vai evitar que o sofrimento seja maior a longo prazo”, conta.

Para Luana, o segredo é administrar bem o tempo em todas as atividades com o bichinho. “Existe a hora de brincar, de se alimentar, de praticar exercícios físicos, de relaxar e de ganhar agrados. Cada momento deve ser vivido com dedicação e entrega. Além disso, estabelecer limites e dar um espaço para o animal ficar sozinho é fundamental nesse processo”, acrescenta a especialista.


Música e massagem para crises de ansiedade

Talvez você não saiba, mas a massagem também tem efeito relaxante para animais. Cães e gatos gostam do contato físico, pois liberam ocitocina, conhecida como hormônio do amor. “Sendo assim, a massagem, além de relaxamento e calma, aumenta o vínculo que há entre pet e tutor”, explica.

Música clássica é uma boa pedida e a veterinária indica que a prática seja diária. Depois de alguns dias ouvindo canções relaxantes ao menos uma hora por dia, o pet consegue relaxar a musculatura. “Unir massagem e música clássica é uma ótima opção”, acrescenta. 

Além de massagem e música, ligue a televisão para seu pet. Muitos canais no Youtube oferecem vídeos feitos especialmente para animais. “Gatos adoram vídeos de passarinho e na internet há uma porção deles. Procure por “video for cats” e deixe seu felino se divertir com as imagens”, sugere Luana. 


E quando tudo voltar ao normal?

Quando a quarentena acabar, para minimizar os efeitos da sua ausência, o ideal é criar um espaço confortável para o pet, apostando no enriquecimento ambiental adequado. “Deixe roupas suas no ambiente, pois seu cheiro ajuda a tranquilizar o animal. Brinquedos que liberam petiscos promovem mais interação do pet e, claro, menos ociosidade”, revela. 

Caso você passe mais de oito horas fora de casa, uma creche pode ser interessante nos primeiros dias. Lembre-se que amor nunca é demais e a ida frequente ao veterinário é fundamental para garantir uma vida saudável e feliz ao seu melhor amigo.


Cinco dicas para deixar a casa mais aconchegante no inverno


Soluções simples transformam a casa e deixam o clima mais acolhedor para enfrentar os dias frios

Com a proximidade do inverno, a busca por ambientes mais acolhedores se torna recorrente. Em casa, é maior o desejo de criar espaços quentinhos e prontos para trazer o aconchego certo, principalmente nos dias mais gelados. Para isso, elementos como iluminação ou até mesmo a paleta de cores dos ambientes podem contribuir para um espaço mais convidativo, como acreditam as arquitetas Paula Passos e Danielle Dantas, sócias do Dantas & Passos Arquitetura e Interiores, além dos arquitetos Renato Andrade e Erika Mello, do escritório Andrade & Mello Arquitetura, e Júlia Guadix, da Liv’n Arquitetura. Confira cinco dicas baseadas em projetos.


  1. Iluminação
Elemento de suma importância dentro dos projetos de interiores, a iluminação é capaz de mudar completamente a atmosfera dos ambientes. Investir em lâmpadas com temperatura quente – aquelas mais amareladas –, pode ser a escolha certa para aquecer o ambiente, bem como o uso das luzes indiretas, que trazem conforto e aconchego.

Projeto Andrade & Mello Arquitetura | Foto: Emerson Rodrigues

No apartamento com apenas 34 m², o escritório Andrade & Mello evidenciou em dois pontos a iluminação indireta. Na mesa lateral posicionada ao lado da cama do jovem morador, a luminária fixada na parede traz a meia luz e facilita a leitura. Já no sofá com dupla função, a dupla Renato e Erika escolheu uma luminária articulada que foi posicionada diretamente no móvel. A ambientação fica perfeita para o clima intimista da temporada que estamos iniciando.


  1. Texturas
Outro elemento que pode conferir maior aconchego nos ambientes é a textura, seja em móveis com acabamento e outros elementos que permitam o toque prazeroso. “Adoramos a madeira, pois o material pode estar presente como vários elementos e nos transmite as sensações de aquecer e abraçar”, reafirma Paula Passos.



Projetos Dantas & Passos Arquitetura| Foto: Maura Mello


Na sala de TV, o tom escurecido da madeira transmite a essência dos tons mais quentes que marcam a temporada de inverno. As arquitetas Paula Passos e Danielle Dantas lançaram mão da versatilidade do material e, além da marcenaria do rack e o painel da TV, utilizaram a madeira para revestir o entorno da janela e o efeito decorativo do painel ripado atrás da chaise. No quarto, é a cabeceira que dá a sensação de aconchego tão essencial!


Projeto Liv’n Arquitetura| Foto: Guilherme Pucci


Na sala de estar, Júlia Guadix trabalhou uma composição que traduz o bem-estar para durante os dias frios. Para o piso, a arquiteta elegeu o piso vinílico, que além de remeter ao efeito natural da madeira, transmite o conforto térmico benéfico para pisar com meia ou, até mesmo descalço. A poltrona de madeira, a manta disposta no pufe e a parede de tijolinhos, que evidencia o toque terroso, complementam a esfera agradável para se aquecer em casa. Bolotinha, o pet da moradora, aprova!

Almofadas de tricô de tato macio e delicado e papéis de parede de palha natural ou produzido em tecido padrão xadrez, entram na lista desses produtos que trazem a sensação de aconchego.



  1. Paleta de cor certeira
As cores são responsáveis por conferir personalidade aos ambientes da casa e devem estar alinhadas ao conceito do projeto e o estilo de vida de cada um. Um dos caminhos indicados para usar as cores é trabalhar tons neutros, básicos e atemporais e como base para, pontualmente, salientar pontos de cores nos ambientes da casa. “Com essa estratégia conferimos um toque diferenciado ao ambiente, lembrando que as cores podem ser quentes ou frias”, destaca a arquiteta Danielle Dantas.

Vermelhos, laranjas e amarelos normalmente são citados como as cores quentes, pois são mais vibrantes e alegres, enquanto os tons de roxos, azuis e os verdes são reconhecidos como cores frias por acalmar e trazer uma sensação relaxante ao ambiente.


No dormitório assinado pelo escritório Dantas & Passos, o tom militar realçado na colcha e nas almofadas | Foto: Maura Mello

Ainda no tocante ao equilíbrio da paleta de cores, o contraste deve ser proporcional ao ambiente onde será aplicado. Na harmonia do gráfico das cores, os tons quentes em cômodos menores podem ampliar a percepção da área com pequenas dimensões e ficar sufocantes.  Ao mesmo tempo cores muito frias e neutras em demasia acarretam um espaço frio e sem vida. “Sempre salientamos que a fórmula é usar combinações contrastantes em pequenas doses para não ficar cansativo”, destaca Paula Passos.

Além disso, antes de escolher uma cor, o trabalho do arquiteto é observar os estímulos que serão despertados. O branco é um tom neutro que combina com vários estilos de ambientes e contribui na missão de ampliar. Acompanhe mais impressões sobre as cores:

  • Laranja: quente, carrega energia e impressão de calor
  • Vermelho: tom mais arrojado e intenso
  • Amarelo: remete à figura do sol e os sentimentos de alegria, prosperidade
  • Azul: tranquilidade, sensação de frescor
  • Verde: natureza por perto
  • Violeta: tons claros que simbolizam a calma
  • Preto: demonstra sofisticação e neutralidade nas composições.

  1. Acessórios certeiros
  

Na sala de estar, a Júlia Guadix investiu no tapete, a composição de almofadas e a manta de lã.| Foto: Guilherme Pucci


Não faltam itens decorativos que contribuam para o aconchego dos ambientes, almofadas, mantas e colchas estão entre eles. Para todos os elementos de tecido, a escolha deve ser por peças produzidas em malhas ou linhos ou lãs, que ajudam a aquecer.

Cortinas com detalhes charmosos como uma barra diferenciada ou pequenas pregas, assim como os tapetes de pelo alto macio, são elementos que vestem os espaços perfeitamente para a época.


  1. Plantas como aliadas
Projeto: Andrade & Mello Arquitetura| Foto: Emerson Rodrigues


No apartamento, Renato e Erika aproveitaram os espaços para compor espécies diferenciadas de plantas. O rack com vasos, o nicho presente na estrutura de serralheria e madeira e os cachepôs pendurados diretamente no teto. Como trazem vida e cor aos ambientes, as plantas significam bem-estar e renovação para os cômodos. “Não abrimos mão de incentivar nossos clientes a cuidarem das qualidades de plantas que escolhemos para o projeto. Pensamos sempre naquelas que se adaptam aos ambientes e que ofereçam condições para crescerem. É uma troca muito generosa: o amor do morador e a exuberância da natureza”, relativiza Erika.





Dantas & Passos Arquitetura
(11) 3081-8627 e 3064-6737
@dantaspassos.arquitetura

Liv’n Arquitetura
(11) 94537-0101
@livn.arq

Andrade & Mello Arquitetura
(11) 2309-4208 e 2309 4198
@ondeafamiliaacontece


Telemedicina e Teleconsulta: avanço ou retrocesso? Uma breve retrospectiva dos fatos



A Resolução do Conselho Federal de Medicina, conhecida como a “Resolução da Telemedicina”, publicada no Diário Oficial da União no início deste ano, e logo depois, sustentada pela Portaria 467/2020 do Ministério da Saúde, surgiu com a finalidade de regulamentar e operacionalizar medidas de enfrentamento emergencial visando a saúde pública. A AMB – Associação Médica Brasileira, em carta publicada em abril deste ano, “acredita que a incorporação de novas tecnologias à medicina é um caminho sem volta e que esse avanço pode ser muito positivo, desde que disciplinado por diretrizes responsáveis com foco no fortalecimento da relação médico-paciente”.

Vale lembrar que, no final de 2019, o mundo recebeu o primeiro alerta da OMS – Organização Mundial da Saúde, sobre um vírus que se propagava muito rapidamente em Wuhan, maior cidade da província de Hubei, na China, com uma população estimada em mais de 10 milhões de pessoas. Com a proporção de indivíduos contaminados no Brasil, e em vários países pelo SARS-CoV-2, ou seja, o coronavírus, a telemedicina e teleconsulta ganharam holofotes e está propiciando um caloroso debate envolvendo a classe médica e suas entidades representativas. Mas afinal, as novas formas de relacionamento representam avanços necessários e inevitáveis para a medicina contemporânea ou se configuram como perigosas e um retrocesso com nefastas consequências para a relação médico-paciente?

Importante dizer que essa foi a premissa estabelecida na Resolução nº 1.643/2002 do CFM - Conselho Federal de Medicina, que definiu a telemedicina como o exercício da medicina, mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças, lesões e promoção da saúde. Também estabeleceu que ela pode ser síncrona (quando realizada em tempo real) ou assíncrona (atendimento off-line), elencando uma série de possibilidades de atendimento à distância, como a teleconsulta, o telediagnóstico, a teleinterconsulta, a telecirurgia, a teletriagem, a teleorientação, a teleconsultoria e o telemonitoramento.

Dentre todas estas modalidades mediadas pelas novas tecnologias, sem dúvida, a mais polêmica é a teleconsulta, definida como a consulta médica remota, quando o médico e o paciente estão localizados em diferentes espaços geográficos. De acordo com a Resolução, a primeira consulta deve ser presencial, mas com previsão de exceção para os casos de comunidades geograficamente remotas, desde que no local o paciente esteja acompanhado por um profissional de saúde. Nos casos de atendimento por longo período ou de doenças crônicas, deverá ser realizada uma consulta presencial em intervalos não superiores a 120 dias.

A história da telemedicina é antiga e remete aos nossos primórdios. A invenção do estetoscópio eletrônico em 1910 remonta um passado antigo, porém muito presente.  Acoplado a amplificadores, receptores e repetidores, conseguia transmitir sinais por cerca de 50 milhas. A partir do século XIX, com a criação do telégrafo e da telegrafia, o uso da medicina à distância aumentou de forma significativa, permitindo o envio de laudos radiográficos entre locais diferentes.

No final do século XIX, a popularização da telefonia resultou na criação de redes de transferência de dados facilitando a transmissão de sinais gráficos, como eletrocardiogramas, permitindo o compartilhamento dos resultados entre vários profissionais. Nos tempos contemporâneos, a telemedicina tem ajudado na assistência aos astronautas em órbita na estação espacial, por meio de envios de sinais como pressão arterial, ritmo respiratório, eletrocardiograma, temperatura corpórea etc.

Estes sinais enviados para os controles na Terra são monitorados por médicos que podem, a partir das informações, adotar condutas clínicas. E a telecirurgia que vem ganhando cada vez mais espaço, foi também incluída na Resolução do CFM e definida como o procedimento feito por um robô, manipulado por um cirurgião à distância, desde que, ao lado do paciente, esteja um médico com a mesma habilitação do cirurgião remoto.

As primeiras experiências com a telemedicina no Brasil se iniciaram efetivamente em 1994 com a transmissão a distância dos exames de eletrocardiograma. Em 1995, o InCor criou o “ECG-FAX”, que disponibilizava a análise dos exames por médicos do Instituto, enviados por fax por profissionais de outras cidades. Um ano depois, em 1996, a mesma instituição tornou possível o monitoramento de pacientes em domicílio, por meio do sistema denominado “ECG-Home”.

Em nosso país, e na última década, houve uma grande evolução da telemedicina que recebeu incentivo governamental, possibilitando a formação de núcleos de pesquisa em várias universidades brasileiras. Seguramente, a telemedicina se tornará uma grande aliada do médico disponibilizando recursos tecnológicos que permitirão ao profissional oferecer ao paciente um diagnóstico e uma terapêutica mais precisa e eficaz.

A teleconsulta ainda é uma questão em debate, que precisa ser analisada com temperança, pois não contempla aspectos fundamentais da relação médico-paciente caracterizados pela presença física das partes, do olho-no-olho, do exame clínico e, principalmente, do apoio e conforto psicológico que, no momento da consulta, nós médicos podemos oferecer aos pacientes fragilizados e a seus familiares. Por mais desenvolvida que seja, nenhuma tecnologia conseguirá reproduzir estas ações. Como se manifestou o cirurgião oncológico Ademar Lopes do A.C. Camargo: “a medicina virtual dificilmente conseguirá ser tão completa quanto a consulta presencial”.




Dr. Geraldo Faria - presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia, Membro Internacional da AUA - American Urological Association, Membro da EAU - European Association of Urology.

Covid-19 favorece o Home Office no Brasil


A entrada do vírus no país modificou a rotina dos brasileiros e trabalhar em casa é a alternativa mais indicada para evitar a propagação do vírus entre os colaboradores


Home office, palavras da língua inglesa que significa, na tradução livre, escritório em casa. Uma prática pouco difundida no mercado de trabalho brasileiro mas que, com a chegada do Covid-19 ao país, tornou-se uma realidade. As empresas adotaram a prática para evitar a disseminação do vírus entre os seus colaboradores.

Segundo o médico ortopedista pediátrico David Nordon, fazer home office tem vantagens mas também desvantagens. O bom desempenho e a produtividade dependerão de uma série de fatores determinantes. Entre eles estão a disciplina e o foco.

"Fazer home office, na prática, já é um benefício pelo ganho do tempo que deixa de ser perdido no deslocamento até o local de trabalho. Em uma cidade como São Paulo, com o trânsito carregado, as pessoas chegam a ficar entre duas e três horas em movimento até chegarem ao seu destino. Outro benefício é a economia com a alimentação, já que muitos trabalhadores não são beneficiados com vale alimentação e pagam as suas refeições do próprio bolso. Existe também a flexibilidade de horários e a possibilidade de estar mais próximo da família", comenta o médico.

No entanto, seguir algumas regras é importante para que a produtividade não caia no período de trabalho em casa. O Dr. David Nordon, que realiza parte de sua jornada em home office, numerou seis delas para ajudar os profissionais a se manterem ativos de forma eficaz e dinâmica.


1 – Escolha um bom local de trabalho

Tenha um espaço para trabalhar sem ser interrompido por circulação de pessoas, animais e livre de ruídos externos.


2 – Tempo de concentração

O tempo de concentração varia entre as pessoas. Normalmente esse período está entre 20 e 25 minutos. Alguns vão além, entre 40 e 45. Outros poucos conseguem expandir esse tempo para duas ou três horas. Descubra qual é o seu tempo e não vá além. Ao final dele levante, faça uma pausa de cinco minutos para um café, água, vá ao banheiro. Essa pausa ajudará a "zerar" para reiniciar. Você perceberá que está até mais produtivo do que quando estava trabalhando no escritório.


3 – Defina o seu horário de trabalho

Não estar preso ao horário comercial torna o home office muito mais interessante. A maleabilidade nos horários favorece a produtividade, pois você poderá acordar mais cedo para trabalhar ou para desenvolver a sua atividade à noite, por exemplo. Pode também determinar horários diferenciados para alternar com as atividades profissionais e a rotinas da família. Quando há essa flexibilidade, a produtividade tende a aumentar.


4 – Afaste o celular

O celular pode ser um grande problema na concentração. Os grupos de Whatsapp, notificações de redes sociais ou outras sinalizações do aparelho prejudicam a concentração. Se não puder deixar desligado, tire o som. Mexa no aparelho em períodos determinados, defina no máximo 30 minutos. Responda as massagens e concentre-se novamente para voltar. Existem estudos que comprovam que ter o celular no mesmo ambiente prejudica a resposta do profissional ao trabalho. O ideal é deixá-lo longe.


5 – Conceito Deep Work

Foco no trabalho ou imersão no trabalho, em tradução livre. Esse é um conceito muito interessante sobre o período dedicado apenas para o trabalho. Nada pode tirar o foco da atividade desenvolvida nesse tempo. O Deep Work varia de acordo com o ciclo de concentração de cada um. Peça para quem estiver em casa não interromper no período. Se necessário coloque uma plaquinha na porta do seu escritório, não veja e-mails, mensagens ou atenda ao telefone. Evite distrações.


6 – Dedique um tempo para começar o dia

Faça um exercício de concentração ou de mindfulness (meditação). Existem aplicativos disponíveis para todos os celulares. E providencie uma lista de afazeres para nortear o seu dia. À medida que for realizando as tarefas, coloque uma indicação de conclusão com caneta marca texto. Essa pratica ativará o sistema de recompensa do cérebro com a visão do trabalho realizado, o que proporciona a agradável sensação de bem-estar.


Covid-19: Como lidar com a morte sem os processos tradicionais e fundamentais do luto?


Psicóloga do CAIS – Centro de Apoio Integral à Saúde, explica que independente do distanciamento social, é importante que a pessoa lide com a perda e tenha apoio de familiares e amigos


Com a pandemia da Covid-19 milhares de pessoas perderam entes queridos sem que pudessem se despedir de forma tradicional e passar por todos os processos habituais do luto. Devido ao risco elevado de contaminação, algumas etapas fundamentais como o acompanhamento da pessoa doente, velório e o sepultamento foram proibidos. E como lidar com o luto quando você não pode se despedir do ente querido?

“Cada pessoa tem sua forma de vivenciar o luto. Porém, atualmente, sendo privados dessas possibilidades, há um risco maior das pessoas virem a apresentar futuras complicações emocionais, por não conseguirem viver seus lutos da maneira como estão habituadas. Dentro das possibilidades que temos hoje, o apoio de amigos e parentes mesmo que a distância, é a maneira mais próxima de nos sentirmos acolhidos, claro que respeitando a maneira como cada um lida com o luto. Contar com apoio psicológico nesse momento também é uma forma de enfrentar as dificuldades que podem ocorrer.”, disse a psicóloga do CAIS – Centro de Apoio Integral à Saúde, Aline Melo.

Mesmo com o distanciamento social, podemos nos fazer presentes de outras formas que não físicas para reconfortar a família, como ligando, fazendo chamadas de vídeo para ver como a pessoa está, enviar mensagens, etc. Essas são maneiras de demonstrar que a pessoa não precisa passar por esse momento sozinha.

É possível que os sentimentos de tristeza e angústia provoquem uma alteração na rotina da pessoa que está vivendo o luto, dificultando a execução de suas responsabilidades e prejudicando o sono, a alimentação e o autocuidado, principalmente nos primeiros dias. Aos poucos as atividades e a rotina tendem a ser recuperadas, mesmo com o sentimento de tristeza e dor ainda presentes. “É importante avaliar quando esse quadro de tristeza perdura por muito tempo, assim como a dificuldade da pessoa em retomar sua vida. Nesse caso, seria importante a avaliação de um profissional da saúde para identificar se a evolução desse processo segue de maneira natural ou não.”, finaliza a psicóloga.






Grupo São Cristóvão Saúde



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