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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Alterações hormonais da gravidez afetam a pele

imagens retiradas da internet


Dr. Thiago Guidi dá dicas de como prevenir as estrias após a gestação



Segundo pesquisa da Universidade de Washington, publicada no “International Journal of Dermatology”,  75% das futuras mães sofrem com os melasmas, manchas escuras que costumam aparecer no rosto. Além disso, 90% das gestantes estão vulneráveis ao aparecimento de estrias na barriga e nos seios. De acordo com estudos da Universidade de Michigan de 2018, entre 50% e 90% das mulheres têm as tais marquinhas na pele.

Durante e após a gravidez é comum que apareçam estrias no corpo da mulher. Isso acontece porque a gestação provoca uma distensão na pele, gerando uma ruptura de fibras colágenas e elásticas.

“´É preciso muito paciência e compreensão nesta fase tão iluminada, algumas linhas dos corpo ficam mais escuras, as axilas, virilha e região íntima também, algumas podem apresentar espinhas, talvez uma queda de cabelo, manchas como melasma e as tão temidas estrias,” comenta Dr. Thiago Guidi, médico do Instituto Guidi.

Esse esticamento da derme geralmente ocorre em alguns lugares do corpo feminino como barriga e seios. As estrias também podem aparecer nos culotes, na região dos glúteos e na raiz das coxas. Além disso, o ganho de peso e a genética podem contribuir para o aparecimento delas.

 “A maior procura por abdominoplastia (remoção de pele abdominal por cirurgia plástica) é por causa de estria, Prevenir sempre foi melhor do que remediar... Não deixe que essa fase tão importante deixe marcas desagradáveis na sua pele.” explica o médico

·  Não use bucha ou sabonetes em regiões corporais de risco como abdome e cintura;
·  Evite banhos com água muito quente;
·  Tome colágeno tipo 1 e 3 após o sexto mês de gestação;
·  Evite roupas apertadas, e dê preferência a tecidos 100% algodão;
·  Ganhe menos que 12 a 13kg, e jamais coce a pele;
·  Use hidratantes 3x ao dia e após cada banho;
·  Beba muita água.

 “Outra dica é tomar colágeno em pó após o sexto mês de gestação, ele não tem risco e é recomendado por muitos ginecologistas. Não ganhar mais que 11kg, e;você pode passar hidratantes sobrepostos por B-Pantol, e óleos,” finaliza DR. Guidi






DR THIAGO COSTA GUIDI  - CRM: 130225-SP -  Graduado em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto; Pós-Graduação Latu Sensu em: Medicina Estética; Laser em Medicina; Cosmiatria; e Dermatologia Estética e autor do Método Zero Estrias. https://institutoguidi.com.br/


A contribuição da ablação no tratamento das arritmias cardíacas


Doença atinge mais de 20 milhões de brasileiros, causando a mortede cerca de 320 mil por ano


Medo, insegurança e desorientação são alguns dos sentimentos presentes em quem recebe o diagnóstico de arritmia cardíaca, disfunção que provoca alterações na frequência (ritmo) das batidas do coração e pode causar sintomas incapacitantes, até mesmo a morte súbita. No entanto, a doença tem opções seguras de tratamento, sendo algumas delas capazes de excluir por completo seus sintomas, a exemplo da ablação.
Caracterizada como um procedimento minimamente invasivo, a ablação é realizada por meio de cateterismo, promovendo a cauterização do foco da arritmia. “Ela pode ser feita tanto por radiofrequência como por crioablação, tendo como principal benefício a redução ou total exclusão da medicação em cerca de 80% dos casos”, relata o Dr. Jose Carlos Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).


Como a ablação é feita

Um cateter é inserido na virilha do paciente e guiado em direção ao coração, a fim de identificar a arritmia e promover uma cauterização no local. No caso da radiofrequência, os estímulos elétricos que desregulam as batidas do coração são interrompidos pelo calor. Já na crioablação, é o congelamento que age localmente.
A cirurgia é de baixo risco e feita em ambiente hospitalar com o indivíduo sedado, que recebe alta entre 24 e 48 horas após o procedimento, podendo retornar às suas atividades normais em cerca de 15 dias.


A ablação é indicada para todos os casos de arritmias?

A indicação do procedimento varia de acordo com o tipo, grau e perfil do paciente, sendo comumente realizado quando os medicamentos antiarrítmicos não aliviam os sintomas. Também é recomendado nos casos de arritmias complexas, especialmente a do tipo “fibrilação atrial”.
Para entender melhor como as arritmias cardíacas se desenvolvem, seus sintomas e tratamentos, confira as infografias a seguir: http://bit.ly/sobrac-infográficos

SINAIS E SINTOMAS DE INFERTILIDADE EM MULHERES


 Cerca de 15% dos casais irão apresentar infertilidade e muitos só saberão que têm um problema quando tentarem conceber


A infertilidade afeta homens e mulheres. De acordo com pesquisas, cerca de um terço dos problemas com infertilidade vem das mulheres, e outro terço dos homens. O terço final pode ser devido a uma combinação de ambos ou causas desconhecidas.

“Não consigo engravidar é a primeira frase que o ginecologista ouve da paciente que deseja ser mãe e não consegue. Já neste primeiro contato, é possível observar alguns sinais na aparência física do casal que ajudem na confirmação do diagnóstico: idade; obesidade; excesso de pelos na mulher (pode indicar Síndrome dos Ovários Policísticos – SOP), por exemplo”, afirma o especialista em Medicina Reprodutiva Arnaldo Cambiaghi, diretor do Centro de Reprodução Humana do IPGO.
Nas mulheres, existem alguns sinais que podem indicar um risco que de apresente infertilidade. Entre eles, estão:


Dor durante o sexo
Dor durante o sexo, ou dispareunia, pode ser um sinal de um problema de saúde subjacente que pode influenciar a fertilidade da mulher. Exemplos de tais problemas de saúde incluem infecções, endometriose e miomas.


Menstruações intensas, longas e dolorosas

Algumas mulheres experimentam alguns dias de fluxo leve, enquanto outras têm regularmente períodos intensos e cólicas dolorosas. Fluxo aumentado pode ser sinal de miomas ou adenomiose, patologias que podem estar associadas à infertilidade. Cólicas intensas podem ser sinal de endometriose, uma condição na qual tecidos normalmente encontrados no útero estão presentes em outras partes do corpo. E vale lembrar que a endometriose é um fator de risco importante para infertilidade.


Outros sintomas da endometriose incluem:

    = dor pélvica crônica (não só durante a menstruação)
    = dor durante o sexo
    = dor nas costas
    = problemas intestinais ou dor ao evacuar


Sangue menstrual escasso

Fluxo muito discreto pode ser sinal de alguma alteração do endométrio, como sinéquias, cicatrizes no útero que impedem o endométrio de crescer e prejudicam a implantação em casos de tratamentos.


Ciclo menstrual irregular

A duração de um ciclo menstrual varia de mulher para mulher, e também ao longo do tempo. No entanto, muitas têm um ciclo regular, o que significa que o tempo entre cada período é aproximadamente o mesmo. Quando a mulher está ovulando regularmente costuma ter ciclos frequentes. “Logo, ter um ciclo irregular, incluindo períodos faltantes, pode significar que a mulher não esteja ovulando regularmente. Isso pode ocorrer por muitas causas, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), obesidade, baixo peso e problemas de tireoide”, comenta Cambiaghi.


Alterações hormonais

Sinais de alterações hormonais podem ser inespecíficos, e uma pessoa pode não notá-los ou conhecer a causa subjacente. O médico pode fazer alguns testes relativos a problemas hormonais.

Flutuações nos níveis hormonais podem causar:

    = ganho de peso inexplicável
    = acne severa
    = pés e mãos frios
    = redução ou perda do desejo sexual
    = secreção mamilar
    = pelos faciais (hirsutismo)
    = cabelos ralos no topo da cabeça


Condições médicas subjacentes

 

Outros fatores que podem afetar a fertilidade em mulheres incluem:

   =  danos às trompas de falópio ou ovários
   =  menopausa prematura
   =  SOP
   =  endometriose
   =  câncer ou tratamentos de câncer


Obesidade

Um estudo de 2018 descobriu que a obesidade pode afetar negativamente a saúde reprodutiva. Mulheres obesas têm uma menor probabilidade de conceber e correm maior risco de ter problemas durante a gravidez do que aquelas sem problemas de peso.


Não engravidar

O principal sinal de infertilidade é não conseguir engravidar depois de tentar por um determinado período de tempo. Normalmente, definimos um casal como infértil se uma mulher não engravidar após um ano de tentativas. Se ela tiver mais de 35 anos, pode ser considerada infértil se não engravidar após seis meses de tentativas”, afirma o médico.


Outros fatores de risco para infertilidade

Outros fatores de risco também podem contribuir para a infertilidade tanto em homens quanto em mulheres:

    =  idade
    =  fumar tabaco ou maconha
    =  beber álcool
    =  história de infecções sexualmente transmissíveis
    =  estresse
    =  dieta pobre


Quando procurar pelo médico

Qualquer um que tenha sinais de infertilidade e que tenha tentado conceber por mais de um ano (ou 6 meses, se tiver mais de 35 anos de idade) deve falar com um médico para um diagnóstico completo. Às vezes, pode haver maneiras simples de fazer ajustes no estilo de vida para melhorar a fertilidade, enquanto outras causas subjacentes podem exigir tratamento. Mesmo após um diagnóstico de infertilidade, ainda pode haver maneiras simples de conceber. Converse com seu médico para saber qual o melhor tratamento.

“A conduta médica deve se basear na idade da mulher, no tempo de infertilidade, na ansiedade, na expectativa do casal e na disponibilidade econômica. Se uma mulher é extremamente jovem e está tentando engravidar há pouco tempo (um ano, por exemplo), pode-se tanto aguardar como realizar tratamentos simples e conservadores, como a indução da ovulação (ou relação sexual programada, coito programa- do, “namoro” programado). Para esses casais, a introdução de terapias naturais ou complementares e algumas mudanças de hábitos podem trazer benefícios. Mulheres com mais idade merecem tratamentos com maiores chances de êxito, pois, com o passar dos anos, as chances de gravidez diminuem gradativamente.  É importante deixar claro que a infertilidade sem causa aparente é bastante comum em casais que não conseguem ter filhos”, finaliza o especialista.





Fonte: Arnaldo Schizzi Cambiaghi é diretor do Centro de Reprodução Humana do IPGO - ginecologista-obstetra especialista em medicina reprodutiva. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Illinois, EUA em Advance Laparoscopic Surgery. Também é autor de diversos livros.  

Obesidade Infantil: Uma Epidemia Global


Nos últimos 30 anos, a frequência de crianças com excesso de peso no mundo triplicou. Segundo dados do IBGE, em 2010, uma a cada três crianças brasileiras, entre 5 e 9 anos, estavam acima do peso. Mais alarmante ainda, é saber que, em 1975, apenas 3,7% de crianças e adolescentes, entre 10 e 19 anos, estavam com excesso de peso. Em 2008, esse número passou para 21,7%.

Neste Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, celebrado em 3 de junho, aproveitamos para questionar quais fatores foram importantes para tão significativa mudança e aumento tão expressivo de crianças afetadas. Sabemos que existem várias causas para obesidade em crianças e adolescentes, desde fatores familiares e genéticos, doenças hormonais, uso de alguns medicamentos e alterações psiquiátricas, além de outras menos frequentes.

Mas vamos além, já que os fatores citados estavam presentes na década de 70 e permanecem hoje, há que se ter algum fator externo que colabora grandemente para essa epidemia. Se voltarmos no tempo, lembraremos que na década de 1970 andávamos de bicicleta, jogávamos bola quase todo dia, nadávamos, corríamos, íamos para a escola andando. Ou seja, não ficávamos o dia todo em frente a uma televisão, computador ou celular.

Também sabemos que nossos hábitos alimentares mudaram muito. Alimentação de fast food passou a ser usada como forma de compensar filhos pela ausência dos pais no cotidiano. Sanduíches gordos regados a molhos, pizzas, salgados e massas, todos em quantidade não regrada, além de sucos e refrigerantes muito calóricos e doces com grande quantidade de carboidratos agora fazem parte do dia a dia das crianças.

Isso se deve também, em grande parte, na melhora do poder aquisitivo da população e na triste ideia de que "eu não podia ter isso quando criança, mas meu filho pode". Para piorar a situação, o leque de medicamentos para tratamento da obesidade é muito restrito e não pode ser usado em todas as faixas etárias.

No entanto, em casos graves que não tiveram resposta a mudança nos hábitos de vida, essas medicações e até mesmo cirurgias já estão sendo usadas. Mas o melhor que se pode fazer é prevenir, estimulando a criança desde pequena a fazer alguma atividade física que goste, incentivando a escolha de legumes, verduras e frutas, auxiliando a diminuir a quantidade de carboidratos, além de determinar horário e locais certos para as refeições.

Orientações sobre como comer, devagar e mastigando bem os alimentos, para que assim as substâncias responsáveis pela saciedade sejam liberadas e interrompam a fome, também são essenciais. Outras ações como limitar o horário de uso de jogos virtuais, televisão, celular podem ajudar.

Obviamente essas ações são eficazes se precedidas de uma avaliação hormonal, que exclua outras causas de obesidade infantil. Criar uma rotina com hábitos de vida mais saudáveis é a única forma de não deixar essa doença, que traz consigo centenas de outras comorbidades potencialmente fatais, atingir aqueles que mais amamos, nossas crianças.




Manoel Alvarenga - médico endocrinologista do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém (PA), gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.

Ausência de menstruação pode ser amenorreia



Ginecologista e obstetra, Dra. Erica Mantelli, explica os sintomas e as causas da doença


A menstruação normalmente não acontece em três ocasiões: durante uma gestação, após a menopausa ou antes da puberdade. No entanto, se a mulher não está passando por estes casos, a ausência de sangramento pode significar uma amenorreia.  Mulheres que ficam sem menstruar em um período de três meses ou garotas que ainda não iniciaram o ciclo menstrual até os 15 anos, podem apresentar a doença. Entre os sintomas mais comuns estão: quedas de cabelo, alterações na visão, dores de cabeça, acnes, dores pélvicas, excesso de pelos faciais e secreções lácteas pelo mamilo.

Segundo a ginecologista e obstetra, Dra. Erica Mantelli, entre as causas para o distúrbio estão o estresse, o excesso de exercícios físicos, as dietas muito restritivas e até o uso de pílulas anticoncepcionais. “O ciclo menstrual é muito influenciado pelos fatores externos ou emocionais que são suficientes para atrasar a menstruação por alguns dias. Por isso, é bom ficar atenta.”, completa a médica.

Os tratamentos baseiam-se em cada tipo ou estágio da doença, todavia, em quase todos os casos, o ciclo menstrual volta. “Há casos em que a amenorreia não pode ser corrigida. No entanto, existem medicamentos que podem criar uma situação parecida com a menstruação. É imprescindível o acompanhamento médico para qualquer situação de alerta.”, concluiu a ginecologista.





Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute). 

Futuro do varejo está na aceitação das redes e novos formatos, definem especialistas na Francal 2019



Na abertura desta edição, painel reuniu grandes nomes da moda e do digital para debater relação entre marcas e consumidor


Quem tem medo da inovação? Diante de novas tecnologias e de uma relação completamente modificada do consumidor com as marcas, é natural que o varejo fique inquieto. Mas, de acordo com os especialistas, o momento é propício para um movimento justamente oposto. “Usem suas redes, elas só trazem oportunidades”, garante Luiza Márcia Barcelos, diretora Criativa da marca que leva seu nome.

A empresária foi uma das convidadas para o Painel de Abertura da Francal 2019, realizado na manhã desta segunda-feira, 3. O evento, promovido pela Francal Feiras, trouxe, ainda, para o debate, o estilista Dudú Bertholini, a diretora da Invarejo, Cintia Lie Matuzawa, o especialista em comportamento de consumo Bruno Pompeu, Fernando Souza, da FS Consultoria, e Daniel Lima, diretor do Conselho Consultivo da Francal Feiras.  

“O varejo tem a função mediadora de levar às pessoas o que elas querem. E o que elas querem hoje? Não é produto, não é preço. Hoje, o consumidor se molda pela lógica das redes sociais. Assim, ele é o centro de tudo, é imediatista, e não entende mais o que é distância, aprendeu nas redes que tudo está ao alcance da mão”, resume Bruno Pompeu, que é também sócio-fundador da Casa Semio.  

Para ele, o varejo deve buscar entender a necessidade do cliente. “O varejo nunca foi um lugar para entrar e comprar, não é uma barraca de feira. As suffragettes encontravam nos magazines um lugar de acolhimento, com cuidado para os filhos e revistas com assuntos femininos. O varejo é um lugar de acolhimento. Se você entende seu consumidor, consegue acolhê-lo muito bem.”

“Está cada vez mais fácil falar com consumidor, mas, hoje em dia, não basta só falar, tem que dialogar”, avalia Fernando Souza. Para ele, até mesmo as marcas pequenas têm em mãos grandes oportunidades por meio das redes, com perfis no Instagram, por exemplo. “Dá para começar com bem pouco, hoje em dia.”

Em sua relação direta com as redes sociais de sua marca, Luiza Márcia Barcelos tem uma rotina que inclui responder diretamente aos comentários dos clientes em seus perfis. “Espero meu marido dormir, e vou trabalhar. Sem as redes eu levaria muito mais tempo para fazer uma coleção, por exemplo.”

Luiza entende também que a escolha, hoje mais do que nunca, está no consumidor. E, para garantir que essa experiência seja a mais prazerosa possível para ele, é fundamental orientar a equipe. “Treinar para dar carinho, para mimar o cliente. Meu cliente é minha razão de viver”, ensina.

Cintia Matuzawa, que coordena, ainda, os cursos de Visual Merchandising do Isttituto Europeo di Design (IED), menciona também a modificação física do varejo em si. Para ela, alguns lojistas já perceberam “o que não funciona mais”, e transformaram a tipologia de suas lojas. “Há lojas sem vitrine, sem bloqueios físicos, outras em que o caixa vai para o centro, já que não é só mais uma relação comercial, mas, sim, social.”

As guide shops, por exemplo, são um movimento que tende a se fortalecer, de acordo com Dudú Bertholini. “O cliente às vezes tem medo da mudança, mas, depois de uma experiência bem-sucedida, ele já se fideliza”, exemplifica. Para ele, tecnologias como a do QR Code o blockchain, e o body scan têm tudo para se expandir. “O multicanal já é o presente e vai ser o futuro”, resume.

O foco que, no passado, recaía nas peças publicitárias, para guiar o investimento em marketing de uma marca, hoje, para Bertholini, deve ficar na organização do feed das redes. “A ideia de que uma supermodel vai garantir as vendas foi por água abaixo. Hoje a palavra é veracidade, usar estratégias como microinfluenciadores que falam diretamente com seu cliente”, comenta.

“O consumidor é o canal, não importa se a loja é física, se é digital ou no ponto de venda. Importa menos fricção e mais a experiência com integração do digital”, explica Daniel Lima, diretor da Francal Feiras. “O produto no ponto de venda é agora coadjuvante.”
Para ele, o futuro está nas mãos de marcas que entregam experiências ao consumidor. “Elas estão muito mais à frente”, define. “A Francal entendeu que o papel dela é de melhorar a conexão consumo e varejo. Trouxe todas essas tendências e experiências para o varejo, integrando com o digital a experiência relevante. E um varejo mais forte se traduz em um consumo mais forte.”



FRANCAL 2019 – 51ª Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios

De 3 a 5 de junho de 2019

Horário: das 10h às 19h

Local: Expo Center Norte, São Paulo

Promoção/Organização: Francal Feiras

Apoio Institucional: ABICALÇADOS – Associação Brasileira das Indústrias de Calçados e ABLAC – Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados.



Biometria já alcança mais de 67% do eleitorado do país


Etapa 2019/2020 do programa já abrange 1.686 municípios em 16 estados


Mais de 98,7 milhões de cidadãos já realizaram o cadastro de suas impressões digitais na Justiça Eleitoral, o que corresponde a 67,65% do total dos 145,9 milhões de eleitores do país. Até o final do ano que vem, eleitores de 1.686 municípios de 16 estados deverão realizar a biometria, de acordo com a lista de localidades que integram a etapa 2019/2020 do Programa de Identificação Biométrica. O objetivo da Justiça Eleitoral é cadastrar biometricamente nesta etapa 35 milhões de cidadãos.

Compete aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) executar e divulgar as metas do programa em sua área de circunscrição. Para obter mais esclarecimentos, o cidadão pode se dirigir a um cartório eleitoral para consultar se o seu município está realizando o recadastramento biométrico obrigatório. O andamento da biometria por unidade da Federação e por cidade também pode ser acompanhado no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na aba Eleitor e eleições/Biometria/Acompanhamentos.

De acordo com o Provimento nº 7/2019 da Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE), os municípios envolvidos na etapa 2019/2020 do programa encontram-se nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

A Resolução TSE n° 23.440/2015 determina que devem ser colhidas do eleitor – no momento da atualização dos dados – a fotografia e a assinatura digitalizadas. Por meio de leitor óptico, a Justiça Eleitoral deve coletar também as impressões digitais dos dez dedos do eleitor, ressalvada alguma impossibilidade física.

O TSE espera que a Justiça Eleitoral atinja 117 milhões de eleitores cadastrados na biometria para as Eleições Municipais de 2020. A expectativa é que a coleta das impressões digitais do eleitorado em todo o país se encerre até 2022.


Estados e capitais

Além do Distrito Federal, nove estados já concluíram o cadastramento de seus eleitores: Alagoas, Amapá, Goiás, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Entre as capitais brasileiras, 22 já encerraram a coleta biométrica: Aracaju (SE), Brasília (DF), Belém (PA), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).


O que é a biometria?

A biometria é uma tecnologia empregada pela Justiça Eleitoral que permite identificar o cidadão, de modo seguro e eficaz, por meio das impressões digitais, da fotografia e de sua assinatura. No momento da votação, o reconhecimento das digitais ocorre por meio de leitor biométrico acoplado ao terminal do mesário. As digitais são únicas em cada indivíduo, o que oferece a garantia de que quem está votando é realmente o titular do voto. Assim, a biometria dá ainda mais segurança à eleição.

Além disso, o sistema AFIS (Automated Fingerprint Identification System), adotado pela Justiça Eleitoral, afasta situações de duplicidade ou multiplicidade de inscrições no cadastro eleitoral. Isso porque faz o batimento eletrônico das dez impressões digitais de cada eleitor cadastrado com as digitais de todos os eleitores registrados no banco de dados. O sistema tem capacidade para comparar até 160 mil impressões digitais por dia, mas pode ser ampliada, se preciso.
EM/LC


Inteligência artificial e o futuro das seguradoras


 Tecnologias contribuem para o desenvolvimento da jornada do cliente de forma otimizada e segura

  
Alencar Marabiza é Diretor Comercial e Marketing na Sistran Brasil há 11 anos. Graduado em Tecnologia da Informação, Especialização em Tecnologia e Negócios pela FGV, 30 anos atuando como provedor de soluções estratégicas de TI aplicadas a seguros. Trabalhou nas seguradoras da Sharp, BCN e Bradesco e nas empresas de consultoria Atos Origin e BSI.

Os últimos anos foram marcados pelo desenvolvimento acelerado de novas tecnologias e o aprimoramento das já existentes. Estamos prestes a vivenciar inovações que crescem de forma exponencial: computadores com grande capacidade de processamento de dados, popularização da internet, smartphones, computação em nuvem, machine learning e deep learning. Hoje vivemos a era da informação, na qual a transformação digital coloca os negócios em ebulição e movimenta até mesmo as empresas mais tradicionais, que já começam a entender que processos podem ser alavancados quando digitalizados.

Essa evolução também alcança o mercado das seguradoras. A tecnologia automatizou, por exemplo, os antigos formulários em papel. O armazenamento e a organização mais inteligente dos dados oferecem o poder da previsibilidade, buscando informações em silos de dados nunca imaginados. O desenvolvimento de ferramentas no setor têm se concentrado na busca por formas de tornar cada vez mais ágeis e eficientes os processos - que precisam ser conhecidos a fundo antes de se iniciar o caminho da digitalização e automação.

Nesse contexto, as companhias de seguros incrementam cada vez mais a experiência com os seus clientes (user experience), de forma a transformar seus negócios. Veja a seguir uma breve descrição da evolução nos últimos 20 anos:

●       Não digital: formulários impressos, dados armazenados em enormes arquivos e muito processamento manual;

●       Digital iniciante: implementação de sistemas básicos, que consultam cálculos de prêmios e diminuem a interferência humana;

●       Digital básico: portais ou apps para realizar vendas de apólices com o uso das informações das mídias sociais. Aqui já existem dados consolidados de várias fontes, mas ainda se exige interferência humana;

●       Digital avançado: recompensas baseadas no uso do seguro ou IOT, descontos por indicação (member get member), implementação de sistemas integrados com grande processamento de informações, reduzindo drasticamente a interferência humana;

●       Digital extremo: compra direta pelo cliente, totalmente sem papel. Sinistro na web, chat usando robôs (machine learning). Aqui a tarefa é preparar os algoritmos para serem processados sem a interferência humana;

Tecnologias de aprendizado de máquina

Ao falar sobre tecnologias de automatização, a inteligência artificial é uma das principais tendências. Podemos dividir as ferramentas existentes em dois tipos:

●       Machine learning: se a empresa tem, por exemplo, 600 fontes de dados de clientes, torna-se trabalhoso e demorado para um ser humano analisar todas essas referências. Com programação baseada em algoritmos, um robô pode processar e cruzar informações em segundos. O que deve ser definido é o processo necessário para que a máquina atinja esse objetivo. Assim, qualquer tarefa repetitiva pode ser automatizada, já que há, em geral, um protocolo a ser seguido. É o caso de atendimento inicial ao cliente das seguradoras, por exemplo. Machine learning é ensinar a máquina a agir em determinada situação. Ela pode prever o que o cliente quer ou precisa e acionar uma jornada específica, utilizando algoritmos pré-programáveis como Next Best Action e Next Best Moment.

●       Deep learning: é uma evolução do machine learning e utiliza redes neurais. Algoritmos são mais complexos e seus desenvolvimentos têm um custo mais elevado. Com ela a máquina aprende por padrões complexos. Em um futuro não muito distante, quando um beneficiário acionar o seguro do automóvel, por exemplo, depois de colidir com um poste, ele vai conversar com um robô (machine learning). A máquina será capaz de identificar o risco acima por meio da análise de imagens (deep learning), acionando o tipo de resgate em função da gravidade e disparando todas as validações para que o segurado tenha uma experiência menos traumática diante do ocorrido. As tecnologias baseadas em deep learning estão se desenvolvendo em vários setores, como no caso dos carros sem motorista da Uber e o autopilot da Tesla Motors.

Muitas seguradoras caminham para a automatização completa de seus processos. Algumas, inclusive, já usam o machine learning para a abertura de um sinistro, ou no serviço de atendimento ao cliente. Estamos no meio dessa curva de aprendizagem, que fica exponencial na medida em que muitas empresas trabalham em projetos semelhantes.

O uso de tecnologias no setor de seguros está mudando a forma de atuação das seguradoras, corretores e a interação com os segurados. Enquanto a empresa tem maior controle e facilidade no processamento de dados, acompanhamento dos processos para o fechando de contratos com mais segurança, por sua vez o segurado encontra facilidade e rapidez em contratar seguros, além de ter praticidade na hora de acioná-los.

O salto exponencial dos assistentes robóticos ainda estão por vir, Eugene Goostman é um chatterbot (software que tenta simular um ser humano em conversações) desenvolvido na Rússia, ele foi retratado como sendo um menino de 13 anos de idade, de Odessa, na Ucrânia, que tinha um animal de estimação e um pai ginecologista. Em 2014, se tornou o primeiro chatbot a ser aprovado no Teste de Turing, segundo o qual um interrogador fica incumbido de tentar determinar em um jogo de perguntas e respostas qual jogador A ou B é um computador e qual é um humano.

6 de junho


Dia de Combate à Desnutrição 

Todos nós temos conhecimento da importância da boa alimentação. Mas o que seria exatamente “comer bem”? Essa reflexão é relevante sempre, mas tende a ganhar mais espaço para debates nesta época em que se comemora o Dia (6) e o Mês (Junho) de Combate à Desnutrição.  

Aliás, ter conhecimento não é saber de tudo nem possuir consciência e levar a sério. Você imaginava que mesmo uma alimentação considerada adequada pode oferecer gato por lebre? 

A origem de um bom alimento está na terra onde é cultivado. Uma banana plantada em um solo com deficiência de nutrientes não é igual a outra que cuidada com as doses certas de potássio cálcio e outros elementos indispensáveis.  

Fato é que os nutrientes naturais ao solo se esgotam com o tempo. Então é necessária a reposição, adubá-la para suprir eventuais carências. 

Valter Casarin, agrônomo e coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida, NPV, pondera que o cultivo insuficiente em nutrientes pode desencadear debilidades no crescimento de plantas, legumes, frutos e folhas. Isso, por consequência, têm impacto direto na alimentação deficiente e no aumento dos índices de desnutrição humana. 

De acordo com o nutrólogo Daniel Magnoni, cardiologista e presidente do Instituto de Metabolismo e Nutrição, Imen, a desnutrição possui peso relevante nas estatísticas de doenças e mortalidades.  

“É um problema de saúde pública e é o estopim para o desenvolvimento de outras doenças graves”, pondera. “A pessoa desnutrida tem mais infecções e fica mais frágil, sofrendo perda de peso, de apetite, cansaço, estado depressivo, falta de energia e diarreia persistente, por exemplo”.  

Em caso de falta de cálcio, a pessoa pode, por exemplo, ter ossos rarefeitos; se houver deficiência em ferro, anemia; a carência em magnésio causa arritmia, deficiência no crescimento e problemas no sistema nervoso central; já a falta de potássio pode levar à arritmia, problemas renais no coração, no sistema nervoso central e na formação de músculos.  

“Lamentavelmente a desnutrição é subestimada, o que leva muitas crianças, e também adultos, à óbito por doenças relacionadas. Há evidências de que doenças infecciosas na infância, como o sarampo e a coqueluche, podem precipitar a evolução da desnutrição. Toda tentativa de melhorar o estado nutricional é indispensável em termos de saúde pública”.  




Nutrientes Para Vida (NPV)

Após decisão da Justiça, empresas podem economizar até R$ 5,94 mil por mês com vale-transporte, aponta FecomercioSP


Entidade considera muito positiva a liminar que suspende a cobrança de tarifas diferenciadas na cidade de São Paulo e faz simulação explicando o dispêndio adicional que haveria ao empregador


A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é favorável à decisão liminar da juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara de Fazenda Pública da capital, que suspende a cobrança de tarifas diferenciadas do vale-transporte na cidade de São Paulo. Com isso, as empresas com 500 funcionários poderão economizar até R$ 5,94 mil ao mês, levando em consideração o uso de duas passagens diárias para os funcionários que trabalham cinco dias por semana a uma média de 22 dias por mês, a um salário de R$ 3,2 mil. O custo total – passagem a R$ 4,30 – é de R$ 189,20. Com o aumento, resulta em um dispêndio de R$ 201,08.

A Entidade lembra também que uma empresa com 20 funcionários teria adicional de R$ 47,52 mensais, e empreendimentos com 100 empregados teriam acréscimo mensal de R$ 237,60.

Ainda utilizando o modelo acima, com ida e volta ao custo de R$ 4,30, um funcionário cujo salário seja de R$ 3,2 mil não entraria no grupo contemplado com o auxílio de transporte por parte do empregador. Mas se o valor da passagem atinge os R$ 4,57, o gasto mensal com transporte chega a R$ 201,08, superando os R$ 192 que correspondem aos 6% de sua renda descontados em folha de pagamento, limite permitido na legislação. Dessa forma, o empregador passa a arcar com mais R$ 108,96 anuais, apenas com um contratado.

Em dezembro, por meio de portaria, a prefeitura aumentou o valor do vale-transporte para R$ 4,57, frente os R$ 4,30 do bilhete único, e não estava mais complementado os custos – assim, o encargo total ficou para o empresário.

Para a FecomercioSP, a alteração na regra do transporte público vai na contramão da atual política econômica do Governo do Estado, que prega a desoneração do setor produtivo. Além disso, a medida impacta diretamente a estrutura de custos dos empregos e, consequentemente a abertura de vagas.

A liminar que derrubou a portaria foi concedida após questionamento conjunto da Defensoria Pública de São Paulo e do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). Na ação civil pública, alegaram que “a legislação federal veda a cobrança de tarifas diferenciadas para as categorias de bilhete único e de vale-transporte, conforme previsão expressa do artigo 5º da Lei Federal n.º 7.418/85”, com precedentes do Superior Tribunal de Justiça, que reafirmam esse entendimento.

A deliberação da juíza também cancelou temporariamente um decreto de fevereiro, no qual aos usuários do vale-transporte eram permitidos apenas dois embarques no período de três horas, enquanto que para quem utiliza o bilhete único, nesse mesmo período, é possível passar por quatro embarques.

De acordo com a Defensoria, o aumento do valor da passagem e a redução do número de embarques pode levar os empregadores a terem que arcar com o custo de deslocamento do trabalhador até o local de trabalho, além do porcentual de 6% de seu salário previsto em lei. Além disso, a diminuição do número permitido de embarques prejudica especialmente a população mais carente e vulnerável, que vive nas áreas periféricas distantes do centro urbano, incentivando a contratação de funcionários que precisem de menos embarques para chegar.

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