Doença atinge mais de 20 milhões de
brasileiros, causando a mortede cerca de 320 mil por ano
Medo,
insegurança e desorientação são alguns dos sentimentos presentes em quem recebe
o diagnóstico de arritmia cardíaca, disfunção que
provoca alterações na frequência (ritmo) das batidas do coração e pode causar
sintomas incapacitantes, até mesmo a morte súbita. No entanto, a doença
tem opções seguras de tratamento, sendo algumas delas capazes de excluir por
completo seus sintomas, a exemplo da ablação.
Caracterizada
como um procedimento minimamente invasivo, a ablação é realizada
por meio de cateterismo, promovendo a cauterização do foco da arritmia. “Ela
pode ser feita tanto por radiofrequência como por crioablação,
tendo como principal benefício a redução ou total exclusão da medicação em
cerca de 80% dos casos”, relata o Dr. Jose Carlos Moura, presidente da
Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).
Como a ablação é feita
Um cateter é inserido na virilha do
paciente e guiado em direção ao coração, a fim de identificar a arritmia e
promover uma cauterização no local. No caso da radiofrequência, os estímulos
elétricos que desregulam as batidas do coração são interrompidos pelo calor. Já
na crioablação, é o congelamento que age localmente.
A
cirurgia é de baixo risco e feita em ambiente hospitalar com o indivíduo
sedado, que recebe alta entre 24 e 48 horas após o procedimento, podendo
retornar às suas atividades normais em cerca de 15 dias.
A
ablação é indicada para todos os casos de arritmias?
A
indicação do procedimento varia de acordo com o tipo, grau e perfil do
paciente, sendo comumente realizado quando os medicamentos antiarrítmicos não
aliviam os sintomas. Também é recomendado nos casos de arritmias complexas,
especialmente a do tipo “fibrilação atrial”.
Para
entender melhor como as
arritmias cardíacas se desenvolvem, seus sintomas e tratamentos, confira as
infografias a seguir: http://bit.ly/sobrac-infográficos
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