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quinta-feira, 14 de março de 2019

Qual a relação entre o exercício físico e uma boa noite de descanso?


Quando o indivíduo se exercita, o organismo libera várias substâncias que podem melhorar a qualidade do sono


No dia 17 de março, é comemorado o Dia Mundial do Sono, e muitas pessoas se queixam por não conseguir ter uma boa noite de descanso. Estudos comprovam que a prática de exercícios físicos ajuda, relativamente, para que o sono seja mais profundo, minimizando o número de despertares. De acordo com Edison Tresca, professor do curso de Educação Física da Universidade UNIVERITAS/UNG, a prática de atividade física pode melhorar a qualidade do sono. 
O professor destaca que a atividade física é reconhecida pela American Sleep Disorders Association como uma intervenção não medicamentosa para a melhora do padrão de sono em alguns aspectos específicos, indicando a necessidade de continuar as investigações sobre outros aspectos ainda não esclarecidos. 

É verdade que os exercícios físicos melhoram a noite de sono? Se sim, por quê?
Muitos estudos estão sendo realizados e, portanto, muitas informações precisam ser confirmadas. Há indícios na melhora da qualidade de sono, principalmente com a prática de exercícios físicos de intensidade moderada, e quando praticados regularmente. Mas, efetivamente, resultados encontrados em muitos estudos indicam que os exercícios físicos melhoram o sono que ocorre nas primeiras horas do período de descanso, sendo que os mecanismos destes efeitos necessitam de investigações. Existem também, muitos modelos teóricos que explicam os motivos da melhora do sono, mas que necessitam de comprovação. Um deles é o da regulação da temperatura corporal, onde a mesma aumenta com o exercício e, após, para retornar aos níveis normais, o metabolismo diminui e isto poderia induzir ao sono. Em outro modelo, o de conservação de energia, após o gasto energético do exercício, o organismo reduziria seu metabolismo durante a recuperação, induzindo ao sono. 

Quantas horas e quantas vezes por semana é necessário praticar atividade física para trazer esse benefício? 
A regularidade da prática demonstra ser fundamental para manutenção da normalidade dos ciclos biológicos do indivíduo. Uma vez que a atividade física moderada provoca alterações fisiológicas no indivíduo e, parte da recuperação se faz durante o sono, é prudente realizar atividades físicas de forma regular, da mesma forma que procuramos manter a regularidade com nossos horários de alimentação, trabalho e, até mesmo, do próprio sono. O número de vezes por semana pode variar bastante em função dos níveis de aptidão física individual, mas, em média, pode-se considerar a realização de uma atividade moderada de 30 a 40 minutos, entre três e quatro vezes por semana, como suficientes para influenciar positivamente o sono. Este tipo de atividade ajuda, também, no controle do peso corporal, que é demonstrado em alguns estudos, como outro fator de influência sobre a qualidade do sono. 

Quais hormônios são estimulados nos exercícios físicos para que melhorem a qualidade do sono? 
Quando alguém se exercita, o organismo libera várias substâncias que podem melhorar a qualidade do sono. As principais são a endorfina que proporciona a sensação de bem estar, a dopamina que proporciona sensação de prazer, e a serotonina que é responsável por diminuir a ansiedade, promovendo o relaxamento. 

Mudar a rotina das atividades físicas (parar ou trocar de exercícios) pode interferir na qualidade do sono? De que forma? 
Desde que se procure manter certa regularidade, duração, exigência moderada e frequência semanal, é até saudável que as atividades físicas sejam variadas, evitando uma rotina monótona. O que deve ser evitado, por exemplo, é realizar atividades muito leves ou muito intensas, ou ainda realizar atividades por poucos minutos em um dia e compensar praticamente dobrando o tempo, no outro dia, para "compensar". Um profissional de Educação Física com registro no Conselho Regional da Profissão pode perfeitamente relacionar uma vasta e diversificada lista de atividades físicas, assim como a forma correta de como praticá-las de maneira que atenda a essas características, e possam contribuir para a melhora da qualidade do sono dos indivíduos.



Um a cada cinco brasileiros está obeso




Como controlar esse problema?
 
Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade vem crescendo exponencialmente no país. Na última década, o número de obesos aumentou em 60% e atualmente 19% da população sofre com esse problema, os números de prevalência de doenças como diabetes e hipertensão também aumentou.

Dra. Márcia Simões Kornin, diretora e membro da equipe médica da Eden Clinic - clínica que atua,através de tratamentos da fisiologia e harmonização hormonal - explica que nos últimos anos o brasileiro mudou totalmente seu hábito alimentar, deixando de comer em casa para comer algo na rua, geralmente sendo alimentos super calóricos. Além disso, devido a maior carga de trabalho e stress, as pessoas estão dormindo mal e isso gera obesidade. “Se persistir dessa forma, o brasileiro estará num padrão alimentar similar ao do americano, é preciso reeducação”, explica Márcia.

Márcia analisa que uma dieta saudável, rica e diversa em nutrientes pode ajudar quem quer emagrecer e também prevenir doenças cardiovasculares. “Nosso corpo precisa de carboidratos, proteínas, lipídios e outros nutrientes que podem ser encontrados em alimentos como frutas, verduras, cereais e sucos, é preciso variar e ficar atento à quantidade de cada elemento na sua dieta”, explica.

Neste dia 31 de março, vale conscientizar a população para se alimentar de maneira mais saudável. A Eden Clinic atua no desenvolvimento de um plano de ação individualizado para cada paciente, que prioriza sempre a saúde, longevidade e qualidade de vida, através do tratamento da fisiologia e harmonização hormonal. A clínica é composta por médicos, esteticistas, psicóloga e personal trainner, oferecendo diversos tratamentos médicos e estéticos.






Eden Clinic                         
Dra. Marcia Simões - CRM 33207 - Médica e Diretora Técnica da Eden Clinic
Endereço: Rua Padre Anchieta 2050 – sala 607 e 608 – Bigorrilho.


Incontinência Urinária: problema atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, de acordo com Sociedade Brasileira de Urologia



Rafael Buta, médico urologista da Aliança Instituto de Oncologia fala sobre a doença e como tratá-la


Nesta quarta-feira (14/03) é lembrado o Dia Mundial da Conscientização sobre a Incontinência Urinária, problema que causa a perda involuntária de urina. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) estima que cerca de 10 milhões de brasileiros tenham algum grau da disfunção, que afeta duas vezes mais as mulheres.

De acordo com a SBU, cerca de 30 a 40% das mulheres com mais de 40 anos apresentam algum grau de incontinência. Rafael Buta, médico urologista da Aliança Instituto de Oncologia destaca que, apesar de ser mais frequente em pessoas mais velhas, a doença pode aparecer em todas as idades.

Ele explica ainda que essa condição pode ser classificada como incontinência aos esforços, incontinência de urgência ou incontinência urinária mista. A primeira é aquela em que o paciente perde urina quando realiza alguma manobra que aumenta a pressão dentro do abdômen, como tosse, espirro, gargalhadas e, nos casos mais graves, quando pega peso, sobe escadas ou levanta-se de uma cadeira, pontua Buta.

O médico complementa "ela é muito mais comum em mulheres, e tem como principais fatores de risco gravidez, obesidade e constipação intestinal". Em homens é incomum, podendo ocorrer após operações para tratamento de doenças da próstata.

A incontinência de urgência pode ser causada por outro problema, a bexiga hiperativa, que atinge em média 12% de todos os homens e mulheres. "A sua incidência aumenta muito com a idade, podendo chegar a 80% nas pessoas com mais de 80 anos. Um terço dos pacientes com bexiga hiperativa apresenta incontinência", pontua Dr Rafael. Já a incontinência urinária mista é quando o paciente apresenta tanto a incontinência aos esforços quanto a incontinência de urgência.

Crianças e adolescentes também estão sujeitos a apresentar incontinência urinária. Porém, nessa faixa etária, essa condição é muito mais rara, e geralmente está associada a alguma malformação neurológica congênita.


Mas, e o tratamento?

De acordo com o especialista, o tratamento para o problema inclui fisioterapia e mudança de hábitos de vida. Mas, em casos mais específicos, como de bexiga hiperativa em que os sintomas persistem após a fisioterapia, pode-se lançar mão de medicamentos que reduzem os sintomas. Pacientes com incontinência aos esforços podem precisar de cirurgia se houver falha no tratamento fisioterápico.


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