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terça-feira, 12 de março de 2019

Infertilidade na endometriose pode estar ligada a defeito em enzima, revela estudo


  55% das mulheres com diagnóstico de endometriose apresentam infertilidade, de acordo com pesquisa brasileira


A medicina ainda não conseguiu elucidar totalmente porque a endometriose pode levar à infertilidade (incapacidade de engravidar por métodos naturais) ou até mesmo de levar a gestação até o final.

Porém, um novo estudo, que acaba de ser publicado no Science Translational Medicine, apontou que uma das possíveis causas da infertilidade associadas à endometriose pode ser uma desregulação em uma enzima essencial para a formação do embrião e para a gravidez, a HDAC3.

A HDAC3 é uma das enzimas da família das histonas deacetilases, cruciais para diversos processos biológicos, principalmente no enrolamento da cromatina, que forma os fios que resultam nas moléculas de DNA.

Há muitos anos os pesquisadores estudam as disfunções nas histonas. As mutações e defeitos nessa família de enzimas estão ligadas, por exemplo, ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer e de doenças hematológicas, como a leucemia e os linfomas. 

 

Enzima é essencial para implantação do embrião

A pesquisa mostrou que a expressão da HDAC3 foi significativamente menor nas mulheres com o diagnóstico de endometriose em comparação com as mulheres saudáveis. Além disso, a evolução da endometriose está relacionada à diminuição progressiva da enzima, de acordo com os pesquisadores que usaram modelos animais para fazer essa análise.

Segundo o ginecologista e obstetra, Dr. Edvaldo Cavalcante, o estudo apontou que a deficiência da enzima prejudica a implantação do embrião na parede do útero. “A falta da enzima ou sua expressão irregular altera a decidualização. Trata-se de uma reação que ocorre na segunda semana da gestação, depois que o óvulo desce das tubas uterinas em direção ao útero para se implantar no endométrio”, explica o especialista.

Porém, Dr. Edvaldo ressalta que apesar da relação da HDAC3 com a implantação do embrião no útero, a pesquisa não foi capaz de mostrar uma relação específica da disfunção da enzima com a infertilidade relacionada à endometriose.

“O estudo foi importante para que novas descobertas, principalmente na área da genética, possam elucidar a infertilidade nas mulheres com endometriose, já que se trata de uma comorbidade com alto índice de prevalência. Inclusive, esta alta prevalência foi confirmada por nossa pesquisa no ano passado, realizada com 3 mil brasileiras”, comenta Dr. Edvaldo.

“O que temos hoje, com base nas evidências científicas já muito bem estabelecidas, é que a infertilidade na endometriose está relacionada às alterações dos tecidos do aparelho reprodutor feminino, além da inflamação crônica, típica da patologia”, explica o ginecologista.



Tratamento deve ser personalizado

“Cada mulher deve ser tratada de forma individual. Nem todas terão dificuldades para engravidar. Além disso, muitas pacientes que passam pela cirurgia para remover as lesões da endometriose acabam engravidando naturalmente. Outras precisam recorrer aos métodos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro”, diz Dr. Edvaldo.

Para o médico, que é especialista no tratamento cirúrgico e clínico da endometriose, assim como Médico Assistente do Setor de Algia Pélvica e Endometriose do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o mais importante é que o diagnóstico da endometriose seja feito de forma precoce.

“A pesquisa mostrou que a evolução da doença está ligada à queda da expressão da HDAC3. Quanto mais a doença evolui, sem o tratamento adequado, mais danos ela pode causar à saúde da mulher, inclusive na fertilidade”.

 “O tratamento médico, que pode ser clínico ou cirúrgico, tem como foco aliviar os sintomas, principalmente a dor pélvica. Já a cirurgia, além de tratar a dor, pode ajudar a melhorar a fertilidade em vários casos, recuperando a fertilidade natural da mulher”, encerra Dr. Edvaldo.



Câncer colorretal é o segundo com maior incidência no Brasil; Medicina Nuclear auxilia no diagnóstico e no tratamento


Campanha Março Marinho alerta sobre cuidados com a prevenção e importância do diagnóstico precoce para o tratamento
PET/CT é indicado para determinar o estágio e o melhor tratamento para a doença; exame consta no ROL da ANS e está disponível para pacientes com planos de saúde e no Sistema Único de Saúde (SUS)*


O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e à Secretaria de Estado da Saúde, identificou o perfil dos tipos de tumores tratados na instituição, entre homens e mulheres. De acordo com o levantamento, o câncer colorretal é o segundo mais prevalente em mulheres (7,4%) e em homens (8,4%), atrás, respectivamente dos cânceres de próstata e mama.

Apesar de ter incidência em qualquer idade, a maior parte das pessoas atingidas possui entre 50 e 60 anos e as regiões brasileiras com mais casos são Sudeste e Sul, com a causa relacionada a maus hábitos como uma dieta pobre em fibras, vegetais e folato – uma vitamina do complexo B – e rica em gorduras e carne vermelha, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e tabagismo.  

Entre os sintomas estão; alterações do hábito intestinal (diarréia e/ou prisão de ventre), dor e desconforto abdominal, presença de sangue e muco nas fezes, evacuações dolorosas, fraqueza, perda de peso inexplicada, náuseas e vômitos.


Medicina Nuclear e diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce auxilia o tratamento e aumenta as chances de cura. Uma alternativa é a Medicina Nuclear, que atua na detecção antes mesmo do surgimento de sintomas mais severos. “O exame realizado no PET/CT, com o marcador FDG, analisa o funcionamento das células e é capaz de determinar o grau e extensão da doença, facilitando o tratamento”, explica o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br).
O exame conta no ROL da ANS e está disponível para pacientes com planos de saúde e, no Sistema Único de Saúde (SUS), *para casos com metástase exclusivamente hepática com potencial ressecável.





DIMEN

Laser atrapalha tripulações aéreas, mostra relatório


Dispositivo causou lesões permanentes nos olhos de um controlador de vôo.


O uso indiscriminado de ponteira laser é uma questão de segurança e saúde pública no Brasil. O relatório 2018 do CENIPA  (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) revela 418 notificações de disparos contra aviões feitos com este tipo de dispositivo. A comparação entre os relatórios anuais mostra que este número já foi maior.  Mas a brincadeira com as tripulações causou queimadura e hemorragia na retina de um controlador de tráfego que trabalhava em Minas Gerais.

De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier, dependendo do tempo de exposição e da potência, estas ponteiras podem causar desde ofuscamento e edema na córnea, até lesões oculares. permanentes.  Isso porque, nossos olhos são mais sensíveis à luz do que a pele. “Queimaduras na retina ainda não têm cura. O estrago na visão do controlador de tráfego em 2018, pode ser comparado com o causado pela fixação dos olhos na eclipse solar sem qualquer proteção”, afirma. Significa que foi atingido por uma ponteira laser de alta potência. Pior:  as células perdidas na retina são irrecuperáveis.  O médico afirma que até  os dispositivos menos possantes podem causar ofuscamento e ceratite, uma irritação temporária da córnea, mas se forem direcionados ao piloto pode fazer com que perca o controle do voo aumntando a chance de acidente. Além disso, se estas ponteiras forem fixadas prolongadamente as complicações são mais sérias. “Já atendi um menino que teve uma queimadura superficial na retina brincando com uma ponteira laser”, conta,


Falta regulamentação

Para Queiroz Neto o problema é a falta de regulamentação deste tipo de dispositivo no país. No final do ano passado a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo arquivou um projeto de lei que tinha como proposta fixar a potência dessas ponteiras em 5 miliwatts que é inofensiva à saúde ocular. “É a mesma amperagem utilizada em brinquedos e mouses de computador”, exemplifica. O oftalmologista ressalta que a falta de regulamentação coloca em risco a visão até de quem participa de palestras. Isso porque, numa rápida busca pela internet são encontradas ofertas de ponteiras com a mesma amperagem de equipamentos utilizados por oftalmologistas em procedimentos cirúrgicos. Os sinais de que os olhos foram agredidos pelo laser são: ofuscamento, enxergar manchas ou reflexos e dificuldade de adaptação a ambientes escuros. Para evitar lesões oculares recomenda nunca olhar diretamente para o feixe de luz, não apontar o luz sobre o rosto de outra pessoa e evitar o uso de binóculo para visualizar o dispositivo.


Notificações

O relatório da CENIPA mostra que o estado de São Paulo concentra o maior número de notificações de disparos de laser contra aviões, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. Antes de oferecer uma ponteira de alta potência a uma criança ou adolescente, vale lembrar que apontar laser para um avião é crime previsto em lei.  Confira a distribuição no país.:


Acre - 5
Maranhão - 2
Rio de Janeiro - 34
Alagoas - 4
Minas Gerais - 58
Rio Grande do Norte - 8
Amazonas - 10
Mato Grosso do Sul - 25
Rondônia - 4
Amapá - 17
Mato Grosso - 6
Roraima –  2
Bahia - 16
Pará- 30
Rio Grande do Sul - 30
Ceará - 14
Paraíba - 10
Santa Catarina – 22
Distrito Federal - 5
Pernambuco - 17
Sergipe -4
Espírito Santo -29
Piauí - 4
São Paulo - 111
Goiás - 22
Paraná- 26
Tocantins - 2


MARÇO AMARELO: MÊS MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DA ENDOMETRIOSE



Março é o mês mundial da conscientização da endometriose, feito para conscientizar mais a população sobre a doença


Calcula-se que, em todo o mundo, 176 milhões de mulheres sofram com a endometriose. Apesar de serem muitas as afetadas, conseguir um diagnóstico ainda é um desafio comum à maior parte delas e isso mostra a importância de se educar tanto as pacientes quanto os profissionais de saúde sobre os sintomas e os métodos de diagnóstico da endometriose, uma doença que, além de muita dor, pode levar à infertilidade. Se todos estiverem atentos aos sinais dados pela doença, é possível descobri-la muito mais rapidamente, tornando o tratamento muito mais efetivo.

A endometriose, nada mais é que a presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina (que é o seu local normal de implantação) e na imensa maioria das vezes, afeta mulheres em idade reprodutiva.  

O grande desafio inicial é reconhecer a doença: há geralmente um intervalo de 7 a 12 anos entre o surgimento dos primeiros sintomas dolorosos e o diagnóstico da doença, na maioria das vezes, é feito já em estado avançado e com a fertilidade comprometida. “A endometriose é uma das principais causas de infertilidade, ATÉ METADE DAS MULHERES INFÉRTEIS TEM endometriose ”, alerta Dra. Barbara Murayama.

Se diagnosticada precocemente, a DOENÇA PODE SER CONTROLADA COM TRATAMENTO CLÍNICO E OU CIRÚRGICO QUE DEVE SER POR VIDEOLAPAROSCOPIA OU CIRURGIA ROBÓTICA . O TRATAMENTO DEPENDE DA QUEIXA, DA IDADE, DO DESEJO GESTACIONAL. DEVE SER INDIVIDUALIZADO.  

SINTOMAS QUE PODEM ACONTECER, A MULHER PODE TER VÁRIOS SINTOMAS OU ATÉ MESMO NENHUM SINTOMA. A INTENSIDADE TAMBÉM VARIA E INDEPENDE DA QUANTIDADE DE LESÕES. 

- CÓLICAS MENSTRUAIS INTENSAS SÀO O SINTOMA MAIS COMUM.

- DOR NAS RELAÇÕES SEXUAIS. 

- INFERTILIDADE

- SINTOMAS GASTROINTESTINAIS E URINÁRIOS PODEM ESTAR PRESENTES. 

A PREVENÇÃO NÃO ESTÁ BEM DEFINIDA, MAS PASSA POR MANTER HÁBITOS SAUDÁVEIS COMO ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA, ATIVIDADE FÍSICA REGULAR E GERENCIAMENTO DO ESTRESSE 





BARBARA MURAYAMA – GINECOLOGISTA - CRM 112527.  Médica Ginecologista da Gergin Ginecologia. Especialista em Histeroscopia e Videolaparoscopia, Coordenadora da Equipe de Ginecologia do Hospital 9 de Julho, https://www.facebook.com/drabarbaramurayama/
 Instagram: @barbara.murayama

Câncer renal afeta mais homens que mulheres


Especialista do Centro Paulista de Oncologia CPO – Grupo Oncoclínicas comenta sobre a doença que atinge cerca de 150 mil pessoas no mundo


Dentre tantas patologias já conhecidas quando o tema é câncer, pouco se fala sobre o câncer renal e tudo que envolve o diagnóstico e tratamento. Esse tipo de câncer pode ser considerado relativamente incomum, atingindo cerca de 150 mil pessoas no mundo, em sua maioria homens na faixa etária de 50 aos 70 anos. No Brasil, a incidência estimada é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes.

Apesar da baixa incidência, dados do Globocan, um projeto da Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam que a cada dois pacientes diagnosticados com tumores renais, um acaba morrendo. Em grande parte, a razão principal dos altos índices de morte se deve à descoberta tardia da doença.

"Em seus estágios iniciais, o câncer de rim costuma apresentar poucos sintomas e, muitas vezes, seu diagnóstico é feito como um achado ocasional em exames de imagem realizados por outras razões" destaca Dr. Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), unidade São Paulo do Grupo Oncoclínicas.

Ainda segundo o especialista, um pequeno número de pacientes tem massa abdominal palpável, dor e presença de sangue na urina. Outros sintomas tais como, falta de ar, emagrecimento e dores ósseas podem ser consequência das metástases da doença. "A confirmação do diagnóstico só é possível após a análise do patologista que muitas vezes ocorre após abordagem cirúrgica da lesão ou biópsia de alguma metástase", ressalta o Dr. Andrey Soares.


Câncer renal e seus tipos

Há 5 diferentes tipos de câncer renal, sendo eles:


Carcinoma Renal de Células Claras: conhecido com RCC (Renal Cell Carcinoma) é o mais comum, ocorrendo em 70% a 90% dos casos. Ele tem origem no tubo responsável por filtrar as purezas do sangue.


Carcinoma Papilar: Menos comum, este câncer atinge cerca de 10% a 15% dos casos. É um tipo agressivo que pode causar metástase. Costuma causar obstrução das vias urinárias, gerando dor. Existe o carcinoma papilar tipo 1 e o tipo 2.


Carcinoma Renal Cromófobo: Ocorre em cerca 5% dos casos e é considerado um dos menos agressivos.


Ductos Coletores: Tipo de câncer extremamente raro que afeta uma estrutura do rim chamado Tubo de Bellini.


Sarcomatóides: Em geral ocorre em concomitância aos outros tipos, principalmente ao carcinoma de células claras, sendo um componente do mesmo e com características mais agressivas.


Causas e tratamento

O câncer renal tem causas variadas como tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, insuficiência renal terminal e histórico familiar, bem como algumas síndromes clínicas raras, presença de doença renal cística adquirida, uso prolongado de analgésicos não esteroides, e exposição ocupacional a alguns agentes como cádmio e derivados de petróleo, entre outros.

O Dr. Andrey explica que a escolha do tratamento depende de fatores variados desde o tipo e extensão do câncer até as condições clínicas do paciente, podendo incluir cirurgia e/ou terapias de alvo molecular. Este é um tumor que não responde a quimioterapia, a exceção são os tumores do ducto de Bellini. "Temos obtido excelentes resultados no uso da imunoterapia isolada ou combinada entre elas ou com terapia alvo no tratamento de tumores renais. Atualmente no Brasil já disponível para uso isolado na falha de um tratamento inicial", finaliza.





Grupo Oncoclínicas

Mordida errada pode causar dores de cabeça e até disfunção na mandíbula


Cirurgia ortognática corrige os casos mais graves e o tratamento com fisioterapia auxilia na recuperação do paciente


A mordida errada é um dos problemas odontológicos mais frequentes e pode ser uma consequência de diversos fatores, como genéticos, endócrinos, ambientais ou consequência de maus hábitos (mastigar tampas de canetas ou roer unhas). O problema é estrutural e resulta nos desencontros dos arcos do maxilar no momento em que a boca se fecha.

Como consequência a mordida errada pode causar dificuldade na mastigação, na respiração, no desgaste dos dentes, dores de cabeça, gerar DTM (disfunções temporomandibulares) e desarmonia facial.

Segundo o serviço de Neurologia do Hospital das Clínicas da UFMG, cerca de 80% das pessoas com enxaqueca apresentavam algum tipo de DTM - disfunções temporomandibulares (nas mandíbulas). A dificuldade em diagnosticar a disfunção ocorre porque o paciente procura tratamento para um único sintoma que o incomoda.

Algumas das principais mordidas erradas são: prognatismo (queixo se projeta para frente), retrognatismo (falta de desenvolvimento da mandíbula, aparência de “queixo pequeno”), mordida aberta (ausência de contato entre os dentes superiores e inferiores) e mordida assimétrica (algumas articulações ficam sobrecarregadas, trabalhando fora da sua posição adequada e confortável e isso ocasiona dor).

O tratamento para qualquer uma das mordidas erradas deve ser feito com um ortodontista. Porém se houver necessidade o paciente será encaminhado para um bucomaxilo e submetido à uma cirurgia ortognática para uma oclusão perfeita. Hoje no mercado o aparelho auto ligado é o mais tecnológico e que prepara os pacientes para as cirurgias de correção.

Apesar de pouco se falar sobre a fisioterapia, é esse tratamento o responsável por eliminar dores orofaciais, além de preparar o paciente para a cirurgia e garantir um pós cirúrgico de rápida recuperação. A Dra. Fabiana Oliveira explica como o tratamento pode ajudar: “A fisioterapia entra nestes casos para diminuir a inflamação e aliviar a tensão muscular. Os exercícios e recursos terapêuticos ajudam a relaxar a musculatura da face e melhoram os movimentos da mandíbula”.

Quando a pessoa tem que se submeter a cirurgia ortognática significa que irá fazer o procedimento para resultar em uma boa oclusão, colocar o maxilar no melhor encaixe e para promover estética facial, fazendo com que o rosto do paciente mude para melhor.

A cirurgia pode gerar várias sequelas como: edemas volumosos, paresias, parestesias, restrições severas ou moderadas do movimento bucal, alterações dos movimentos mandibulares e faciais, espasmos musculares, dores orofaciais e cefaleias. A fisioterapia, aliada ao tratamento desses casos, tem se mostrado fundamental.

“A fisioterapia realizada imediatamente pode melhorar o tempo de recuperação e agilizar o retorno do paciente a atividades cruciais como a mastigação e a deglutição em até 15 dias (sem esse tratamento é comum a pessoa recuperar a mastigação perfeita após dois meses). Por esse motivo desenvolvi o método New Smile, que possibilita eliminar ou reduzir a dor e os edemas, recuperar a amplitude do movimento, além de estimular e contribuir para o retorno da sensibilidade caso afetada”, explica Dra. Fabiana.

O New Smile acompanha os pacientes antes, durante e após a cirurgia, diminuindo o tempo de recuperação e aumentando a qualidade de vida de quem precisa passar pela cirurgia ortognática.

Após dois anos tentando corrigir a mordida com aparelho fixo, Silvana Aparecida dos Santos, de 50 anos, descobriu que o tratamento mais eficaz para o seu caso era se submeter a cirurgia ortognática. A mordida que não apresentava o encaixe perfeito dos arcos do maxilar, resultou também na dificuldade para dormir por conta da apneia. Silvana fez a cirurgia ortognática em janeiro de 2018 e, logo após o procedimento, começou o tratamento de fisioterapia com a Dra. Fabiana Oliveira.

Depois da segunda seção já foi possível notar grande diferença na recuperação, com diminuição do inchaço e melhora da cicatrização. “O tratamento com a equipe da Dra. Fabiana foi muito importante, o laser cicatrizou os pontos e interrompeu os sangramentos, enquanto as massagens reduziram o inchaço e o choque teve efeito na recuperação da sensibilidade. Além da correção da maxila, o principal benefício que a cirurgia me proporcionou foi ter uma melhor respiração”, completa Silvana.

Saiba tudo sobre endoscopia da coluna



Especialista esclarece dúvidas sobre técnica para tratamento de hérnias de disco


Cirurgias na coluna costumam gerar muita preocupação em pacientes por serem consideradas agressivas e dolorosas, além da recuperação que demanda muitos cuidados. Porém, no Brasil já existe uma técnica mais moderna e minimamente invasiva para tratar problemas como a hérnia de disco chamada: endoscopia da coluna.

O cirurgião de coluna e diretor clínico da SO.U Ipiranga, Dr. Bruno César Aprile, explica que a endoscopia da coluna é um método cirúrgico inovador porque tem a mesma eficácia das cirurgias tradicionais, porém é realizada em pouco tempo e com rápida recuperação do paciente.

O profissional responde abaixo as principais perguntas sobre o tratamento:


Como é realizada a endoscopia da coluna?

A técnica consiste na dilatação da musculatura para inserir um tubo de dois centímetros com uma câmera de alta definição na ponta, para otimizar a visualização da parte a ser corrigida. “Durante o procedimento é feito apenas um corte de um centímetro para inserção do tubo, diferente da cirurgia tradicional em que é feita um corte até 8 vezes maior”, explica. 


Em quanto tempo é feito o procedimento?

O profissional pontua que o tempo médio para realizar a cirurgia é de 1 hora, sendo que normalmente o paciente tem alta hospitalar em menos de 24 horas. “A maioria dos casos também não exige a internação na UTI no pós-operatório. Enquanto na cirurgia convencional o paciente chega a ficar quatro dias internado”, informa.


A endoscopia da coluna corrige quais doenças?

Além de hérnias de disco, a endoscopia pode ser recomenda para tratar outros problemas de compressão de nervos, atuando para o alívio imediato dos incômodos causados pela doença.


Quais são outras vantagens para os pacientes?

Por não utilizar anestesia geral, apenas sedação e anestesia local, a endoscopia da coluna é mais segura para pacientes idosos, hipertensos, diabéticos ou com doenças cardíacas e pulmonares. A recuperação é em média de quatro dias e se respeitadas as recomendações médicas, o paciente já estará apto para retornar às atividades rotineiras e até o mesmo ao trabalho dentro deste prazo. “A dor pós-operatória também é muito menor do que as cirurgias convencionais. Após realizada a endoscopia da coluna geralmente a pessoa saí andando normalmente do hospital”, conclui.   




SOU

Rejuvenescimento íntimo devolve lubrificação, elasticidade e aumenta o prazer feminino


 Métodos não invasivos estimulam a produção de colágeno na região vaginal, diminuem dores durante a relação sexual, incontinência urinária, infecções e perda de lubrificação e elasticidade
 

Muitas mulheres se queixam de dor e falta de lubrificação durante a relação sexual. Outras, apenas gostariam de melhorar a flacidez vaginal, deixando a pele mais rosada e jovem. A novidade é que se pode fazer isso tudo sem cirurgia com os tratamentos de rejuvenescimento íntimo, que renovam a autoestima e ampliam a satisfação sexual.

Com as alterações hormonais típicas do envelhecimento na mulher, o aparelho genital passa por mudanças que, muitas vezes, dificultam o ato sexual e o prazer. A lubrificação diminui e as paredes vaginais tornam-se finas e flácidas, gerando dor na relação e até mesmo ferimentos. O pH vaginal aumenta e a frequência de infecções como candidíase e vaginose também. Além disso, a perda de elasticidade faz com que a pelve seja menos funcional ao reter a urina, gerando escapes em pequenos esforços.

“O rejuvenescimento íntimo vai além da queixa estética e começou a se popularizar no Brasil em 2015. A procura maior é de pacientes de meia idade, entre 50 e 60 anos, que estão começando a entrar na menopausa. Elas sentem dor na relação e perda de lubrificação, apensar de serem ainda jovens e sexualmente ativas’, diz Alyne Vieira, ginecologista especializada em Cosmetoginecologia.

A escolha do tratamento vai depender da queixa do paciente. É possível, por exemplo, melhorar a flacidez da parte externa da vulva que garante não só satisfação no aspecto estético, como também amplia a satisfação sexual por meio da tecnologia de radiofrequência focada, sem cortes, e pode ser feita uma vez por semana. “O resultado já é visto na primeira sessão e são necessárias de 4 a 6 no total, dependendo do caso. Logo depois de cada uma, a paciente pode voltar às atividades normais sem problema algum”, explica Alyne.

O laser também estimula a regeneração e a formação do colágeno através da geração de calor. Ele reforça a parede do órgão e o assoalho pélvico, devolvendo a lubrificação e o prazer à mulher, assim como a capacidade de conter a urina eficientemente. Ele é indicado principalmente para as mulheres que, com a queda hormonal natural ao longo dos anos, experimentam sintomas como dor na hora da relação, sangramentos, ressecamento vaginal e infecções recorrentes, como a candidíase. O procedimento não requer anestesia, sendo realizado em consultório médico.

 “A aplicação é rápida e indolor. É preciso estar em dia com o preventivo ginecológico e a recuperação se dá em até 7 dias, quando as atividades sexuais podem ser retomadas. Os resultados são definitivos, mas o envelhecimento contínuo pode tornar necessária uma manutenção, com uma sessão anual para impedir que o órgão torne-se disfuncional novamente”, finaliza, Alyne.




Dra. Alyne Vieira - Médica ginecologista, Obstetra e Cosmetoginecologista
 (11) 3123-414



Tratamento cirúrgico após grande perda de peso ou após cirurgia bariátrica



A Obesidade é uma condição médica na qual se verifica acumulação de tecido adiposo em excesso ao ponto de poder ter impacto negativo na saúde, o que leva à redução da esperança de vida e/ou aumento dos problemas de saúde. Uma pessoa é considerada obesa quando o seu índice de massa corporal (IMC) é superior a 30 kg/m2. 

Atualmente existem tratamentos cirurgicos eficientes para proporcionar bem estar e qualidade de vida  para as pessoas que perderam muito peso ou realizaram cirurgia bariátrica.

Independente da área corporal a ser operada, existem vários tipos de indicação cirúrgica para pacientes obesos ou ex- obesos:

-Obesos onde parte do corpo prejudica suas funções diárias antes do emagrecimento (cirurgia de alívio ou higiênicas).

-Obesos que estão emagrecendo, mas ainda não atingiram seu peso ideal (cirurgia de alívio ou higiênicas).

-Ex-obesos que perderam muitos quilos de peso e ficaram com deformações e desejam melhorar a apresentação para continuarem sua caminhada para o peso ideal (cirurgia de alívio ou higiênicas).

-Ex-obesos que atingiram seu peso ideal através de atividades físicas e reeducação alimentar ou cirurgia bariátrica (cirurgia reparadora do contorno corporal após grandes perdas de peso).

Cabe salientar que a obesidade e o sobrepeso associados a outras comorbidades (hipertensão arterial; diabetes; hipercolesterolemia...) aumentam o risco cirúrgico. 

Devemos atentar que para a realização do emagrecimento através de reeducação de hábitos de vida e/ou cirurgia bariátrica devemos ter acompanhamento de uma equipe multiprofissional afirma o cirurgião plástico Dr. José Neder Netto.

Após 1 ano da cirurgia bariátrica, atingido o peso ideal ou a meta estipulada, o paciente deverá manter esse peso por no mínimo 6 meses para que possa ser submetido ao procedimento cirúrgico, assim sua perda de peso estará estabilizada e deverá manter seu peso após o mesmo para que não perca todo resultado  ou parte dele.

Após grandes perdas de peso o paciente costuma apresentar deficiências nutricionais como hipovitaminoses, baixa de proteínas,
anemias e outros os quais atrapalham na recuperação e cicatrização do paciente.

Exames e avaliações pré-operatórios devem ser realizados para avaliação do paciente e de seu risco cirúrgico.

Os procedimentos mais realizados envolvem a região do abdômen, das mamas, das pernas e braços; podem também ser realizados procedimentos em flanco e dorso.

Todos os procedimentos de contorno corporal exigem incisões para remover o excesso de pele. Em muitos casos, essas incisões podem ser extensas. O comprimento da incisão e o padrão dependerão da quantidade e da localização do excesso de pele a ser removida, assim como a preferência pessoal e o julgamento do cirurgião. Técnicas avançadas geralmente permitem que as incisões sejam feitas em locais estratégicos, onde possam ser escondidas pela maioria dos tipos de vestuário, no entanto, nem sempre é possível.

A aparência final da cicatriz não depende da técnica utilizada e/ou da experiência do cirurgião, depende apenas da cicatrização e particularidades do organismo de cada indivíduo.

A intervenção cirúrgica de contorno corporal, após grande perda de peso, melhora a forma e o tônus do tecido subjacente, que sustenta gordura e pele, e remove o excesso de gordura e flacidez da pele. O resultado é uma aparência mais normal do corpo, com contornos suaves. Esta é, em essência, a fase final do processo de perda de peso. 

A decisão de se submeter à cirurgia é pessoal e é você quem deve decidir se os benefícios atingirão seus objetivos e se os riscos e potenciais complicações são aceitáveis.


Riscos da cirurgia:


• Cicatrizes desfavoráveis,

• Sangramento (hematoma),

• Infecção,

• Acúmulo de líquido (seroma),

• Riscos anestésicos,

• Má cicatrização,

• Necrose de pele,

• Dormência ou demais alterações de sensibilidade na pele,

• Despigmentação da pele e/ou inchaço prolongado,

• Assimetria,

• Deiscência (reabertura de uma ferida previamente fechada)

• Flacidez residual da pele,

• Dor, que pode perdurar,

• Trombose venosa profunda, complicações cardíacas e pulmonares,

• Inchaço persistente nas pernas,

• Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.

A cirurgia de contorno corporal é frequentemente realizada em etapas. Sua condição particular e expectativas, bem como a opinião do cirurgião plástico, influenciarão o plano cirúrgico. 

Embora possa ter levado dois anos, ou mais, para perder todo o peso em excesso, pode levar o mesmo tempo ou mais para o aparecimento dos resultados de cada cirurgia por completo.






Dr José Neder Netto  - CRM- 120.985 - Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.


Causas e tratamentos para Diastema



VOCÊ SABE O QUE É DIASTEMA?


Certamente você já viu ou até possui espaços abertos entre os dentes, o mais comum de se notar é entre os incisivos superiores, o nome utilizado para esse caso é diastema. Existem alguns fatores para eles serem causados:
  • Herança familiar;
  • Freio labial baixo;
  • Hábito de colocar a língua entre os dentes;
  • Hábito de colocar objetos entre os dentes (caneta, lápis...);
  • Acidentes e traumatismos;

Tratamentos

Cada pessoa passa por um processo de planejamento e estudo realizado pelo dentista para encontrar o melhor tratamento para o seu caso, especificamente. Questiona-se inicialmente o histórico odontológico do paciente, como por exemplo se faz as consultas preventivas com regularidade, e também o familiar (se há casos parecidos na família).

Quando há mais de um diastema na arcada dentária o ideal pode ser iniciar um tratamento ortodôntico que movimente esses dentes e os aproxime. Se a questão é meramente estética, a pessoa pode escolher em realizar o tratamento ou em manter, pois há quem ache charmoso e "na moda". Lentes de contato também são uma opção no caso de um diastema.

Há casos que o hábito de colocar a língua entre os dentes é um pequeno problema na fala e em sua articulação, dessa forma um dentista consegue perceber e indicar um tratamento paralelo com fonoaudiólogo.

Para freio labial baixo existe um procedimento cirúrgico: frenectomia, que consiste num corte e reposicionamento do mesmo. O desdobramento dessa cirurgia vai depender da idade do paciente, quando criança, por exemplo, o espaço fecha por si só. Já em casos de adolescentes e adultos, para o espaço ser fechado há a necessidade de um aparelho ortodôntico ou o melhor tratamento indicado pelo seu dentista.


Mais pesquisados no Google

Quando o assunto é diastema, algumas buscas são bem frequentes no Google e a Dr.ª Roberta Sasahara, da Lira Odonto, comenta as mais procuradas.
Resina resolve o diastema?

Resina como opção de tratamento depende de alguns fatores como o tamanho do espaço e do dente. São realizados alguns exames para verificar se o dente não ficará largo, por exemplo. Além disso, pode não ser uma opção tão duradoura.

Há algum risco em manter o diastema?

Essa "moda" de deixar o espaço entre os incisivos superiores não faz mal algum, desde que antes, o paciente faça o exame clínico para constatar o motivo do diastema em questão.




Roberta Sasahara - mestre em Prótese Dentária pela FOUSP, especialista em Prótese Dentária também pela FOUSP e atende na Lira Odonto, em São Paulo.
http://www.liraodonto.com.br/
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