Segundo a
fisioterapeuta Frésia Sa, especialista em saúde integrativa, se fosse possível
dar uma só dica para mudar a vida e evoluir como pessoa, seria: seja um
curioso! Investigue suas crenças e descubra o que, de forma silenciosa, você
está atraindo para sua vida.
Você sabe realmente no que acredita? Para a
fisioterapeuta com foco em saúde integrativa, Frésia Sa, muitos dos nossos
desejos e movimentos estão intimamente conectados a crenças que carregamos e
das quais não temos a menor consciência: “temos verdades que aprendemos quando
criança, outras que trouxemos como herança de nossos ancestrais e ainda regras
sociais que seguimos sem questionar e que, silenciosamente, direcionam nossas
atitudes e decisões na vida”, explica.
Mas, e porque isso importa? “Por que, se não temos
consciência, podemos simplesmente estar vivendo sob verdades que não condizem
com o que realmente acreditamos”, revela Frésia. Quer entender melhor? Ela
explica: “pense na nossa relação com o dinheiro, como é permeada por crenças
que não condizem com a realidade. Frésia enumera três crenças que certamente
fazem parte da vida de muita gente:
Dinheiro na mão é vendaval –
“Acreditamos que dinheiro não dura porque não sabemos como usufruir dele. Que
ele vem e vai, independentemente da quantidade. Há quem acredite que quanto
mais temos, mais fácil gastamos. Ou seja, é uma crença que impede que desejemos
ter muito dinheiro”.
Dinheiro é sujo –
“Quem nunca ouviu “tira a mão daí, isso é sujo!” quando era criança? É um passo
muito pequeno para que a preocupação com germes e bactérias se torne uma
aversão ao dinheiro em si. Muita gente acredita que dinheiro é algo sujo, que
não traz alegria e que, portanto, é melhor não ter, mesmo”.
Dinheiro não traz felicidade –
“Que só o dinheiro, em si, não é a causa das nossas alegrias, todo mundo sabe,
mas pensar que o dinheiro não traz felicidade nos faz não desejar o dinheiro,
ou pior, evita-lo”.
E aí, o que acontece com essas crenças?
Todos nós desejamos ter uma vida próspera, sem
passar por necessidades, sem ter que ficar contando moedas para pagar contas,
certo? Mas, como explica Frésia, mesmo desejando isso, nossas crenças
interiores, silenciosas, nos dizem o tempo todo que enriquecer nos torna maus,
infelizes e que realmente não possível ter dinheiro e ser feliz ao mesmo tempo.
“As crenças são tão fortes que, muitas vezes,
tomamos decisões baseadas nelas, e não nos nossos desejos. Estamos
exemplificando com o dinheiro por ser algo material e fácil de entender. Mas
imagine que funciona da mesma forma com tudo em nossa vida: relacionamentos,
escolhas profissionais, mudanças de cidade, de casa, simplesmente tudo que
precisamos decidir”, lembra a especialista.
Segundo Frésia Sa, investigar as próprias crenças
permite que sejamos mais autônomos, senhores das nossas decisões: “nos faz sair
da situação para olhar de fora, como se diz, observar prós e contras reais, sem
verdades que não fazem parte do que realmente, e de forma consciente,
acreditamos”.
Fonte: Biointegral Saúde