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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Quem mora em condomínio está mais seguro?


Dados recentes divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que os roubos a residências aumentaram em 70% nos dois primeiros meses do ano só no Rio de Janeiro. Em São Paulo, há poucas semanas, um homem atropelou e matou sua ex-esposa em plena luz do dia dentro de um condomínio de luxo.

Tais índices e fatos apontam o quantos estamos frágeis diante da violência urbana. Muitas vezes, morar em condomínios é uma opção influenciada pela percepção segura que este modelo de habitação nos transmite. Contudo, casos recentes de feminicídios, homicídios, agressões e outros tipos de ilícitos ocorridos dentro dos muros de complexos residenciais de luxo, que supostamente deveriam garantir a segurança de seus moradores, trazem à tona o tema para a lista das principais preocupações da sociedade civil, e abrem mais uma questão.

Afinal, o formato de moradia estabelecido como condomínio, por si só, garante segurança pessoal e patrimonial?

Para alcançar a proteção desejada é importante ir além da escolha do tipo de moradia e não se limitar às avaliações arquitetônicas do empreendimento. Os muros dos condomínios, bem como os seus modelos de acesso devem passar por análise especializada e abrangente dos riscos e fragilidades.

O mapeamento técnico e especializado dos riscos com análise quantitativa e qualitativa da segurança, permite a composição e o desenvolvimento de soluções integradas que tenham um balanço ideal entre pessoas, procedimentos e recursos tecnológicos. É preciso mitigar riscos e também otimizar investimentos.

A diversidade de soluções tecnológicas disponíveis no mercado e de empresas com experiência em suas atividades é grande, contudo, é mandatório conhecer qual delas é a mais adequada para cada caso. Uma solução tecnológica inovadora e de baixo custo pode ser bastante eficaz em alguns casos e nem tanto em outros.

O melhor investimento é aquele que, de fato, diminui riscos, minimiza vulnerabilidades e promove mais segurança. Escolher os fornecedores passa pela análise da adequação da solução proposta ao projeto de segurança e características do condomínio.

Outro item importante é a verificação da execução dos serviços e tecnologias adquiridas, bem como do desempenho dos profissionais. É ideal que sejam realizadas inspeções frequentes para verificação da execução dos procedimentos e aderência às normas de segurança, avaliações do funcionamento do sistema tecnológico e a reavaliação constante de outras fragilidades, pois o risco é dinâmico.

Para fechar ciclo de boas práticas em segurança, vale ressaltar que não adianta ter o melhor equipamento tecnológico implantado se a equipe administrativa apresenta vulnerabilidades que podem expor o condomínio a perigos. É fundamental que os funcionários estejam perfeitamente treinados para o uso dos equipamentos e sistemas, porém conhecer cada pessoa que compõem a equipe administrativa de segurança é mais necessário ainda.

Por isso, no momento da contratação é aconselhável incluir uma avaliação de compliance ético individual nas pessoas que virão a trabalhar no local. De garagistas a funcionários da limpeza, avaliar o risco individual que cada cargo apresenta é uma parte integrante para reforçar ainda mais os elos que compõem a segurança condominial.

A segurança pessoal pode ser bastante melhorada. Podemos mitigar riscos, identificar vulnerabilidades e, até mesmo, agir de modo preventivo, mas não conseguimos prever o comportamento do ser humano, assim quanto menos suscetíveis e mais precavidos estivermos, melhor será a nossa qualidade de vida.

Segurança é item de primeira necessidade em nossa sociedade.




Ellen Pompeu - professora do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, especializada em gestão de segurança, sócia-diretora da ICTS Security, empresa de consultoria e gerenciamento de operações em segurança, de origem israelense.


6 dicas para investir em dólar


Ideia de dinheiro fácil atrai investidores em um mercado de risco 


Quando perguntamos aos investidores iniciantes o motivo da atração pelo investimento no dólar, a resposta é unânime. A ideia de obter lucro fácil e rápido é o que os move. 

Mas esse é exatamente o perigo. Todo dinheiro que se passa na área do investimento pode ir para o bem ou para o mal. 

Investir no mercado financeiro é uma ação de grande risco. Os traders, como são chamados todos que operam na bolsa de valores, podem viver com o lucro dos investimentos. Mas podem, também, perder bastante dinheiro. 

O dólar é o ativo mais negociado da Bolsa de Valores. Por isso, a oscilação de preços diários é enorme. A WM Manhattan, mesa proprietária investidora e que trabalha na formação de traders, preparou 6 dicas fundamentais para ter conhecimento sobre o dólar e viver do mercado: 


1- Agenda Econômica Mundial: O calendário econômico brasileiro é instrumento fundamental para todos investidores ou traders profissionais. Preste atenção nos gatilhos globais que impactam e especulam o mercado americano. É importante medir pesos, já que alguns indicadores possuem pesos maiores que os outros. Os principais dados de análise são utilizados pelos bancos centrais, que impactam nas decisões políticas monetárias e fiscais. Existem notícias especulativas, que impactam momentaneamente a moeda e existem aquelas que mudam o rumo do ativo por meses. Os indicadores mais importantes são: inflação; atividade da indústria; nível de desemprego norte-americano; PIB e relatórios de emprego (payroll)


2- Bolsas Estrangeiras: Se está pensando em investir em dólar, deve prestar bastante atenção nas bolsas de valores do mundo inteiro. As principais são: NYSE: Bolsa de valores de New York; Nasdaq (também americana); Tóquio (principal bolsa fora dos EUA) e LSE: Londres (a maior bolsa da União Europeia).


3- Mercado à vista, Bovespa: Nem só de bolsas mundiais vive um trader de dólar. É muito importante estar atento ao que acontece na sua própria casa, no Brasil. Fique ligado na abertura e fechamento da Bovespa. O mercado à vista impacta diretamente o mercado futuro e vice-versa. Um volume grande de dinheiro aplicado na bolsa de valores provém da entrada de capital estrangeiro. E se há entrada de capital estrangeiro, este vem em moeda mundial, o dólar.


4- Hora de aprofundar: curva de juros futuro: calendário econômico; principais bolsas estrangeiras; abertura do mercado à vista. Tudo isso é fundamental para o dia a dia de um day-trader. A taxa de juros relaciona-se diretamente com a confiança e estabilidade do mercado. Quando se consegue relacionar estes dois ativos, Juros (DI) e Dólar (Dolfut), você encontra uma fórmula para o sucesso no day-trade de dólar. DI e dólar movimentam-se na mesma direção, normalmente. Um puxando o outro. Se o índice de “ativos seguros”, como o dólar, segue a taxa de juros, logo, índices de ativos de risco como o Ibovespa move-se na direção oposta. Nunca tome um indicador como base para operações financeiras, não existe verdade absoluta. Fique atento aos swaps de dólar realizados pelo BC, eles existem para reduzir a discrepância entre DI x Dólar. DI futuro é um ativo que deve estar na tela do day-trader de dólar. É um forte aliado para o sucesso.


5- Commodites – Petróleo, minério & cia: Commodities são cotadas e negociadas em dólar. Uma alta no preço da matéria-prima eleva também o valor de venda do produto final e gera alta no lucro das principais empresas brasileiras, que traz solidez ao mercado, que é igual à consistência. Quanto mais solidez as principais empresas da bolsa brasileira apresentar maior é a confiança nelas. Mais confiança na economia é benéfico ao país e isso atrai capital estrangeiro, atrai dólar.


6- Taxa Ptax: A Ptax é a média entre os diversos contratos de dólar: turismo, comercial, acordos entre companhias, contratos futuros da moeda. Definida na rolagem do contrato de dólar futuro (último pregão do mês) é a que vale para os diversos contratos cambiais do mês seguinte. A Ptax tem muita força na precificação do dólar, e a rolagem tem muita força na precificação da Ptax. Isso explica a maior volatilidade do ativo na reta final de cada mês, período em que os traders pressionam a taxa para cima e para baixo, buscando favorecer seus negócios.



Indenização de voo cancelado pode chegar a R$3,5mil


O cancelamento de um voo pode trazer diversos transtornos ao passageiro. Por isso, de acordo com a situação a que ele foi exposto, o cliente pode receber indenização da companhia aérea por ter seu voo cancelado.
Os últimos dados divulgados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) registraram mais de 72 mil voos cancelados em 2017 por motivos variados. Somados com os mais de 30 mil de voos atrasados em mais de 1 hora, é possível calcular milhões de passageiros atingidos.


Valor médio da indenização

De acordo com informações da startup NãoVoei.com, consultoria especializada em indenização para voos cancelados e atrasados, um passageiro pode receber indenização quando o voo for cancelado, ou seja, não houve a possibilidade de realizar a viagem no dia e data marcada, e quando a viagem tiver um voo atrasado em mais de 4 horas.

Os valores médios recebidos pelos clientes são:
Voo cancelado: indenização média de R$ 3.500.
Voo atrasado em mais de 4 horas: indenização média de R$ 3.000.


Quero ser indenizado

Para se precaver de qualquer dor de cabeça, registre todos os problemas de seu caminho até o embarque ou comunicação final de cancelamento pela companhia aérea.

Vale fotos do painel de embarque no aeroporto, SMS da companhia e principalmente os vouchers de auxílio recebidos para acomodar quem teve um voo cancelado ou voo atrasado.

É direito do passageiro solicitar, no guichê da companhia aérea, um requerimento que atesta o cancelamento. O documento não pode ser negado.
Guarde seu bilhete de embarque antigo, o novo, em caso de terem transferido você para outro voo, e todos os registros de compromissos cancelados por conta do atraso inesperado e procure especialistas para auxiliarem no processo de indenização.


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