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quarta-feira, 7 de março de 2018

Mercado de tecnologia ainda é um desafio para profissionais mulheres



Área estigmatizada como masculina começa a quebrar paradigmas, mas ainda têm equipes desiguais em gênero


A data 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é um momento de debate e reflexão: em que patamar as mulheres estão e o que ainda precisa ser melhorado. Nas últimas décadas, mulheres têm conquistado seus direitos e espaços na sociedade, principalmente no mercado de trabalho. No entanto, essa igualdade ainda não é verdade em todos os setores.

O mercado de trabalho de TI ainda é um desafio. No banco de talentos de tecnologia da Randstad, por exemplo, 30% dos candidatos são mulheres. O número ainda é baixo, mas já demonstra mudança. “Impulsionando esta transformação, cerca de 70% dos clientes têm demonstrado preocupação em aumentar o número de mulheres em seus departamentos de tecnologia. Felizmente, ouvimos cada vez menos que contratar mulheres pode causar desconforto em um ambiente de trabalho masculino”, explica Frederico Costa, gerente da Randstad Technologies, área de recrutamento da empresa focada em posições de tecnologia.

Do total de candidatos indicados pela Randstad em processos de seleção em TI, o número de mulheres saltou e 16% para 21% nos últimos dois anos. A proporção de contratadas teve um crescimento ainda mais significativo: 24% para 44%.

O número de mulheres em posições de gestão de tecnologia também melhorou, mas ainda indica que há um longo caminho a ser percorrido. Há dois anos atrás, nas empresas de maior dimensão, o percentual de mulheres líderes em tecnologia não chegava a 1%. Hoje, representam quase 5%. Em empresas de menor porte, ou com um DNA mais inovador, a representatividade que antes parava na casa de 4%, atualmente chega a 10%.


Congelamento de óvulos preserva a fertilidade em casos de gravidez tardia



Especialista do Grupo Huntington dá dicas e recomendações para as mulheres que pretendem adiar a maternidade


A gravidez tardia tornou-se uma realidade no Brasil. Ela acompanha uma tendência comportamental e cultural entre as mulheres de todas as classes sociais no mundo. Adiar a gestação pode acontecer por uma série de fatores, como priorizar o crescimento profissional, a necessidade de tratamentos de saúde ou, até mesmo, a espera da pessoa ideal.

Segundo informações do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira atual é de 207,7 milhões de habitantes. A população distribui-se pelas regiões da seguinte forma: Sudeste (86,3 milhões), Nordeste (56,9 milhões), Sul (29,4 milhões), Norte (17,7 milhões) e Centro-Oeste (15,6 milhões).

Já a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas, de acordo com dados do instituto. Isto ocorre em função do reflexo da dinâmica social e do perfil demográfico do país nos últimos anos. Nas décadas de 1950-60, uma mulher tinha, em média, de 4 a 6 filhos. Atualmente, um casal tem um ou dois filhos.

A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as pessoas vivem mais. Enquanto no começo da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em 2013 foi para 74,9 anos, com dados do IBGE.

Em lembrança ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a médica Dra. Melissa Cavagnoli, especialista em reprodução humana da Huntington Medicina Reprodutiva, destaca algumas informações importantes para auxiliar as mulheres que têm outros objetivos e pretendem adiar uma gestação, mas desejam ter filhos no futuro e realizar o sonho da maternidade.


Como preservar a fertilidade por mais tempo?
 
É possível se preparar fisicamente e psicologicamente para conseguir engravidar com mais idade. Algumas ações simples podem ser importantes para a conservação dos óvulos das mulheres:

- Visitar um ginecologista periodicamente pode revelar desequilíbrios hormonais ou outras situações perigosas, que possam afetar a fertilidade;

- Dieta balanceada acrescentando alguns alimentos benéficos: consumir Ômega 3, presente em peixes de água fria como salmão e sardinha, em nozes e ervilhas, por exemplo, ajuda no sistema de reprodução;

- A prática de exercícios físicos para manter a forma também é sugerida. Uma mulher acima do peso está sujeita a mais disfunções hormonais e ovulatórias. Quando conseguem engravidar, a obesidade pode ser prejudicial à gravidez;

- Evitar fumar, consumir bebidas alcoólicas, anabolizantes e outras drogas que afetam a qualidade dos óvulos;

- O estresse também pode alterar as taxas hormonais, que afetam as funções ovarianas, modificam os ciclos menstruais e, em quadros mais avançados, cessam a menstruação;

A questão psicológica também é importante para a fertilidade, pois o acompanhamento psicológico pode evitar o desenvolvimento de doenças. "É um período que a mulher está mais suscetível às oscilações de humor e a depressão ou o transtorno de ansiedade podem surgir. Atividades como a prática de ioga, meditação e sessões de massagens, por exemplo, podem auxiliar a reverter o quadro de estresse", observa a especialista.


Congelamento de óvulos
 
Trata-se de uma possibilidade segura para preservar a fertilidade: o gameta feminino pode ser coletado ainda saudável e usado quando a mulher decidir que é o melhor momento para engravidar. Isso porque, se ela congelar os óvulos aos 35 anos, mesmo que venha a descongelá-los e tentar engravidar aos 40, a chance de concepção é a mesma de quando tinha 35 anos. "O congelamento mantém as chances de gravidez em até 60% por tentativa, em vez dos 25% relativos à gravidez de uma mulher de 40 anos ao se submeter a tratamento de fertilização in vitro", finaliza a médica.

O congelamento de óvulos também é indicado para mulheres ainda jovens que apresentam alguma patologia clínica (doença), que causará uma diminuição da reserva ovariana de forma mais rápida. Por exemplo, o tratamento de alguns tipos de cânceres, ou até mesmo alterações genéticas e autoimunes, indicarão a busca pela tecnologia de preservação da fertilidade para o futuro por conta de uma gravidez adiada, mas ainda com a possibilidade de realizar um sonho, o de ser mãe.








Mulher de fases: o que acontece com o corpo feminino em seus estágios de vida?



Ginecologista do Grupo São Francisco fala sobre o desenvolvimento da saúde ginecológica das mulheres na puberdade, fase adulta e após os 50 anos


 A mulher passa por várias mudanças físicas, hormonais e ginecológicas durante a vida. Da primeira menstruação até a menopausa, muitas doenças podem atingir o organismo feminino caso não tenha um acompanhamento regular de um ginecologista. Segundo o Dr. Jorge Kunzle, ginecologista do Grupo São Francisco, os cuidados devem começar desde a primeira menstruação. “É muito importante que os responsáveis observem e acompanhem a evolução da menina para entender, junto ao pediatra, quando é a hora de tratá-la ginecologicamente”, explica o especialista.

Para aproveitar o dia Internacional da Mulher (8 de março), listamos os principais problemas que podem surgir em cada fase do corpo feminino e os cuidados necessários em cada uma delas. 

Confira!


Adolescente:

Entre 12 e 17 anos, as mulheres estão na fase da puberdade e começam a aflorar os hormônios. É a fase em que ocorre a menstruação. Após o primeiro ciclo menstrual, é necessário que a adolescente consulte um ginecologista para a primeira consulta de rotina e os exames clínicos necessários.

“É imprescindível esclarecer a importância do preservativo como prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, além da orientação sobre vacinas e possíveis métodos contraceptivos”, frisa o especialista. 


Adulta:

Dos 18 aos 49 anos, o corpo da mulher já está completamente desenvolvido e a introdução de medicamentos contínuos, dependendo do caso, já é prescrita. O anticoncepcional é indicado de acordo com a necessidade da paciente - a automedicação é contraindicada e a decisão para uso do medicamento deve ser acompanhada por um especialista no assunto.

Os exames  mais comuns que devem ser feitos nesta etapa da vida feminina são mamografia, USG transvaginal, exames de doenças sexualmente transmissíveis (DST). 


Idosa:

Acima dos 50 anos, a mulher já entra em uma fase corporal madura, quando ocorrem mudanças específicas no corpo. É comum o desenvolvimento da menopausa, onde a mulher pode ter sintomas frequentes como: fogachos, sudorese, palpitações, enxaqueca, depressão, diminuição do libido e dor no ato da relação sexual. Segundo o doutor Jorge, “Cabe ao ginecologista analisar caso a caso e identificar o tratamento adequado de forma individualizada”, destaca o ginecologista.





Grupo São Francisco 


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