Ginecologista
do Grupo São Francisco fala sobre o desenvolvimento da saúde ginecológica das mulheres
na puberdade, fase adulta e após os 50 anos
A mulher passa por várias mudanças físicas, hormonais e
ginecológicas durante a vida. Da primeira menstruação até a menopausa, muitas
doenças podem atingir o organismo feminino caso não tenha um acompanhamento
regular de um ginecologista. Segundo o Dr. Jorge Kunzle, ginecologista do Grupo
São Francisco, os cuidados devem começar desde a primeira menstruação. “É muito
importante que os responsáveis observem e acompanhem a evolução da menina para
entender, junto ao pediatra, quando é a hora de tratá-la ginecologicamente”,
explica o especialista.
Para
aproveitar o dia Internacional da Mulher (8 de março), listamos os principais
problemas que podem surgir em cada fase do corpo feminino e os cuidados
necessários em cada uma delas.
Confira!
Adolescente:
Entre
12 e 17 anos, as mulheres estão na fase da puberdade e começam a aflorar os
hormônios. É a fase em que ocorre a menstruação. Após o primeiro ciclo
menstrual, é necessário que a adolescente consulte um ginecologista para a
primeira consulta de rotina e os exames clínicos necessários.
“É
imprescindível esclarecer a importância do preservativo como prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis, além da orientação sobre vacinas e
possíveis métodos contraceptivos”, frisa o especialista.
Adulta:
Dos
18 aos 49 anos, o corpo da mulher já está completamente desenvolvido e a
introdução de medicamentos contínuos, dependendo do caso, já é prescrita. O
anticoncepcional é indicado de acordo com a necessidade da paciente - a
automedicação é contraindicada e a decisão para uso do medicamento deve ser
acompanhada por um especialista no assunto.
Os
exames mais comuns que devem ser feitos nesta etapa da vida feminina são
mamografia, USG transvaginal, exames de doenças sexualmente transmissíveis
(DST).
Idosa:
Acima
dos 50 anos, a mulher já entra em uma fase corporal madura, quando ocorrem
mudanças específicas no corpo. É comum o desenvolvimento da menopausa, onde a
mulher pode ter sintomas frequentes como: fogachos, sudorese, palpitações,
enxaqueca, depressão, diminuição do libido e dor no ato da relação sexual.
Segundo o doutor Jorge, “Cabe ao ginecologista analisar caso a caso e
identificar o tratamento adequado de forma individualizada”, destaca o
ginecologista.
Grupo
São Francisco
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