Área
estigmatizada como masculina começa a quebrar paradigmas, mas ainda têm equipes
desiguais em gênero
A data 8 de março, Dia
Internacional da Mulher, é um momento de debate e reflexão: em que patamar as
mulheres estão e o que ainda precisa ser melhorado. Nas últimas décadas,
mulheres têm conquistado seus direitos e espaços na sociedade, principalmente
no mercado de trabalho. No entanto, essa igualdade ainda não é verdade em todos
os setores.
O mercado de trabalho
de TI ainda é um desafio. No banco de talentos de tecnologia da Randstad, por
exemplo, 30% dos candidatos são mulheres. O número ainda é baixo, mas já
demonstra mudança. “Impulsionando esta transformação, cerca de 70% dos clientes
têm demonstrado preocupação em aumentar o número de mulheres em seus
departamentos de tecnologia. Felizmente, ouvimos cada vez menos que contratar
mulheres pode causar desconforto em um ambiente de trabalho masculino”, explica
Frederico Costa, gerente da Randstad Technologies, área de recrutamento da
empresa focada em posições de tecnologia.
Do total de candidatos indicados
pela Randstad em processos de seleção em TI, o número de mulheres saltou e 16%
para 21% nos últimos dois anos. A proporção de contratadas teve um crescimento
ainda mais significativo: 24% para 44%.
O número de mulheres em
posições de gestão de tecnologia também melhorou, mas ainda indica que há um
longo caminho a ser percorrido. Há dois anos atrás, nas empresas de maior
dimensão, o percentual de mulheres líderes em tecnologia não chegava a 1%.
Hoje, representam quase 5%. Em empresas de menor porte, ou com um DNA mais
inovador, a representatividade que antes parava na casa de 4%, atualmente chega
a 10%.
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