O pré-atendimento é necessário para aumentar as chances de
manter a vítima respirando
A parada cardiorrespiratória é o momento em que o coração deixa de
funcionar e o indivíduo para de respirar, sendo necessário fazer uma massagem
cardíaca para que o coração volte a bater. Ela é gerada por diversas causas,
como hemorragias, infecções respiratórias, uso de drogas, choques elétricos,
asfixia, afogamento, intoxicação por medicamentos e sufocamento, mas na maioria
das vezes ocorre devido aos problemas cardíacos.
As doenças
cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase
30% dos óbitos no Brasil, e a parada cardiorrespiratória atinge cerca de 150
mil pessoas por ano. Em cerca de três minutos o corpo começa a sofrer uma lesão
cerebral e, após cerca de dez minutos, as chances de sair ileso são
praticamente nulas. Porém, alguns cuidados são essenciais para manter
a vítima consciente enquanto a ajuda médica não chega.
De acordo com o
cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular,
Dr. Elcio Pires Júnior, os sintomas mais comuns são a ausência de pulsação e de
movimentos respiratórios e a dilatação das pupilas. Além de dores no peito,
falta de ar, palpitação, suor frio e visão turva. “Ao presenciar essa situação
é preciso chamar imediatamente uma ambulância e iniciar a massagem cardíaca,
para que a vítima tenha mais chances de sobreviver, pois a cada minuto sem
socorro a chance do risco de morte aumenta em 10%”, alerta o
especialista.
Para isso é
preciso seguir alguns passos:
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Deitar a vítima no chão, com a barriga para cima;
·
Levantar ligeiramente o queixo da pessoa para cima e
inclinar um pouco a cabeça da vítima para trás para que o ar passe pela
garganta mais facilmente;
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Pressionar o peito da vítima, perto do coração;
·
Para fazer a pressão correta sobre o coração deve-se manter
os braços esticados enquanto faz o movimento;
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Repetir os movimentos a cada dois segundos.
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A massagem cardíaca não deve ser interrompida até o
reinicio da respiração e a volta dos batimentos cardíacos.