Especialista da
Óticas Diniz ensina o que fazer para manter a visão em dia
Para enxergar cada vez melhor, bem como diminuir o
risco de desenvolver alterações oculares ao longo do tempo, não bastam as idas
regulares ao oftalmologista. Ter uma boa alimentação, cuidar da higiene e
deixar de lado alguns hábitos diários beneficiam, e muito, os olhos.
Segundo a médica e consultora da Óticas Diniz – maior rede de
varejo óptico do Brasil –, Liana Iglesias, é possível proteger
a visão de maneira fácil, prática e barata. “Muitos pensam que para ter saúde é
preciso gastar muito, mas não é bem assim. Basta abandonar práticas que, sem
perceber, prejudicam os olhos”, garante.
Além das visitas periódicas ao médico, dormir entre
seis e oito horas por noite, utilizar maquiagem certificada e não se
automedicar com colírios e lubrificantes sem prescrição são alguns dos cuidados
que todos devem ter. “Dessa forma, diminuímos os riscos de prejudicar a visão e
agravar doenças oculares até então desconhecidas”, explica Liane.
Abaixo, a especialista da Óticas
Diniz dá 8 dicas de cuidados diários para ter e manter os olhos
sempre saudáveis:
1.
ALIMENTAÇÃO BALANCEADA: largue
de vez o excesso de sal, fritura, açúcar e carne vermelha e invista em uma
dieta rica em frutas e em vegetais, como cenoura e espinafre, que diminuem a
degeneração natural ocular e amplia o alcance visual. Não se esqueça de ingerir
ao menos dois litros de água por dia para se hidratar.
2. CIGARRO: também
prejudica a saúde dos olhos, pois aumenta significativamente o risco de
desenvolver alguns tipos de catarata já que o tabaco contém substâncias que,
quando inaladas, alteram o metabolismo das estruturas oculares. Esse processo
acelera o envelhecimento e favorece o desenvolvimento de doenças na visão antes
do esperado.
3. ÓCULOS DE SOL: seu uso
é imprescindível não apenas para os dias ensolarados, pois, mesmo com o tempo
nublado, há incidência de raios ultravioleta. Por isso, o acessório é
fundamental para que a radiação solar não cause danos à córnea, ao
cristalino, retina e pálpebras. É importante se certificar da qualidade e da
autenticidade do produto, bem como se tem proteção contra os raios ultravioleta
(UVA e UVB). Não se deve usar óculos sem garantia e, muito menos, falsificados.
4. MAQUIAGEM: utilize
apenas as marcas regulamentadas pelos órgãos de saúde do Brasil, como a ANVISA.
Não esqueça de conferir se os produtos são dermatologicamente testados e estão
dentro da validade para não correr o risco de ter dermatite ou conjuntivite
tóxica. Compartilhar lápis de olho, rímel e demais itens com outras pessoas contaminam
a maquiagem. E, jamais, durma sem lavar o rosto, principalmente sem retirar o
rímel dos olhos. Caso sinta coceira, olho seco, fotofobia ou qualquer irritação
após passar algum produto, interrompa imediatamente o seu uso e procure o
oftalmologista.
5. AUTOMEDICAÇÃO: usar
colírios e lubrificantes para aliviar a sensação de ressecamento ou de
irritação nos olhos, sem a recomendação médica, pode causar graves problemas.
Isso porque, alguns medicamentos podem resultar no aumento da pressão arterial
e da pressão ocular, além de constrição dos vasos na conjuntiva ocular,
taquicardia, asma, depressão e até algumas doenças oculares irreversíveis,
entre elas, a cegueira.
6. HORA DO SONO: dormir
pouco também prejudica a visão porque um pigmento da retina sensível à luz se
regenera durante o sono. A lubrificação dos olhos também é afetada com menos de
6 ou 8 horas na cama. Os distúrbios do sono ainda comprometem a imunidade, pois
diminuem a capacidade do organismo de combater infecções.
7. LENTES DE CONTATO: deve ser
utilizada sempre durante o período indicado, cerca de 12 horas por dia, e nunca
dormir com elas, para não atrapalharem a oxigenação dos olhos, aumentando o
risco de infecções e deformidades na córnea. Para a limpeza das lentes,
utilizar produtos adequados e jamais usar água de torneira ou qualquer outra
solução sem orientação médica para não contaminar o material.
8. CONSULTAS REGULARES: são
fundamentais em todas as fases da vida desde o nascimento. Isso porque, as
doenças podem aparecer em qualquer fase da vida. Na adolescência, por exemplo,
é comum os jovens apresentarem sinais de cansaço visual e dor de cabeça – o que
pode indicar alterações refrativas, como Astigmatismo, Miopia e Hipermetropia.
E, após os 40 anos, as pessoas ficam mais suscetíveis a outras doenças de
visão, como catarata.
ÓTICA DINIZ