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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Marcapasso: entenda o que é, quando é necessário econheça os mitos que cercam o tema




O Brasil é um dos países pioneiros no implante de marcapassos e mesmo assim, segundo dados do Censo Mundial de Marcapassos e Desfibriladores, são implantados apenas 215 dispositivos por milhão de habitantes, um número que demonstra atraso em relação a outros países como Argentina, Uruguai e Porto Rico, além dos europeus.

O marcapasso é cercado por uma série de mitos que fazem com que médicos não especialistas e pacientes tenham dúvidas e até mesmo receio quanto à sua utilização. Muitas destas dúvidas estão relacionadas às limitações, que são raras, no dia a dia dos portadores desses dispositivos.

Outros fatores que contribuem para um número menor de implantes em nosso país são:


- A desinformação sobre as reais indicações segundo as nossas diretrizes para implantes de marcapasso, desfibriladores e ressincronizadores; 

- As dificuldades para liberação destas próteses pelos órgãos governamentais locais;  

- A distância para os grandes centros que são habilitados para realização desses procedimentos.


“O assunto é muito mal compreendido no país. As pessoas não sabem como o dispositivo funciona, nem quando é indicado. Além disso, convivem com uma série de mitos que ajudam a criar um preconceito em relação aos implantes”, explica Carlos Eduardo Duarte, médico especialista em Estimulação Cardíaca e colaborador da ABEC/DECA - Associação Brasileira de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial/Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial.

Para ajudar a mudar esta realidade, a ABEC / DECA conta com uma campanha anual, o Dia do Portador de Marcapasso, em que distribui um material didático que esclarece as principais dúvidas sobre o tema, como estas abaixo: 


* O que é – O marcapasso é um dispositivo eletrônico que foi idealizado para corrigir determinadas doenças do coração que reduzem a frequência dos batimentos cardíacos e produzem sintomas incapacitantes. O dispositivo substitui o sistema elétrico natural do coração que, em condições normais, trabalha com ritmo  e frequência adequadas, respondendo de acordo com as necessidades do corpo humano. 


* Quando é utilizado – É utilizado para aumentar a frequência cardíaca nas doenças que reduzem as propriedades elétricas do coração. Isso porque o paciente que necessita do dispositivo tem um coração lento, que, batendo devagar, pode produzir sintomas como tonturas, vertigens, desmaios, cansaço, falta de ar e inchaço nas pernas. “Com o marcapasso, o coração volta a bater com frequência normal”, afirma Duarte. 


* Como funciona – O marcapasso é composto por um gerador (circuito eletrônico e uma bateria) e eletrodos, que são fios metálicos revestidos por uma fina camada de silicone. Conectados ao gerador, eles conduzem a eletricidade para o coração. 


* Tipos – Existe, ainda, o Marcapasso Ressincronizador, recomendado a portadores de insuficiência cardíaca congestiva e dissincronia. Ou seja, este modelo não está ligado à lentidão dos batimentos. Diferencia-se por estimular as duas metades inferiores do coração (ventrículos) ao mesmo tempo, corrigindo uma dissincronia que existe entre elas. 

Já o Cardiodesfibrilador Implantável (CDI) é indicado em casos de doenças que fazem o coração bater acelerado, chamadas taquicardias. Com a frequência muito alta, o órgão não enche completamente e não há oxigênio suficiente para o corpo, podendo provocar tonturas, desmaios, pressão arterial baixa e até parada cardíaca.


* Dia a dia do portador – Este é o tema acerca do qual surgem os principais mitos. Ao contrário do que se fala por aí, são poucas as limitações cotidianas do portador. Os eletrodomésticos em geral, incluindo o micro-ondas, podem ser utilizados sem restrições, assim como os telefones celulares.
Todo portador possui um documento de identificação que dá o direito de entrar por uma porta diferente das giratórias nos bancos, sem o detector de metais. “Em relação à atividade física, o marcapasso em si não impossibilita os exercícios, mas, muitas vezes, a doença cardíaca do portador é limitante. Por isso, deve haver uma avaliação do cardiologista”, explica Duarte.

Segundo o especialista, um dos maiores desafios do segmento é a conscientização dos médicos, por meio de informação e formação. Um melhor conhecimento desta especialidade levará  ao diagnóstico precoce e, desta forma, o marcapasso será implantado de forma eletiva. “Nem sempre é necessário esperar o paciente ficar mal para indicar a cirurgia, às pressas e com urgência”, conclui.

As ações de conscientização da terceira edição do Dia do Portador de Marcapasso, realizada em 23 de setembro de 2016, atingiram cerca de 30 mil pessoas, em 38 cidades de 20 estados brasileiros.






Sobre a ABEC/DECA – A ABEC/DECA - Associação Brasileira de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial/Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial faz parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV). O DECA foi fundado em 1986 por cardiologistas, cirurgiões cardíacos e outros médicos interessados no tema. Durante esses 29 anos, mantém seus objetivos de agregar, disciplinar e capacitar os profissionais da medicina envolvidos na área de estimulação cardíaca artificial.
Atualmente, o DECA conta com mais de 700 associados em todo o Brasil, que realizam em média 18 mil implantes de marcapassos, desfibriladores e ressincronizadores por ano, para pacientes previdenciários (SUS), particulares ou conveniados.




Oito mitos e verdades sobre a endometriose



Cólicas fortes, aumento no fluxo menstrual e dores abdominais são sintomas que podem estar relacionados à endometriose


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a endometriose atinge 5 milhões de mulheres em idade reprodutiva. Não existe um consenso sobre as causas da doença: alguns médicos apontam para a herança genética, outros sugerem uma relação com alterações do sistema imunológico. O raciocínio mais aceito pelos especialistas é o do refluxo dos tecidos do endométrio durante o ciclo menstrual que, em vez de serem eliminados, também se instalam em outros órgãos pélvicos. 

“Essa doença se caracteriza pela presença do tecido endometrial fora da cavidade uterina. Embora esteja localizada na parte externa do útero, a endometriose é susceptível à ação dos hormônios e, a cada ciclo menstrual, provoca grande incômodo e dor na cavidade abdominal. Ela tem como locais de envolvimento as trompas, ovários, intestinos, bexiga e a parede da pélvis”, afirma Dr. Jurandir Passos, ginecologista, obstetra e especialista em Medicina Fetal do Delboni Medicina Diagnóstica. 

O médico esclarece dez mitos em torno da endometriose; alguns são verdadeiros e outros não:


1.    É uma doença silenciosa, que não apresenta sintomas.
Mito. Cólica menstrual em graus variados, dificuldade para engravidar, alterações intestinais durante a época da menstruação, dor para evacuar e desconforto durante a relação sexual no fundo da vagina são sintomas da endometriose. Algumas mulheres relacionam as dores abdominais com simples cólicas. Em geral, essas mulheres podem apresentar quadros de ansiedade ou depressão, relacionados à intensidade dos sintomas.


2.    Endometriose é causada apenas pelo aumento do fluxo menstrual.
Mito. A endometriose depende do hormônio feminino produzido pelo ovário, o estrógeno, para seu desenvolvimento. Esse mesmo hormônio é produzido pelo tecido gorduroso, mesmo sendo uma forma menos ativa, o que favorece uma piora da doença. Além disso, a doença está associada à predisposição genética, estilo de vida, queda do sistema imunológico e alterações no fluxo menstrual.


3.    Não há cura para essa doença.
Verdade. Mas apesar de não ter cura definitiva, a endometriose possui opções de tratamento. A escolha da terapêutica mais adequada dependerá da severidade dos sintomas e do grau da doença instalada.


4.    Falta de tratamento agrava a doença.
Verdade. A endometriose é uma doença progressiva. A falta de tratamento vai causando processos de aderências e infiltração dos focos da doença em órgãos vizinhos, podendo atingir o intestino, os ovários e a bexiga. Além disso, pode causar infertilidade em casos avançados e quadros de dores crônicas, mesmo fora do período menstrual, que não melhoram com medicações analgésicas.


5.    A doença torna a mulher infértil.
Mito. Na maioria das vezes, a infertilidade pode ser revertida com tratamentos específicos. Na pior hipótese, a mulher é submetida a um tratamento de fertilização in vitro, que tem apresentado altas taxas de sucesso, mesmo em mulheres com antecedentes de endometriose.


6.    Uma das chances de reversão é a cirurgia robótica.
Verdade. Quando a endometriose está em fase mais avançada e já se instalou profundamente na região do intestino, por exemplo, bexiga - chamada endometriose profunda - uma alternativa à cirurgia laparoscópica convencional é a cirurgia robótica. Essa tecnologia tem uma atuação significativa em doenças ginecológicas benignas que, por vezes, comprometem a capacidade reprodutiva da mulher. Sua tecnologia permite uma visão mais precisa e detalhada da região a ser operada.


7.    Existe medicação para a endometriose.
Verdade. Em casos de grau leve de endometriose, pode-se fazer uso de diferentes medicamentos hormonais, a fim de bloquear o estímulo que ocorre sobre as lesões de endometriose, diminuir o processo inflamatório e os sintomas de dor. Alguns desses medicamentos não são indicados para as mulheres que desejam engravidar, pois eles têm ação anticoncepcional.


8.    A endometriose está diretamente ligada ao desenvolvimento do câncer no ovário.
Mito. Não existe essa associação, embora a endometriose possa aumentar a chance de desenvolver um cisto pequeno, chamado de endometrioma, que pode ou não ser maligno. Não é comum um tratamento da endometriose para prevenir o câncer de ovário.





Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica





No Dia Internacional da Camisinha, AHF prepara ações de conscientização e prevenção no Brasil




Com o tema ‘Sempre na Moda’ a AHF irá promover mais de 100 eventos espalhados por 26 países com foco em prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo HIV.



A AIDS Healthcare Foundation (AHF), maior organização mundial de luta contra a AIDS que opera em 39 países atendendo mais de 683 mil pacientes, celebra novamente o Dia Internacional da Camisinha no dia 13 de fevereiro com uma campanha que apresenta o tema “Sempre na Moda”. Dentre diversas atividades que acontecerão no mundo todo, a AHF está organizando duas ações que acontecerão em São Paulo, no próximo final de semana.

Das 10h às 15h do dia 13 de fevereiro, a equipe da AHF, em parceria com o Esquadrão das Drags, irá distribuir preservativos e folhetos informativos na Avenida Paulista (em frente ao MASP). “A AHF está trazendo essa campanha pelo segundo ano consecutivo ao Brasil e muitas outras iniciativas de luta contra o HIV/Aids ainda vão acontecer em todo o país esse ano”, explica Cristina Raposos, Coordenadora da AHF no Brasil.

O Dia Internacional da Camisinha começou a ser celebrado pela AHF em 2009 e tem como objetivo promover atividades com foco na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo HIV. Além disso, é importante ressaltar que a camisinha também protege as pessoas da infecção pelo vírus zika e da gravidez indesejada.

"Os preservativos ainda são a maneira mais eficaz de prevenir o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. O Dia Internacional da Camisinha tem como objetivo ser divertido e colocar a utilização de preservativos em destaque”, afirma o presidente global da AHF, Michael Weinstein.



AIDS Healthcare Foundation (AHF), maior organização mundial de luta contra a AIDS, atualmente presta atendimento médico e / ou serviços para mais de 683.000 pacientes em 39 países em todo o mundo incluindo Estados Unidos, África, América Latina / Caribe, Ásia / Pacífico e Europa Oriental. Para saber mais sobre a AHF, visite nosso website: www.ahfbrazil.org encontre-nos no Facebook: www.facebook.com/aidshealth (Brazil).@ahfbrasil Instagram





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