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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Dicas da Fundação do Câncer para os foliões



O mês de fevereiro chegou e com ele a maior festa popular do país: o Carnaval! Como esse ano acontece na última semana do mês, ainda dá tempo de se preparar para enfrentar a maratona de blocos e desfiles pela cidade. Entre um batuque e outro, é bom relembrar alguns cuidados básicos com a saúde para a brincadeira não sair do ritmo. A Fundação do Câncer selecionou algumas dicas simples para os foliões aproveitarem essa jornada com energia de sobra.


·         Alimentação leve

Procure comer, no mínimo, cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes. Troque as frituras por alimentos cozidos ou assados e inclua grãos, cereais integrais, leite e derivados desnatados em suas refeições. Evite alimentos industrializados, carnes processadas, defumadas, curadas e embutidos.


·         Tá com sede?
Na correria, a hidratação é outro item bem importante. O corpo humano é formado por quase 70% de água, que facilita a absorção dos alimentos, diminui os riscos de infecções, pois desintoxica o organismo e contribui no fortalecimento das defesas. Invista em água e sucos naturais. 

·         Mexa-se!

A prática regular de atividades físicas ajuda na manutenção do peso, diminui o risco de desenvolver doenças crônicas e melhora a disposição. Trinta minutos de exercícios diários já são suficientes para obter bons resultados e para aguentar firme e forte os dias de Carnaval! Consulte seu médico antes de iniciar alguma atividade física.

Outra dica importante é alongar o corpo antes da folia. O alongamento evita lesões, melhora a postura e provoca relaxamento. 


·         Evite bebidas alcoólicas

O consumo de álcool está associado a mais de 200 doenças como as cardiovasculares, mentais e hepáticas. O álcool também aumenta o risco de câncer de boca, esôfago, fígado e mama, principalmente se combinado com o tabagismo. 

Por isso, a dica é parar ou, pelo menos, evitar ao máximo o consumo de bebidas alcoólicas. Afinal, para ser folião não precisa estar com o copo na mão, né? 

·         Xô, cigarro!

O uso do tabaco é um dos grandes vilões da saúde, sendo considerado a principal causa de morte evitável pela organização Mundial de Saúde (OMS) e responsável pelo desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, incluindo o câncer. A fumaça do cigarro causa vários males também para quem não fuma.
São mais de 4.700 substâncias tóxicas em cada cigarro. Quando um fumante decide deixar de fumar, os primeiros benefícios começam a ser percebidos nos primeiros vinte minutos, com a normalização da pressão sanguínea.

·         Use camisinha

O uso do preservativo é o principal método para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive do contágio pelo vírus do HPV, relacionado ao câncer de colo do útero, de pênis e de boca.
Por isso, ele nunca deve faltar nas relações sexuais, mesmo nos relacionamentos estáveis.

·         Proteja-se do sol 

O horário recomendado para o banho de sol deve ser antes das 10h e após as 16h. Fora desses períodos, a radiação solar é muito perigosa, pois favorece o envelhecimento precoce e aumenta os riscos de desenvolver câncer de pele.
Durante a folia, não esqueça de usar protetor solar na pele e nos lábios (mínimo FPS 30 contra radiação UVA e UVB e que deve ser reaplicado a cada duas horas), boné ou chapéu e óculos de sol com filtro ultravioleta. Pense nisso na hora de escolher sua fantasia!






5 dicas de saúde para as crianças no carnaval




Nesse período de festas é importante os pais se atentarem a saúde e segurança dos pequenos


Das tradicionais festas de carnaval, bloquinhos de rua, as matinês destinadas às crianças, o feriado pode ser aproveitado com os pequenos de várias formas. 

Entretanto, os pais devem se atentar a saúde das crianças nesse período que a rotina fica alterada. É importante manter a atenção na criançada, pois nesses períodos de folga pode-se relaxar mais do que deveria na vigilância. 

Pensando nisso, o especialista e diretor de comunicação da Sterilair, Felipe Prado, desenvolveu 5 dicas simples para que a família possa aproveitar a festança com tranquilidade:


1.   Cuidado com a queda das crianças

A cabeça da criança corresponde a 25% do seu peso total, enquanto no adulto a porcentagem é de 6%. Por isso, as crianças têm tendência a se desequilibrar fácil. Se atente e mantenha a mão da criança com a sua. Se for assistir algum bloco ou desfile de sacadas o cuidado tem que ser redobrado.


2. Leve frutas e muito líquido ( bolsas térmicas são ótimas)

Se você vai aproveitar o carnaval fora de casa, pode ser praças, museus, ou blocos de rua tenha sempre um lanche saudável para dar aos pequenos. Vale lanches naturais,frutas, sucos e muita água. Nesse período a temperatura tende a ser elevada e a desidratação é algo recorrente nas crianças e adultos.


3. Carnaval em casa: cuidado com os ambientes

Vale confeccionar máscaras, cozinhar e brincar na residência, mas lembre-se crianças brincam com outras crianças e nesse período o resfriado e gripe é algo comum nessa faixa etária. Tenha sempre um esterilizador em casa para evitar doenças e alergias respiratórias. E mantenha os tapetes e cortinas limpos. Se for cozinhar com os pequenos, cuidado com o fogão e itens cortantes.


4. Protetor solar: lambuze os pequenos

Independente se o seu intuito no feriado seja ficar na cidade grande ou ir para o litoral passe protetor solar nas crianças. A exposição ao sol denigre a pele e pode acarretar muitas doenças. O ideal, se for sair com os filhos nos bloquinhos de rua, praças ou praia, é renovar o bloqueador a cada 3 horas.


5. Fantasia: cuidado com os itens cortantes

Toda criança gosta e quer ter uma fantasia bonita e colorida. E é muito válido colocar os filhos para ajudar na confecção da própria roupa. A atividade desperta itens cognitivos e a curiosidade. Porém, cuidado com lantejoulas que podem ser engolidas facilmente pelos pequenos, itens pontiagudos e atente-se as tintas que devem ser apropriadas para as crianças.




Sterilair®



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Céus perigosos



 Além das demais, o Brasil parece envolvido numa crise mortal nos céus. De brigadeiro ou não. Eduardo Campos, comprovadamente se servindo de uma empresa inidônea. A Chapecoense de uma mambembe, de fundo de quintal. O Ministro Teori Zavaski, ainda que num acidente sem dolo, pelo menos pleno de imprudências ou culpas graves. E pneu de avião não pode estourar como de um carro. Já há carros de pneus com blindagem, que nem pneus reservas têm, e Aécio Neves desceu em Cumbica, graças à previdência do piloto; caso contrário poderíamos ter mais um acidente de grande repercussão no temerário aeroporto de Congonhas. 

Não há como não lembrar de Shakespeare, ao dizer que havia algo de podre no reino da Dinamarca. Em nosso reino, de putrefato, pois podridão sempre esteve presente nos bastidores de nossa política. 

Em geral, os acidentes aéreos são atribuídos a erros humanos. Claro, humanos nascem e morrem, enquanto as grandes corporações, fabricantes de veículos que cortam os ares, se querem eternas.  O incontestável é que as investigações, em geral, levam meses, e, em geral, ficam em suposições, lançadas em alentados laudos, muitos para nos enganar, já que gostamos. 

Remanescem dúvidas, no final, sobre todos os acidentes. Jamais dirimidas. Desde o abatimento, em azul de brigadeiro, de Castelo Branco, que insistia, em seu meio, para retornar, já naquela época, ao regime democrático. Essas mortes pesam como um pesadelo sobre os cérebros dos vivos que permanecem com seus interesses resguardados pelos efeitos das tragédias. 

Não se trata de conspiração. Será que Sir Arthur Conan Doyle era um conspirador? Certo que no reino da ficção, mas a ficção é uma filha literária da realidade. A odisseia no espaço é uma ficção que hoje empenha milhões de dólares para materializar-se. 

Trata-se de deixar claro a espécie que nos causa esse número anormal de acidentes com personalidades. Ressalvado o caso da Chapecoense, em que a pergunta de Holmes "a quem interessa" não vem à balha, os demais influenciaram e poderiam influenciar ainda mais a política brasileira. 

As autoridades aeronáuticas cindem os eventos anormais em "incidentes", menos relevantes, contornados, e os "acidentes", geralmente de consequências prejudiciais, materiais e humanas. A julgar pela foto do avisão que transportava Aécio Neves, tratou-se de um acidente grave, embora sem vítimas pessoais. O estouro do pneu de aterrisagem e o desgoverno da Aeronave são anormalidades gravíssimas. 

Já há quem tema viajar de avião de carreira com políticos e autoridades a bordo. Sinal da grave crise institucional e jurídica. Se o Judiciário, limitado a delações premiadas e outros depoimentos testemunhais, já provoca friagens nos ossos de muita gente, imagine-se um Poder Executivo futuro disposto a por tudo para fora, inclusive os inomináveis "segredos de estado", muito mais concebidos do que o estritamente necessário. 

A história do Brasil já começou com a mentira da ida às Índias e da calmaria, que conduziu com suavidade as naus portuguesas à descoberta de "um terreninho", sempre ao gosto de nossos irmãos lusitanos, que já era seu, afinal um imenso continente. 

A verdade é que há uma guerra surda no Brasil. Desde o seio do próprio povo até os meandros do poder. A ameaça de prisões tira o sono de muita gente de colarinho engomado. No Peru, a Odebrechet acaba de ensejar o encarceramento do ex-Presidente Alessandro Toledo. Esse tumulto nos céus, a exemplo dos atroos dos deuses mitológicos, pode muito bem ser consequência de terremotos das assembleias e das intrigas políticas. 





Amadeu Roberto Garrido de Paula - advogado e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.  





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