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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Sal e sódio: conheça as diferenças e saiba como reduzir a ingestão




O sódio é um mineral com diversas funções orgânicas, como controlar o volume do sangue, o ritmo cardíaco e até as contrações musculares. Apesar de seus benefícios, quando consumido em excesso, o sódio causa problemas de saúde como hipertensão arterial e é uma das principais razões de danos renais. Por conta dos riscos, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que a quantidade de sódio seja de até 1.600mg, ou ainda 5g diários de sal. Contudo, pesquisas apontam que o brasileiro consome mais que o dobro de sal recomendado, chegando a 12g por dia.

“Para que se possa reduzir a ingestão, é importante que se conheça mais sobre o tema. Para começar, é preciso entender que o sódio é apenas um dos elementos do sal de cozinha”, explica a coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP), Amanda Calegari. Também chamado de Cloreto de Sódio, o sal é uma combinação de Sódio com Cloro, que confere o sabor salgado característico. Já o sódio isolado ou acrescentado em temperos industrializados (aditivos), apresenta sabor apenas ligeiramente salgado. “Por isso, não podemos nos iludir. Alimentos que aparentemente não são tão salgados ao paladar podem ainda assim, conter muito sódio”,

A professora esclarece que, além do uso para dar sabor à comida, o sal é muito utilizado para conservação de alimentos, usado na produção da maioria dos alimentos industrializados, como carnes curadas e conservas, e de embutidos, como salsicha, presunto e mortadela. Também é utilizado para agregar, acentuar ou mascarar sabores, como no caso do adoçante. “Por isso é muito importante estar atento ao rótulo dos alimentos. Alguns pratos simples do nosso cotidiano já podem nos fazer ultrapassar facilmente o consumo diário recomendado. Três salsichas, por exemplo, têm 2142mg de sódio, ou seja, muito além do limite recomendado”, completa.

Uma estratégia excelente e eficaz para reduzir a ingestão de sódio é evitar o consumo de alimentos embutidos em geral como salaminho, mortadela, queijos em geral; também salgadinhos, amendoins com casquinha, petisquinhos industrializados. Evitar o uso do saleiro de mesa e de temperos prontos também é importante.  “Outra dica valiosa é usar ervas como manjericão e alecrim para cozinhar, já que são bons substitutos do sal, pois dão sensação agradável ao paladar e olfato, gerando a sensação de alimento já bem temperado”, recomenda.

A professora finaliza com a receita do sal de ervas, preparação simples e rápida de ser feita em casa e completa com uma relação da quantidade de sódio em alguns alimentos industrializados.

Sal de ervas: misture Sal marinho (3 colheres sopa), Tomilho seco (1 colher sopa), Salsa seca (1 colher sopa), Manjericão seco (1 colher chá), Alho (5 dentes) e Pimenta (1 colher café - opcional). Triture tudo em liquidificador até obter um tempero com textura fina. Guarde em geladeira e use em substituição do Sal para preparações.

ALIMENTO
QUANTIDADE DE SÓDIO
1 embalagem de macarrão instantâneo, com tempero de carne
2142mg
100g queijo parmesão ralado
1982mg
100g de biscoito de polvilho
1092mg
1 colher de sopa de molho de soja (shoyo)
902mg
3 fatias de presunto
792mg
1 hambúrguer bovino industrializado
567mg
2 colheres de sopa de ketchup
300mg
1 colher de sopa de molho de salada pronto
250mg
5 biscoitos água e sal
200mg
200ml de refrigerante de cola zero
28mg
200ml refrigerante de cola light
40mg
200ml de suco de caixinha light
8mg



Para mais informações sobre o curso de Nutrição do CEUNSP http://www.ceunsp.edu.br/graduacao/curso/nutricao/


Campanha que pede sanção da Delegacia Eletrônica de Proteção aos Animais mobiliza defensores



Projeto de Lei do deputado estadual Feliciano Filho (PSC-SP) foi aprovado na Assembleia paulista e depende apenas da aprovação do governador Geraldo Alckmin para entrar em vigor


Depois de aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o projeto de lei que institui a Delegacia Eletrônica de Proteção aos Animais (DEPA) depende apenas da sanção do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin para entrar em vigor. Muito aguardado pelos defensores da causa animal, o projeto ganhou uma forte campanha nas mídias sociais. A maior parte dos seguidores do deputado Feliciano não só passaram a compartilhar o conteúdo da página do Facebook do parlamentar, como também, começaram a produzir os próprios conteúdos com as hashtags #AlckminsancionaDEPA e #QueroDEPA.

Para o deputado Feliciano Filho, autor do projeto, a campanha pela sanção da DEPA partiu da população que ama os animais. “Esperamos que essa delegacia eletrônica amplie a proteção a esses seres que não podem se defender, não têm voz e nem a quem recorrer” - ressalta.

A contadora Dayane Amarante, de São Paulo, é uma das que já tiveram dificuldade de denunciar maus-tratos e por isso deseja que a DEPA seja aprovada: “Via sempre um cachorrinho sem água, comida ou proteção contra chuva e sol. Deixei bilhete para os tutores e, algumas vezes, deixei também comida, água e até uma bola para ele se distrair, mas quando passava por lá de novo, continuava tudo igual. Para fazer denúncia tinha que ser por telefone e no horário comercial de segunda a sexta, mas no meu trabalho não tinha como telefonar.” Dayane tentou ainda ajuda pelo Facebook e com protetores, mas ninguém conseguiu resolver o caso. “Por fim informaram que o cãozinho tinha sido doado, mas fiquei preocupada porque não sabia para onde ele tinha ido ou com quem estava. Se houvesse um meio mais acessível para denúncias, como a DEPA, certamente esse problema teria sido resolvido”.

Dayane está participando da campanha pela aprovação da DEPA compartilhando posts e escrevendo comentários. É o que também tem feito a professora aposentada e voluntária Lucimar Domingues: “Compartilho os posts pedindo aprovação do projeto de lei porque a Delegacia Eletrônica de Proteção Animal é fundamental para salvar os animais vulneráveis aos maus-tratos. Essa ferramenta vai ajudar a coibir e punir os infratores, fazendo cumprir a lei existente de proteção animal,” comenta.

A protetora de animais Sandra Corguinha mora em Teresópolis (RJ) e tomou conhecimento da DEPA pelo Facebook.  Ela montou posts com 26 fotos de seus cachorros e gatos, todos regatados para pedir a aprovação do projeto. “Sou a favor da DEPA, pois, não suporto ver maus-tratos aos animais indefesos. Acho que animais tão amorosos não merecem sofrer. Quem faz isso com um animal certamente fará à uma pessoa. Espero que o projeto de lei seja aprovado em São Paulo e tenho certeza que vamos conseguir essa lei para o Estado do Rio, também” - comenta.

Confira abaixo alguns motivos pelos quais é importante a aprovação do projeto de lei

1) Evita o constrangimento de ter de ir na delegacia - e muitas vezes não ser levado a sério – assim como cumpre o papel de uma delegacia especializada em crueldade animal, que não existe em toda cidade.

2) Permite o mapeamento de crimes contra animais, ajudando também a salvar vidas humanas uma vez que, segundo estudos, quem tortura animais em geral é igualmente violento com pessoas.

3) Agiliza as denúncias de maus-tratos preservando o anonimato e, assim, protegendo o denunciante contra represálias.

4) Contribui para o fechamento de restaurantes que comercializam carne de cachorro e gato (cujo consumo é proibido no Brasil) e de abatedouros clandestinos.

5) Ajuda a combater o tráfico de animais silvestres, lembrando que o Brasil é um dos países campeões nesse tipo de crime, além de também coibir rinhas de cães, canários e galos.

6) Ajuda a fechar criadouros de cães que mantêm matrizes fêmeas como meros objetos, separadas dos filhotes e submetidas a crias consecutivas e maus-tratos.

7) Ajuda a tirar da tortura animais mantidos em cordas, correntes ou expostos sob sol e chuva, sem alimento ou água.

8) Recebe vídeos e fotos do fato a ser investigado e devolve ao denunciante a resolução ou o andamento do caso após dez dias.

9) Pune locais onde animais de rua saudáveis e adotáveis estejam sendo eutanasiados, uma vez que a "Lei Feliciano" proibiu a matança de cães e gatos.

10) Pune petshops que mantêm bichos à venda em condições precárias ou que utilizam meios dolorosos para conter animais durante o banho e tosa.


FALTA DE PREPARAÇÃO PODE LEVAR À ESCASSEZ DE TALENTOS DIGITAIS




Estudo aponta que a participação dos pais é fundamental para incentivar
os alunos na aprendizagem das Ciências da Computação

Embora vivamos a chamada era digital, com mudanças radicais no cotidiano das pessoas, um estudo mostra grande desconhecimento sobre os conceitos relacionados às tecnologias de informação e comunicação - TICs: pais não estimulam seus filhos a estudarem o assunto, jovens não têm interesse em aprender e as escolas e professores não estão preparados para um processo eficiente de ensino-aprendizagem.

O estudo foi desenvolvido em parceria pelo Google, Fundação Espanhola para a Ciência e a Tecnologia (FECYT, a sigla em espanhol) e a everis, multinacional de consultoria que oferece soluções de estratégia e de negócios, do Grupo NTT DATA. Intitulado "Educação em Ciências da Computação na Espanha", o trabalho envolveu mais de dois mil alunos, professores, diretores de escolas e especialistas, com o objetivo de analisar a situação atual da educação em Ciências da Computação na Espanha, entre estudantes de seis a 16 anos. Foram identificadas as principais dificuldades no processo educacional e propostas recomendações para a introdução, expansão e a melhoria do ensino da disciplina a curto e a médio prazos.

Embora tenha foco no mercado espanhol, o documento sinaliza alguns aspectos importantes que servem de parâmetro para qualquer país, uma vez que o uso das tecnologias é global, assim como a necessidade de profissionais habilitados a desenvolvê-las. No Brasil, o mercado nacional de TI já emprega mais de 1,3 milhão de pessoas e tem pelo menos 50 mil postos abertos para profissionais qualificados, mesmo com a crise econômica. Além disso, as estimativas apontam que o número de vagas deverá chegar a 750 mil nos próximos quatro anos.

Nesse sentido, o estudo mostra um grande desconhecimento da sociedade sobre o que é e o que abrange as Ciências da Computação, o que é considerado uma das principais barreiras para entender a importância e o valor de aprender a disciplina ainda em idade precoce. Assim, na Espanha, 82% dos pais e 76% dos estudantes com idades entre 12 e 16 anos não sabem o que é abordado ou confundem o assunto com outros termos.

A presença ainda baixa da disciplina no currículo escolar é uma das causas desse desconhecimento, tanto no ensino básico quanto no secundário. Também é raro o uso de dispositivos digitais e o reconhecimento de linguagens para programas.

Outro ponto destacado no relatório é o papel dos pais como potencializadores ou inibidores de vocações computacionais. Apesar de terem uma percepção positiva da formação em Ciências da Computação, 73% dos pais acreditam que ela deve ser ensinada na escola, como uma atividade extracurricular. Ainda há uma porcentagem significativa, de 32%, que não considera o ensino nesta área uma prioridade, por se tratar de um estudo complexo, o que acaba se refletindo no interesse dos alunos.

Portanto, o conhecimento e apoio dos pais se revela crucial para os estudantes se interessarem pelo estudo. Segundo o relatório, 87% dos estudantes, cujos pais têm uma boa compreensão da tecnologia, mostram-se mais  interessados. Esse percentual cai  para 58% quando os pais não têm o mesmo conhecimento. No caso dos alunos do ensino secundário, 63% dos inscritos no estudo das Ciências da Computação foram motivados por seus pais.

O relatório "Educação em Ciência da Computação na Espanha" mostra, ainda, o quanto a percepção da complexidade do ensino em tecnologias da informação e o interesse mudam com início da aprendizagem. Entre os estudantes de 12 a 16 anos, que estudam a disciplina, 77% querem continuar. Dessa forma, a barreira do ceticismo é superada por meio da promoção de iniciativas que facilitam a introdução do conteúdo.

A diferença de gênero também foi levantada no relatório, que apontou um menor interesse real pela educação em informática por parte das meninas, motivado em parte pelas incertezas em relação ao estudo e à proximidade com outras questões tecnológicas, ligadas a aspectos sociais.

A influência dos pais também é nítida quando se trata do ensino em Ciências da Computação de meninos e meninas. As meninas que estudam a disciplina são estimuladas pelos pais, que por sua vez dão mais apoio aos meninos. Além disso, as meninas percebem que os pais pensam que elas são mais aptas a estudarem outras disciplinas como as ligadas ao estudo de línguas e ciências sociais.

O relatório destaca que há um alto uso de dispositivos e acesso à infraestrutura para atividades na Internet e para a execução de tarefas relacionadas à aprendizagem em tecnologias da informação e comunicação. No entanto, os jovens são meros usuários de tecnologia e deixam de adquirir conhecimentos e habilidades para se aprofundarem na formação.

O documento também aponta a necessidade de se implantar um plano de melhoria na formação dos professores para ensinarem Ciências da Computação, como pré-requisito para uma integração efetiva da disciplina no currículo educacional.




Sobre o Google Inc.
As inovadoras tecnologias de busca do Google possibilitam que milhões de pessoas em todo o mundo tenham acesso às informações que necessitam no dia a dia. Fundado em 1998, pelos estudantes de Stanford Larry Page e Sergey Brin, o Google se tornou um dos principais ativos dos mercados globalizados. Seu programa de publicidade segmentada proporciona às empresas de todos os tamanhos resultados expressivos e uma melhor experiência dos usuários em geral na web. O Google tem sua sede no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e conta com escritórios na América, Europa e Ásia. Para mais informações visite http://www.google.com.br

Sobre a FECYT
A Fundação Espanhola para a Ciência e a Tecnologia é uma entidade pública, vinculada à Secretaria de Estado de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Ministério da Economia e Competitividade. A FECYT realiza atividades de sensibilização com o objetivo de promover o interesse e a participação dos cidadãos pela ciência, principalmente os mais jovens. A FECYT também fornece serviços para os pesquisadores e apoia o Ministério da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na análise e monitoramento dos indicadores de R+D+I.

Sobre a everis
A everis é uma multinacional de consultoria que oferece soluções de estratégia e de negócios, desenvolvimento e manutenção de aplicações tecnológicas e serviços de terceirização. A companhia, que atua nos setores de telecomunicações, serviços públicos, financeiros, industriais, de energia, e o setor de saúde, atingiu um volume de negócios de 816 milhões de euros no último ano fiscal. Atualmente, conta com quase 16 mil profissionais localizados em escritórios e centros de alto desempenho em 13 países.
A consultoria pertence ao grupo NTT DATA, uma das empresas líderes de serviços de TI no mundo, com 80 mil funcionários em mais de 40 países. A integração com a NTT DATA permite à everis expandir soluções e serviços aos seus clientes, aumentar as suas capacidades, recursos tecnológicos, geográficos e financeiros e prover respostas mais inovadoras para os seus clientes.


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