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segunda-feira, 7 de março de 2016

No Dia Internacional da Mulher, conheça imóveis tombados que guardam a memória de personalidades femininas históricas





Imóveis reconhecidos como patrimônio histórico estadual pelo Condephaat preservam a história do Estado de São Paulo e permitem uma viagem ao passado

Para celebrar o Dia Internacional Da Mulher, comemorado em 08 de março, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), vinculado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, fez uma lista de patrimônios tombados ligados a algumas mulheres que contribuíram para a história do Estado.
São histórias de artistas, damas da sociedade, arquitetas e prisioneiras políticas que ajudam a fazer uma viagem no tempo e admirar a arquitetura de outras épocas.
  1. Casa de Dona Yayá
Sebastiana de Mello Freire, carinhosamente chamada de Yayá, nasceu em 21 de janeiro de 1887. Aos 13 anos de idade perdeu seus pais e, poucos anos depois, seu último irmão. Herdeira de uma grande fortuna e dona de uma personalidade voluntariosa e exigente, não se casou. Aos 31 anos, apresentou os primeiros sinais de desequilíbrio emocional, sendo interditada no ano seguinte e internada por um ano no Instituto Paulista. Após deixar a clínica, viveu até o final dos seus dias, em 1961, segregada em sua residência, uma pequena chácara localizada na região central de São Paulo. A casa é um exemplar remanescente significativo das transformações do bairro em razão do  crescimento da cidade e, sobretudo, é testemunho material das formas pelas quais a sociedade entendia e tratava a loucura na primeira metade do século XX.

Hoje, a Casa de Dona Yayá funciona como Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo (USP) e é aberta para visitantes.

Endereço: Rua Major Diogo, 353 - Bela Vista – São Paulo/SP

  1. Casa de Vidro
Inicialmente projetada para abrigar a sede do Instituto de Arte Contemporânea, a casa, projetada por Lina Bo Bardi e construída em 1951, tornou-se a residência da arquiteta e de seu esposo, Pietro Maria Bardi.  O projeto da casa foi orientado pelos conceitos racionalistas da arquitetura moderna internacional. O edifício, implantado à meia-encosta, é sustentado por meio de pilotis de aço, que brotam da área de embasamento e servem de acesso ao pavimento superior. O projeto permitiu a perfeita integração da residência com a paisagem arborizada que a envolve.

Endereço: General Américo de Moura, 200 – Morumbi, São Paulo/SP



  1. Teatro Oficina – Lina Bo Bardi
Em 1958, um grupo de estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco começava a se projetar, conquistando a crítica teatral e prêmios do teatro amador. Em pouco tempo este grupo, denominado Oficina, conseguiu levantar fundos e se instalar na Rua Jaceguai, onde funcionava o Teatro Novos Comediantes. O arquiteto Joaquim Guedes foi o responsável pela adaptação do primeiro Teatro Oficina, local que abrigou, na década de 1960, grupos teatrais experimentais, inovadores da linguagem cênica e da relação entre palco e platéia. Em 1966, após um incêndio, um novo e moderno projeto foi elaborado pelos arquitetos Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, que introduziram paredes de tijolos e concreto sem revestimento e urdimento à mostra. Continuando sua trajetória, em 1986, a arquiteta Lina Bo Bardi projetou a renovação do edifício.

Endereço: Rua Jaceguai, 520 – Centro, São Paulo/SP


  1. Biblioteca e Arquivo Histórico Wanda Svevo
Concebido em 1954 pela Secretária Geral do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) Wanda Svevo, o arquivo da Fundação Bienal é constituído por aproximadamente 1.200.000 documentos datados de 1947 até os dias atuais, de instituições paulistas como o Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Fundação Bienal de São Paulo. Há também registros da produção artística internacional do século XX, projetos significativos da Comissão do Quarto Centenário da cidade de São Paulo, correspondências originais de celebridades como Miró, Le Corbusier e Marcel Duchamp, catálogos de mostras internacionais, fotos, croquis, publicações diversas e uma hemeroteca (coleção de periódicos). Wanda Svevo faleceu em um acidente aéreo no ano de 1962 e, em 1963, o local passou a se chamar Arquivos Históricos Wanda Svevo, em homenagem a sua idealizadora.

Endereço: Parque Ibirapuera - Portão 3, Moema – São Paulo/SP

  1. Antiga Casa de Dona Veridiana
O palacete foi construído em 1884 por Valéria da Silva Prado – Dona Veridiana, figura marcante da vida social, política e cultural paulistana no final do Império e início da República Velha. A edificação eclética, característica da elite paulistana, mescla elementos da Renascença Francesa e reminiscências renascentistas italianas, se estabelecendo como um marco da origem do bairro de Higienópolis. O tombamento contempla também as obras de arte incorporadas ao imóvel - pintura mural “Aurora” de autoria de Almeida Junior e a escultura em mármore de Victor Brecheret “Diana”; a massa arbórea e o padrão atual de fechamento do lote. É também a sede de São Paulo do Iate Clube de Santos.

Endereço Av. Higienópolis, nº 18, Higienópolis – São Paulo/SP


  1. Casa de Câmara e Cadeia de Santos – Pagu
A Cadeia Velha de Santos é um importante patrimônio histórico, localizada na Baixada Santista, que abrigou em uma de suas celas, em 1931, a primeira mulher presa por razões políticas no Brasil - Patrícia Galvão, a famosa Pagu - por ter apoiado a greve dos estivadores de Santos. A moça defendia a participação ativa da mulher na sociedade e na política de forma incisiva. O imóvel, construído em 1869 e tombado nas esferas federal, estadual e municipal, foi ainda Casa de Câmara, Paço Municipal, hospital de emergência e fórum. O espaço será reocupado pela Oficina Cultural Pagu - que integra o programa Oficinas Culturais da Secretaria da Cultura do Estado.

Endereço: Praça dos Andradas, s/n – Santos/SP

  1. Casa de Tarsila
A Fazenda São Bernardo, localizada em Rafard, na região de Piracicaba, apresenta remanescentes da fazenda cafeeira monocultora do final do século XIX. Ali, está a Casa de Tarsila do Amaral, com seu agenciamento típico de casa de morada senhorial, senzala, terreiro e outras edificações complementares ao programa de uso de uma fazenda de café.

O local será transformado em um museu interativo ligado ao modernismo, movimento que influenciou as artes e o design na primeira metade do século 20 e do qual a pintora fez parte.

Endereço: Av. São Bernardo, Rafard/SP – 142 Km de distância da Capital


  1. Sanatório Vicentina Aranha
O Sanatório Vicentina Aranha teve a sua construção iniciada em 1918, em terreno adquirido pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com a ajuda da Câmara Municipal de São José dos Campos. A localização estratégica do sanatório, fora da cidade de São Paulo, permitia melhores condições para o tratamento da tuberculose. À época, foi considerado um dos maiores da América Latina e tido como referência para novas construções do gênero. O projeto é atribuído à Construtora Severo & Villares de São Paulo, e coube ao engenheiro Augusto Toledo a responsabilidade pela sua execução. Trata-se de um conjunto de edificações dispostas de forma simétrica, distantes entre si, do tipo pavilhonar, ligados através de passarelas cobertas, ocupando uma extensa área que a partir de 1932 passou a ser denominada de Zona Sanatorial.

O sanatório foi construído graças aos esforços dessa dama da sociedade, Vicentina Aranha, que deu nome ao lugar. Atualmente, o sanatório é um parque aberto ao público.

Endereço: Avenida Presidente Prudente Meirelles de Moraes, 503, São José dos Campos/SP

Dia das Mulheres: Pesquisa mostra perfil das empreendedoras na internet





A maioria é da Classe C ou D, tem entre 20 e 29 anos, é casada e trabalha sozinha ou com o marido

Para elas, liberdade é o principal ganho com o e-commerce, seguido de tempo e autoestima

Grande parte das mulheres que investe no e-commerce no Brasil é casada, não tem filhos, trabalha sozinha, é da Classe C e D e possui Superior Completo ou Incompleto, segundo levantamento realizado entre fevereiro e março pela plataforma Loja Integrada (www.lojaintegrada.com.br), maior empresa de criação de loja virtual do país, com 260 mil lojas.

A pesquisa faz parte do Censo do Micro e Pequeno Empreendedor Virtual realizado pela plataforma e entrevistou 303 donas de comércio eletrônico. O levantamento mostrou que o investimento inicial é baixo, cerca de R$ 1 mil para começar o seu negócio online e, a maioria se prepara para empreender estudando pela internet (46%), mas uma em cada cinco faz algum curso na área.

"A pesquisa apontou que as mulheres empreendedoras são determinadas, buscam profissionalização e correm atrás de seus sonhos. Cerca de 46% ainda concilia a loja com outro emprego, mas já deram o passo inicial", explica Adriano Caetano - Diretor da Loja Integrada.

Para as entrevistadas, o facebook é o recurso que mais dá retorno em vendas, seguido de e-mail Marketing e AdWords. "Utilizar redes sociais são recursos com custo benefício bastante atraente, que trazem novos clientes para loja virtual e ajudam o pequeno a criar o boca a boca", explica Adriano.

Entre os segmentos preferidos delas, estão: Vestuário (25%) seguido por Cosmético e Perfumaria (14%) e Acessórios de Moda. As mulheres dedicam em média de 1 a 3 horas diárias para cuidar da loja e a maioria escolhe o segmento porque é uma área que sempre sonhou em trabalhar.

Sobre as perspectivas para o futuro, as empreendedoras virtuais estão otimistas para 2016 e afirmam que investir no e-commerce possibilitou maior liberdade, tempo e melhor autoestima.

Qual o perfil da mulher empreendedora digital no Brasil
303 lojistas virtuais de todo o Brasil/março de 2016 - Pesquisa Loja Integrada
Meio: Questionário Internet

• 43% têm entre 20 e 29 anos e 38% de 30 a 39 anos

• 51% das mulheres são casadas e 44% são solteiras

• 55% não possui filhos, 45% sim

• 53% das entrevistadas têm superior completo (22% com pós-graduação) e 23% têm superior incompleto

• 52% trabalham com e-commerce há menos de 1 ano

• 46% concilia a loja com outro emprego, 36% trabalha exclusivamente na loja virtual e 18% tem loja física

• 46% trabalha sozinha, 19% com o marido e 13% com alguém da família

• Renda: A maioria é da Classe C (28%), seguida da Classe D (27%) e Classe E (18%)

• 30% dedica de 1 a 3 horas na loja virtual, 22% de 3 a 5 horas e 20% de 5 a 8 horas

• A maioria escolhe o tema da loja porque é um segmento que sempre quis trabalhar, seguida da oportunidade de negócio

• 56% investiram inicialmente R$ 1 mil

• Estratégia com mais retorno em vendas: Facebook, E-mail Marketing e Adwords

• Motivações para empreender: 1) sonhava em ser empreendedora 2) precisava ganhar mais dinheiro 3) identificou um nicho de mercado

• 71% está mais feliz com a vida após dedicar-se ao e-commerce

• Para elas, liberdade é o principal ganho com o e-commerce, seguido de tempo e autoestima


Mariah Freitas
Agência NoAr

O 6º SENTIDO dA LIDERANÇA (FEMININA) ESTÁ EM ALTA







Mês da mulher, março é a ocasião perfeita para falarmos sobre uma característica muito presente, especialmente, em líderes do sexo feminino: a intuição. Apesar de estudos nunca terem provado detalhes, é consenso que mulheres têm intuição emotiva mais forte que os homens, tanto que isso foi apelidado popularmente de “o 6º sentido”. E o fato é que esse atributo se torna, cada vez mais, um diferencial entre os grandes gestores empresariais, mesmo porque os próprios homens passaram a se espelhar nas líderes mulheres para se desenvolver.

Talvez pelo fato de a mulher ter sua fisiologia destinada a ser mãe os hormônios que produz mexam mais com o seu humor e com emoções como a de se sentir feliz pela outra pessoa e de se preocupar com o próximo. Qual mãe que nunca adivinhou que o filho iria se machucar, previu um resfriado ao indicar uma blusa na saída de casa ou mesmo que se emocionou mais do que os próprios filhos por uma comemoração ou conquista deles?

Pense: quem não admira um líder ou chefe que tem essas mesmas emoções por sua equipe, capaz de apoiar, ensinar, evitar erros, estar ao lado e comemorar junto as vitórias? Pesquisas recentes têm mostrado que os líderes mais admirados possuem características como a capacidade de controlar as próprias emoções e também as emoções de sua equipe, tanto para evitar estresse em momentos negativos quanto para vibrar muito com as conquistas de cada membro do time.

Agora mais uma pergunta: você já pensou em como a intuição pode complementar os cinco sentidos do corpo humano durante a tomada de decisão? A visão, a audição, o olfato, o paladar e o tato têm capacidade física de levar informações externas ao nosso corpo, direto para o nosso cérebro interpretá-las e transformá-las em emoção. E, apesar de estar relacionado à percepção – e não ao físico -, o sexto sentido também tem como finalidade identificar emoções ao cérebro, gerando sensações positivas ou negativas (confiança ou desconfiança) para que então possamos tomar decisões mesmo sem ter uma percepção racional.

Alguns anos atrás, muitas organizações, por estarem focadas apenas em resultados, preferiam ter CEOs homens e, em boa parte, engenheiros. Porém, de uns tempos para cá, passaram a almejar executivos com o perfil de prezar pelo relacionamento estável entre equipes. Essa mudança abriu portas para que jovens líderes mulheres decolassem, entre outros fatores, graças ao fato de fazerem bom uso da intuição para gerirem os seus times.

É comum encontrarmos em grandes mulheres líderes e empreendedoras a forte característica da intuição, presente tanto em momentos de decidir algo quanto nas ações baseadas em como as outras pessoas estão se sentindo ou vão se sentir. Essa característica emotiva hoje é muito credibilizada em gestores e coaches por ser fundamental para estabelecer o controle em momentos complicados, quando o lado emocional está mais aguçado do que o racional.

Com a globalização e a valorização dessas características mais fortes em mulheres, o mercado de trabalho tem diminuído a diferença entre os gêneros nas posições de liderança e aberto novas portas para gestoras e empreendedoras. Isso tem ocorrido porque as organizações perceberam que as emoções - em forma de inteligência emocional ou cultura emocional - precisam estar em equilíbrio com a razão e passaram a buscar mesclar o perfil de seus líderes entre os mais cartesianos e os mais emotivos, para tornar o ambiente profissional um melhor lugar para se conviver. Por isso, mulheres, apostem em seus diferenciais para se tornarem grandes líderes, afinal toda empresa precisa de um sexto sentido apurado.


 Renato Fontana - sócio e diretor de Marketing da Enora Leaders, empresa de educação corporativa, especializada em aceleração de resultados - www.enora.com.br

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