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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Férias na praia? Atenção ao preparo da caipirinha de limão





 Drinque pode levar bactérias ao organismo caso não seja preparado corretamente

O verão chegou com tudo em diversas regiões do país, fazendo das férias de janeiro uma das mais quentes dos últimos anos. Para quem escolheu a praia para aproveitar o clima é preciso atenção na hora de consumir a famosa caipirinha de limão. 
Apesar de simples de ser feita, caso não seja preparada corretamente, a bebida pode levar bactérias ao organismo e causar doenças, por isso, requer alguns cuidados especiais de higiene, principalmente na praia em que normalmente é preparada ao ar livre, a exposição do sol e areia.
A farmacêutica Adriana Coppola explica que a casca do limão contém muitas bactérias que podem causar gastroenterites. “Os principais sintomas são diarreia, vômito, enjoo, formação de gases e dor de cabeça”, ressalta.
Para evitar que doenças acabem os dias de descanso, Coppola reforça que é preciso lavar bem as mãos antes de preparar qualquer alimento. “No caso do limão, depois de lavado em água corrente, uma dica é desinfetá-lo com bactericida certificado pela Anvisa, o que garante que a fruta esteja 100% livre de bactérias”.
Além do principal ingrediente da caipirinha, o gelo também oferece riscos. A farmacêutica esclarece que caso não seja adquirido em locais de confiança, ele deve ser produzido com água potável. Para isso, os bactericidas também são eficientes.
A fabricante Saggio do Brasil assegura que duas gotas do produto Hidrosteril, diluídas em 1 litro de água, garante sua potabilidade e a torna própria para a fabricação do gelo caseiro.

Cirurgia plástica: o que levar em conta antes de tomar uma decisão?




Especialista revela 6 dicas para escolher um bom profissional
Dos implantes de silicone até o afilamento do nariz ou uma lipoescultura, milhares de pessoas devem investir em cirurgia plástica em 2015. A lipoaspiração ainda ocupa o primeiro lugar, seguida da mamoplastia de aumento, abdominoplastia, blefaroplastia (olhos), redução da mama, rinoplastia (nariz), facelift, otoplastia (orelhas) e queiloplastia (aumento ou reconstrução dos lábios). Por mais que alguns procedimentos tenham como principal objetivo melhorar a saúde e o bem-estar do paciente, outros estão diretamente ligados à vaidade dos brasileiros – que já perceberam o bem que o ganho de autoestima faz para vários aspectos da vida.
Mas, o que levar em consideração antes de se decidir por se submeter a uma cirurgia estética? De acordo com Alieksiéi Carrijo, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica,  todo procedimento cirúrgico tem potencial para complicações. Sendo assim, a primeira medida a tomar é escolher um bom profissional e checar todos os pontos positivos e negativos com ele, pesando bem tudo o que envolve o período pós-cirúrgico – como tempo de recuperação, uso de cintas ou ainda a necessidade de fazer drenagem linfática, por exemplo.
 “Uma das principais questões antes de considerar se submeter a uma lipoaspiração é avaliar se alternativas não-cirúrgicas já foram tomadas. Afinal, esse procedimento não visa ao emagrecimento. Ao contrário, é importante desenvolver um plano alimentar para antes e depois do procedimento, a fim de manter os resultados de forma satisfatória por muito tempo.  Exercícios regulares e dieta contribuem efetivamente para um corpo firme e tonificado. Substituir esses hábitos saudáveis por um procedimento cirúrgico não é o melhor caminho a seguir”, diz Carrijo.
Outro ponto importante destacado pelo especialista é o quanto uma cirurgia plástica pode mudar a vida de uma pessoa. “Claro que, com bons resultados, os ganhos de autoestima são bastante consideráveis. Mas as pessoas costumam exagerar nas expectativas, imaginando que a vida vai mudar muito depois de diminuir o tamanho das orelhas, do nariz ou aumentar os seios. Nesse momento, é fundamental que o profissional use todos os recursos – incluindo os tecnológicos – para mostrar ao paciente de forma realista em que exatamente sua aparência vai mudar, ponderando o que será necessário fazer e se vale mesmo a pena o investimento.”
Quanto mais transparente e esclarecedora for a relação entre o médico e o paciente, maiores são as chances de sucesso nos resultados. Por isso, antes de tudo é importante saber escolher um bom cirurgião plástico. Na opinião de Alieksiéi Carrijo, diretor da clínica Plástica BR, em São Paulo, são seis as dicas para escolher bem um profissional: 
1.      Jamais escolha um cirurgião plástico por meio de anúncios. “Inserções na mídia não qualificam um profissional. Fuja das clínicas que prometem resultados milagrosos, expondo fotografias de antes e depois em anúncios sensacionalistas. Esse tipo de conduta passa longe da ética profissional.”

2.      Entre em contato com profissionais que já fizeram um ótimo trabalho em amigas ou parentes. “Tome nota de alguns nomes. Pedir referência para a amiga que ficou muito satisfeita com sua cirurgia é válido, mas não é aconselhável esperar que os resultados sejam iguaizinhos. Sendo assim, é bom consultar mais de um cirurgião plástico antes de tomar a decisão.”

3.      Entre em contato com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “A SBCP pode ser acessada por telefone, fax, e-mail, mídias sociais ou através do site http://www2.cirurgiaplastica.org.br/ para obter informações sobre o cirurgião que você escolheu ou solicitar mais indicações dos profissionais de sua cidade.  Em caso de dúvida, também vale a pena entrar em contato com o Conselho Regional de Medicina.”

4.      Procure se cercar de boas informações sobre o profissional escolhido. “Saber a formação acadêmica do profissional, tempo de experiência, se o médico tem título de especialista ou é membro de alguma entidade contribui muito para uma tomada acertada de decisão. Certamente, o profissional com titulação acadêmica estará melhor preparado para tratar alguma intercorrência que porventura possa existir.”
5.      Tire o maior número possível de dúvidas já na primeira consulta. “A primeira consulta é, na verdade, a última fase antes da escolha. Nessa etapa, deve-se levar em conta não apenas a empatia com relação ao profissional e o grau de confiança que ele desperta, mas o modo como ele esclarece suas dúvidas, explica o procedimento e discute possíveis resultados. Faz parte da medicina explicar toda a indicação de um tratamento, seus prós e contras, e quais os resultados que se pode alcançar- ressaltando que cirurgia plástica não faz milagres, apenas aperfeiçoa as formas do corpo como um todo.”
 Tome todos os cuidados necessários para minimizar riscos. “Se o cirurgião plástico escolhido prescrever uma dieta, solicitar a suspensão de determinados medicamentos ou ainda exigir que o paciente pare de fumar por um período minimamente razoável, é importante que seja ouvido atentamente. Cirurgia plástica é coisa séria e o paciente deve saber que estará se expondo a riscos, independentemente da qualidade do profissional. Por isso, a escolha do hospital também é muito importante, devendo contar com bons anestesistas, enfermeiros e médicos intensivistas.”

Dr. Alieksiéi Carrijo - cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da American Society of Plastic Surgeons (ASPS), diretor da clínica Plástica BR, em São Paulo. www.alieksieicarrijo.com.br  // www.plasticabr.com.br

Estudo relaciona infertilidade masculina a problemas de saúde




Estudo realizado na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, relacionou pela primeira vez defeitos no sêmen masculino com outros problemas de saúde. Depois de analisar as causas da infertilidade de mais de nove mil homens, pesquisadores perceberam forte correlação entre a baixa qualidade do sêmen e um aumento das chances de sofrer de hipertensão, doenças de pele ou endocrinológicas. Publicado no jornal Fertility and Sterility, o estudo revela que metade dos casos de infertilidade conjugal se deve a deficiências seminais. “Precisamos prestar mais atenção a esses milhares de homens. A infertilidade é um alerta para outros problemas de saúde em geral”, diz o professor Michael Eisenberg, que conduziu o estudo.
O médico norte-americano também conduziu outro estudo há poucos anos relacionando a infertilidade masculina com taxas maiores de mortalidade – principalmente relacionadas a doenças do coração. “Neste estudo recente, estamos detectando evidências de possíveis problemas de saúde em homens jovens”. Ao avaliar cerca de 9,3 mil homens com idade média de 38 anos, os pesquisadores chegaram à conclusão de que em metade dos casos a causa da infertilidade masculina se deve a problemas relacionados ao volume, concentração e motilidade do sêmen. Em 44% dos casos, os pacientes também apresentavam problemas adicionais de saúde, em sua maioria relacionados ao sistema circulatório, principalmente hipertensão, doença vascular e do coração – mas também problemas de pele e do metabolismo. “Como há muitos homens com hipertensão, compreender essa correlação com a infertilidade é de grande interesse para nós”, diz Eisenberg – acenando para novas linhas de estudo.
O pesquisador ressaltou que 15% de todos os genes do genoma humano estão conectados com a reprodução e muitos deles têm também funções diversas no organismo. Sendo assim, não apenas uma doença pode estar relacionada à infertilidade, como também o tratamento de determinada doença pode ser responsável por problemas reprodutivos. “A saúde masculina está diretamente ligada à qualidade do sêmen. Por isso, cada vez mais precisamos analisar essa correlação detidamente. Em vários casos, ao buscar ajuda numa clínica especializada em tratamento de infertilidade, o homem tem oportunidade de tratar de outras condições para melhorar sua saúde em geral”, diz o especialista.
No Brasil, o primeiro estudo do gênero foi realizado pelo Instituto Sapientiae, braço acadêmico do Fertility Medical Group.  A análise de 2.300 amostras de sêmen fornecidas por pacientes que recorreram ao tratamento de fertilização assistida nos períodos de 2000-2002 e 2010-2012, evidenciou diferenças estatisticamente significativas nas características seminais dos indivíduos analisados, principalmente em relação à concentração de espermatozoides e à sua morfologia. “Pode-se dizer que a saúde e a fertilidade das futuras gerações estão em risco”, diz Edson Borges Junior, especialista em Medicina Reprodutiva que está à frente do grupo.
De acordo com o especialista, a pesquisa mostrou uma queda de mais da metade do número de espermatozoides produzidos, assim como uma diminuição importante na porcentagem de espermatozoides normais (de 4,6% para 2,7%). Outro resultado que também surpreendeu é que dobrou o número de homens com azoospermia, ou seja, sem espermatozoides no ejaculado. Esses dados mostram claramente que a qualidade do sêmen humano está se deteriorando ao longo dos anos. “É fundamental encontrar e reduzir os agentes que estão causando esse declínio da fertilidade masculina. Mas já é possível afirmar que o aumento da frequência de anomalias reprodutivas masculinas reflete os efeitos adversos dos fatores ambientais ou de estilo de vida: maior exposição a agentes ocupacionais e ambientais, medicamentos, doenças sexualmente transmissíveis e maus hábitos nutricionais, entre outros fatores a serem investigados. Obviamente, esses fatores não apenas estão ligados ao mau funcionamento do sistema reprodutivo, como também desencadeiam uma série de outras doenças.”

Dr. Edson Borges Junior - diretor do Fertility Medical Group (www.fertility.com.br) e presidente do Instituto Sapientiae (www.sapientiae.org.br) – onde foi realizado o estudo “Decline in semen quality among infertile men in Brazil during the past 10 years” (Declínio da qualidade seminal em homens inférteis no Brasil durante os 10 últimos anos). http://www.fertstert.org/article/S0015-0282(14)02268-7/abstract

Dermatologista ensina a redobrar a proteção da pele durante as altas temperaturas




Preservar a pele contra os malefícios do sol diariamente é ganho, mas intensificar os cuidados durante a estação mais quente do ano é lucro. Por isso, dermatologista reforça a importância do fotoprotetor, da quantidade ideal e adequada para aproveitar o período de calor com segurança
As estações mudam e, com elas, os cuidados contra os malefícios do sol também devem ser adaptados, sobretudo, durante o verão, quando os raios ultravioletas são mais fortes e frequentes, podendo causar prejuízos à aparência, deixando-a com um aspecto envelhecido. Portanto, investir num bom fotoprotetor, na quantidade e no tipo ideal para o rosto e corpo, além de roupas com proteção adequada, são atitudes determinantes para enfrentar as altas temperaturas e garantir um verão saudável e prazeroso.
O excesso de sol pode provocar queimaduras, desidratação, envelhecimento precoce, flacidez, os temidos melasmas, ou seja, manchas. "É importante enfatizar que esses efeitos são resultado do sol que tomamos durante a vida inteira, pois é cumulativo na pele, quer dizer, o dano causado ao DNA celular pela exposição solar, ao longo dos anos, vai determinar o envelhecimento precoce e, até mesmo, o aparecimento de um câncer de pele, dentre outras doenças desenvolvidas pelo abuso da radiação", comenta o Dr. Abdo Salomão, dermatologista de Minas Gerais.
Um dado que preocupa divulgado recentemente pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) é que a incidência dos raios solares está ultrapassando cada vez mais a barreira da camada de ozônio, chegando a Terra com mais intensidade, principalmente no verão. Por esta razão não economize na hora de passar o fotoprotetor. Estudos indicam que o ideal é aplicar 2 miligramas (uma colher de chá) de filtro solar por centímetro quadrado de corpo. Portanto, calcula-se que, para uma pessoa de porte médio, são necessárias nove porções de filtro distribuídas pelo corpo.. Aplique uma porção em cada uma das seguintes regiões: face e pescoço, barriga e peito, braço e ombro direto, braço e ombro esquerdo e costas. Duas porções para perna e pé esquerdo, e a mesma quantidade para perna e pé direito.
"Por precaução, recomendo aos meus pacientes uma quantidade de protetor solar um pouco maior para prevenir e manter a proteção da pele. Para o uso corporal, indico cerca de três colheres de sopa, contanto que a aplicação seja em um período de 30 minutos antes da exposição ao sol, pois esse é o tempo médio que o filtro solar necessita para agir na pele. É fundamental, também, utilizar o produto indicado para o rosto e corpo. Alguns produtos para o corpo são mais densos e oleosos que os protetores feitos especialmente para o rosto. Por esse motivo, se você tem a pele oleosa e com predisposição a espinhas, o protetor do corpo pode piorar a situação. Para os homens, que normalmente possuem a pele mais oleosa, indico os produtos em gel e spray", explica a dermatologista.
Outra dica do médico é na hora de escolher o protetor solar na prateleira. Ele recomenda que o PPD do produto, que é o método utilizado para medir o UVA na pele, deve ser, no mínimo, 1/3 do fator de proteção solar (FPS), ou seja, se um bloqueador solar tem 30 FPS, ele deve ter 10 PPD para garantir a proteção contra os raios UVA, mesmo em dias nublados.

Acerte na roupa
Ao contrário do que muita gente pensa, as roupas do corpo não oferecem proteção total contra o sol. Isso porque os raios ultravioletas são capazes de penetrar através do tecido e podem danificar a pele. Independente disso, a roupa continua a ser imprescindível na luta contra os malefícios dos raios solares, inclusive com o uso de um bom chapéu, que protege contra os raios UV, pois cobre parte do rosto, pescoço, orelhas e o couro cabeludo da luz solar direta. Entretanto, atenção: "Evite chapéus de palha, pois os furinhos permitem os raios passarem. Procure roupas que têm um fator de proteção ultravioleta estampada na etiqueta, o que indica quanta proteção UV o tecido proporciona. Você pode fazer um teste simples para avaliar o grau de proteção da roupa: segure-a contra a luz solar para verificar o quanto de luz chega ao outro lado do tecido", afirma o dermatologista.


Dr. Abdo Salomão - Dermatologista de Guaxupé (MG)

Como agir com queimaduras solares




 Vermelhidão e ardência são alguns dos sinais de que a pele foi queimada pelo sol
Aproveitar o verão na praia ou piscina exige cuidados com a pele que nem sempre são seguidos à risca. A consequência, muitas vezes, são as queimaduras de pele causadas pelo sol. “A falta de proteção, o uso inadequado do filtro solar ou exposição aos raios solares nos horários de maior intensidade têm um mesmo resultado: pele vermelha, ardência, inchaço e, algumas vezes, descamação”, explica a dermatologista Annia Cordeiro Lourenço, diretora da Clínica da Pele Annia Lourenço.
As queimaduras solares podem variar em intensidade, mas exigem o mesmo cuidado: muita hidratação. Na área, é importante a hidratação tópica, em abundância. Além disso, deve-se beber muito líquido. “Se o paciente estiver com muita dor, pode tomar analgésico, anti-inflamatório ou usar pomada com corticóide. Mas todas essas opções devem ser indicadas por um médico, pois têm efeitos colaterais”, observa Dra. Annia.
Para diminuir a vermelhidão e ardência, podem ser usados cremes com babosa e compressas frias, que podem ser feitas com camomila. “As compressas e também os hidratantes – de preferência em loção, por serem mais fáceis de espalhar – ajudam a aliviar aquela sensação de calor na pele. Outra opção são os banhos frios e mornos, se possível, de imersão com aveia na água”, aconselha a dermatologista.
Se a pele começar a descascar, a principal orientação é não puxar a pele, nem acelerar a descamação. “Dependendo da área atingida e da intensidade da queimadura, a pele deve se recuperar em uma semana, em média. O paciente deve hidratar muito e esperar”.
Se a pele estiver inflamada, queimada ou descascada, a exposição solar é totalmente contraindicada, isso porque pode agravar o caso ou mesmo causar manchas. “Mesmo que seja por pouco tempo ou nos horários seguros, o paciente deve proteger muito bem a pele, usando um filtro solar adequado em bastante quantidade”, ressalta Dra. Annia.
A especialista ainda faz um alerta: “Não descuide da sua pele, pois os sintomas imediatos da queimadura (dor, ardência, vermelhidão) passam, mas os efeitos do sol na pele são cumulativos e graves – muito além do que nós vemos. Ou seja, as queimaduras que uma criança sofre na infância irão influenciar no aparecimento de doenças na vida adulta e todo dano que é feito às células são permanentes, ainda que os sintomas externos desapareçam.”

Clínica da Pele Annia Lourenço - www.annia.com.br | www.facebook.com/dermatologiacuritiba

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