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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Veja quais profissões devem ser valorizadas em 2015




Muito já se fala das tendências para 2015 e, para quem está em um período de definição profissional ou de desejo de mudança uma questão que fica é, quais as áreas que oferecem melhores oportunidades no mercado de trabalho para buscar desafios diferentes.
A dúvida é comum e a resposta é complexa, tendo que avaliar em um cenário de longo prazo, contudo,  algumas tendências do mercado de trabalho devem ser levadas em conta.
Veja algumas áreas profissionais que devem ser ainda mais valorizadas nos próximos meses:

Gerência Financeira – A necessidade das empresas reduzirem seus custos e aumentarem a rentabilidade é praticamente obrigatório, o que faz com que seja crescente a procura de profissionais com capacidade de gerenciamento financeiro, para um posicionamento estratégico.

Controladoria– Em período de crise ter dados e saber utilizar é fundamental assim se valoriza o papel do controller que é quem garante a qualidade das informações e sua adequada utilização, alinhando a área técnica e a estratégia do negócio.

Advocacia Empresarial – Ramos específicos da advocacia como a trabalhista e tributária devem se valorizar, sendo que há a necessidade de uma melhor estratégia perante impostos e evitar problemas relacionados com funcionários, principalmente em caso de demissões.

Empreendedorismo – Períodos de dificuldades são marcados pelo aumento de pessoas que buscam buscar novos negócios, por diversas questões, como demissões e aumento da pressão, assim, áreas que auxiliam esses novos empreendedores como coach ou consultorias devem crescer.

Marketing Digital - Uma área ainda pouco explorada e que cada vez mais demonstra ter fundamental importância para as empresas, seja em relação a sites e otimização de Google como à redes sociais. Os consumidores utilizam mais que nunca a rede para adquirir produtos e serviços e esses profissionais são essenciais.

Contabilidade e Consultorias relacionadas – A complexidade tributária e trabalhista do país, em conjunto com a falta de mão de obra qualificada tem como reflexo o crescimento da procura por contadores e contabilistas, garantindo cada vez mais vagas e bons salários, o país necessita de profissionais responsáveis por administrar impostos e taxas.

Recursos Humanos – A escassez de profissionais qualificados em diversas áreas de atuação faz com que o profissional de recursos humanos que pense de forma mais estratégica se torne primordial, buscando alternativas no mercado de trabalho e opções de qualificações para os contratados.

Tecnologia da Informação – Já esteve mais em alta, chegando a serem em alguns casos supervalorizados, mesmo assim os profissionais de TI estarão valorizados devido aos investimentos constantes das empresas com o objetivo de melhorar a produtividade dos funcionários.


Ricardo M. Barbosa - diretor executivo da Innovia Training & Consulting, professor de programas de pós-graduação em conceituadas instituições de ensino, Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler.

Você consegue controlar os seus impulsos?





Psicólogo dá dicas para passar por esses momentos sem ser prejudicado.
Todo ser humano tem impulsos, e eles podem ser caracterizados, de forma resumida, como pensamentos que determinam comportamentos. O que muda de pessoa para pessoa é a forma a qual ela lida com esses impulsos: algumas deixam esse desejo tomar conta enquanto outras conseguem controlá-los, seja por motivação interna ou externa. Como assim? João Alexandre Borba, psicólogo e coach explica:
“A fome/vontade de comer é um ótimo exemplo. Vamos supor que você está com fome, mas, antes de comer, quer terminar algo que está fazendo – essa capacidade que você tem de adiar a vontade é um controle interno. Agora, quando você deixa de comer porque está no meio do trabalho e ainda não é sua hora de almoço, por exemplo, você passa por uma espécie de controle externo, afinal, não há nada que você possa fazer para ‘driblar’ isso”, exemplifica o psicólogo.
Ter impulsos, sejam eles bons ou ruins, é algo comum e necessário para o ser humano, porém, o problema começa quando não há filtro ou controle forte o suficiente para impedir a pessoa de tornar real esse impulso. “Se não há um bom controle interno, a pessoa poderá ter comportamentos prejudiciais para ela mesma e para aqueles que estão a sua volta – resultando, por exemplo, em atos violentos”, ressalta Borba.
Para evitar essas situações constrangedoras, Borba comenta que não existe alguma receita que funcione com perfeição para todas as pessoas – mas que existem algumas atitudes que podem ser tomadas para que as pessoas consigam deixar o impulso passar, sem que seja necessário realizar aquilo o que ele “manda”. “Existe impulso para muita coisa: alguns compram, outros roubam, outros são violentos, outros comem, etc. Por isso não existe uma solução perfeita para todos os casos, já que cada um enfrenta esses impulsos de forma diferente”, comenta.
Porém, algumas das atitudes ressaltadas pelo psicólogo que podem ajudar durante esse processo são:
- Quando perceber que o impulso está se formando, concentre-se em sua respiração. “Inspire e expire profundamente, sem pressa, prestando atenção somente no ar que entra e sai dos seus pulmões. Durante esse momento, deixe que os pensamentos passem pela sua mente, mas esteja consciente deles e volte o foco para sua respiração, sem querer expulsar os pensamentos ou agarrá-los”, sugere Borba;
- Por que vale a pena controlar seus impulsos? Descubra os motivos e coloque-os em um papel. Assim, quando sentir a tentação chegando, leia o que você escreveu repetidas vezes, até se acalmar e sentir que é capaz de controlar a vontade;
- Não viva em piloto automático: dessa forma você tem maior consciência das suas ações – e, com isso, impede que impulsos tomem controle sobre você;
- Distraia-se: ao se distrair, você redireciona sua atenção e se afasta, pelo menos de forma temporária, do impulso. “Distração não significa ignorar as vontades, mas serve para diminuir a intensidade do desejo naquele momento e dar um tempo para sua cabeça colocar em ordem o que ambiciona – coisa que não seria possível se você apenas seguisse o curso da emoção, sem raciocinar anteriormente”, comenta. Para isso, fazer atividades físicas, palavras cruzadas ou jogos que exijam atenção – até mesmo por meio de aplicativos de celular e dedicar-se a algo que lhe traz prazer, como atividades criativas, são uma boa opção.
“Crie sua própria lista de recursos que podem ser utilizados quando sentir que o impulso está vindo. Quanto maior o número de recursos você tiver, maior será seu leque de opções para se livrar desse problema. Porém, se sentir que está difícil conquistar esses objetivos sozinho, procure ajuda de um profissional que possa lhe ajudar a resolver problemas emocionais”, conclui. 

João Alexandre Borba - Master Coach Trainer e Psicólogo. joao.alexandre@live.com - https://www.facebook.com/joaoalexandre.c.borba

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Crianças que mamam no peito têm dentes mais saudáveis




O leite materno contém nutrientes importantes, inclusive anticorpos, enzimas e hormônios de crescimento que oferecem benefícios ainda não disponíveis em outras fontes alimentares. Muito se fala das vantagens da amamentação, tanto para a mãe quanto para o bebê. Mas é fundamental, também, analisar o papel da amamentação do ponto de vista mecânico. A forma com que a criança usa os maxilares, a língua e os músculos faciais para mamar faz toda a diferença no seu desenvolvimento, resultando em uma saúde oral melhor do que aqueles bebês que usam mamadeira desde cedo.
Alguns especialistas da saúde já vinham divulgando como é crítico o papel do aleitamento materno no desenvolvimento da mordida, dos dentes e da respiração. Depois de examinar mais de mil crianças em idade pré-escolar, pesquisadores perceberam que aqueles amamentados no peito por pelo menos seis meses apresentavam menos problemas relacionados ao alinhamento e apinhamento dos dentes.
Na opinião da odontopediatra Sandra Kalil, professora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), a amamentação exige do bebê uma sofisticada coordenação de músculos e movimentos de mandíbula e língua. “O uso de mamadeira e garrafinhas é totalmente diferente, já que o líquido passa com muita facilidade pelos respectivos orifícios, não exigindo movimentos tão importantes por parte da criança. Ou seja, o bebê tem de trabalhar mais se quiser mamar no peito, tanto que em algumas situações se mostram cansados”.
Unanimidade entre as principais organizações de saúde, a amamentação deve durar seis meses, podendo se estender até a criança completar um ano, ainda que ela já esteja se alimentando de outras formas. “Algumas mães desistem de amamentar logo de início, principalmente quando a criança demora para sugar o peito. Temem que a criança vai ser prejudicada por isso. Mas é o desmame precoce que traz consequências negativas para o bebê, principalmente no desenvolvimento motor-oral, na oclusão e na respiração. A amamentação contribui, inclusive, para que o processo de mastigação seja isento de problemas no futuro. Daí a importância de se insistir mais no aleitamento materno”, alerta a cirurgiã-dentista.

Prof. Dra. Sandra Kalil -  cirurgiã-dentista, professora de Odontopediatria na Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (www.apcd.org.br/eap)

domingo, 11 de janeiro de 2015

Crianças estressadas e com agenda de adulto: e o tempo para brincar?





As crianças estão tão ocupadas com o desempenho acadêmico e tão sobrecarregadas com atividades extracurriculares que elas não têm tempo para serem “simplesmente crianças”

 Não é segredo que as crianças estão atualmente trilhando “um caminho rápido para o sucesso”. Que tipo de sucesso as crianças irão encontrar no final desta corrida de alta pressão é que não sabemos, mas elas continuam a ser empurradas “para ter sucesso” em todos sentidos: na escola, no inglês, na academia, no clube...

“Ao que me parece, muitas crianças estão perdendo a infância. A pressão acadêmica é apenas uma peça do quebra-cabeça quando se trata do ‘jejum de infância’. Nós estamos experimentando uma mudança cultural gradual, em vários âmbitos no que se refere à esta etapa da vida”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349), autor do Blog Mama que te faz bem.

Segundo o médico, “a pressão acadêmica sobre as crianças é mais intensa agora, mas elas também estão sobrecarregadas com atividades extracurriculares. Elas praticam esportes competitivos (às vezes dois, três...), também são obrigadas a cursar aulas de música e de arte e a participar de atividades de sua comunidade (escola, condomínio, prédio), o que preenche completamente a semana e o final de semana com eventos, compromissos, datas de jogos/competições e festas”, diz Chencinski.

As crianças estão “perdendo a infância” porque perderam o direito de ter um tempo livre para brincar, sem competição, sem obrigação... Essa mudança cultural: a possibilidade de estar com os amigos apenas para brincar, não para competir, não para se apresentar, não para tocar, não para mostrar um talento fará imensa diferença nos níveis de estresse e de felicidade das crianças.

Em um artigo no The Independent, Peter Gray, pesquisador do Boston College e autor de um livro sobre o tema, defendeu a necessidade de mais brincadeiras não estruturadas para as crianças. Ele sustenta que algumas das mais importantes habilidades para a vida não são ensinadas na sala de aula. A brincadeira é o veículo pelo qual as crianças aprendem a se relacionar com os outros, a resolver problemas e a controlar suas emoções.

“Eu não poderia concordar mais. Já abordei o tema algumas vezes. A brincadeira é muito mais do que os personagens que as crianças inventam e assumem nas histórias que desenvolvem. Através da brincadeira, as crianças aprendem a dominar seus medos, afirmar suas necessidades, processar e lidar com suas emoções e conviver com outras pessoas. A brincadeira ajuda as crianças a resolver conflitos e aliviar o estresse”, defende o médico, membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

“Mesmo diante de tantos benefícios para o desenvolvimento infantil, é raro encontrar uma criança que tenha tempo na agenda para participar de jogos e/ou atividades não estruturados. É hora de fazer uma mudança. Os pais não podem controlar a pressão acadêmica que as crianças enfrentam a cada dia, não podem controlar a quantidade de lições que elas trazem todas as noites, mas podem mudar a forma de auxiliar seus filhos, quando eles estão em casa. Os pais precisam fazer alterações nos horários para que as crianças tenham tempo de brincar”, defende o pediatra.

Cinco razões para deixar seus filhos brincar

A seguir, Moises Chencinski enumera algumas das principais razões para que os pais reservem um tempo na agenda dos filhos apenas para “o brincar”:

01)  Alívio do estresse

Brincar é uma oportunidade para as crianças processarem e trabalharem com as emoções negativas com as quais se deparam ao longo do dia. O fato de ser criança pode fazer com que tudo pareça diversão e jogos e talvez os seus "problemas" pareçam insignificantes. Mas nem por isso, as crianças deixam de sentir estresse, que, em alguns casos pode ser “grande e esmagador”.

“As crianças trabalham todos os tipos de emoções quando absortas em brincadeiras não estruturadas. Elas podem começar a brincadeira estressadas, mas, uma vez imersas num mundo de imaginação, elas gradualmente liberam a  tensão e restauram a sensação de calma”, explica o médico.

02)  Controle emocional

“Os pais sempre me perguntam como ensinar seus filhos a controlar suas emoções. Crianças pequenas tendem a expressar sentimentos muitos exagerados e muitas vezes reagem antes que os pais tenham tempo sequer de processar o evento que desencadeou tais sentimentos. Através da brincadeira, as crianças aprendem a controlar seus impulsos e trabalhar com suas emoções. Elas aprendem a encontrar os gatilhos e a resolver potenciais problemas”, comenta o pediatra.

03)  Melhora das habilidades de interação social

A brincadeira em grupo não estruturada é a melhor maneira de deixar as crianças trabalharem suas habilidades de interação social. “Quando envolvidas em brincadeiras em grupo, as crianças têm de aprender a cooperar, resolver conflitos, ter empatia com os outros e a se relacionar com seus pares”, diz Chencinski.

04)  Promoção de uma resolução criativa de problemas

Uma criança pode memorizar as respostas às perguntas de matemática (e pode ainda memorizar as estratégias para resolver problemas difíceis de matemática), mas não pode memorizar maneiras de resolver problemas na vida real. “E se uma peça do quebra-cabeça sumir? E se outra criança for deixada de fora do grupo? E se o meu colega faltar e meu time de queimada ficar desfalcado? Crianças enfrentam uma série de problemas, a cada dia, e esses problemas variam de acordo com a idade e com o seu estágio de desenvolvimento. Elas têm que aprender a dar um passo atrás e avaliar a situação antes de desistir da brincadeira ou de ficar brava com outrem. Elas têm que aprender a ‘pensar fora da caixa’. E isso é algo que elas podem aprender através das brincadeiras”, defende o autor do  Blog Mama que te faz bem.

05)  Promoção da aprendizagem

A grande ironia de aumentar a pressão acadêmica em detrimento da brincadeira desestruturada é que a brincadeira realmente promove a aprendizagem.

“Você já viu as crianças despejarem uma lixeira e construírem algo, a partir do nada, só porque elas estavam brincando de fazer aquilo? É preciso planejamento, pensamento criativo, cooperação e desenvoltura para transformar um monte de papelão velho numa escultura, por exemplo, ou numa casinha de bonecas. A brincadeira é um estilo de aprendizagem mais natural para as crianças. Elas aprendem com a brincadeira desde o primeiro momento em que mordem blocos de madeira e continuam a aprender através da brincadeira, de maneira mais avançada, à medida que crescem”, diz o pediatra.

Moises Chencinski (CRM-SP 36.349): http://www.drmoises.com.br - Email: fale_comigo@doutormoises.com.br -: https://www.facebook.com/tudosobrepediatria - Blog: http://mamaquetefazbem.zip.net/

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