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segunda-feira, 25 de julho de 2022

5 Receitas incríveis para comemorar o dia dos avós

Terça-feira é dia dos avós! Para comemorar a data, nada como relembrar aquelas comidas deliciosas que eram servidas pelas vovós em nossa infância. 

Abaixo fizemos uma seleção com 5 deliciosas receitas que, com certeza, você já deve ter comido na casa da sua avó.  

 

1 - Bolinho de Chuva 

 


Se tem uma coisa que todo mundo já deve ter comido na casa da vovó é o bolinho de chuva! Lembro bem das tardes frias e nem sempre chuvosas, nas quais esse bolinho frito delicioso, passado no açúcar e canela fazia a alegria da criançada! 

A receita é bem simples. Basta misturar todos os ingredientes em um recipiente, com uma colher. Não precisa de liquidificador nem batedeira. 

 

Ingredientes:

  • 1 ovo
  • 150ml de leite
  • 2 colheres de sopa de açúcar
  • 9 colheres de sopa de farinha de trigo peneirada
  • 1 colher de sobremesa de fermento em pó
  • óleo (para fritar)
  • açúcar e canela a gosto (para empanar)

 

Modo de Preparo:

  1. Em uma tigela, coloque a farinha de trigo peneirada, o ovo e o leite, aos poucos, enquanto mistura com uma colher.
  2. Acrescente o açúcar e misture.
  3. Por último, adicione o fermento em pó e mexa bem.
  4. Esquente o óleo, modele os bolinhos utilizando 2 colheres de sopa e coloque para fritar no óleo quente. Pode colocar uns 5 de cada vez.
  5. Vire os bolinhos de um lado para o outro, para dourarem por igual.
  6. Quando estiverem dourados, retire do óleo e coloque em uma forma forrada com papel toalha.
  7. Espere escorrer um pouco e passe na mistura de açúcar e canela em pó a gosto.
  8. Sirva em seguida.

Dica do Chef: o óleo para fritar o bolinho de chuva não deve estar frio, senão os bolinhos ficam encharcados de óleo, nem muito quente, senão eles douram rapidamente por fora, mas ficam crus por dentro.

Fonte: Receita Toda Hora


 

2 - Bolo de Cenoura

 


Como era bom chegar na casa da vovó e ser servido com um delicioso pedaço de bolo de cenoura com chocolate!

Bolo de cenoura bom é bolo de cenoura grande e fofinho, como aquele que nossas avós faziam, e com uma cobertuda de brigadeiro de dar água na boca. 
Use essa receita da vovó em uma forma retangular e relembre os bons tempos da infância!
 

 

Ingredientes para massa:

  • 6 ovos
  • 6 cenouras médias picadas
  • 1 copo americano de óleo
  • 4 xícaras de chá de açúcar
  • 4 xícaras de chá de farinha de trigo
  • 2 colheres de sopa de fermento em pó

 

Ingredientes para Cobertura:

  • 1 lata de leite condensado
  • 1/5 de xícara de chá de leite
  • 2 colheres de sopa de margarina
  • 4 colheres de sopa de achocolatado em pó

 

Modo de Preparo da Massa:

  1. Em uma tigela, misture o açúcar, a farinha de trigo e o fermento em pó. Reserve.
  2. No liquidificador, bata bem os ovos, as cenouras e o óleo.
  3. Transfira a mistura para uma tigela e acrescente, aos poucos, a mistura de farinha reservada, misturando delicadamente.
  4. Despeje a massa em uma forma grande untada e enfarinhada.
  5. Leve para assar em forno médio preaquecido por cerca de 40 minutos.
  6. Retire do forno e coloque a cobertura.

 

Modo de Preparo da Cobertura

  1. Em uma panela, derreta a margarina.
  2. Acrescente o achocolatado em pó e o leite condensado e mexa sem parar até desgrudar do fundo da panela.
  3. Abaixe o fogo, adicione o leite e mexa até obter uma calda lisa e brilhante.
  4. Despeje sobre o bolo, espere esfriar e sirva.

Fonte: Receita Toda Hora 

 

 

3 - Pudim de Leite Simples


Pudim de leite é a sobremesa obrigatória nos almoços na casa dos meus avós. É um pudim de leite legítimo, feito com leite, ovos e açúcar, sem leite condensado. O sabor é único e marcante e o modo de preparo é simples, pois você não precisará nem de liquidificador e, ao assar, não precisará sequer de banho-maria. 

Primeiro você faz a calda. É simples: basta despejar uma xícara de açúcar no fundo de uma forma de buraco, esquentá-la em fogo baixo, até o açúcar derreter e espalhá-la por toda forma com cuidado, para não se queimar. Por fim, espere esfriar e despeje o pudim na forma sobre a calda.

 

 

Ingredientes:

  • 8 ovos
  • 1 litro de leite
  • 1 e ½ xícara de chá de açúcar
  • ½ colher de sopa de essência de baunilha
  • 1 xícara de chá de açúcar (para a calda)

 

Modo de Preparo:

  1. Em uma tigela, coloque os ovos e bata por 1 minuto com a ajuda de um fouet.
  2. Acrescente a essência de baunilha e bata por mais 1 minuto.
  3. Adicione o açúcar e misture por mais 1 minuto.
  4. Por último, junte o leite e mexa por mais 1 minuto.
  5. Despeje a mistura em uma forma de buraco central de 20,5cm de diâmetro por 8cm de altura previamente caramelizada e cubra com papel alumínio.
  6. Coloque a forma com o pudim dentro de outra forma, mas sem água, pois o pudim de leite simples não precisa de banho-maria.
  7. Leve ao forno preaquecido a 180ºC até você espetar um palito e ele sair limpo (entre 1 hora e 1 hora e 15 minutos).
  8. Retire do forno e leve ao freezer por 1 hora.
  9. Depois desse tempo, desenforme e sirva.

Fonte: Receita Toda Hora

  

 

4 - Bolo de Milho



Outra lembrança que tenho da casa dos meus avós é o bolo de milho. Bem fofinho e gostoso, meus primos e eu adorávamos.

A receita que trago é bem mais simples, pois é feita com milho em conserva e fubá e o modo de preparo é muito rápido. Conheça a receita: 

 

Ingredientes:

  • 1 lata de milho verde sem a água da conserva
  • 1 lata de óleo (medida da lata de milho)
  • 1 lata de açúcar (medida da lata de milho)
  • 1 lata de fubá (medida da lata de milho)
  • 4 ovos
  • 2 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 2 colheres de sopa de coco ralado
  • 1 e 1/2 colher de chá de fermento em pó

 

Modo de Preparo:

  1. No liquidificador, bata todos os ingredientes (exceto o coco ralado e o fermento em pó) até obter uma consistência cremosa.
  2. Depois de batido, acrescente o coco ralado e o fermentoem pó e misture.
  3. Despeje a massa em uma assadeira untada e leve ao forno médio (180° C) preaquecido por 40 minutos.
  4. Retire do forno, espere esfriar e sirva.

Fonte: Receita Toda Hora 

 

 

5 - Cueca Virada


Uma massinha fofinha, frita, coberta com açúcar e canela! A cueca virada também é conhecida como Rosquinha de Pinga, Calça Virada, Grostoli, entre outros. Minha avó sempre preparava essa iguaria e fazia a alegria dos netos. 

 

Ingredientes:

  • 5 xícaras de chá de farinha de trigo (aproximadamente)
  • 3 colheres de sopa de manteiga
  • 200ml de leite morno
  • 1 colher de sobremesa rasa de sal
  • 4 colheres de sopa de açúcar
  • 1 colher de sopa de pinga ou conhaque ou 3 colheres de sopa de vinagre
  • 3 ovos
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
  • canela e açúcar (para polvilhar)
  • óleo (para fritar)

 

Modo de Preparo:

  1. Coloque a farinha em uma tigela, faça uma cova no meio e acrescente os demais ingredientes na ordem em que aparecem na receita.
  2. Misture com uma colher e depois sove até a massa desgrudar das mãos.
  3. Se necessário, acrescente um pouco mais de farinha.
  4. Quando a massa estiver no ponto, estique com um rolo e corte as cuecas em formato retangular.
  5. Em seguida, faça um corte no meio delas e passe uma ponta pelo lado de dentro, virando-a.
  6. Com o óleo bem quente, frite as cuecas em fogo baixo.
  7. Faça uma mistura com açúcar e canela a gosto e polvilhe.

Dica do Chef: Se tiver alguma dúvida quanto à modelagem da cueca virada, aqui tem um passo a passo

Fonte: Receita Toda Hora


Dia dos Avós: data evidencia cuidados com doenças como a artrose, que afeta até 80% das pessoas acima dos 65 anos, segundo a OMS

Tratamentos paliativos, fisioterapia, ou até mesmo cirurgias, em casos severos, são as medidas para controle e reversão da enfermidade, caracterizada por dores intensas e perda da mobilidade

 

Celebrado anualmente em 26 de julho, o Dia dos Avós tem como objetivo destacar a importância dessas pessoas que, por muitas vezes, são consideradas grandes exemplos e base da estrutura familiar. Entretanto, a ocasião é também um bom momento para evidenciar os cuidados com algumas doenças que acometem essa população, como é o caso da artrose, que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) afeta até 80% das pessoas acima dos 65 anos de idade e, somente no Brasil, já foi diagnosticada em mais de 15 milhões de pessoas, de acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde.

Considerada uma enfermidade reumática, a artrose ocorre pela degeneração das cartilagens das articulações e dos ossos subjacentes, principalmente as do joelho, podendo ser causada por alguns fatores, como obesidade, genética, diabetes e desgaste ao longo do tempo, entre outros. Como medidas paliativas para alívio dos sintomas, o uso de anti-inflamatórios, analgésicos, pomadas e infiltrações são algumas delas, assim como a fisioterapia também é uma boa solução. Porém, em casos mais graves e severos, a cirurgia de substituição total da articulação do joelho por próteses ortopédicas (artroplastia) é recomendada.

Nesse sentido, com o avanço da tecnologia atrelada às soluções e processos cirúrgicos que envolvem, por exemplo, a robótica, têm sido cruciais para que os procedimentos sejam cada vez mais precisos e eficientes, promovendo a rápida recuperação dos pacientes que sofrem com a artrose de joelho, assim como seu retorno à rotina diária de atividades.

Segundo o professor titular de ortopedia e medicina do esporte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Dr. Moisés Cohen, a recuperação dos pacientes depois da cirurgia melhorou muito após os avanços das próteses, das técnicas e da medicina robótica. “Normalmente, no dia seguinte ao procedimento de colocação da prótese total com o auxílio das plataformas robóticas, o paciente já consegue se sentar e ficar em pé, dando os primeiros passos com o ajuda de um andador. É quando começam também as sessões de fisioterapia, para que ele possa voltar a se locomover gradativamente e realizar atividades do dia a dia com autonomia”, explica o especialista.

No âmbito da cirurgia robótica, a Zimmer Biomet, multinacional americana líder em soluções de saúde musculoesquelética, desenvolveu o ROSA® Knee System, um robô que auxilia os cirurgiões durante a Artroplastia Total do Joelho (ATJ). O ROSA tem recursos para orientar nas ressecções ósseas, além de avaliar o estado dos tecidos moles para facilitar o posicionamento do implante no intraoperatório. Trata-se de uma ferramenta importante na tomada de decisões complexas, pois permite que os cirurgiões utilizem a tecnologia de computador e software para posicionar os instrumentos cirúrgicos com grande precisão durante os procedimentos.

 

Rosa Knee System


Novos tratamentos para obesidade: o fim da cirurgia bariátrica?

A perda de peso pode contribuir na prevenção do diabetes

“Nenhum medicamento, substitui um estilo de vida saudável”, diz especialista

“Os tratamentos da obesidade estão cada vez mais eficazes e confortáveis para o paciente, alguns com dosagens até semanais, e os resultados de emagrecimento estão tão fantásticos que já se fala em fim da cirurgia bariátrica”, conta a endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato.

 

Quando comparado aos tratamentos com sibutramina, saxenda e off label, os novos medicamentos, além de ter maior potência na perda de peso, têm menos efeitos colaterais, principalmente na questão psíquica, que era uma grande queixa dos pacientes que sentiam agitação, taquicardia, irritação e boca seca. A endocrinologista explica que embora os novos medicamentos causem efeitos gastrointestinais, quando comparados aos psíquicos, o paciente agora se sente mais confortável.  

 

O avanço da indústria na descoberta de tratamentos mais eficazes contra obesidade também acontece quando se trata do diabetes. “Quando nós falamos do tratamento do diabetes tipo 2, que representa cerca de 90% dos casos de diabetes, a obesidade é um importante fator de risco e está intimamente relacionada. Inclusive a perda de peso melhora a evolução da doença e pode até prevenir o diabetes. Então quando um medicamento para tratar o diabetes, contribuir para a perda de peso, de forma indireta ela não está tratando apenas a glicemia, mas também está tratando o que levou ao diabetes, no caso a obesidade”, detalha Dra. Lorena.

 

Efeitos colaterais - A especialista conta que tem visto muitos desses medicamentos sendo usados de maneira incorreta, por pessoas que não têm obesidade. Por mais que essas medicações estejam na mídia, é essencial que um especialista os receite de acordo com o histórico e exames.

 

De acordo com a Dra. Lorena, o tratamento da obesidade não consiste em apenas um medicamento. Os efeitos colaterais precisam ser manejados e o endocrinologista poderá fazer isso para que o paciente usufrua dos verdadeiros benefícios de forma segura.

 

A mudança do estilo de vida é a base do tratamento da obesidade. Não existe falar em tratamento medicamentoso sem antes enfatizar para o paciente que apenas medicamentos darão resultado, pois não é verdade. “A mudança de estilo de vida traz, junto com o emagrecimento, a prevenção de câncer, da demência, depressão e bem-estar global. Nada, nenhum medicamento, substitui um estilo de vida saudável”, ressalta a endocrinologista.

 

Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
https://endocrino.pro/
www.amato.com.br
https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


27 de julho: Dia Mundial de Enfrentamento ao Câncer de Cabeça e Pescoço

No Brasil, é o terceiro câncer mais frequente nos homens e nas mulheres quando somados, o câncer de boca, de garganta e de glândula tireoide; segundo oncologista grandes avanços foram atingidos no tratamento dos tumores

 

Julho Verde é o mês de conscientização e prevenção do câncer de cabeça e pescoço. Este tipo de câncer compreende todos os tumores que têm origem na boca (cavidade oral), nariz (nasofaringe, cavidade nasal e seios paranasais), garganta (orofaringe, hipofaringe, laringe), tireoide e nas glândulas salivares. No Brasil, é o terceiro câncer mais frequente nos homens e nas mulheres (quando somados, o câncer de boca, garganta e glândula tireoide). De acordo com o oncologista David Pinheiro Cunha, sócio do Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia, nos últimos anos grandes avanços foram atingidos no tratamento da doença. “Basicamente, temos três formas de combater esse tipo de tumor: cirurgia, radioterapia e terapia sistêmica (quimioterapia, anticorpos monoclonais e imunoterapia). Na cirurgia, a incorporação da cirurgia robótica possibilitou procedimentos menos invasivos e com menores sequelas. Na radioterapia, as novas técnicas trouxeram maior precisão de tratamento nas áreas acometidas pelo tumor, possibilitando maiores doses e poupando os tecidos e órgãos saudáveis. Na oncologia, tivemos a aprovação da imunoterapia para os pacientes com metástases ao início do tratamento. Estes medicamentos estimulam o sistema imune”, explica.

 

Para reduzir as chances de desenvolver qualquer tipo de doença, segundo o oncologista,  é necessário evitar a exposição aos fatores de riscos. “Em alguns cânceres, os fatores para seu desenvolvimento não podem ser evitados, como é o caso da idade ou predisposição genética. Quando falamos do câncer de cabeça e pescoço, com exceção ao câncer de tireoide, os seus fatores de risco podem ser evitados como evitar o tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas, usar preservativo durante o ato sexual, tomar a vacina contra o HPV, manter alimentação equilibrada e realizar higiene oral”, recomenda 

 

Três fatores vilões responsáveis pelo surgimento do tumor

Vilões bem conhecidos da população, de acordo com Dr. David, são responsáveis pelo surgimento do câncer de cabeça e pescoço.  “Em primeiro lugar, está o tabagismo. O cigarro é a maior causa evitável de morte no mundo e para o esse tipo de tumor não é diferente. As pessoas que fumam têm um risco que varia de 5 a 25 vezes maior do que os que não fumam de ter câncer. Em segundo lugar está o uso abusivo de bebidas alcoólicas. Este hábito pode aumentar o risco desse tipo de câncer em 5 a 6 vezes, a depender da quantidade ingerida durante a vida. Quando associado ao tabagismo, o risco aumenta ainda mais. E, em terceiro lugar, mas cada vez mais importante, está a infecção pelo HPV. É o mesmo vírus que pode causar o câncer de colo de útero, vagina, vulva, anus e pênis.  Sua relação é mais importante com o câncer de orofaringe (garganta), sendo o subtipo HPV 16 o maior vilão”, explica o especialista. 

Dr David ainda reforça que o câncer relacionado com o HPV apresenta algumas diferenças comparado aos relacionados ao cigarro e bebidas alcoólicas. “Geralmente ocorre em pessoas mais jovens, os tumores primários são menores e apresentam maiores chances de cura. Uma das formas de contaminação é o sexo oral desprotegido, por isso a importância do uso de preservativo durante essa prática sexual. Outra forma de prevenção é a vacinação.  No Brasil, as indicações para a vacinação pelo Ministério da Saúde são para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14”, recomenda.  

 

 

David Pinheiro Cunha - médico oncologista com residência em Oncologia Clínica pela Unicamp. Graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas) e residência em Clínica Médica pela PUC Campinas. Possui título de especialista em Oncologia Clínica pela Associação Médica Brasileira – AMB/SBOC. Realizou observer ship no Serviço de Oncologia em Northwestern Medicine Developmental Therapeutics Institute, Chicago, Illinois, EUA. É membro da Diretoria Científica da disciplina de Cancerologia da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC). É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). David é sócio do Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia e atua na Oncologia do Radium- Instituto de Oncologia, do Hospital Santa Teresa e do Hospital Madre Theodora.

 

Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia

www.sonhe.med.br 

@gruposonhe.

 

Tempo seco e baixas temperaturas provocam aumento na incidência de doenças respiratórias

Idosos e crianças são os que mais sofrem com o problema; vacinação, reforço na alimentação e cuidados domésticos podem evitar agravamento do quadro clínico

O frio provoca aumento considerável na incidência de problemas respiratórios como asma, rinite, sinusite e bronquite, e infecções das vias áreas causadas por vírus e bactérias¹. Isso porque o inverno é a estação mais seca do ano na maioria dos estados brasileiros. 

“As pessoas se aglomeram em espaços fechados, mantem portas e janelas fechadas por causa das baixas temperaturas, o que facilita o contágio das doenças respiratórias. Sem falar que a queda na umidade do ar também deixa as mucosas mais sensíveis e vulneráveis a irritações e infecções”, destaca a diretora médica adjunta da Farmacêutica Zambon, Dra. Yvi Gea. 

A médica lembra que no inverno também ocorrem mudanças bruscas de temperatura, com dias quentes e noites muito frias, e essa amplitude térmica acaba sensibilizando a mucosa das vias aéreas. “E não podemos esquecer que ainda temos a circulação do coronavírus, que causa a Covid-19, com um número considerável de infecções”, alerta. 

Além do uso da máscara em locais fechados e de medidas sanitárias, como a higienização frequente das mãos, Dra. Yvi Gea recomenda que as pessoas mantenham uma boa ingestão de líquidos, para garantir a hidratação do corpo, adotem uma dieta equilibrada, e tentem manter os ambientes ventilados. “Também é importante verificar se a caderneta de vacinação está em dia. Além das vacinas contra a influenza e o coronavírus, outras vacinas de rotina do Calendário Nacional de Vacinação ajudam a reduzir da circulação de alguns vírus e bactérias que causam infecções graves, principalmente em crianças e idosos”. 

Entre os imunizantes, a médica cita a Pentavalente, que protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae (causa frequente de infecções, como otite média, sinusite e infecção das mucosas respiratórias), e a vacina Pneumocócica 10 valente (conjugada), indicada para prevenção de infecções invasivas, como pneumonia, meningite, assim como otite média aguda.


Veja, abaixo, outras dicas importantes que devem ser utilizadas no inverno:

  • Usar máscara em ambientes fechados;
  • Manter a ingestão de líquidos como água, sucos e chás;
  • Consumir frutas, verduras e legumes;
  • Usar umidificadores ou espalhar pela casa bacias de água para reduzir o desconforto do tempo seco, principalmente nos dias de umidade do ar abaixo dos 30%;
  • Lavar cobertas e casacos de inverno antes de usar, para evitar ácaros e mofo.

E lembre-se: sempre que o mal-estar persistir, procure o médico. Ele é a pessoa mais indicada para fazer o diagnóstico e recomendar o melhor tratamento.

 


Referências: 

¹ Pitrez PMC, Pitrez JLB. Infecções agudas das vias aéreas superiores: diagnóstico e tratamento ambulatorial. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 79, supl. 1, p. S77-S86, June 2003. Disponível em: Link Acesso em 13/06/2022


Vitamina D: uma grande aliada no tratamento dos sintomas da menopausa

O pró-hormônio atua não só na saúde óssea, prevenindo a osteoporose, mas no fortalecimento muscular

 

Por volta 50 anos o corpo feminino começa a passar por grande mudança: a chegada da menopausa, processo causado pela redução fisiológica da produção de hormônios pelos ovários. E com ela vêm alguns sintomas, como ondas de calor súbitas (os famosos fogachos), suores intensos, alterações bruscas de humor e secura vaginal, entre outros. Neste período, o organismo feminino experimenta alterações que resultam na redução não só de hormônios, mas de micronutrientes como a vitamina D. 

Produzida pelo corpo humano, principalmente por meio da exposição solar, a vitamina D é essencial ao corpo humano em todas as fases da vida. E na menopausa não seria diferente. E quando falamos nela, o primeiro problema que vem à mente é a saúde dos ossos. 

Isso porque a menopausa é um fator que aumenta as chances do surgimento da osteoporose, condição na qual os ossos se tornam frágeis, porosos e quebradiços. Isto faz crescer o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e do colo do fêmur, conforme a doença avança, uma vez que afeta progressivamente a densidade óssea devido à redução do hormônio estrógeno. 

“A vitamina D atua diretamente no controle da quantidade de cálcio e fósforo do organismo e, quando em baixa quantidade, pode acarretar diferentes patologias, como é o caso da osteoporose. Em decorrência disso, a suplementação da vitamina D, em conjunto com o tratamento de reposição hormonal, é uma alternativa bastante recomendada para a prevenção da osteoporose. Mas a deficiência deste nutriente nesta fase da vida da mulher não afeta apenas os ossos”, afirma o médico Odair Albano, ginecologista obstetra e consultor em saúde. 

Outro sinal de carência de vitamina D em mulheres pós-menopausa é a perda acelerada da massa muscular e a fraqueza dos músculos aumenta o risco da perda do equilíbrio e quedas, principalmente entre as pessoas idosas. Bons níveis de vitamina D e atividade física de resistência ajudam a manter a massa muscular. 

A vitamina D tem sido estudada também por seu papel no fortalecimento do sistema imunológico, por ação imunomoduladora e no tratamento de algumas doenças. “É importante enfatizar que a exposição solar diária de pelo menos 15 minutos, sem uso protetor solar, pode permitir a manutenção de bons níveis de vitamina D. Vale ressaltar ainda que as pessoas não devem se automedicar, e sim buscar atendimento médico para definir a necessidade de suplementação e a dose recomendada de vitamina D, finaliza Albano.

Receita de vó cura mesmo? Especialistas do Hospital São Camilo SP explicam

Remédios caseiros para gripe, dor de garganta, terçol e má digestão estão entre as receitinhas de antepassados que perpetuam até hoje

 

Seja para curar um resfriado, acabar com a azia e má digestão ou mesmo ajudar a cicatrizar feridas, toda família tem aquela receitinha de vó que perpetua por gerações.

Mas, afinal, canja de galinha ajuda mesmo a recarregar as energias? Batata crua reduz a azia? Neste mês em que se comemora o Dia dos Avós, especialistas da Rede de Hospitais São Camilo SP esclarecem sobre estas e outras dicas propagadas por nossos antepassados e que já fazem parte da cultura popular.

A famosa canja de galinha da vovó, por exemplo, considerada um alimento capaz de melhorar a imunidade e curar gripes e resfriados, encontra fundamentos na medicina devido às suas propriedades nutricionais.

Segundo Tatiana Bononi, nutricionista do Hospital São Camilo SP, a receita pode atuar como um “fortificante” para o organismo. “Além de ser uma refeição saudável e leve, ideal quando o corpo precisa se recuperar de uma doença ou infecção, o frango, ao ser cozido, libera uma substância que auxilia na expectoração dos líquidos pulmonares”, reforça. Ela afirma ainda que a canja é rica em proteínas, vitaminas, sais minerais e carboidratos.

Da mesma forma, o chá de casca de cebola, uma receita antiga para melhorar a imunidade e ajudar a combater gripes e resfriados, tem fundamentos devido às propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes do alimento.

“Ao fazer um chá com esta parte da cebola, usufruímos das ações analgésicas, vasodilatadoras e antivirais, já que a casca tem maior concentração de vitaminas e minerais. E é, geralmente, a parte que as pessoas descartam”, destaca a nutricionista.

Outra dica que encontra unanimidade entre os especialistas é o chá de boldo. A planta, de sabor amargo, é especialmente eficaz no tratamento de problemas digestivos.

De acordo com o gastro-proctologista Henrique Perobelli, que também atua na Rede São Camilo SP, além de ter função diurética, o boldo reduz a acidez gástrica e é bastante utilizado em pacientes com esteatose hepática.

O médico também esclarece que o costume de ingerir batata crua, recomendação comum entre os mais idosos para aliviar sintomas da má digestão, pode ser tranquilamente seguido por pessoas que sentem azia ou cólicas estomacais.

“A batata, assim como a maçã, banana ou melão, são alimentos ótimos para diminuir dores e desconfortos no estômago, pois contam com propriedades que ajudam a reduzir o PH gástrico”, explica.

O tubérculo ainda é conhecido por muitas pessoas como um recurso para aliviar as dores da enxaqueca. O neurologista Paulo Nakano frisa que a batata crua e gelada possui características que ajudam a reduzir os sintomas e pode ser utilizada sem contraindicações.

“Quando ocorre a enxaqueca, os vasos sanguíneos sofrem uma dilatação, aumentando a circulação do sangue na região onde há dor. Assim, a estrutura espessa e flexível da batata se ajusta bem ao local e consegue manter a região fria por mais tempo, reduzindo o calibre dos vasos”, salienta.

A saúde dos olhos também sempre foi alvo de inúmeras receitas caseiras, seja para a cura do terçol ou de qualquer irritação. Nesses casos, a oftalmologista da Rede de Hospitais São Camilo SP Renata Rabelo traz algumas orientações.

Segundo ela, a melhor forma de reduzir qualquer irritação nos olhos ou conjuntivite é lavando a região com água filtrada gelada.

“Não se usa mais a água boricada como se fazia antigamente, pois hoje sabemos que algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas, piorando o quadro. Também não orientamos o uso do soro fisiológico, pois o sal da formulação pode causar ardências”, detalha.

Por fim, muitas pessoas seguem a dica da vovó de encostar um anel nas pálpebras para curar o terçol. A médica revela que o hábito dos nossos antepassados não é uma mera simpatia.

“Um dos tratamentos para o terçol é justamente fazer compressas mornas sobre o olho. Então, se alguém tira um anel do dedo e encosta ali, o metal aquecido pode ajudar a reduzir os sintomas”, cita dra. Renata, lembrando que é importante que o objeto precisa estar higienizado para evitar infecções.

O mesmo ocorre no caso do uso do açúcar para cicatrizar feridas. A dermatologista Ana Célia Xavier explica que, embora atualmente existam outros recursos para cuidar de um machucado, a receita fazia sentido.

“Ao colocar uma boa quantidade de açúcar, preferencialmente do tipo cristal, em cima de um corte, seus grãos irão absorver a umidade do local, reduzindo os riscos de proliferação de bactérias”, finaliza.


Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp

Quando as doenças bucais são associadas a distúrbios emocionais

Sempre ouvimos falar que a boa saúde começa pela boca. De fato, isso é verdade, mas ela também envolve outros fatores, principalmente o bem-estar físico, emocional e psicológico. Quando algo não vai bem emocionalmente pode afetar também a rotina diária, os relacionamentos e acabar atingindo a saúde de um modo geral, incluindo a saúde bucal. “Nossas emoções dependem de níveis flutuantes de neurotransmissores, que causam a ativação de diferentes partes do cérebro responsáveis por diferentes humores, ou ativam partes do cérebro que desencadeiam a estimulação do sistema nervoso autônomo. Se isto não estiver em equilíbrio há diminuição do fluxo salivar, alteração do paladar e sintomas e sinais bucais poderão ser desencadeados”, afirma Dulce Helena Cabelho Passarelli, cirurgiã-dentista, mestre e especialista em Estomatologia e Patologista Bucal, autora do Atlas de Estomatologia Casos Clínicos. Segundo a especialista, muito do estresse que passamos no dia a dia pode refletir também na saúde bucal porque muitas doenças bucais são reflexo de um estado emocional em desequilíbrio.

Sem perceber, o paciente passa a sofrer de bruxismo, que leva aos desgastes dentários, aumentando a probabilidade de levar a perda de dentes. Isso sem contar que maus hábitos alimentares e falta de higiene adequada também aumentam a incidência de cáries.


É preciso ficar de olho em alguns sinais do corpo:

Ansiedade: é comum ficarmos ansiosos quando há uma grande mudança na rotina ou na vida. Mas quando ela é excessiva pode fazer com que se descuide da higiene bucal, escovando os dentes muito rapidamente, o que pode causar gengivites (inflamações nas gengivas), cáries e até retração gengival

Estresse: em excesso causa a diminuição da saliva e reduz a resistência às bactérias. Também faz com que o paciente force o apertamento e o ranger de dentes. Além disso, essa tensão pode levar a uma disfunção temporomandibular. Essa condição causa dor de cabeça e dificuldade de abrir e fechar a boca.  

De acordo com a professora, tanto o sistema orgânico como o profissional são os responsáveis para diagnosticar doenças bucais de origem emocional. Mas não adianta tratar um e deixar o outro sem tratamento. “O diagnóstico preciso das doenças bucais direciona diferentes formas de tratamento e em alguns casos há necessidade de complementar os diversos tipos de tratamento, incluindo psicoterapia, entretanto este só pode ser indicado pelo profissional especializado”, aconselha.

 

Transtornos alimentares

Dos problemas emocionais comuns entre os brasileiros, destacam-se os transtornos alimentares, como a compulsão alimentar e a própria bulimia, quando em ambos os casos, o paciente consome uma grande quantidade de alimentos ricos em carboidratos, em especial, açúcar e não faz uma boa higienização após as refeições. Na bulimia há o agravo que após o consumo, o paciente se sente culpado e provoca o vômito como uma forma de expurgar o que consumiu. Ambos os casos podem levar a problemas bucais. “Tanto a bulimia como a compulsão alimentar podem desenvolver doenças bucais. A bulimia em especial, pode provocar vômitos recidivantes e recorrentes que alteram o PH da saliva, causando desgastes dentários conhecidos como erosões”, explica. “A compulsão alimentar faz com que o paciente aumente a formação de biofilme ou placa bacteriana e consequentemente a cárie é instalada com muita facilidade”, considera.

De acordo com Dulce Helena Cabelho, o cirurgião-dentista é o profissional mais capacitado para diagnosticar doenças bucais e tratá-los. “Entretanto, alterações de fundo emocionais deverão ser tratadas por psicoterapeutas e psiquiatras, pela complexidade do tratamento”, afirma.

Segundo a especialista, a prevenção sempre é o melhor remédio. Por isso, visitas constantes ao consultório odontológico, escovações diárias e corretas dos dentes, uso do fio dental após cada refeição fazem parte de uma boa rotina bucal. “Além disso, fazer uso de uma alimentação equilibrada com frutas, verduras e com pouca quantidade de sacarose (açúcar), hidratação constante. Evitar bebidas alcoólicas e tabagismo”, aconselha. “E em tempos de pandemia, manter a saúde emocional em equilíbrio, previne complicações bucais”, completa.

 


ABIMO Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos

 

SOBRE A CAMPANHA SORRIR MUDA TUDO

SORRIR MUDA TUDO – É uma campanha que fortalece a importância da visita frequente aos cirurgião-dentista e mostra que a saúde bucal está relacionada à saúde geral do corpo, como parte de uma cultura de prevenção. Afinal, a saúde da boca pode estar ligada a doenças que afetam todo o corpo.

@sorrirmudatudo
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Variola dos macacos: OMS declara doença emergência de saúde global

A decisão é uma tentativa de provocar iniciativas internacionais em busca de respostas efetivas contra o vírus, presente em de 75 países. No Brasil já são mais de 590 casos registrados e rede privada de saúde mobiliza às ações de combate à doença

Em entrevista coletiva, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou a Variola dos macacos emergência de saúde global e explicou que a decisão pretende provocar as autoridades mundiais na busca por respostas efetivas e coordenadas de combate à disseminação do vírus. “Este é um surto que pode ser interrompido com estratégias certas”, declarou Adhanom.

A doença, que já fez mais 16 mil vítimas em todo o mundo, soma aproximadamente 600 registros no Brasil - segundo o Ministério da Saúde - indicadores que motivam a rede privada a se unir às iniciativas de apoio e combate à varíola. Um exemplo que vem de Brasília é o do Grupo Sabin que desenvolveu o exame qPCR.

A empresa, que é referência em medicina diagnóstica, já inseriou o teste em seu portfólio para um diagnóstico preciso a partir feito de uma amostra coletada por meio de um swab nas lesões provocadas pela doença. Produzido por pesquisadores do Núcleo Técnico Operacional (NTO), o exame tem resultado definido em até três dias.

A biomédica e gerente do NTO do Sabin, Graciella Martins, explica que dentro do laboratório foi desenhado um plano direcionado para detecção do vírus com os resultados iniciais que comprovaram a eficácia da metodologia - ainda na etapa de validação - e confirmaram que o DNA identificado na amostra é de fato do Monkeypox virus.

Ainda segundo a especialista, “a implementação rápida do exame pode contribuir com as estratégias das autoridades sanitárias para controle da transmissão viral”. Além disso, a biomédica observa que "a oferta de exames também na rede privada pode aliviar a demanda e encurtar o tempo de diagnóstico”.

Atualmente, são considerados casos suspeitos pessoas que apresentem erupções cutâneas agudas em qualquer parte do corpo (incluindo região genital) sugestivas de monkeypox, associadas a febre, dor de cabeça e linfoadenomegalia, que é o inchaço dos gânglios linfáticos, e com histórico de viagem para países endêmicos ou contato próximo com indivíduo infectado.

Clinicamente menos grave que a varíola humana, a varíola dos macacos foi identificada em 1958 e é transmitida pelo vírus monkeypox. A doença zoonótica viral é confirmada por meio de exames e a partir confirmação diagnóstica, o indivíduo deve permanecer em isolamento de contato conforme recomendação médica.
 

Grupo Sabin: investimento e pioneirismo no cuidado

Primeiro semestre de 2022 tem crescimento de 73% nas vagas de emprego

Levantamento do Infojobs mostra que cultura, lazer e entretenimento foi o setor que mais cresceu percentualmente na oferta de oportunidades, em comparação com mesmo período do ano passado 

 

Um levantamento realizado pelo Infojobs, empresa de soluções de tecnologia para RH, revelou que o jobsite registrou 73% de crescimento na oferta de empregos no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado. Comparando os primeiros seis meses do ano com o último semestre de 2021, o saldo também é positivo: 23% mais oportunidades.  

De acordo com a pesquisa, as áreas que mais cresceram percentualmente desde o início do ano foram: cultura, lazer e entretenimento (72%), recursos humanos (52%), informática, TI e telecomunicações (50%), educação, ensino e idiomas (45%) e hotelaria e turismo (43%). Outros setores como moda, agricultura e pecuária, artes, comércio exterior e interior, e alimentação e gastronomia também aparecem no ranking.  

Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, observa que as áreas em ascensão foram aquelas que tiveram uma queda na oferta de empregos nos últimos anos, justamente por conta dos reflexos da pandemia da Covid-19.  

"Peguemos como exemplo o setor cultural, que por quase dois anos precisou encontrar formas alternativas de realizar eventos. Shows, peças de teatro e lançamentos de filmes, por exemplo, tiveram que ser adaptados e feitos por meio de lives e transmissões ao vivo, o que, consequentemente, diminui a necessidade de mão de obra. Em contrapartida, com a retomada, a procura por esses profissionais foi enorme", pontua a executiva.   

Já em relação às áreas que abriram mais oportunidades, informática, TI e telecomunicações ocupam o topo da lista, seguido por comercial e vendas; recursos humanos; administração; alimentação e gastronomia; construção e manutenção; contábil, finanças e economia; serviços gerais; educação, ensino e idiomas; e industrial produção e fábrica.  

"É inegável que ainda estamos enfrentamos desafios e incertezas no mercado de trabalho brasileiro, ainda mais no atual cenário econômico de inflação e juros elevados. Porém, vendo o aumento na oferta de vagas e recuperação de diversos setores, precisamos reconhecer a melhora no quadro de empregabilidade do país", pontua Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.  

Não à toa, o último levantamento do IBGE apontou que a taxa de desemprego no país caiu para 10,5% no trimestre de fevereiro a abril, o menor nível para esse período desde 2015. 


Infojobs 

  

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