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sexta-feira, 20 de maio de 2022

Hemorroidas complexas: procedimento menos invasivo oferece rápida recuperação

Embolização das artérias retais superiores é opção cirúrgica moderna para a doença hemorroidária com diminuição da dor pós-operatória

 

Hemorroidas são veias dilatadas na região anal que manifestam sintomas e, por isto, são chamadas de doença hemorroidária. Apesar de não haver estimativas sobre a incidência de casos no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, acredita-se que cerca de metade da população será afetada pela doença. Isto porque o número, que já é alto, tende a aumentar nos próximos anos, principalmente por causa do estilo de vida (alimentação não saudável e sedentarismo) da maioria das pessoas.

Dependendo do grau de gravidade, o método cirúrgico acaba sendo o mais indicado para a resolução do problema. Embora bem aceita, a abordagem resulta em incômodos e dores no período de recuperação. Nesse cenário, a aplicação de uma técnica minimamente invasiva que diminui o desconforto aos pacientes, conhecida como embolização das artérias retais superiores, se mostrou eficiente no tratamento da doença em estudo clínico conduzido por especialistas do Einstein.

“Desenvolvemos um projeto prospectivo, randomizado e multidisciplinar com as equipes de radiologia intervencionista e a de proctologia. Nele, comparamos pacientes submetidos à técnica de embolização e os submetidos ao tratamento cirúrgico convencional, com observação de resultados animadores”, explica Dra. Priscila Mina Falsarella, radiologista intervencionista responsável pelo projeto apresentado na tese de doutorado “Embolização das artérias retais superiores versus hemorroidectomia fechada (técnica de ferguson) no tratamento da doença hemorroidária: ensaio clínico randomizado”.  

A especialista conta que, no total, foram tratados 28 pacientes (15 no grupo embolização e 13 no grupo cirurgia) diagnosticados entre os graus 2 e 3, que receberam acompanhamento médico ao longo de um ano. A principal observação entre aqueles submetidos à embolização das artérias retais superiores foi que a dor e a necessidade de uso de medicações analgésicas no pós-procedimento foi inferior ao grupo dos pacientes submetidos a cirurgias convencionais: a média de uso de medicação analgésica, anti-inflamatório ou opioide no grupo que foi submetido à cirurgia foi de 28,92 doses de medicação, e no grupo de embolização, de 2,4 doses.

“A identificação e embolização das artérias retais superiores foram consideradas um sucesso técnico. Já a melhora dos sintomas pré-procedimento nas avaliações presenciais e satisfação do paciente com o tratamento nas avaliações via contato telefônico no período de um ano de seguimento foi apontado como um sucesso clínico”, afirma a cirurgiã.

O tratamento é realizado por uma punção na região da virilha do paciente - diferente do método cirúrgico tradicional -, o cirurgião insere o cateter na artéria femoral e navega pelos vasos para alcançar as artérias retais superiores, que são “nutridoras” das hemorroidas, e realizar a cateterização. Dessa forma é realizada a embolização (obstrução) desses vasos com micromolas que reduzem o fluxo sanguíneo na região para diminuir e cessar o sangramento decorrente da doença.

“Com a aplicação dos conceitos da radiologia intervencionista nesta técnica minimamente invasiva, é possível realizar um procedimento menos agressivo, com menor tempo de internação e que oferece uma recuperação mais rápida a pacientes que lidam com uma doença estressante como esta. Empregar o método no caso das artérias retais foi uma consequência da nossa experiência com outras doenças, como miomas uterinos, por exemplo”, ressalta Dr. Rodrigo Gobbo Garcia, Diretor Médico do Centro de Medicina Intervencionista do Einstein.

A média de dor na primeira evacuação após o procedimento no grupo cirurgia foi de 6,08, enquanto no grupo embolização foi zero. Também não foram observadas complicações maiores nos pacientes submetidos à embolização. Pacientes cujo sintoma inicial era sangramento hemorroidário foram os mais beneficiados pelo tratamento.

 

Sobre a doença

Hemorroidas podem ser internas e externas, de acordo com a posição. As externas se formam no canal anal e região externa, sendo recobertas por uma pele bem sensível. As hemorroidas internas, ao contrário, estão na parte bem interior do ânus e são recobertas pela mucosa intestinal. Elas apresentam quatro graus:

I: aumento no número e tamanho das veias hemorroidárias, mas não há prolapso.

II: mamilos hemorroidários surgem fora do canal anal no momento da evacuação, mas voltam espontaneamente para o interior do canal anal.

III: aparece o prolapso hemorroidário que precisa de ajuda manual para retornar ao canal anal.

IV: há um prolapso hemorroidário constante que causa grande desconforto.

Nos casos em que as medidas clínicas não resultam em um bom controle dos sintomas, pode ser necessário um tratamento definitivo por meio de procedimentos, que vão desde a ligadura elástica até a cirurgia propriamente dita.


Cinco hábitos saudáveis para melhorar a imunidade

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Especialista lista dicas simples e práticas para preservar o sistema imunológico e ter uma vida mais saudável


O sistema imunológico tem a função de proteger o corpo de bactérias e vírus, e por isso, é tão importante manter a integridade de suas células. Existem ações diárias que podem auxiliar na prevenção de doenças e na preservação do organismo de uma forma saudável, pois muitas doenças, podem ser evitadas com hábitos simples implementados na rotina como, por exemplo, a ingestão de shots matinais da imunidade.

Para exemplificar e ajudar as pessoas que desejam ter uma vida mais benéfica, Ana Luísa Perches, sócia do Spira, marca de shot que nasceu para atender o mercado de saúde e bem-estar, separou cinco hábitos que podem melhorar a imunidade, se praticados de forma correta todos os dias. Confira, abaixo:

 

1. Inclua o shot da imunidade na sua rotina

Os shots matinais de imunidade garantem a energia que o corpo precisa para realizar atividades do dia a dia, combatem bactérias, fungos e vírus, fortalecem o sistema imunológico, aceleram a cicatrização de feridas, controlam o colesterol e melhoram a produtividade. “Inserir um shot da imunidade, como o Spira Imuno Shot, na rotina melhora o sistema imunológico, exerce controle do diabetes e do colesterol, ajuda a controlar a pressão arterial, e dar mais energia para o funcionamento regular do corpo devido a presença de microalgas acrescidas de vários ingredientes componentes, como a polpa de limão, o gengibre e a pimenta preta”, comenta Ana Luísa.

2. Pratique exercícios físicos

Separe pelo menos uma hora do dia para se exercitar e realizar alguma atividade física que você goste. Além de manter o corpo saudável, a atividade física também melhora a circulação do sangue e, com isso, leva as células de defesa para todo o corpo, deixando-o mais resistente e alerta para combater os vírus e bactérias.

 

3. Tenha uma alimentação balanceada

Muitos nutrientes que atuam diretamente no fortalecimento do sistema imunológico podem ser adquiridos por meio de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes e verduras que oferecem as vitaminas necessárias para o aumento da imunidade.

 

4. Beba água

O consumo de água é capaz de eliminar as impurezas do organismo e evitar diversas doenças. Para que a água consiga fortalecer as defesas naturais do corpo, é necessário ingerir cerca de 35 ml por quilo, de acordo com cada peso corporal, por dia.

 

5. Tenha um sono de qualidade

Cuidar do sono é essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico. Uma noite bem dormida pode deixar o corpo menos propenso a doenças. Existem alguns pontos para conseguir ter um sono de qualidade como, deixar de lado as telas dos eletrônicos, procurar um lugar escuro e tranquilo, e não ingerir cafeína à noite.

 

Spira

Site Oficial

Instagram: spiraimuno

Telefone: (11) 91212-0200

E-mail: contato@spira.com.br


Como funciona a vacina contra a dengue

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Imunizante está disponível para pessoas com idade entre 9 e 45 anos que já tenham contraído a doença


Os brasileiros com idade entre 9 e 45 anos que já tiveram dengue podem se vacinar contra a doença na rede particular de saúde. A vacina Dengvaxia, produzida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, foi a primeira registrada no mundo e tem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser administrada no Brasil, desde 2015. 

A Dengvaxia possui os sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus da dengue enfraquecidos, o que em contato com o organismo provoca a produção de anticorpos para o combate mais rápido da doença. O esquema vacinal inclui a aplicação de três doses, sendo a primeira na data escolhida pelo médico e as demais respeitando um intervalo de seis meses entre uma e outra.

De acordo com informações do Sanofi Pasteur, a vacina promove uma imunidade de longa duração para os quatro sorotipos da dengue. Ela é capaz de prevenir em 80% o desenvolvimento da forma grave da doença. O laboratório alerta que o imunizante não protege contra os vírus da Chikungunya e da Zika, que também são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.

Após a vacinação com a Dengvaxia, é possível o surgimento de efeitos colaterais como dores de cabeça e no corpo, febre, mal-estar e reação alérgica. Por isso, as autoridades de saúde ressaltam que o imunizante deve ser administrado apenas por profissionais da saúde, que têm a competência para orientar corretamente o paciente sobre como agir em caso de alguma reação.


Contraindicações da Dengvaxia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda a Dengvaxia para pessoas que nunca foram contaminadas com o vírus da dengue ou com idade diferente da faixa etária entre 9 e 45 anos. A Anvisa segue a mesma orientação no Brasil. 

Além disso, a Dengvaxia é contraindicada para grávidas, lactantes, pessoas que tenham alergia à composição do produto, que tenham deficiência imunológica congênita ou adquirida, e os imunossuprimidos. 


Rede pública não oferece o imunizante

A Dengvaxia não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), mas pesquisadores brasileiros já trabalham no desenvolvimento de outra vacina contra a dengue que possa ser distribuída pela rede pública. Os estudos têm sido conduzidos pelo Instituto Butantan em parceria com Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. 


Brasil registra mais de 540 mil casos de dengue em 2022

A dengue segue como um desafio para a saúde no Brasil. Entre janeiro e abril de 2022, foram 542.038 casos da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. O número é próximo ao registrado em todo o ano de 2021, quando foram identificados 544 mil diagnósticos. A situação acendeu o alerta sobre a necessidade de reforçar os cuidados de prevenção.

O Ministério da Saúde explica que a dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e tem como principais sintomas dores de cabeça, atrás dos olhos e nas articulações; febre alta; náuseas; vômito; e manchas na pele. Na forma mais grave, o paciente pode desenvolver hemorragia interna, o que pode levar à morte.


Prevenção

A prevenção contra a dengue passa pelo combate à proliferação do Aedes aegypti. Para isso, as autoridades de saúde alertam que a população não deixe água parada em vasos de plantas, garrafas e outros recipientes. Também é recomendável higienizar tanques, tonéis e piscinas, além da caixa d’água, que deve ser mantida fechada.


5 vantagens que estão levando polos de modas para o marketplace

Crédito: Canva
Setor se destaca no e-commerce, e previsão é que continue em alta nos próximos anos; CEO da Petina Soluções Digitais lista motivos para marcas de moda investirem nas vendas online, principalmente via marketplaces

 

Nunca se vendeu tanta moda pela internet, e essa é uma tendência que veio para ficar. De acordo com o relatório “E-Commerce do Brasil” de 2021, o setor de moda cresceu cerca de 40% no marketplace, e isso foi consequência direta da pandemia de covid-19. No entanto, mesmo com as lojas físicas já em funcionamento, as vendas online continuam a registrar aumento. 

Para Rodrigo Garcia, CEO da Petina Soluções Digitais, o marketplace veio para ficar. “Esse é um movimento sem volta, pois é um meio de comprar com facilidade e cheio de vantagens. Nos marketplaces, os clientes conseguem comparar preços e adquirir vários produtos de uma só vez, otimizando seu tempo”, avalia o executivo. 

Muitas lojas que funcionavam apenas de forma presencial tiveram que se reinventar durante a pandemia, e uma das opções foi recorrer às vendas pela internet através de marketplaces. “Grandes marcas também aderiram ao e-commerce, com o intuito de alcançar clientes de diversas regiões do Brasil e impulsionar as vendas”, explica. 

A cada 10 pessoas entrevistadas, 7 adquiriram itens de moda nos últimos três meses via marketplaces, considerada a categoria que mais atraiu novos clientes. De acordo com levantamento recente do Mercado Livre, nesse segmento o número de pedidos cresceu 29%, e os produtos que mais vendem são: sapatos (27%), calças (10% ) e camisetas (10%). 

"Estamos com um projeto em parceria com o Mercado Livre, de rodar todos os pólos de moda no Brasil e realizar eventos presenciais, com o objetivo de mostrar o potencial que tem o segmento online, quais são os pontos necessários para realizar muitas vendas, e quais são as chaves principais para atrair os clientes como o título do anúncio, incluir boas fotos, a ficha técnica do produto, tabela de medidas”, afirma. 

Na visão de Garcia, embora o ramo esteja se consolidando, muitos empresários ainda não conhecem bem os benefícios de atuar na modalidade online. Pensando nisso, ele listou 5 vantagens para vender moda em marketplaces:

 

Vendas com abrangência nacional

A venda online “quebra fronteiras”, e torna a moda acessível para todos. Ainda hoje, em muitas cidades do Brasil- principalmente as do interior- um grande número de consumidores enfrenta dificuldades para comprar seus “itens de desejo”. “Muitos ainda não conseguem ter acesso às roupas ‘bonitas e da moda’ que vêem nas propagandas, pois tais produtos não chegam ao varejo físico de sua cidade. Nesse sentido, a internet e o marketplace democratizam o acesso à moda. Isso porque, no marketplace, o produto pode ser comercializado para qualquer lugar, fora da cidade de origem” , resume o executivo.

 

Agilidade para lançar tendências

Outra vantagem é a possibilidade de “apresentar” novidades de forma rápida, devido à facilidade de acesso e ampla repercussão obtida pela internet. 

“Um exemplo, é quando uma blogueira ou programa de TV lançam uma moda e o fabricante consegue produzir uma roupa semelhante e, em uma semana, ou dez dias, já consegue colocar em todos os marketplace para vender. Ou seja, o empresário de moda pega aquilo que está em evidência, cria o produto e, de forma ágil, consegue comercializar e atender a todo Brasil”, comenta Garcia.
 

Maior visibilidade

O marketplace também possibilita atuar em diversas plataformas, ampliando exponencialmente a visibilidade do produto. 

“Hoje todas as grandes lojas de moda viraram marketplaces, e é possível colocar um item em grandes sites, que têm relevância em moda. A grande vantagem, nesse caso, é utilizar um único estoque para vender em diversos marketplaces. Por exemplo, o comerciante só tem 1 produto em estoque, mas consegue anunciá-lo em todos os marketplaces, expondo o item em questão em 15 plataformas diferentes”, resume o CEO da Petina.

 

Mais segurança ao vender

As operações via marketplace também são mais seguras, tanto do ponto de vista de quem compra quanto do ponto de vista de quem vende. “No caso do comprador, ele tem a garantia de que a bandeira por trás da compra garanta aquela transação, caso algo dê errado. Já o vendedor, caso a sua loja tenha uma boa reputação, sempre tem a segurança do “chargeback” (cancelamento da transação) de um cliente que depois que realizou a compra, ele nega o pagamento pelo cartão, então isso é uma grande segurança.

 

Prazo de recebimento mais curto

Outro benefício da modalidade é o prazo de recebimento, que em geral é bem mais curto do que a média do varejo físico. “A plataforma que paga mais rápido hoje é o Mercado Livre. O comerciante pode vender utilizando o Mercado Envios, no qual o produto é enviado, o cliente o recebe em apenas 5 dias depois da entrega do pedido mesmo parcelado, o valor é liberado na conta corrente do vendedor”, finaliza ele.



Petina - pioneira na gestão de negócios online para indústrias e importadores em marketplaces nacionais e internacionais.


4 dicas para impulsionar vendas online e oferecer uma boa experiência de compra

Brasil tem mais de 1,5 milhão de lojas online e especialista aponta como alavancar resultados e se diferenciar da concorrência

 

As vendas online tiveram um crescimento de 12,59% no primeiro trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o índice MCC-ENET. O faturamento do comércio eletrônico no período aumentou 11,02% na mesma comparação. Cresce também o número de lojas online no país. Pesquisa da PayPal Brasil com a BigDataCorp aponta que, em média, 789 novas lojas online foram criadas por dia em 2021 – ao todo, já são mais de 1,5 milhão de lojas virtuais no Brasil. 

E na medida em que cresce o volume de e-commerces, aumenta a competitividade no setor e a importância de proporcionar a melhor experiência para o cliente. “Se o seu e-commerce proporciona uma boa experiência de compra, o consumidor vai, com certeza, recomendar a sua loja e, provavelmente, comprar mais vezes. São as experiências positivas, de ponta a ponta, que aumentam as chances de conversão e de fidelização”, comenta Rodrigo Schiavini, Diretor de Negócios da SmartHint, o maior e mais utilizado sistema de busca inteligente e recomendação para e-commerce da América Latina, empresa pertencente ao grupo Magazine Luiza. 

Rodrigo traz quatro dicas que podem ajudar lojistas a venderem mais e a criarem uma boa experiência para o público:

 

1. Invista em soluções de logística

O consumidor de hoje, cada vez mais, tem pressa para comprar e também para receber seus produtos em casa. Da mesma forma, espera agilidade e praticidade no atendimento se necessitar de informações para acompanhar o pedido ou fazer alguma troca ou devolução. Há ferramentas disponíveis no mercado que aperfeiçoam essa logística, aprimoram o atendimento e encurtam prazos. De chatbots a plataformas de logística reversa, vale a pena conferir as soluções disponíveis e investir naquelas que podem trazer melhorias e bons resultados.

 

2. Aproveite as datas comemorativas

Impulsionar as vendas online não é algo complicado de se fazer e uma boa tática é aproveitar os feriados e datas comemorativas para divulgar cupons de descontos e promoções válidas por tempo limitado. Com isso, além de acelerar as vendas, o lojista ainda cria uma aproximação com o consumidor, que costuma encarar de forma positiva a oportunidade de comprar itens já desejados em condições mais atrativas. Essa facilidade e atenção também influencia na experiência de compra e pode favorecer a fidelização.

 

3.    Explore as redes sociais 

As redes sociais são vitrines de vendas e também importantes canais de relacionamento. É importante investir em mídia espontânea e definir estratégias conforme o comportamento do seu público. O Instagram e o Facebook são as plataformas que mais atraem clientes, devido à ferramenta de catálogo que possuem. Mas dependendo do público alvo do seu negócio, outras plataformas também podem ser interessantes – muitos lojistas estão vendendo pelo TikTok, por exemplo. Além de usar as redes sociais como canal de venda, esses ambientes são ótimos para interagir, gerar identificação, fortalecer a reputação da marca e fidelizar.

 

4.    Otimize os mecanismos de pesquisa

Assim como a plataforma da loja precisa ser intuitiva e agradável de navegar, os mecanismos de busca disponíveis também precisam facilitar a jornada de compra e direcionar o consumidor naquilo que ele deseja e necessita. O sistema de busca inteligente e recomendação da SmartHint, por exemplo, tem busca por voz e faz recomendação proativa de forma personalizada e automatizada, ou seja, recomenda ao cliente produtos com maior chance de compra e mais relevantes conforme seu histórico de navegação e seus interesses. Essas e outras facilidades tornam a busca mais ágil e assertiva e, com isso, a experiência de compra fica mais prática, fluida e agradável.

 

SmartHint - sistema de busca inteligente e recomendação para e-commerce da América Latina.


O papel da mentalidade ágil na transformação digital

“A pandemia veio para acelerar a transformação digital nas companhias”. Essa frase é constantemente abordada nas rodas de conversas entre os CEOs. Entretanto, as empresas estão começando a entender que se transformar digitalmente não é apenas trabalhar na nuvem ou criar aplicativos e sistemas. É principalmente, um processo de mudança de cultura. Para as empresas terem sucesso em seus projetos de transformação digital, é preciso que a mentalidade “Ágil” passe a fazer parte da rotina da empresa em toda a sua escalabilidade de ações. 

Isso porque quando falamos em transformação digital, estamos falando além das questões tecnológicas. Por exemplo, quando uma empresa abre a possibilidade de home office aos seus funcionários, cria-se a oportunidade de contratar pessoas de qualquer lugar do Brasil e do mundo, injetando na empresa pessoas de culturas e formações bem diversas. Faz parte da maturação digital das companhias conseguir interpretar que a transformação digital não é apenas tecnologia, mas sim, a mudança na forma de pensar e evoluir dentro da cultura organizacional. 

A mentalidade “Ágil” vem justamente para revolucionar a forma de trabalhar das equipes. Para quem não sabe, em 2001, foi apresentado um manifesto que era uma declaração de princípios que fundamentam o desenvolvimento ágil de software. Entretanto, nas décadas de 1980 e 1990 algumas companhias já utilizavam técnicas de “Scrum”, metodologia de desenvolvimento ágil para criação de softwares baseada em um processo interativo e incremental. O “Scrum” é adaptável, rápido, flexível e eficaz, projetado para oferecer valor aos clientes durante todo o desenvolvimento do projeto. 

Neste conceito macro de agilidade, há dois objetivos estratégicos. O primeiro é buscar a excelência para o cliente e para o colaborador. O segundo visa simplificar e escalonar a empresa. De forma geral, o conceito “Ágil” tem o intuito de auxiliar as empresas a buscarem soluções garantindo uma resposta mais rápida aos clientes, por meio de produtos e serviços. A agilidade nos ajuda a adaptar as necessidades. 

Um exemplo que podemos citar sobre empregar bem os conceitos de agilidade, são os bancos digitais. Essas companhias possuem uma mentalidade voltada para valores e princípio, com foco em proximidade com os clientes. As fintechs trabalham com ciclos curtos de entregas, facilitando na antecipação de possíveis problemas, com respostas mais rápidas e validações constantes. 

O papel da agilidade dentro da transformação digital também está relacionado a estruturação das companhias. Antigamente as estruturas eram separadas por departamentos: marketing, comercial, financeiro etc. A mentalidade “Ágil”, horizontaliza essas estruturas, colocando pessoas de vários times atuando juntas. Desta forma, cria-se pequenos grupos, trazendo a mentalidade de startups para dentro de grandes empresas, gerando respostas mais rápidas aos clientes e satisfação para os funcionários. Além disso, quando se aplica essa horizontalização, é necessário orquestrar os times de forma que um não passe por cima do outro, garantindo que esses grupos entreguem mesmo com ciclos menores. 

Na cultura “Ágil”, quebrar projetos de um ano, para três meses é algo que faz parte de sua aplicação. Quando as empresas conseguem mudar essa forma de pensar as execuções dos projetos, pivotando se aquela ação está gerando valor ou não, começa-se a entender que a agilidade já faz parte da companhia.  

A metodologia de agilidade também emprega a questão da empatia. No mundo corporativo, é primordial entender qual o desejo do cliente para prover melhores produtos e serviços. As empresas que aplicarem a agilidade precisam se colocar no lugar dos usuários, pois hoje a experiência do consumidor é essencial para o sucesso dos negócios. 

Com isso, podemos concluir que a transformação digital e o conceito “Ágil” estão conectados. As companhias que quiserem evoluir digitalmente precisarão ser ágeis em todos os sentidos. Um hábito para virar um comportamento não tem tempo específico e cada empresa precisa entender as suas necessidades internas e externas para aplicar a cultura de agilidade. Só desta forma que as empresas terão sucesso no mercado atual e com a velocidade das mudanças que impactam diariamente os seus mercados.

 

Dian Costa - Gerente de Agilidade da Meta

Fernando Ruano - Líder do LACE da Meta.

 

A licença-paternidade de 180 dias para pais solos e a decisão do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, no último dia 12 de maio, que servidores públicos que sejam pais solos, sem a presença da mãe, têm direito a licença-paternidade de 180 dias. O Plenário da Corte Superior seguiu o entendimento do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, para quem a licença é um direito da criança de ter a presença de um dos pais na primeira etapa de vida. A decisão tem repercussão geral, ou seja, servirá para embasar as demais instâncias do Judiciário em casos semelhantes. 

O caso analisado foi o de um perito médico, pai de crianças gêmeas geradas por meio de fertilização "in vitro" e barriga de aluguel, que obteve na Justiça o direito à licença de 180 dias, por ser pai sozinho. O juiz da primeira instância afirmou que, apesar de não haver previsão legal nesse sentido, o caso é semelhante ao se uma situação em que houve a morte da mãe, uma vez que as crianças serão cuidadas exclusivamente pelo pai. Por isso, concedeu a licença estendida. A decisão foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), mas o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recorreu ao STF, argumentando que a concessão do benefício é destinada à mulher gestante e que o pagamento sem a correspondente fonte de custeio viola a Constituição e traz prejuízo ao erário. 

A decisão do STF evidencia o sentido das licenças relacionadas a paternidade ou maternidade. Quando existe, dentro do sistema previdenciário a proteção social relacionada a paternidade ou a maternidade, o principal interesse desse licenciamento não é nem do pai e nem da mãe e, sim, a criança. É necessário que haja a previsão de um licenciamento por paternidade ou maternidade porque a criança é um sujeito de direito tutelado de maneira especial dentro da Constituição Federal, ancorada no princípio da proteção integral das crianças e dos adolescentes, prevista no artigo 227. No texto está a garantia que o Estado, a sociedade e a família são responsáveis pela proteção integral desses sujeitos, crianças e adolescentes.   

Então, quando o Supremo reconhece esse direito para o pai, e nesse caso especifico, trata-se de um pai que utilizou da fertilização "in vitro" por barriga de aluguel, é necessário que esse pai tenha um afastamento de suas atividades laborais, com o pagamento da sua remuneração sem qualquer tipo de prejuízo, justamente para que ele possa cuidar dessas crianças, desses recém-nascidos e consiga promover a assistência necessária para esse primeiro momento da vida dessas crianças. 

Importante destacar que nesse caso o Supremo agiu de uma maneira protetiva e necessária. Essa decisão utilizou o tempo aplicável às mulheres de uma forma análoga para a concessão de uma licença-paternidade. A licença paternidade, ordinariamente, tem a duração de 20 dias. Entretanto, nesse caso foi concedida a licença por 180 dias que é o prazo reconhecido as mulheres no caso de licença-maternidade. Em outras ocasiões, o STF também fez uma análise desse tipo de licenciamento, de forma extensiva, ainda que não prevista na legislação, como é o caso de concessão de licença-maternidade para casais formados por pessoas do mesmo gênero e que tiveram a concepção de uma criança.  

Portanto, o Supremo tem atuado em consonância com o texto da Constituição Federal nestes tipos da casos. É necessário que a legislação já traga essa previsão de uma forma simplificada justamente para evitar que esse tipo de ajuizamento seja necessário, que a gente precise aguardar o pronunciamento do Supremo sobre um assunto que é de interesse maior da sociedade, de interesse maior desses sujeitos de direito que gozam de proteção especial, que são as crianças e os adolescentes.

  

Leandro Madureira - advogado, sócio do escritório Mauro Menezes & Advogados, especialista em Direito Previdenciário e especialista em Políticas Públicas, Infância, Juventude e Diversidade pela UNB.


Mercado livre de energia: o que impulsiona seu crescimento no Brasil?

 

Buscar alternativas para reduzir os gastos com energia tem sido a realidade de muitos brasileiros. Afinal, com a pandemia, tivemos um aumento considerável de consumo de energia tanto por parte dos consumidores residenciais, quanto pelos empresariais – e, diante dos valores exorbitantes, agora também encarecidos pelas consequências da guerra da Ucrânia, couberam às organizações procurarem por medidas mais eficazes na busca por um custo de energia mais acessível. Essa tendência vem consolidando a expansão do mercado livre de energia no Brasil.

Atualmente, no cenário pós-pandemia, presenciamos a retomada e normalização da cadeia produtiva. Esse movimento tem dado ainda mais protagonismo para o desempenho do mercado livre de energia no país. De acordo com o relatório de energia livre, divulgado em março de 2022, pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia no Brasil (Abraceel), em 2021 o mercado livre de energia cresceu 25% com destaque ao setor das indústrias, com 85% de adoção.

Essa modalidade, que já existe há mais de 20 anos, dá a opção para empresas terem alternativas ao distribuidor local conhecido como Ambiente de Contratação Regulado (ACR), de uma fonte de energia à um custo mais viável. Por sua vez, para que a uma dada companhia possa adentrar nessa modalidade de contratação, é necessário corresponder aos critérios de elegibilidade que consideram aquelas que possuem uma demanda maior ou referente a 500 KW.

Desde seu surgimento, esse segmento vem movimentando decretos e medidas no legislativo, como o Projeto de Lei 414/2021, que visa abrir o mercado de energia elétrica no Brasil para que todos os tipos de consumidores tenham a opção de escolher o próprio fornecedor de eletricidade.

Ainda de acordo com o relatório da Abraceel, atualmente, já se encontram no país mais de 26 mil unidades de consumo no mercado livre, passando a marca de mais de 10 mil empresas. Em nível nacional, isso aponta que 34% de toda energia consumida no país está nessa modalidade chamada de Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Como justificativa para este crescimento, os benefícios financeiros se destacam, uma vez que os investimentos neste modelo podem trazer uma redução de até 50% de gastos com energia a longo prazo. Uma outra razão que vem fortalecendo também esse desempenho, ainda, é o fato de cada vez mais empresas procurarem aderir as práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), que neste aspecto se dá por uso de fontes de energias renováveis, como eólica, solar e geração de energia a partir de biomassa.

Diante de perspectivas promissoras, é certo afirmar que a tendência do consumo do mercado livre de energia veio para ficar. Só nos últimos 12 meses são mais de 4.700 unidades que migraram para esse setor, o que reforça a necessidade de empresas que atuam na geração e comercialização de energia livre, estejam adequadamente equipadas para atender essa demanda crescente.

Tendo em vista que a taxa de crescimento continuará a aumentar, isso reflete na geração de mais energia para venda. Por essa razão, as comercializadoras precisam buscar se respaldar de recursos de tecnologia que auxiliem na gestão de seus clientes, partindo dos critérios de monitoramento e constituindo uma estrutura fiscal, financeira e de controladoria que sejam compatíveis com o seu desempenho.

É fundamental para as empresas que pretendem adentrar ou que já estão nesse mercado como comercializadoras, criarem um sistema robusto de compliance e segurança. Com o crescente interesse do público, torna-se crucial a necessidade de adquirir um sistema de gestão ancorado em tecnologias que permitam abarcar essa expansão. Uma alternativa está no uso de ERPs de última geração, que com características de implementação na nuvem e de mobilidade, facilitam no controle e gerenciamento de informações de maneira prática e ágil.

As perspectivas apontam que o mercado livre de energia no Brasil está no seu melhor momento, com a tendência de que continue a crescer cada vez mais. Por isso, essa vem sendo uma boa aposta para investimentos, mas que dependerá, estritamente, do apoio tecnológico para difundi-la com êxito.

 

 

Claudio Wagner - executivo de contas da G2 e Head Comercial da Área de Energia, consultoria especializada em SAP Business One.

 

G2

https://g2tecnologia.com.br/


Biodiversidade

Habitamos um planeta que abriga aproximadamente 9 milhões de espécies segundo estimativas. Sabe-se que a biodiversidade é fundamental para a manutenção dos ecossistemas e, portanto, para a sobrevivência dos seres humanos. Apesar disso, pouco mais de 1 milhão de espécies já foram descritas pela ciência, que estima conhecer apenas 15% do total de espécies existentes.

Conhecer a diversidade biológica nos possibilita compreender e utilizar os recursos naturais para diversos fins, como elaborar fármacos para tratar doenças humanas e solucionar problemas cotidianos por meio da biomimética, mas a degradação ambiental tem sido cada vez mais veloz ameaçando a fauna e a flora antes mesmo de serem estudadas.

Anualmente, cerca de 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados, o que pode ocasionar a extinção de 5% a 10% das espécies florestais dentro dos próximos 30 anos. De acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), mais de 40 mil espécies estão ameaçadas de extinção no mundo, o que equivale a 28% de todas as espécies catalogadas e avaliadas. Isso é consequência de impactos antrópicos negativos como desmatamento, degradação de habitat, exploração desmedida dos recursos naturais, caça, tráfico de animais e aquecimento global.

Apresentando 20% do total de espécies do planeta, o Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, com mais de 116.839 espécies animais e 46.355 espécies vegetais conhecidas. Assim, nossa responsabilidade para com a natureza também é grande. Devemos individualmente e coletivamente aderir a práticas mais sustentáveis, reduzindo o consumo, recusando o plástico de uso único, pressionando os setores público e privado a reduzirem suas emissões e se comprometerem com a implementação de uma cadeia produtiva mais justa ambientalmente, socialmente e economicamente.

Chegou o tempo da reconexão, tardio sim, mas imprescindível para a manutenção da vida em todas as suas formas.


Paola Lupianhes Dall´Occo - docente do curso de Ciências Biológicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Possui bacharelado e licenciatura plena em Ciências Biológicas pela UPM (2000), mestrado e doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela UNESP de Rio Claro (2005 e 2010 respectivamente). Tem experiência em educação no ensino fundamental, médio e superior. É docente em tempo integral da UPM, pesquisadora responsável pelo Laboratório de Taxonomia e Ecologia Animal do curso de Ciências Biológicas, componente do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do referido curso e orientadora da Liga Mack Fauna, entre outros projetos de Extensão Universitária.

Com crise e alta dos preços, genéricos são essenciais para garantir maior acesso a medicamentos, reforça Anadem

 Para a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética, assegurar alternativas mais acessíveis à população é imprescindível para a continuidade de tratamentos

 

Em 20 de maio é celebrado o Dia Nacional do Medicamento Genérico. Os genéricos chegaram ao País em 1999 e estão há 23 anos no mercado, como uma alternativa segura, econômica e eficaz no tratamento de doenças. Uma resolução de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prevê que os genéricos devem ter um custo pelo menos 35% menor do que a medicação de referência. Atualmente, os remédios distribuídos via Farmácia Popular podem ser adquiridos por até um décimo do preço comercial. 

A Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) defende a importância dos genéricos, principalmente para a parcela de menor renda da população. “Com a crise econômica, um número expressivo de famílias passa por dificuldades. Ter nas farmácias um produto tão eficaz e confiável quanto o comercial com custo substancialmente menor é fundamental para que pacientes possam seguir com seus tratamentos e pessoas em sofrimento consigam ter alívio para dor”, destaca o presidente da Anadem, Raul Canal. 

O princípio ativo, substância que produz os efeitos do medicamento, permite que o genérico tenha o mesmo resultado de tratamento que o produto de referência. O baixo custo se dá em razão de não haver necessidade de investimento em pesquisa para seu desenvolvimento (visto que já existe produto semelhante no mercado) e em publicidade para a marca. Ainda assim, ele passa por rigorosos testes de qualidade, feitos pela Anvisa, antes de ter seu registro e comercialização autorizados. 

Atualmente, existe a versão genérica para cerca de 85% dos medicamentos distribuídos na Farmácia Popular, programa no qual o consumidor pode adquirir produtos gratuitos para o tratamento de doenças crônicas, e cuja criação possibilitou um maior acesso a remédios mais baratos ou gratuitos. Os medicamentos também estão disponíveis por meio de uma rede de parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamadas de “Aqui tem Farmácia Popular”. 

O programa atende toda a população, mas foi idealizado, principalmente, para aqueles que têm dificuldades em manter os tratamentos de saúde e que, geralmente, não buscam assistência do Sistema Único de Saúde (SUS). As unidades próprias contam com mais de 112 medicamentos, que recebem, por meio de incentivos do governo federal, uma redução de até 90% do valor de mercado. Estes chegam a ser adquiridos por até um décimo do custo comercial.


Empréstimo imobiliário: como declarar no Imposto de Renda

 Mais de 12 milhões de brasileiros ainda não declararam o Imposto de Renda 2022, Receita Federal prorrogou o prazo de entrega para o dia 31 de maio


A Receita Federal prorrogou o prazo de entrega do Imposto de Renda (IR) para o dia 31 deste mês. Antes de declarar seu IR, tenha todos os documentos necessários em mãos, e verifique qual declaração você vai fazer: Pessoa Física (PF), Microempreendedor Individual (MEI), ambas, entre outros. 

Lembre-se que não declarar o IR ou fazê-lo de forma errônea pode acarretar problemas futuros como cair na malha fina e multas. “É primordial que o contribuinte entenda a importância de declarar o IR e detalhar seus ganhos, principalmente, os que têm relação com a compra e vendas de imóveis”, menciona o CEO da Crediall Tech, fintech de empréstimo imobiliário, Paulo Carrete. 

Na declaração do IR, em caso de empréstimos imobiliários, devem constar informações do pagamento, FGTS, número de parcelas e ITBI. O contribuinte deve declarar o valor pago até 31 de dezembro do ano anterior.


Os critérios utilizados pela Receita Federal englobam três grupos: 

·  recebeu mais de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis (como salários e aluguéis);

·  recebeu mais de R$ 40 mil em rendimentos não tributáveis ou tributáveis na fonte (como herança, indenização trabalhista e loterias);

·  possui bens com valor total superior a R$ 300 mil.


Como declarar o Financiamento Imobiliário?

·  O financiamento do imóvel deve ser declarado na aba de “Bens e Direitos” do formulário da Receita Federal;

·  Para apartamentos deve-se usar o código 11; para casas, 12; enquanto para terrenos, 13;

·  No campo “Discriminação” é preciso detalhar algumas informações como a forma de pagamento, o valor de entrada, o FGTS e o valor financiado;

·  Separe os valores já pagos do financiamento na declaração para indicar o somatório quitado naquele ano.

"O financiamento não deve ser lançado como uma dívida no Imposto de Renda, não se deve colocar o valor total dele, pois o mesmo pode sofrer alterações. O empréstimo é uma dívida ativa, o valor final pode sofrer alterações. Por exemplo: o imóvel pode ser adquirido em 30 anos, mas quitado em 25 anos, isso vai influenciar diretamente no valor final porque vai abater os juros. Por isso, é de extrema importância que o contribuinte coloque o valor pago e as parcelas em aberto referentes àquele determinado período e não o valor total da dívida”, detalha o empresário.


Qual valor do imóvel preciso declarar?

A declaração do Imposto de Renda é anual, ou seja, a Receita Federal deseja saber apenas o gasto referente a esse período, independente do tempo de financiamento. Separe os valores já pagos do financiamento na declaração para indicar o somatório quitado naquele ano, e as parcelas em aberto.


Venda com parcelas ativas, e agora?

Como muitas pessoas sabem, o financiamento pode durar muitos anos, uma dúvida comum é “Vendi o imóvel com as prestações ativas. Preciso declarar?”“Vamos imaginar a seguinte situação: a pessoa pegou empréstimo e comprou um imóvel, 10 anos se passaram, o empréstimo ainda está ativo, mas a pessoa vai mudar de cidade e vender o imóvel. Então, sim, em casos de compra ou venda o mesmo deve ser declarado no IR.  Ele precisa informar o quanto já tinha pago do financiamento, deixar a situação no ano anterior com o somatório pago, e informar ainda o preço da venda”, destaca Paulo Carrete. 


Crediall Tech - Pioneira no Score de Crédito específico para o público feminino.


Lifelong learning: qual a importância para a atração e retenção de talentos?


O mercado de trabalho muda constantemente e, em alta velocidade. Ficar estagnado e relutante a essas atualizações é fatal tanto para os negócios, quanto para os profissionais, pois esse processo acaba impedindo o sucesso da empresa e, ao mesmo tempo, a conquista de cargos mais elevados. Na busca permanente pela reinvenção das carreiras, o lifelong learning é a estratégia certeira para um futuro promissor frente aos concorrentes.

A educação contínua, quando traduzida, veio à tona em meio à nova dinâmica empresarial sentida nos últimos anos, principalmente impulsionada pela pandemia. Muito além do que valorizar apenas um diploma, mestrado ou qualquer outra formação, defende a necessidade urgente em nos mantermos atualizados em nossas áreas de atuação, buscando cursos complementares ou quaisquer outras fontes de ensino como estímulo à capacitação constante.

Motivos não faltam para compreender tal conceito. Em um estudo conduzido pelo Itaú Educação e Trabalho, juntamente com empresas parceiras, 66% dos entrevistados acreditam que a falta de qualificação é o principal entrave para a contratação de jovens no Brasil. Caso esse despreparo permaneça, o país terá 5,7 milhões de vagas sem funcionários com competência para preenchê-las até 2030.

Independentemente do segmento de atuação, o protagonismo profissional depende, inegavelmente, de um aprendizado constante. Temos que nos manter atualizados sobre as principais tendências, novidades e perspectivas do mercado a todo momento – tanto para permanecermos empregados diante de tamanha competitividade, quanto para alavancarmos e conquistarmos cada vez melhores posições.

Em uma comparação, de nada adianta um vendedor bater suas metas mensalmente, se não aprender as soft skills, ou habilidades comportamentais necessárias para assumir cargos de maior responsabilidade e ser capaz de gerir seus times, motivá-los para obterem melhores resultados, e acompanhar os processos periodicamente para analisar o que pode ser aperfeiçoado.

Para as empresas, as vantagens também são incontestáveis – afinal, o sucesso de qualquer companhia depende de profissionais preparados e qualificados. Quanto maior for o conhecimento técnico e comportamental dos times, melhores serão os resultados obtidos à curto e longo prazo, elevando o potencial do negócio e seu destaque corporativo. Quando combinados, esses fatores também favorecerão sua imagem no mercado, permitindo uma retenção e atração de talentos altamente eficientes e valorizados.

O estímulo ao lifelong learning deve ser conjunto, partindo tanto dos próprios profissionais quanto das empresas. Ao iniciar essa busca, é importante ter consciência de que não existe um canal específico para adquirir este estudo contínuo. Seja por meio de um livro, podcast, vídeo aula ou qualquer outro recurso, não faltam opções disponíveis neste mercado globalizado. Cada um possui seu próprio estilo e preferências, os quais devem ser levados em consideração ao escolher seu método de aprendizado. A curiosidade é, sem dúvida, o principal motor para o desenvolvimento profissional.

Devemos beber de amplas fontes de conhecimento diariamente. Apenas assim, teremos profissionais antenados e atualizados frente às constantes mudanças e exigências do mercado, permitindo que as companhias cresçam e prosperem de forma contínua.

  

Jordano Rischter - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/

 

Qual é a idade certa para fazer um intercâmbio?


Qual é o momento certo para fazer um intercâmbio? Existe uma idade mais recomendada para estudar e trabalhar no exterior? Todo intercambista se questiona acerca dessas limitações, preocupados se estão tomando a atitude correta e, na época perfeita. Mas, a verdade é que não existe uma idade fixa para tomar essa decisão. Grandes oportunidades aguardam jovens e adultos, independentemente de sua faixa etária, com experiências que podem se tornar memoráveis em sua jornada.

A pandemia foi um verdadeiro dificultador deste sonho para milhares de pessoas ao redor do mundo. Planos foram engavetados e colocados de lado até que a situação permitisse a volta dos embarques – cenário que, felizmente, já se tornou possível. Mesmo estagnados durante todo este período, cerca de 82% não deixaram seu sonho morrer, ainda ávidos pela chegada da viagem.

Realizar um intercâmbio não é uma questão de idade, muito menos ser jovem é um pré-requisito. Existem diversas opções de pacotes, cursos e programas voltados para todos os perfis – desde aqueles que desejam apenas adquirir a fluência em uma língua estrangeira em cursos de idiomas, àqueles que queiram conciliar os estudos com carreiras promissoras no exterior. Diversidade não falta, mas é preciso analisar cada caminho de acordo com seus objetivos e momento atual.

Os intercâmbios de curta duração são alguns dos mais famosos e buscados, desde os jovens aos empreendedores. Normalmente, são escolhidos por aqueles que ainda não sabem se querem morar no exterior em definitivo, mas que desejam experimentar essa nova rotina – principalmente para aperfeiçoar o inglês. Estes estudos podem ser feitos desde durante apenas um mês, até seis meses, de acordo com o que for melhor para cada um.

Para aqueles que buscam uma experiência mais abrangente, podem escolher dentre os populares programas de estudo e trabalho. Grande parte destes pacotes permite que os intercambistas recuperem o valor investido durante sua viagem – com o benefício de estarem recebendo remuneração em uma moeda estrangeira. Sua única limitação, contudo, é a idade mínima de 18 anos para o visto de trabalho e estudo.

Independente de quantos anos tenha, o intercâmbio é um divisor de águas para todos. É um período de redescobrimento pessoal e profissional, o qual, certamente, abrirá muitos caminhos e possibilidades. Mesmo diante de incertezas e preocupações que passam pela cabeça de todos, não há motivos para se privar desta oportunidade pela idade que possui. Basta pesquisar sobre as opções do mercado, e qual destino oferecerá aquilo que está procurando.

Muitos países apresentam cursos excelentes e vagas completamente rentáveis para estrangeiros. Dentre eles, a Irlanda vem se tornando um dos mais queridos pelos brasileiros, com opções de cursos presenciais, à distância, e a chance de conquistar um emprego ganhando em euro. Em poucos meses, os gastos com a viagem podem ser recuperados – e ainda, com a chance de juntar uma boa quantia para lazer e viagens para regiões ao redor.

Se tornar um intercambista é desafiador. Mas, também, uma nova fase de vida surpreendente. Não importa qual seja seu perfil ou idade, ao embarcar para uma experiência no exterior, o tempo morando em outro país trará frutos memoráveis. Ao organizar sua viagem, busque a fundo as opções de estudo e trabalho, analise qual mais lhe agrada, converse com pessoas que tenham vivido a mesma experiência e, acima de tudo, se prepare financeira e psicologicamente. Assim, mesmo diante dos medos inevitáveis, seu intercâmbio será esplêndido.

 

 Helicon Tavares - CEO da SEDA Intercâmbios. 

https://www.sedaintercambios.com.br/


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