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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Como reconhecer a depressão


Veja os sintomas mais comuns da doença


Como o ditado diz “não olhe a árvore, olhe a floresta”, o neurologista Leandro Teles explica em seu novo livro, Depressão não é fraqueza (Editora Alaúde) que o diagnóstico da depressão é feito através da identificação de um conjunto de sintomas e sinais, além de compreende-los dentro de um contexto único.

Vale ressaltar que os sintomas listados abaixo, isolados, não definem a doença. E, caso se identifique com uma grande maioria, procure um médico especialista.

O neurologista separar os principais sintomas em três grandes grupos, confira:


Sintomas psíquicos

Os mais famosos e importantes. São o carro-chefe do diagnóstico e compõem um conjunto praticamente obrigatório de alterações para pensarmos em um quadro de depressão. Entre eles, estão:

- Tristeza patológica (humor depressivo)

- Dificuldade de sentir prazer (anedonia)

- Pessimismo e desesperança

- Baixo autoestima

- Sentimento de culpa

- Angústia e ansiedade


Sintomas físicos

Um cérebro adoecido pela depressão deixa de cuidar adequadamente do corpo que o abriga, gerencia mal as funções vitais e se desapega do árduo trabalho de organizar a complexa máquina vital. São sintomas físicos comuns e característicos:

- Distúrbios de sono

- Fadiga e Indisposição

- Distúrbios do apetite (podendo alterar o peso)

- Problemas sexuais

- Dores de cabeça e musculares

- Problemas gastrointestinais


Sintomas cognitivos

Sintomas relacionados com a performance do comportamento, da administração da informação e da tomada de decisões. O cérebro mais lento e a falta de engajamento levam a uma série de sintomas, como:

- Falta de atenção

- Esquecimento

- Falta de criatividade

- Falta de curiosidade

- Dificuldade em tomar decisões

Por fim, Dr. Leandro Teles reforça “Não quero que ninguém seja capaz de diagnosticar depressão em si ou no outro a partir desse conhecimento – até porque isso é trabalho do médico e do psicólogo -, mas é fundamental que o leigo tenha a capacidade de desconfiar que algo não anda bem, que existe um processo de adoecimento em curso. Com isso, damos o próximo passo: buscar a ajuda e o diagnóstico diferencial. Com o desconfiômetro ligado, somos uma sociedade mais forte e mais solidária”.



Diagnosticada pelo teste do pezinho, especialistas alertam para a conscientização da anemia falciforme


ONU instituiu a data 19 de junho para informar sobre a doença e promover discussões sobre sintomas e tratamentos


Com o intuito de informar e conscientizar a população, a data 19 de junho foi instituída pela ONU como Dia Mundial da Anemia Falciforme, doença hereditária caracterizada por uma alteração genética nos glóbulos vermelhos devido à presença de um tipo de hemoglobina mutante (hemoglobina S ou Hb S). Essa modificação faz com que as células percam sua forma arredondada e adquiram o aspecto de uma foice, se rompendo facilmente e causando, assim, anemia.

De acordo com o Ministério da Saúde, existem entre 50.000 e 100.000 pacientes brasileiros diagnosticados pela doença e cerca de 3.500 novos casos por ano. A condição é mais comum em indivíduos negros, porém, por conta da grande miscigenação no Brasil, a anemia falciforme está presente em pessoas de outras etnias, sendo uma das mais prevalentes dentre as doenças hereditárias no país - sua maior incidência ocorre no Nordeste, região com grande quantidade de indivíduos afrodescendentes.

Especialistas explicam que esse tipo de anemia é uma doença crônica, pois na maioria dos casos não tem cura. Os sintomas incluem crises de dor nos ossos e articulações, palidez, icterícia, infecções, úlcera nas pernas, fadiga intensa, cálculos biliares e problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais. "O paciente deve ter acompanhamento médico adequado ao longo de toda a sua vida por uma equipe de profissionais especializados no tratamento da anemia falciforme para orientar a família a descobrir rapidamente os sinais de gravidade e como prevenir e tratar as crises. Assim, é possível controlar os sintomas e ter qualidade de vida", afirma Dr. Rodolfo Cançado, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Diversas mudanças ocorrem no dia a dia do paciente portador da doença, pois se depara com limitações cotidianas que o forçam a se adaptar a um novo estilo de vida devido ao uso de medicamentos, às internações hospitalares e à perda da capacidade de trabalho. Além disso, os cuidados são frequentes por conta das manifestações dos sintomas, havendo necessidade de possíveis mudanças na rotina familiar e demandando grande atenção dos cuidadores.

O diagnóstico da anemia falciforme é feito com um exame chamado eletroforese de hemoglobina, incluído desde 2001 no teste do pezinho para garantir o diagnóstico precoce. "Detectar a doença logo no nascimento dá a chance de as pessoas com anemia falciforme serem tratadas desde o início, antes mesmo da manifestação dos sintomas. O diagnóstico e tratamento precoces têm papel fundamental na redução dos riscos de sérias complicações de saúde na vida adulta, completa Dr. Rodolfo Cançado. Em alguns casos, pode ser realizado o transplante de medula óssea, porém, ainda assim, o paciente precisará de acompanhamento clínico e laboratorial por longo período.




Novartis


Idosos são as principais vítimas de queda


Cuidado para não cair. Esta é a frase que os idosos mais ouvem no dia a dia e o motivo é simples: desde o início do ano, as equipes do Corpo de Bombeiros atenderam mais de cinco mil ocorrências de queda em Curitiba. Do total, mais de 40% das vítimas eram pessoas idosas.

Em todo o Brasil, 30% das pessoas com mais de 65 anos caem, em média, uma vez ao ano, segundo dados do Ministério da Saúde. O médico especialista em ortopedia cooperado da Unimed Curitiba, Renato Raad, explica que as lesões mais frequentes são na coluna, quadril, ombro e punho, ocasionadas por quedas em casa, em ambientes como quarto, quintal, sala e banheiro.  “As vítimas idosas costumam levar um tempo maior para se recuperarem e, em muitos casos, é comum que não haja uma recuperação por completo”, explica.

Como prevenir é sempre melhor que remediar, Renato Raad apresenta algumas dicas que ajudarão a evitar as quedas com os idosos. Confira.

- Cuidado com os tapetes, pois são escorregadios. Se usar, opte por emborrachados e antiderrapantes.

- Não deixe pisos molhados ou encerados.

- Barras de apoio nos banheiros e corrimões são aliados para evitar as quedas dentro de casa.  

- Evite guardar objetos em locais altos ou que necessitem de recursos como cadeiras ou escadas.

- Deixe os ambientes livres e bem iluminados, pois a má iluminação pode facilitar as quedas.

- Opte por calçados confortáveis e com soldado antiderrapante.

Mesmo com estes cuidados, caso ocorra alguma queda, o especialista lembra que é importante buscar uma avaliação médica, mesmo que o idoso não tenha se machucado.


Não caia nessa

Pensando neste público, a cooperativa médica criou o programa “Não caia Nessa”. Desenvolvido por enfermeiros, nutricionistas e educadores físicos, que acompanham idosos por meio de visitas e orientações de saúde por telemonitoramento. Para participar, é preciso ser cliente da Unimed Curitiba, ter mais de 60 anos e já ter realizado intervenção cirúrgica por fratura de fêmur, ter diagnóstico comprovado de osteoporose e residir na área de abrangência do programa.


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