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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Tratamento neuromodulatório traz qualidade de vida a pacientes com epilepsia refratária

Terapia VNS promove a reeducação do funcionamento do cérebro, atuando na melhora do desenvolvimento cognitivo e do padrão emocional do paciente


Mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com a epilepsia, uma doença neurológica cujo impacto vai muito além da sua saúde física. Trata-se de uma condição caracterizada por alterações recorrentes da função cerebral, chamadas convulsões ou crises convulsivas, que podem durar alguns segundos ou até minutos.

Segundo o neurocirurgião da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dr. Sandro Natali, cerca de 30% a 40% dos pacientes não respondem aos medicamentos e tratamentos convencionais, comprometendo diversos aspectos da vida.

“Nesses casos, chamados de epilepsia refratária, a quantidade de episódios convulsivos pode variar, chegando a ocorrer diversas vezes num mesmo dia para algumas pessoas. E isso provoca um impacto devastador na qualidade de vida do paciente”, destaca.

O médico explica que a epilepsia refratária causa um grande efeito na vida do paciente, interferindo em uma rotina comum, como o trabalho ou a escola. Além disso, a doença carrega um estigma muito forte, o que tende a prejudicar suas relações sociais, gerando disfunções psicológicas.

“Além do comprometimento cognitivo e outros problemas decorrentes da doença, o medo e a vergonha de sofrer convulsões em público levam crianças e adultos ao isolamento, o que contribui para o surgimento de outros distúrbios, como a depressão e a ansiedade, por exemplo”, alerta.

Nesses casos, o acompanhamento multidisciplinar é fundamental e o tratamento dependerá da avaliação individual do paciente.

“A epilepsia tem diversas causas possíveis e pode atuar de maneiras distintas em cada pessoa. Por isso, aqui no Hospital São Camilo, nós criamos um Centro de Referência no tratamento de epilepsias refratárias, reunindo serviços de neurologia, neurocirurgia, neuropsicologia e nutrição, além do acesso às especialidades relacionadas a cada caso em particular sempre que necessário”, frisa o especialista.



Como funciona a Terapia VNS

Em situações que o paciente não responde bem à melhor terapia medicamentosa ou à cirurgia, Dr. Sandro destaca que a indicação está no tratamento neuromodulatório, feito por meio da terapia VNS (Vagus Nerve Stimulation, ou em português Estimulação do Nervo Vago), um artefato que gera impulsos elétricos programáveis.

“O dispositivo é implantado em um procedimento simples e rápido sob a pele na área do peito, com fios que se conectam ao nervo vago no pescoço. A partir daí, ele envia uma corrente por este nervo para o cérebro, podendo reduzir o número de convulsões ou diminuir a gravidade de uma convulsão”, explica o médico.

Essa foi a experiência vivida pela paciente Lara, de 11 anos, que nasceu com um problema grave que a levava ter diversas convulsões diariamente. Seus pais, Michelle e Denilson, contam que, antes de colocar o implante, as dificuldades eram diárias. “Ela sofria muitas crises, o que a tornava uma criança muito magrinha e com o desenvolvimento intelectual bem defasado.”

O procedimento foi realizado no Hospital São Camilo de São Paulo em agosto deste ano e, de lá para cá, foram muitas as melhorias na saúde e, principalmente, na qualidade de vida de Lara.

“No começo fiquei bem apreensiva quanto ao resultado, uma vez que ela fez vários tratamentos medicamentosos, incluindo cinco cirurgias sem grandes resultados, pois o tipo de epilepsia dela é de difícil controle”, detalha Michele, destacando o cuidado e a atenção recebidos pela equipe de especialistas durante todo o tratamento.

Dr. Sandro conta que, em geral, se espera que o ápice da melhora no paciente se dê entre o 3º e 5º ano após o implante, mas o caso de Lara mostrou uma evolução positiva precoce. “Em poucos meses, ela já apresenta uma evolução notável, com uma resposta ao implante melhor do que a média”, comemora.

Ele explica que o VNS funciona como um reeducador do funcionamento do cérebro. “Quando o paciente diminui a quantidade de convulsões, o cérebro consegue voltar a se desenvolver, o que é muito impactante, sobretudo para crianças, que são mais suscetíveis às alterações funcionais provocadas pela epilepsia.”

Essa é uma das principais vantagens do implante, que atua para melhorar o padrão plástico, como protetor das células nervosas e, consequentemente, no desenvolvimento cognitivo e do padrão emocional. “O paciente vivencia uma mudança de vida, através da qual ele terá condições de ter maior autonomia e, efetivamente, viver melhor”, ressalta o médico.

Os pais de Lara revelam que as crises, antes diárias, ficaram muito mais esporádicas. “Tem semana que nem acontece”, vibra a mãe. E finaliza: “Hoje, eu posso dizer que fico muito mais tranquila com o futuro dela, pois sei que vai evoluir cada vez mais”.

 



Centro de Referência em Epilepsia Refratária da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Agendamento de consultas e exames: (11) 3172-6800 / https://www.hospitalsaocamilosp.org.br/
Redes sociais: @hospitalsaocamilosp


Com ou sem feriado, Carnaval é motivo de alerta para infectologistas nos cuidados com COVID-19

Ideal é evitar aglomerações e continuar utilizando máscara e higienizando as mãos constantemente


Os mais tradicionais carnavais brasileiros foram cancelados ou adiados, o governo federal decidiu que os dias 15 e 16 e até às duas horas da tarde do dia 17 serão pontos facultativos, decisão que muitos estados brasileiros devem aderir. Fato é que, apesar de ser um carnaval diferente devido à pandemia do coronavírus, há a possibilidade de muita gente optar por viajar ou sair de casa nesse período - seja para aproveitar o feriado prolongado ou a possibilidade que o trabalho remoto oferece de “cumprir expediente” no chamado anywhere office, com profissionais trabalhando de qualquer local. O que preocupa as autoridades de saúde.

A infectologista e coordenadora do Núcleo de Epidemiologia e Infecção Hospitalar do Hospital Marcelino Champagnat, Viviane Hessel, alerta que as medidas de prevenção precisam ser mantidas. “O uso da máscara em espaços públicos, distanciamento de 1,5 metro e a higienização constante das mãos são as maneiras mais seguras para prevenir a doença", ressalta.

Outras dicas importantes são evitar tanto aglomerações, quanto cumprimentos com contato físico (beijo e abraço) e ter sempre álcool em gel por perto.

Na praia, destino certo até então de muitos foliões, os cuidados devem ser mantidos, inclusive com a utilização da máscara para quem está aproveitando o sol em contato próximo com outras pessoas ou em ambientes públicos. “A pandemia não acabou, a transmissão do vírus é principalmente por via respiratória e pode ocorrer um a dois dias antes dos sintomas aparecerem. É fundamental mantermos as medidas, não dá para descuidar”, explica a infectologista.


Sintomas

Os principais sintomas da doença são dor de garganta, tosse seca, dor no corpo e de cabeça e febre (que não acontece em todos os casos). “As pessoas precisam estar atentas a qualquer um desses sintomas e, assim que surgirem, ficar em isolamento até que se tire a dúvida. Estamos todos cansados da pandemia, mas precisamos pensar no coletivo e não expor a um risco desnecessário nossa família e nossos conhecidos”, frisa a médica.

 


Hospital Marcelino Champagnat


Nutricionista fala sobre os alimentos que ajudam na hidratação

Frutas e vegetais que possuem alto teor de água devem ser consumidos, mas com moderação


O verão é a estação mais quente do ano e manter a hidratação nesta época é fundamental. Consumir água neste período é importante para a boa funcionalidade de algumas funções do organismo como, por exemplo, o transporte de nutrientes para as células, a circulação do sangue, a respiração, entre outros. Mas, não é só a água que tem essa função de hidratação, existem alguns alimentos que também podem ajudar.

Priscila Moreira, Nutricionista e conselheira do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região SP/MS (CRN-3), revela que o teor líquido dos alimentos, que vem através de umidade, pode contribuir para a hidratação. "Em frutas e vegetais, essa umidade contribui para a hidratação, não somente devido ao seu teor de água, mas também pela presença de minerais que contribuem para o equilíbrio hidroeletrolítico, diminuindo o risco de desidratação e de edemas", explica.

Como exemplo de alimentos ricos em líquidos temos: Nabo cru (94%), chuchu cru (95%), abóbora moranga (96%), tomate cru (95%), pepino cru (97%), rabanete cru (95%), alface crespa (96%), abacaxi (86%), laranja pêra (90%), morango (92%), melancia (91%), melão (91%), tangerina ponkã (89%) e banana prata (72%).

Mesmo com sua contribuição no processo de hidratação, a Nutricionista chama a atenção para a forma de consumo dos alimentos. "Apesar de tantos benefícios, o controle das porções é essencial, já que as frutas oferecem um teor de açúcar, que em excesso, podem gerar aumento da glicemia, dos triglicérides e da gordura corporal", pontua.

No verão, é preciso ter cuidado redobrado com a hidratação. Não espere sentir sede ou passar mal para ingerir água ou consumir alimentos de forma adequada. Sintomas como sede, tontura, cansaço e dor de cabeça, são alguns dos sintomas da desidratação. "Isso tem efeitos negativos sobre o funcionamento do corpo, que vão desde diminuição no desempenho de nossas atividades, até problemas por calor muito sérios que podem levar à morte", finaliza Priscila Moreira, conselheira do CRN-3.


Orientações para uma boa hidratação

• O consumo de água deve ser de 30ml a 50ml por kg de peso corporal, diariamente;

• Ingira líquidos sempre antes da sensação de sede. A sede é um sinal posterior à desidratação;

• Consuma os alimentos que são ricos em líquidos.


Para a prática de exercícios

• Ingira de 500ml de água livre pelo menos 2 horas antes do exercício;

• Aproximadamente 20 minutos antes da atividade física, ingerir 250 ml de água livre;

• Durante o exercício beba entre 200ml e 250ml de líquidos a cada 20 ou 30 minutos;

• Caso ocorra sensação de "peso no estômago" durante a atividade física, não faça uma nova ingestão de líquidos, até a sensação desaparecer;

• Mantenha sempre uma quantidade de líquido no estômago;

• Após o exercício, deve-se continuar ingerindo líquidos para repor as perdas adicionais de água pela urina e suor, sendo 600ml de água.


94% dos brasileiros da região Sudeste afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos

Com o verão em andamento, pesquisa da SC Johnson mostra os comportamentos do brasileiro em relação à proteção contra doenças como dengue, Zika e chicungunya

 

A SC Johnson anunciou hoje os resultados de uma pesquisa recente que destaca o comportamento dos consumidores brasileiros em relação à proteção contra doenças transmitidas por mosquitos. Com o verão em curso, o aumento da temperatura e os dias de chuva levam à proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Diante deste cenário, 93% dos brasileiros afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chicungunya.

O estudo também mostra que, embora quase 2 em cada 3 brasileiros (63%) tenham respondido que estavam sendo mais cuidadosos com a COVID-19 durante a pandemia, 74% se consideram bem informados no que diz respeito à proteção contra doenças transmitidas por mosquitos.

“É bom ver que, mesmo durante a pandemia da COVID-19, as pessoas não esqueceram que as doenças transmitidas por mosquitos também continuam sendo uma grande preocupação”, disse Tatiana Ganem, gerente geral da SC Johnson Brasil. “É muito importante que as pessoas tomem as medidas adequadas ao longo do ano para se protegerem dos mosquitos.”


Dados regionais

A pesquisa revelou mudanças de comportamento dos brasileiros das diferentes regiões do país. Embora as práticas de proteção tenham sido importantes para ajudar a proteger as famílias, o estudo também mostra que os participantes estão ansiosos por mais informações sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos.


Região Norte

  • 97% dos brasileiros da região Norte afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 70% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 53% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 43% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 77% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.


Região Nordeste

  • 94% dos brasileiros da região Nordeste afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 77% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 64% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 43% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 74% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.


Região Centro-Oeste

  • 91% dos brasileiros da região Centro-Oeste afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 67% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 64% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 24% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 63% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.


Região Sudeste

  • 94% dos brasileiros da região Sudeste afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 76% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 62% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 40% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 53% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.


Região Sul

  • 89% dos brasileiros da região Sul afirmaram estar preocupados com doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika e chikungunya;
  • 68% disseram estar bem informados sobre a prevenção de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 63% dos brasileiros da região afirmam que não costumam usar repelente para ir ao ar livre;
  • 42% usam repelentes apenas durante os períodos mais propensos a surtos de doenças transmitidas por mosquitos;
  • 56% responderam que estavam sendo mais cuidadosos com a Covid-19.

*A SC Johnson encomendou uma pesquisa online com 1.000 adultos no Brasil, que foi realizada entre 9 e 15 de setembro de 2020. A margem de erro para este estudo (n = 1.000) é de +/- 3,1%.



 

SC Johnson

www.scjohnson.com


Além do surto de Covid-19, população tem de se prevenir contra a dengue

A pandemia causada pelo novo coronavírus e suas variantes ainda é a preocupação número um quando se trata de saúde pública. No Brasil, mais de nove milhões de pessoas já pegaram a doença e quase 230 mil perderam a batalha contra o Covid-19. Mas é hora de falar, também, sobre dengue. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), mais de 1,6 milhão de casos de dengue foram registrados nas Américas nos primeiros cinco meses do ano passado, alertando para a necessidade de se continuar eliminando os mosquitos vetores da doença. Em 2019, foram mais de três milhões de casos.

Segundo a organização Médicos Sem Fronteira , há quatro tipos diferentes de dengue. Atualmente, todos circulam no Brasil. Os primeiros sintomas aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado. A doença começa bruscamente e se assemelha a uma síndrome gripal grave, com febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações. Sinais clínicos que podem indicar dengue hemorrágica incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, desmaios, aumento de tamanho do fígado, sangramento na gengiva e no nariz, além de desconforto respiratório.


Por existirem quatro tipos diferentes de vírus, alguém que tenha contraído um dos tipos não está imune aos demais. Pior do que isso: a cada contágio, os sintomas se mostram mais intensos e o risco de desenvolver a forma grave de dengue aumenta. Vale ressaltar que mosquitos do tipo Aedes transmitem dengue, mas também são responsáveis pelos casos de Zika, febre amarela de Chikungunya. Atualmente, a principal forma de prevenção é o combate aos mosquitos - eliminando os criadouros de forma coletiva com participação comunitária - e o estímulo à estruturação de políticas públicas efetivas para o saneamento básico e o uso racional de inseticidas.

Estudo conduzido pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo (USP), revelou que o uso de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) é 100% eficaz na eliminação de larvas do mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue. Ao diluir 10 ml de água sanitária em um litro de água corrente e passar no chão e em superfícies que atraem moscas e mosquitos é possível acabar com todas as larvas depositadas em 24 horas, evitando sua propagação.

Na opinião de João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas - uma das maiores produtoras no país de hipoclorito de sódio -, o uso da água sanitária tem de ser ampliado e amplamente divulgado, principalmente em comunidades com alta densidade populacional - em que um único mosquito pode fazer várias vítimas. "Essa solução de uma tampinha de água sanitária para um litro de água pode ter seu uso estendido para a limpeza de cozinhas e banheiros, para regar plantas (já que nessa proporção é inofensiva a elas), para limpar bancadas, mesas de bar etc. Mas também não podemos nos esquecer de inspecionar tudo o que pode acumular água nesta época de chuvas intensas, como pneus velhos, pratos, copos e garrafas largados em terrenos baldios ou nos quintais das casas, superfícies desniveladas... Enfim, é preciso disposição para eliminar os mosquitos oportunistas e impedir a progressão da doença".

Freitas afirma que a Katrium, indústria com mais de 60 anos de atividade e que viu crescer toda uma comunidade em torno da fábrica de Honório Gurgel, no Rio de Janeiro, faz um trabalho de conscientização sobre a prevenção da dengue com as populações vizinhas, doando mensalmente hipoclorito de sódio para que possam sanitizar suas casas.



Fonte: João César de Freitas - diretor comercial da Katrium Ind. Químicas


A partir dos 40 anos, testosterona começa a cair, mas repor por conta própria é perigoso

O cirurgião torácico e especialista em endocrinologia, Hygnas Goulart também não indica hormônios para o emagrecimento

 

Não são apenas os homens que necessitam da testosterona, ela tem importância na vida da mulher, claro, quando em níveis ideais. O hormônio começa a cair gradualmente com o passar dos anos. Essa queda não causa grandes problemas, mas a deficiência impede uma vida saudável fisicamente e mentalmente. 

 O endocrinologista e especialista em cirurgia torácica Hygnas Gourlart explica que há alguns casos em que os níveis podem ser baixos já na juventude. Mas o normal é que a queda ocorra depois dos 40 anos.  

"Os níveis podem ser baixos desde a juventude ou declinar mais rapidamente até os 40 anos. Em indivíduos normais a testosterona pode começar a declinar com mais intensidade a partir dos 40 anos, de acordo com padrões familiares, medicamentosos, patologias associadas, por isso temos que avaliar cada caso individualmente, pois há muitos fatores , como genética, fatores ambientais e estilo de vida, por exemplo. Como regra, a partir dos 40 anos o declínio é mais intenso",  afirma o médico Dr. Hygnas.  

Gourlat explica que quando o hormônio está em um nível abaixo do normal, a pessoa pode engordar e perder massa magra, alterações de humor, disposição, libido cansaço crônico, perda de força, alterações da memória, entre outros.  

"Os principais são distúrbios relacionados à sexualidade ( ereção e libido ), porém pode ser disfarçada em alguns que não tem essas queixas, mas queda do rendimento, cansaço sem motivo, letargia, adinamia, reflexos lentos, embotamento, falta de desejo em realizar tarefas durante o dia. Mas temos que cuidar pois são sintomas muito parecidos com quadros psicológicos, por isso uma avaliação deve ser bem detalhada".  

O médico enfatiza que quem está com a testosterona baixa, e até quem não está, faz uso para fins estéticos, precisa saber dos riscos deste do hormônios sem a orientação do médico.  

"Há diversos riscos tais como a procedência dos esteróides, como infecções e abscessos , problemas reprodutivos, infertilidade, libido, ereção, cardiopatias, doenças renais e alguns podem causar problemas hepáticos, distúrbios do humor, irritabilidad e, todos esses podem ser até mesmo irreversíveis, e na vigência de alguns tipos de câncer a piora do quadro". 

 

Usar hormônios para perder peso é arriscado 

Hygnas não prescreve nenhum hormônio para perda de peso, pois os riscos superam os benefícios.  

"Geralmente não usarmos hormônios para tratamento da perda de peso, um hormônio que pode fazer isso é o HGH, porém os riscos sobrepõe seus benefícios, este por sua vez podem causar alguns tipos de doenças como câncer e tumores, além de problemas cardíacos severos, articulares, vasculares, podendo ser gatilho para outros tumores e agravamento de quem já tem. Uma vez que na maioria das vezes tumores são descobertos tardiamente ele pode agravar o quadro mais rapidamente", finaliza.


Gordura nos braços, pernas e quadris? Médico explica o que é Lipedem

O Lipedema, doença causada pelo acúmulo de gordura nos braços, pernas e quadris, pode acometer cerca de 5 milhões de mulheres no Brasil. Cerca de 10% das mulheres no mundo, segundo dados de uma entidade espanhola, têm a doença e a grande maioria não sabe. Isto se deve à falta de informação e conhecimento. Um estudo brasileiro revelou que a doença é confundida com obesidade em 75% das pacientes. Dr. Kamamoto é pioneiro no tratamento da doença e um dos membros apoiadores da ABRALI (Ass. Bras. de Pacientes com Lipedema) voltada para a descoberta e divulgação de tratamentos. Ele explica as principais diferenças com a obesidade, como identificar, quais os exames indicados para o diagnóstico precoce, os tipos de tratamento, entre outras dicas.

Como identificar – As principais características do Lipedema, que possui quatro estágios, são: dores frequentes nas regiões das pernas, quadril, braços e antebraços, que ficam mais grossos e desproporcionais em comparação com o restante do corpo, no tornozelo parece que há um “garrote” e os joelhos perdem o contorno. A mulher pode apresentar hematomas (ficar roxa) por qualquer movimento mais brusco. Isto acontece porque a doença provoca reação inflamatória em células de gordura nestas regiões.

 

Se eu tenho canela grossa, tenho Lipedema?   É preciso identificar se a mulher tem algumas das características da doença para gerar pontos de atenção. Se há perda de mobilidade, aumento progressivo dessa gordura com o passar dos anos, se há dor em algumas das regiões-foco e dificuldades em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física, é recomendado procurar ajuda médica, pois pode ser Lipedema. Um dos exames que facilitam o diagnóstico é a ressonância magnética, em que é possível observar o acúmulo de gordura ao redor dos músculos.

 

Estudo brasileiro revela que o Lipedema pode atingir 5 milhões de mulheres no Brasil

O estudo revelou que 94% das pacientes ouvidas relataram limitação física e impacto psicossocial devido à doença, um tumor de gordura, que provoca dor e deixa mulheres com pernas e braços grossos desproporcionais, e joelhos sem contorno. Cerca de 10% das mulheres em todo o mundo têm a doença, segundo dados da Sociedade Espanhola de Medicina Estética (SEME), e a grande maioria não sabe. Isto se deve à falta de informação e conhecimento da classe médica, que faz o diagnóstico errado. A doença foi confundida com obesidade em 75% das pacientes ouvidas no estudo.

 

Apenas 9% dos médicos consultados estavam aptos a fazer o diagnóstico da doença

O estudo observacional da doença analisou 106 mulheres, utilizando como norte um questionário aplicado às pacientes, com questões cujo objetivo foi analisar a trajetória terapêutica enfrentada por elas. A doença, que deverá ser incluída no próximo Código Internacional de Doenças (CID 11) apenas em 2022 - ainda é mal diagnosticada não só no Brasil, mas mundialmente. Ainda segundo o estudo brasileiro, apesar de grande parte das pacientes apresentarem um peso normal, o tumor de gordura chamado Lipedema foi confundido com obesidade em 75% das pacientes.

 

Mais de 5 mil pessoas por mês procuram por Lipedema no Google. No Brasil, há poucos médicos especialistas e pouca informação disponível

O médico cirurgião pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP com 20 anos de experiência, artigos publicados internacionalmente e capítulos de livros sobre o Lipedema, dr. Fábio Kamamoto é um dos poucos especialistas no assunto em todo o Brasil. Lidera a equipe pioneira no tratamento da doença no país e está desenvolvendo um dos primeiros estudos sobre o Lipedema para identificar o perfil das brasileiras com a doença.

 

Tipos de tratamento – Há dois tipos de tratamento para o Lipedema, o clínico e o cirúrgico. O clínico é composto por dieta anti-inflamatória (legumes, carnes, sem sódio e glúten ou bebidas alcóolicas); uso de plataforma vibratória, que diminui o inchaço nas regiões; drenagem linfática para tirar o excesso de líquido; e, por fim, a técnica de taping, aplicada por um fisioterapeuta para melhorar o desconforto.  Estas ações amenizam os sintomas, mas não resolvem o problema da gordura nas regiões dos braços, pernas e quadril, pois não extrai as células doentes. Já o cirúrgico é feito com Lipoaspiração e é definitiva, uma vez que é removida esta gordura não volta mais, pois não há multiplicação dessas células. É possível remover por meio de Lipoaspiração até 7% do peso corpóreo.

Centro especializado em Lipedema será criado para compartilhar conteúdo de credibilidade

Para o dr. Kamamoto - que está preparando o lançamento de uma clínica especializada no Lipedema para compartilhar conhecimento técnico de qualidade sobre a doença em parceria com diferentes especialistas - antes de tratar o Lipedema, é importante que a mulher melhore sua qualidade de vida, por meio de atividades físicas regulares, mude hábitos que podem ser nocivos como bebidas alcóolicas, por exemplo, ter uma perspectiva positiva da vida e uma boa alimentação.

 

Associação criada por mulheres que sofrem com a doença lutam para que o Lipedema seja reconhecido pela classe médica e para que haja tratamento gratuito no SUS

ABRALI – Associação Brasileira de Pacientes com Lipedema – foi criada em outubro de 2019 por um grupo de mulheres portadoras da doença. Voltada para a descoberta e divulgação de tratamentos, hoje, a Associação, que hoje reúne mais de 300 mulheres, luta não só para que a doença seja reconhecida pela classe médica, mas em prol de uma causa maior: para que haja tratamento gratuito do Lipedema no SUS e nos convênios médicos. Por ser ainda desconhecida e mal diagnosticada, as mulheres que sofrem com a doença não têm a quem recorrer. A associação, juntamente com o esforço do dr. Kamamoto, está batalhando pela criação de um Projeto de Lei para que isto aconteça.

Mortes por doenças cardíacas sobem 132% durante pandem

Mesmo antes da pandemia, doenças cardiovasculares já eram apontadas como a principal causa de morte no Brasil
Créditos: Envato




Principal causa do aumento seria a falta de acesso aos serviços de saúde

A pandemia do coronavírus fez subir em 132% o número de mortes cardiovasculares. Isso é o que aponta uma pesquisa realizada pelas universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com o Hospital Alberto Urquiza e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O levantamento foi realizado em seis capitais: Belém (PA), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Recife (PE). O maior aumento foi constatado em Manaus, 126%, e o menor em São Paulo, com 31%. 

O cardiologista do Hospital Marcelino Champagnat, Gustavo Lenci, alerta que os maiores índices de crescimento ocorreram nas cidades em que o sistema de saúde entrou em colapso ou chegou perto de colapsar. “Embora a COVID-19 tenha acometimento cardiológico, pelo recorte do local onde a pesquisa foi realizada, talvez seja mais correto afirmarmos que foi por falta de acesso da população ao sistema de saúde do que propriamente efeitos da doença”, ressalta. Além disso, muitos pacientes não mantiveram o acompanhamento de doenças, como diabetes e hipertensão, por medo do contágio da COVID-19. Para se ter uma ideia, a instituição, que é referência em cardiologia, registrou queda de mais de 40% no número de exames realizados desde o início da pandemia.

Mesmo antes da pandemia, as doenças cardiovasculares já eram apontadas como a principal causa de morte no Brasil. De acordo com a SBC, são mais de 1100 mortes por dia, o que dá uma morte a cada 90 segundos, por isso, o médico alerta que, mesmo com a chegada da vacina, é essencial que a população mantenha os cuidados com a saúde. “Para evitar problemas cardíacos, é fundamental ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente e não fumar. Enfim, as pessoas precisam se conscientizar e cortar os hábitos nocivos à saúde”, frisa Lenci.

 

Hospital Marcelino Champagnat

 

Pandemia faz transplante de córnea desabar

Queda em 2020 chegou a 210% até setembro em comparação ao mesmo período de 2019 e pode agravar este ano segundo estudo. Entenda. 


O estrago na saúde decorrente da pandemia de coronavírus é maior do que se possa imaginar. Incapacitou milhares de jovens brasileiros em 2020. Isso porque, o relatório da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) mostra que até setembro de 2019 10.995 brasileiros passaram pela cirurgia.  No mesmo período de 2020, último dado da associação, foram realizados 4.807 transplantes de córnea no País, uma redução de 210% em relação ao ano anterior.  Pior: Segundo a ABTO até o mês de setembro a fila de espera saltou de 10.825 em 2019 para 14.433 em 2020.

 

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier e membro do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) afirma que recentemente voltou a circular na imprensa uma prótese que exista há mais de 10 anos, mas não substitui o transplante por ser um dispositivo caro e não ser eficaz para todas as doenças na córnea. No Brasil, ressalta, o ceratocone responde por 70% dos transplantes. A doença em geral aparece na adolescência e progressivamente torna a córnea, lente externa do olho, mais fina e fraca, fazendo com que tome o formato de um cone. Esta alteração compromete bastante a visão, explica, porque a luz penetra distorcida nos olhos e forma imagens desfocadas. Outros sintomas são: troca frequente do grau dos óculos, visão de halos noturnos, aversão à luz do sol, maior fadiga visual e olhos irritados. “O problema é 85% de nossa interação com o meio ambiente depende da visão e no início o ceratocone pode ser confundido com astigmatismo por ter sintomas semelhantes”, afirma. Por isso, o especialista acredita que uma parcela maior da população pode estar com esta doença.

 

Estudo

Para o especialista a pandemia pode aumentar ainda mais a deficiência visual por conta da menor captação de córnea pelos bancos de olhos. “Um estudo divulgado no final de janeiro na publicação científica, JAMA Ophthalmology da Associação Médica Americana (AMA) mostra que em um grupo de 11 pessoas contaminadas pelo SARS-CoV-2 a córnea de 6 (55%) apresentou o RNA genômico do vírus. Quatro dessas mesmas córneas (67%) apresentaram RNA subgenômico”. Por isso, a recomendação é evitar a captação para transplante de pessoas com Covid-19 ou recém contaminadas.

 

Tratamentos

Queiroz Neto afirma que na criança a evolução do ceratocone é mais rápida. O diagnóstico precoce só pode ser feito por tomografia, exame de imagem que analisa a face interna e externa da córnea. A única terapia que interrompe a evolução é o crosslinking, mas só pode ser aplicado em córnea com espessura mínima de 400 micras. "Consiste na reticulação das fibras de colágeno que aumenta a resistência da córnea em até 3 vezes com aplicação de vitamina B2 (riboflavina), associada à radiação ultravioleta", explica.

Outro tratamento é o implante de anel intraestromal que aplana a curvatura da córnea e por isso facilita a adaptação da lente de contato.

O oftalmologista explica que quanto maior a  protuberância da córnea, maior  o desconforto para usar as lentes de contato, única forma de corrigir a refração nos casos moderados e avançados da doença. Para estas pessoas, é mais indicado o uso de lente escleral que invés de se apoiar na córnea se apoia na esclera, parte branca do olho, e por isso é bastante confortável.

 

Novidades

Pesquisadores da Universidade de Loughborough, Reino Unido, acabam de anunciar  o desenvolvimento de um laser portátil projetado para monitorar alterações biomecânicas sutis no inicio no ceratocone, como por exemplo o afinamento localizado da córnea. Ainda não há previsão de quando este dispositivo chega ao mercado, mas para Queiroz Neto a portabilidade pode viabilizar ações em locais distantes num país de dimensão continental como o Brasil.

Outra novidade foi apresentada no reunião anual da Academia Americana de Oftalmologia é a CTAK, adição de tecido estéril para ceratocone que é moldado à córnea com um laser ultra rápido de femtossegundo, numa técnica semelhante ao implante de anel intraestromal. “Por enquanto, resta aos especialistas brasileiros realizarem  tratamentos com as ferramentas disponíveis que já demostraram eficácia e alertar a população para apostarem na prevenção com consulta médica periódica

Instituto Akatu estima o descarte de mais de 12,7 bilhões de máscaras de pano após um ano de pandemia

Em volume, essa quantidade de resíduos seria suficiente para preencher mais de 9 mil apartamentos de 50m² ou para encher 457 piscinas olímpicas. Akatu mostra os cuidados essenciais para evitar prejuízo ao meio ambiente e à sociedade


"Use máscara". Desde o início da pandemia essa frase já não sai mais cabeça das pessoas, assim como o item se tornou essencial na vida de todos. Após quase um ano de pandemia, o Brasil pode chegar ao descarte de mais de 12,7 bilhões de máscaras de tecido, levando em conta que cada uma delas pode ser lavada até 30 vezes e que um brasileiro possui, em média, cinco delas. Dessa forma, se não tomarmos os devidos cuidados com a utilização desse objeto indispensável no dia a dia, o meio ambiente pode ser afetado de maneira negativa.

Só para termos uma ideia, o peso total de 12,7 bilhões de máscaras equivale a 4,7 mil elefantes africanos - o maior animal terrestre do planeta - ou a 7,9 mil ônibus urbanos. Em volume, essa quantidade de resíduos seria suficiente para preencher mais de 9 mil apartamentos de 50m² ou para encher 457 piscinas olímpicas.

"Ser um consumidor consciente não se limita a usar a máscara da forma correta para protegermos uns aos outros, mas inclui prestar atenção no que acontece com esses itens após o uso, evitando não só a contaminação de quem possa vir a ter contato com os resíduos, como também a contaminação do meio ambiente", destaca Larissa Kuroki, coordenadora de conteúdos do Instituto Akatu, principal ONG do país dedicada à sensibilização e à mobilização para o consumo consciente.

Em cima disso, o Instituto dá algumas dicas de como utilizar esse objeto da melhor maneira. E essa preocupação começa na escolha do melhor material, passando pela limpeza, conservação, até chegar no descarte. Então, a partir de agora: "Use máscara. E saiba quais são as melhores formas de conservá-las e descartá-las".


Qual máscara comprar?

• A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de máscaras médicas ou cirúrgicas, como os modelos NP95 e PFF2, para profissionais de saúde, pessoas com sintomas sugestivos de covid-19 e aqueles que cuidam de casos suspeitos ou confirmados. A máscara cirúrgica profissional também é recomendada para indivíduos com mais de 60 anos ou de qualquer idade que tenham comorbidades, como doença cardiovascular ou diabetes, doença pulmonar crônica, câncer, doença cerebrovascular e imunossupressão.

• Se você não faz parte dos grupos citados, prefira o uso de máscaras de tecido para evitar o desabastecimento em hospitais e postos de saúde. Elas levam vantagem em relação às descartáveis sintéticas, de uso único, justamente por minimizar a geração e o acúmulo de resíduos no planeta. A recomendação da OMS é que as máscaras de pano tenham três camadas de tecido: a camada exterior deve ser de material resistente à água (polipropileno e/ou poliéster); a do meio, de material sintético ou algodão, para agir como filtro; e a interior, de material que absorva a água, como o algodão.

• Recentemente, França e Alemanha proibiram o uso de máscaras de pano e passaram a exigir o uso das profissionais por toda a população, como forma de prevenção contra as novas variantes do coronavírus. Vale lembrar, que a OMS e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mantêm a recomendação de máscaras de tecido para todos, exceto profissionais da saúde e grupos de risco.


Como higienizar e cuidar da minha máscara?

• Máscaras de pano são reutilizáveis e devem ser higienizadas antes de cada nova utilização. A OMS indica que esse tipo pode ser lavado até 30 vezes antes do descarte apropriado. Lave com sabão ou detergente, de preferência com água quente. Outras opções são lavar com sabão ou detergente e água em temperatura ambiente, e depois colocar em água fervida por 1 minuto. Ou ainda deixá-las de molho em uma solução com 10% de água sanitária por no máximo 30 minutos e enxaguar bem antes de secar.

• Lembre-se sempre de manejar sua máscara com as mãos limpas e removê-las do rosto pelas tiras laterais. Evite tocá-la durante o uso.

• Se você pertence ao grupo que deve usar máscaras cirúrgicas do tipo N95, saiba que elas são descartáveis. A OMS recomenda que as desse tipo e as hospitalares sejam trocadas a cada 2 e 8 horas de uso, respectivamente.


Como descartá-la corretamente?

• De pano, descartável ou hospitalar, o destino de todas as máscaras é o mesmo: o lixo comum. Mas antes de descartá-las, tome alguns cuidados.

• Para evitar a contaminação de pessoas que manejam nossos resíduos, coloque as máscaras usadas em uma sacola e identifique que se trata de itens usados. Descarte na lixeira de resíduos orgânicos.

• Evite jogar máscaras em lixeiras na rua para impedir que catadores de resíduos sólidos tenham contato com materiais contaminados. Pela mesma razão, não descarte máscaras junto com materiais destinados à reciclagem.

• Se você está na rua, descarte sua máscara no lixo de um banheiro ou deixe para jogar na lixeira comum ao chegar em casa.

• Nunca a descarte na rua para evitar que ela acabe em rios e oceanos ou entupa bueiros. A Sociedade Americana de Química estima que 129 bilhões de máscaras e 65 bilhões de luvas são descartados por mês no mundo.

 


Instituto Akatu

https://www.akatu.org.br/


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