Pesquisar no Blog

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Nove em cada dez clientes consideram os serviços prestados pelas Fintechs iguais ou melhores que os de bancos tradicionais, aponta pesquisa CNDL/ SPC Brasil


 50% contrataram esse serviço há menos de um ano. Praticidade de poder resolver pelo celular e menos burocracia são principais razões da contratação dos serviços


As Fintechs, startups que oferecem serviços financeiros por meio digitais, sejam sites ou aplicativos, ganham força e comandam uma grande transformação no setor. Elas chegaram com o propósito de tornar mais acessível, rápido, fácil e intuitivo o modo como as pessoas utilizam os serviços deste segmento, como por exemplo contas bancárias, cartão de crédito, empréstimos e investimentos.

A pesquisa “O mercado de Fintechs”, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o SPC Brasil e o Sebrae, indica que as Fintechs já alcançaram ótimo grau de aceitação: onde 47% dos entrevistados consideram que os serviços prestados por elas são melhores que os das instituições tradicionais, enquanto 40% dizem que não são nem melhores, nem piores. Apenas 3% dos entrevistados julgam que o desempenho das Fintechs é pior.

Considerando uma avaliação por atributos, as Fintechs já ocupam a dianteira quando se trata das taxas e tarifas, em que 49% dos usuários preferem os serviços oferecidos pelas startups, contra 14% em favor das instituições tradicionais, assim como os processos operacionais para contratação, em que 42% preferem as fintechs e a qualidade dos serviços prestados, destacada por 37% dos entrevistados.

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca que as fintechs atendem a uma parcela da população que estava insatisfeita com os serviços oferecidos pelas instituições financeiras tradicionais.

“Diante das altas taxas e tarifas praticadas pelos bancos e financeiras tradicionais, além da insatisfação dos clientes com a qualidade dos serviços prestados por essas instituições, as Fintechs oferecem alternativas com clareza e transparência nas tarifas cobradas, preços mais competitivos e, acima de tudo, ferramentas acessíveis e eficientes para gerir seus recursos de maneira descomplicada”, afirma.


64% dos internautas brasileiros residentes nas capitais usaram serviços de Fintech nos últimos 12 meses. Para grande maioria, os serviços prestados ficaram dentro ou acima do esperado

A combinação entre as novas tecnologias e o setor financeiro tem potencial para modificar radicalmente esse ambiente nos próximos anos. De acordo com a pesquisa, 64% dos internautas residentes nas capitais são ou foram clientes de ao menos um serviço de Fintechs nos últimos 12 meses. A adesão dos consumidores ouvidos é bastante recente e a impressão geral tem sido positiva: 50% dos clientes contrataram o serviço há menos de um ano e a grande maioria afirma que os serviços prestados ficaram dentro ou acima do esperado (89%). O processo de contratação também deixou impressão positiva na maior parte dos clientes, uma vez que 51% disseram ter sido muito rápido.

Os serviços mais utilizados nesse período foram a conta bancária (45%), o cartão de crédito (40%), as transações financeiras por meio de criptomoedas (20%), os serviços de corretoras de valores ou investimentos (19%), os aplicativos de gestão financeira pessoal (19%), o empréstimo pessoal (19%) e a contratação de seguro (19%).

Apesar da relativa facilidade na obtenção de produtos e serviços deste segmento, 63% tentaram contratar algum outro serviço financeiro nas plataformas digitais nos últimos 12 meses e não conseguiram, sobretudo o cartão de crédito (38%), a conta bancária (20%) e o empréstimo e/ou financiamento em empresas (17%). Os principais motivos foram o nome sujo (37%), a renda inferior ao mínimo necessário (28%) e não ter conseguido comprovação da renda (23%).


Oito em cada dez clientes pertencem à Classe C/D/E. Praticidade de poder resolver pelo celular e menos burocracia são principais razões de contratação dos serviços

As regiões que mais concentram os clientes de Fintechs estão localizadas nas regiões Sudeste (41%) e Nordeste (27%) – seguidas da região Sul (14%), do Norte (10%) e do Centro-oeste (8%). Oito em cada dez entrevistados pertencem à Classe C/D/E (77%), enquanto 23% são da Classe A/B.

Para José César da Costa, a predominância de clientes da Classe C/D/E em parte está relacionada à quantidade de desbancarizados no país.

“Segundo o mais recente Relatório de Cidadania Financeira do Banco Central, 86,5% da população adulta do país possuem relacionamento bancário; é um percentual significativo, mas 13,5% não possuem. Isso significa que milhões de pessoas ainda vivem à margem de muitos dos serviços financeiros; sem poder sacar ou transferir dinheiro, sem condições de investir ou poupar, por exemplo. As Fintechs, ao desburocratizar e facilitar o acesso a esses e outros itens, chamam a atenção dessa população, pelos custos mais acessíveis”, destaca.

Os principais motivos para contratar serviços de uma Fintech são a praticidade de poder resolver tudo pelo celular (41%), menos burocracia para contratar serviços (35%), comodidade (33%) e isenção do pagamento de taxas/tarifas (32%).

Por outro lado, as desvantagens mais citadas são o risco de ter a conta invadida com a perda ou roubo do celular (40%), a falta de atendimento pessoal quando necessário (29%), a inexistência de agências / lojas físicas (25%), a instabilidade do site ou aplicativo por depender de internet (25%) e o medo de sofrer algum crime virtual (25%).

Tendo em vista a possibilidade de recomendar a Fintech que é cliente a um amigo ou parente, numa escala de um a dez, 41,3% dos entrevistados deram nota máxima, sendo a nota média geral de 8,5. A experiência cotidiana com as Fintechs parece deixar impressões bastante positivas em boa parte dos entrevistados, pois 53% pensam em contratar um novo serviço dessas empresas digitais nos próximos 12 meses. Nesse caso, os mais desejados são o cartão de crédito (14%), o empréstimo pessoal (12%), negociação de dívidas (8%), conta bancária (8%), corretoras de valores ou investimentos (8%) e os serviços on-line automatizados de gerenciamento de investimentos (8%).

Na opinião da imensa maioria dos internautas ouvidos, o futuro do mercado de Fintechs é bastante promissor: 91% afirmam que elas irão crescer nos próximos dois anos.


72% dos entrevistados não sabem o que é uma Fintech. Falta de hábito na contratação de serviços pela internet é principal barreira de acesso

Apesar do crescimento das startups no Brasil e do alto grau de satisfação dos seus usuários, boa parte dos internautas ainda desconhece esse tipo de serviço.

De acordo com o levantamento, 72% dos entrevistados nem mesmo sabem o que vem a ser uma Fintech, seja pela atribuição equivocada do conceito (24%) seja por que admitem não saber o significado (47%).

Para os que ainda não utilizaram nenhum serviço, a principal justificativa é não ter o hábito de contratar serviços pela internet (28%), seguida do receio de ser vítima de alguma fraude (26%).


Metodologia

A pesquisa ouviu 924 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de consumidores de Fintechs nos últimos 12 meses. Em seguida, continuaram a responder o questionário somente os que utilizaram ou estão utilizando algum serviço de Fintechs no mesmo período, com uma amostra de 618 casos. Foram entrevistados residentes em todas as capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os sexos e todas as classes sociais.


PP 4.0 – Com investimento total de R$ 3,7 milhões ao longo de dois anos, o projeto prevê três tipos de eventos que irão percorrer todas as regiões do país. São encontros com objetivo de qualificar lideranças para ações de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) com foco no estímulo às articulações locais; encontros para fomento ao desenvolvimento local e regional por meio da articulação das lideranças do varejo e elaboração de propostas de Políticas Públicas; e encontros para mobilização empresarial para debater fundamentos essenciais ao desenvolvimento sustentável de negócios e empresas. Ao longo do período do convênio, serão realizados 36 encontros, 12 de cada tipo.

Os fóruns são conduzidos por especialistas em cada tema a fim de estimular o debate e a consolidação de fundamentos essenciais aos líderes do setor de comércio e serviços, como protagonismo, ética e associativismo. Também serão promovidos 12 estudos e pesquisas com objetivo de embasar a formulação de políticas públicas com foco nas micro e pequenas empresas do setor. Além disso, será desenvolvida uma plataforma digital de articulação política – um sistema online inédito no Brasil que permitirá acompanhar projetos, estruturar demandas e ao mesmo tempo mobilizar lideranças e conectar atores públicos e privados.


CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.


SPC Brasil - Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

Aspectos legais da morte encefálica e doação de órgãos



A questão legal da doação de órgãos ganhou um destaque maior nos últimos dias, após o trágico falecimento do apresentador Gugu Liberato. A família do apresentador atendeu um pedido do próprio Gugu, que em vida externou a vontade de doar seus órgãos após a morte. No Brasil, a Lei nº 9434/97 disciplina a legalidade sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para transplantes, possuindo como objetivo resguardar e proteger a doação de órgãos de forma legal e segura, por esta razão, se faz imprescindível a livre vontade do doador ou de seus familiares responsáveis.

A decisão sobre a doação de órgãos deve ser tratada de forma ponderada pelo doador e sua família, tornando-se livre a opção ou não pela sua realização.

Ademais, o SUS – Sistema Único de Saúde - por intermédio de estabelecimentos de saúde médico-cirúrgicos de remoção e transplante autoriza a realização do transplante regulado pelo artigo 2º da Lei nº 9.434/97, sendo estes estabelecimentos os únicos autorizados pela legislação.

Cumpre enfatizar que somente após a devida autorização dos familiares ou verificação da vontade expressa do indivíduo, a doação de órgãos poderá ser realizada, acompanhada essencialmente, da constatação e do registro da morte cerebral que será verificada através de exames médicos.

Após a constatação da morte cerebral em conjunto com a efetiva autorização, a Central de Transplantes dará destino ao órgão doado, avaliando os possíveis receptores e suas respectivas compatibilidades.

Com relação a doação de órgãos em vida, existem alguns aspectos a serem obedecidos, como compatibilidade com o receptor, parentesco até quarto grau familiar e boas condições de saúde.

Caso não obedeça o vínculo de parentesco, será necessário entrar com pedido judicial para autorização da doação. Outro ponto importante sobre a doação de órgãos em vida é que a doação não pode interferir na saúde do doador, sendo necessário a ciência do mesmo sobre todos os riscos do procedimento.

Atualmente, o Brasil vem apresentando uma crescente em relação a transplantes envolvendo doação de órgãos. No entanto, a fila de pacientes que a esperam é, ainda, consideravelmente grande, situação que reforça a importância do investimento em ações de conscientização da população e capacitação de profissionais de saúde.





José Santana Junior - advogado especialista em Direito Médico e da Saúde e sócio do escritório Mariano Santana Sociedade de Advogados



Comércio tem aumento nas vendas em período parcial


Número é o quinto aumento consecutivo no ano; brasileiro precisa ficar atento às dívidas

 
O comércio brasileiro está reagindo. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta parcial do mês de setembro foi de 0,7%. O número que pode parecer baixo em um primeiro momento, representa muito para o setor.

Para o professor bacharel em Ciências Econômicas do Centro Universitário Internacional Uninter, Francisco Luiz Elache, o número é um bom indicativo. ‘‘A alta de 0,7% de setembro reverte um cenário de baixo crescimento das vendas de agosto’’, disse.

O número é o quinto aumento consecutivo nas vendas do comércio brasileiro. No período, o acúmulo soma 2,4%, o que significa o melhor resultado do setor para meses de setembro desde o ano de 2009, quando a alta acumulou 1,1%. Ainda, se comparado ao mesmo período do ano anterior, as vendas aumentaram, em 2019, em 2,1%.

Segundo o IBGE, as áreas que mais têm vendido são os varejos de móveis e eletrodomésticos. De acordo com Elache, as pessoas têm visto a possibilidade de ter bens que antes não poderiam. ‘‘Existe uma demanda reprimida para estes tipos de bens. Por exemplo, poucas famílias possuem máquina de lavar louça, mas são bens com valores diversificados, o que possibilita o consumo por pessoas de diferentes faixas de renda’’, afirmou o especialista.

Para o professor, a justificativa vem com recursos liberados pelo governo, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, atrelados a campanhas publicitárias mais agressivas como a chegada da Black Friday. De acordo com Elache, essa é uma das formas de fazer com que a economia do país cresça. ‘‘O crescimento da economia via investimentos seria o mais desejável, pois gera uma melhoria nos níveis de emprego e renda’’, disse.

Apesar de todo o crescimento, o brasileiro precisa ficar atento às dívidas. Segundo o professor, o crescimento das vendas no comércio pode ser bom para o setor, mas pode prejudicar quem não controla os gastos. ‘‘O crescimento das vendas no comércio forçado, apenas via consumo, tende a não se sustentar a médio prazo e há o risco de um endividamento maior das famílias sem a contrapartida da melhoria da renda’’, afirmou.

As parciais dos meses de outubro e novembro ainda não foram divulgadas pelo IBGE.




Grupo Uninter


10 previsões da LogMeIn para o mercado de tecnologia em 2020


Líderes das áreas de gerenciamento de identidade e acesso, comunicação unificada e colaboração, e engajamento e suporte ao cliente contam o que esperam para o próximo ano


O ano novo já está chegando e, com ele, mudanças e novidades no mercado de tecnologia em todo o mundo. Para comemorar a chegada de 2020, a LogMeIn apresenta dez previsões de seus executivos Gerald Beuchelt, CISO da empresa, Mark Strassman, Vice-presidente Sênior e Gerente Geral da área de UCC, e Ryan Lester, Diretor Sênior para Tecnologias de Engajamento ao Cliente, sobre quais serão as tendências nas áreas de identidade e acesso, comunicação e colaboração nos ambientes de trabalho, e engajamento e suporte ao cliente no próximo ano. Confira:

  • Identidade e Acesso (por Gerald Beuchelt):
Previsão 1: Redução de senhas e adoção de novas tecnologias de autenticação livres de senhas

Isso deverá ocorrer porque os consumidores e as empresas de tecnologia continuarão exigindo menos senhas, já que outras tecnologias de autenticação, como a FIDO, por exemplo, já estão oferecendo a abordagem correta para autenticar usuários em geral. Existem várias outras tecnologias, como o Logon Único, que também podem alavancar a autenticação multifatorial (MFA), o que significa que os usuários poderão ser autenticados sem precisar recorrer a uma senha.


Previsão 2: Haverá mais movimentos para popularizar a biometria rica (leitura de íris, postura corporal etc.)

As biometrias ricas irão impulsionar significativamente a criação de mais e melhores sensores em dispositivos voltados para o consumidor/usuário final. Também haverá maior conscientização sobre a privacidade e os impactos/perigos dos identificadores biométricos centralizados.


Previsão 3: Os modelos avançados de Machine Learning permitirão melhores avaliações de autenticação baseada em contexto e podem melhorar o processo de autenticação

Entre esses modelos estão o geofencing, os sensores biométricos de dispositivos, e outros. Algumas dessas tecnologias já estão disponíveis, como por exemplo, a solução LastPass MFA, que pode fazer cercas geográficas digitais com base no GPS. Nos próximos anos, os sensores avançados em dispositivos móveis também já serão utilizados. A chave para a implementação dessas tecnologias é a instrumentação de back office, o que leva um certo tempo, já que é preciso utilizar Machine Learning para entender o comportamento normal versus o anômalo.

  • Comunicações Unificadas e Colaboração no ambiente de trabalho (por Mark Strassman):

Previsão 4: O trabalho remoto deixará de ser uma exceção e passará a ser a regra

Em 2020, o trabalho remoto se tornará parte integrante da cultura do trabalho e os locais remotos se tornarão extensões do escritório corporativo. Já vimos a mudança da gerência relutante em permitir essa forma de trabalho e a dificuldade de líderes entenderem o valor que ela traz para a produtividade e retenção de funcionários. Além disso, mais funcionários estão aproveitando o trabalho remoto e, de acordo com o Gartner, no próximo ano, metade dos EUA trabalhará fora do escritório tradicional no dia a dia.

Com essa proliferação, a cultura de trabalho remoto se tornará uma norma corporativa formalizada, na qual os funcionários remotos são tratados como escritórios virtuais via satélite. Trabalhadores remotos permanentes ainda adotam sua própria cultura no local de trabalho com ferramentas de colaboração designadas, protocolos de reunião e eventos de ligação de equipe virtual.


Previsão 5: IA, automação e análise de dados poderão atrapalhar o desenvolvimento de habilidades dos funcionários

Há muita discussão sobre se os robôs vão tirar empregos, mas essa não é a realidade para a maioria dos funcionários. A realidade é que eles podem ser substituídos por outros humanos que são mais bem treinados no trabalho com tecnologia avançada.

Onde está a responsabilidade? Ela é dupla. Todo trabalhador é, em última instância, responsável pela progressão de suas próprias habilidades. No entanto, os gerentes também são responsáveis pelo sucesso de suas equipes, o que inclui garantir que os funcionários sejam treinados adequadamente para realizar seu trabalho. Haverá mais discussões sobre qual treinamento é apropriado para determinados trabalhos e certamente incluirá habilidades que não foram anteriormente associadas a esses cargos.


Previsão 6: A natureza do local de trabalho será o principal ponto de discussão dos C-Level

Na sequência de reclamações de produtividade contra escritórios abertos e pesquisas retratando que muitas ferramentas de colaboração impactaram negativamente a concentração dos funcionários, mais atenção está sendo dada à maneira como as pessoas trabalham. Costumava ser prática comum que decisões sobre onde os funcionários trabalham e como eles trabalham fossem delegadas a administradores de RH ou de escritório. Tudo isso está mudando, já que os líderes de negócios, começando com o C-Level, têm um foco renovado em seus funcionários e querem garantir que estejam trabalhando produtivamente. No próximo ano, espere ver mais líderes de negócios se posicionando sobre as práticas no local de trabalho e a cultura da empresa, enquanto tentam reverter as iniciativas fracassadas.

  • Engajamento e suporte ao cliente (por Ryan Lester):

Previsão 7: O ano da Regra de Ouro (dos funcionários)

2020 é o ano em que as empresas precisam começar a aplicar a regra de ouro dos negócios à experiência do cliente e do funcionário. Quando os funcionários voltados para o cliente estão armados com as ferramentas certas de que precisam para ter sucesso e realizar seu trabalho com eficiência, isso se traduz em uma experiência melhor para os clientes do outro lado. Este deve ser o ano em que as empresas investem na experiência dos funcionários com o mesmo fervor com que na experiência do cliente para trazer o suporte aos funcionários para fora da idade das trevas e alavancar seus melhores ativos - seu pessoal - para oferecer um serviço superior ao cliente.


Previsão 8: A segurança finalmente será uma prioridade para o Customer Experience

É hora dos líderes em CX deixarem de considerar a segurança apenas como um problema de TI e torná-la uma parte crítica da visão geral da experiência do cliente em 2020. As consequências das violações de dados afetam diretamente a lealdade do cliente e, dado o que está em jogo, os líderes de Customer Experience precisarão investir na busca de uma solução para reduzir as consequências e recuperar a confiança do cliente. A adoção de uma abordagem de segurança centrada no cliente exigirá um equilíbrio delicado entre o fornecimento de acesso a informações e sistemas que permitem que os agentes forneçam uma ótima experiência ao cliente e, ao mesmo tempo, salvaguardem os dados do cliente.


Previsão 9: Bots personalizados não conseguem se popularizar

As empresas continuarão gastando energia na criação do "assistente de avatar" idealizado quando, na realidade, esse nível de assistente de IA personalizado e contextual ainda não é significativo – nem mesmo o do Google. Em sua busca para criar o próximo Duplex, as empresas negligenciarão a oportunidade de usar assistentes mais populares, como notificações ou assistentes de perguntas frequentes, para remover muitos dos atritos que existem atualmente na experiência do cliente. Dado que a maioria das empresas ainda estão longe de iniciar, e menos ainda dominar, um nível mais básico em assistência de inteligência artificial, seria interessante reconsiderar onde fazer suas apostas em 2020.


Previsão 10: Dê as boas-vindas para o mundo pós-Apps

À medida que a tecnologia móvel está evoluindo, os aplicativos perdem seu brilho e se tornam um canal de engajamento menor. Em 2020, um novo padrão para a integração nativa móvel surgirá à medida que as marcas optarem por usar plataformas que já existem para criar novas experiências digitais. No mundo pós-Apps, é preciso entender novas interfaces, canais e comportamentos do usuário para alcançar os clientes onde eles estão e facilitar o acesso às informações e conteúdos de que eles precisam.





LogMeIn, Inc.

Brasil entrega guia alimentar para países de língua portuguesa



No encontro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, Luiz Henrique Mandetta compartilha experiência do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos e oferece cooperação aos países para elaboração de seus guias

Foto: Renato Strauss / ASCOM MS


O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, apresentou à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) o Guia Alimentar Brasileiro que promove a alimentação saudável de crianças menores de dois anos. A nova versão da publicação, lançada em novembro passado, foi oferecida aos países como importante ferramenta no combate à obesidade infantil. O ministro brasileiro ofereceu cooperação aos países para a elaboração e adaptação de Guias Alimentares locais que se encontrem inseridos na realidade de cada Estado membro, em harmonia com a Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (ESAN-CPLP). A inciativa aconteceu durante a V Reunião de Ministros da Saúde da CPLP, nesta sexta-feira (13/12), em Lisboa (Portugal).
O Ministério da Saúde pretende realizar, no primeiro trimestre de 2020, oficinas técnicas para apresentar a todos os países da CPLP a metodologia de elaboração do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, em parceria com a presidência de Cabo Verde. “Acreditamos no grande potencial orientador dos guias alimentares para subsidiar o desenvolvimento de políticas de saúde alinhadas ao modelo de cuidados primários e coerentes com o fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde dos Estados Membros”, destacou o ministro da Saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta.
Na V Reunião de Ministros da Saúde da CPLP, o ministro Mandetta passa oficialmente a presidência da Reunião para Cabo Verde com o balanço das ações do Brasil durante a presidência, exercida entre 2016 e 2018. Sob o lema “A CPLP e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, no setor saúde o Brasil priorizou o fortalecimento do Plano Estratégico de Cooperação em Saúde da CPLP (PECS-CPLP), com o objetivo de estruturar os Sistemas Nacionais de Saúde dos nove Estados membros (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).

Durante o biênio 2016-2018, o Ministério da Saúde do Brasil, em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz, fez o lançamento da Rede de Bancos de Leite Humano da CPLP (rBLH-CPLP), em outubro de 2018, na Cidade da Praia/Cabo Verde, em coordenação com a presidência cabo-verdiana e inaugurou, em 18 novembro de 2019, o primeiro banco de leite humano (BLH) de Angola, na Maternidade Lucrécia Paím, em Luanda (vale lembrar que este foi o terceiro BLH do continente africano e que já está prevista a abertura da quarta unidade na África em 2020, também em Cabo Verde), entre outras ações.
Em Lisboa, o ministro Luiz Henrique Mandetta também compartilhou com os países da Comunidade a abordagem brasileira para temas como vacinação, atenção primária à saúde e fortalecimento de capacidades em vigilância e resposta a emergências em saúde pública.
Ligados pela Língua Portuguesa 
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi instituída em julho de 1996 e reúne nove Estados membros (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial1, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) que compreendem um total de 230 milhões de habitantes distribuídos em quatro continentes. Amparado na Língua Portuguesa como vínculo histórico e patrimônio comum, o bloco é um fórum fértil para entendimento político diplomático entre os Estados membros. A presidência rotativa do bloco está com Cabo Verde desde julho de 2018 e se estenderá até julho de 2020, quando passará para Angola.


Christiana Suppa
Agência Saúde 



Pesquisa mostra que 85% dos executivos acreditam que sua função não será substituída por um robô


Estudo realizado pelo grupo Mulheres do Varejo revela ainda que empatia, olhar humanizado, acolhimento, sensibilidade foram citados por 61% dos entrevistados quando perguntados quais são as características femininas que podem contribuir para essa revolução tecnológica


"Pensando na sua função atual, o quanto você acredita que ela poderá ser substituída por um robô"? Esta foi uma das perguntas realizadas pelo grupo Mulheres do Varejo (www.mulheresdovarejo.com.br) para um estudo sobre Tecnologia e Humanização para aproximadamente 80 executivos ligados ao varejo. Destes 85,8% responderam que discordam (46,8%) ou discordam totalmente 39%) que suas funções serão substituídas por um robô.

Segundo os respondentes, 42% das indústrias e varejos brasileiros investem em tecnologia em benefício de uma melhor qualidade de vida. No entanto quando falamos sobre iniciativas que trouxeram benefício ao negócio, os respondentes deram uma nota 3.2 (de uma escala de 1 a 5), o que demonstra uma nota mediana, indicando certa insegurança e a falta de uma opinião formada sobre essas iniciativas. Quando perguntado quais iniciativas se destacam, foram citadas otimização e integração de sistemas, sistema de reembolso, reuniões online, ações em loja como self-checkout e sistemas de BI foram algumas das citações, ou seja, muito ligado à produtividade.

"Há uma grande distância entre teoria e prática e portanto, um caminho longo a percorrer especialmente no Brasil. Os desafios são grandes e diversos. É preciso investimento e incentivo do governo e iniciativa privada, seja para quebrar paradigmas culturais, eliminar as resistências à mudanças (comportamentos culturais) e educação. Tudo isso realizado de forma planejada e integrada, ou seja, um desafio enorme em nosso país”, afirma Fátima Merlin, uma das fundadoras do Mulheres do Varejo.

Características femininas – Outro dado interessante diz sobre as características femininas. "Empatia, olhar humanizado, acolhimento, sensibilidade" foram citados por 61% dos entrevistados sobre as características femininas que podem contribuir ou fazer diferença para essa revolução tecnológica com o humano no centro das discussões.

"Outro dado distante da realidade já que as mulheres quase não ocupam cargos estratégicos nas organizações. Em 2018, apenas 24 mulheres ocupavam cargos de CEO em empresas listadas pela Fortune 500, ou seja, em torno de 5% do total de líderes", explica Fatima Merlin.



A pesquisa foi apresentada no dia 5 de dezembro durante o III Encontro Nacional do Mulheres do Varejo e contou com a presença de 300 convidados. Desta vez o evento trouxe como tema "Revolução Silenciosa. Tecnologia e Humanização. Conectar para Evoluir" e contou com palestrantes como Carolina Rocha, Head da área de Insights do Varejo no Google; Joanita Karoleski, presidente da Seara;  Ricardo Garrido, Head do projeto Alexa, da Amazon; Márcio Bueno, criador da metodologia da Tecno-Humanização das Organizações e teve como mediadora do painel Claudia Abreu, CEO da Mundo Verde.

O estudo foi realizada pelo comitê de pesquisa do Mulheres do Varejo liderado por Bruna Fallani, Patricia Contesini, Valeria Tassari, Ana Carolina Simões, Tatiana Thomaz.


MULHERES DO VAREJO

Planejamento: a diferença entre contratar bem e ter que contratar de novo


A previsão permite reduzir custos com desperdícios e com a aquisição inesperada de recursos humanos



A contagem regressiva para 2020 começou. Neste contexto, a elaboração de forecasts (ou previsões), primordial a todo gestor, torna-se indispensável. A previsão permite reduzir custos com desperdícios e com a aquisição inesperada de recursos humanos. Nos processos de recrutamento, o forecast é igualmente importante. Isso porque se você deseja recrutar estrategicamente, precisa saber com antecedência quais talentos precisará contratar no futuro. 

O planejamento permite que os departamentos de Recursos Humanos mudem suas dinâmicas de seleção, para que, em vez de etapas “selecionadoras de pessoas”, eles  se tornem atividades estratégicas para geração de valor agregado. 

Assim como em qualquer forecast, a previsão de contratações não é uma ciência exata. Essencialmente, é um processo baseado nos dados do período anterior (número de contratações, percentual de turnover) que permite antecipar o que será pedido no futuro, considerando a estratégia do negócio. Para ter uma previsão precisa mais detalhada, alguns pontos devem ser levados em consideração. Vamos a eles:

Estratégia do negócio

Primeiramente, é preciso conhecer os objetivos do negócio. Imagine que, nos próximos 12 meses, a empresa pretende triplicar as vendas. Então, é preciso atender à demanda da estrutura organizacional e garantir que existam, por exemplo, um diretor de vendas, um gerentes de vendas, vendedores externos, inside sales e equipe de pré-vendas. 

Turnover de colaboradores
Ao planejar o crescimento dos próximos 12 meses, é preciso observar os desligamentos típicos (funcionários que saem voluntariamente ou que saem devido ao desempenho) e construir um plano de contratação para isso. 

Contratações internas
Incorporar as promoções no plano de contratações também é necessário. A previsão precisa ser feita analisando posição por posição. Por exemplo, assumindo apenas a função de vendedores externos, imaginemos que a empresa deseja aumentar sua quantidade de colaboradores de 10 para 30. Se o turnover é de 30%, nesse período, significa que a equipe perderá 3 pessoas. Portanto, é preciso ter um plano para contratar 23 pessoas para atingir a meta de 30. Então, é preciso verificar a capacidade de promover internamente, a cada ano,  dois profissionais. Isso significa que é necessário contratar externamente 25 novos vendedores.

O comprometimento com o forecast de contratações como parte de sua estratégia de recrutamento traz vários benefícios, entre eles:
·  Permite pensamento estratégico e planejamento de contratações de pessoas necessárias no curto e no longo prazo,, aproveitando ao máximo as oportunidades oferecidas por cada contratação feita.

·  Proporciona que a contratação aconteça no melhor tempo, ou seja, quando o quadro de colaboradores está completo e há tempo para pensar. Assim, é eliminada a pressão do tempo e o aumenta-se as chances de encontrar os melhores talentos.

·  Garante economia de recursos. Todos sabemos que, como compradores, quanto mais precisamos de algo, mais urgente é a nossa necessidade e mais propensos e dispostos estamos a pagar a mais por ele. O mesmo se aplica ao contratar.

·  Para várias funções, podemos desenvolver nosso próprio pessoal para que atuem no futuro, reduzindo assim a necessidade de ir ao mercado externo para postos que podem ser preenchidos internamente por meio do treinamento e do desenvolvimento do talento existente. O preenchimento de funções internamente aumenta a motivação e a retenção da equipe, economiza tempo e dinheiro e mantém a continuidade.

Para ilustrar a relevância do forecast de recrutamento, vamos usar um exemplo de um cliente do trampos.co, no caso uma empresa que fornece serviços para agências de publicidade. Este cliente precisava de um número certo de analistas de pré-vendas com conhecimento no mercado publicitário. O período de "rampagem" de um analista de pré-vendas que nunca havia atuado nesse meio era de seis meses e, até lá, o departamento de RH lutava para encontrar profissionais com experiência o perfil certos.

Porém, a área de Atendimento ao Cliente identificou que havia um número certo de profissionais que saiam da empresa após 12 meses na função. Ao mapear a demanda da área de Vendas, foi feito um acordo entre as áreas em que o Atendimento ao Cliente contrataria profissionais adicionais a cada ano (uma contratação relativamente fácil) e, após 12 meses atendendo os clientes e conhecendo este nicho de mercado, eram oferecidas a esses profissionais posições na área de Vendas da empresa. 

O processo foi aprimorado com a introdução de um treinamento de vendas nos últimos três dos 12 meses em atendimento para preparar melhor os profissionais na mudança de perfil. A previsão funcionou bem tanto para os gestores de vendas quanto para os profissionais envolvido, e a empresa conseguiu assim contornar as dificuldades que vinha enfrentando.





Tiago Yonamine - publicitário, designer e criador da plataforma de recrutamento TRAMPOS.CO e da escola de comunicação e tecnologia trampos ACADEMY.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Doações de sangue caem no final do ano, período com alta demanda por transfusões

No fim de ano, as doações de sangue tendem a cair devido às festividades e viagens de férias. Nessa época, porém, as demandas por transfusões aumentam, já que é quando normalmente acontecem mais acidentes.

No Brasil, cerca de apenas 1,6% da população brasileira é doadora de sangue, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de o número estar dentro dos parâmetros mínimos da Organização Mundial da Saúde (de pelo menos 1% da população doadora), a média ainda está aquém dos 3% considerado índice ideal pela OMS.

Cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. Também, todos os materiais são descartáveis e de uso único, impossibilitando qualquer risco de contaminação durante o procedimento.

“Nesses meses de encerramento e início de ano, as pessoas costumam se ocupar nas festas e viagens de férias, ocasionando diminuição dos números das doações, porém a necessidade de transfusões permanece”, explica o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celuar (ABHH), Dr. Dante Langhi Júnior. “É importante conscientizar as pessoas que a doação de sangue é um ato totalmente altruísta e de cidadania”, reforça.


Como doar

Há hemocentros e serviços de hemoterapia espalhados pelo país. Para doar é necessário pesar mais de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos e estar descansado. Em relação à alimentação, é preciso estar bem nutrido, com refeições leves e não ter ingerido bebidas alcoólicas pelo menos 12h horas antes da doação.

Homens podem doar quatro vezes ao ano com intervalo mínimo de dois meses entre uma doação e outra, e mulheres podem doar até três vezes com periodicidade de 90 dias. Saiba mais, acessando: http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doesangue/




A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) também se coloca à disposição da imprensa para esclarecer sobre doação de sangue.

Brasil tem o maior sistema público de transplantes do mundo



Há quase 40 mil pessoas na fila à espera de uma doação. Especialistas esclarecem dúvidas sobre o tema


O Brasil é referência mundial na área de transplantes e apresenta o maior sistema público de transplantes do mundo. Cerca de 96% dos procedimentos realizados em todo o país são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estatisticamente, o país é considerado o segundo maior transplantador do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Por meio do SUS, os pacientes recebem assistência integral e gratuita, desde os exames preparatórios, procedimento cirúrgico, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.

Ainda assim, o assunto merece atenção, em 2018, aproximadamente 40 mil pessoas estavam na fila de espera por um órgão, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).

Cristiano Caveião, doutor em enfermagem e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gerontologia do Centro Universitário Internacional Uninter, explica que o transplante de órgãos é um procedimento cirúrgico para a retirada de um órgão (pulmão, rim, coração, pâncreas, fígado) ou tecido (ossos, córnea, medula óssea) de uma pessoa que está doente e substituição por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.

“Em grande parte das situações, a doação de órgãos é a única expectativa de vida ou até mesmo a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação”, comenta Caveião.

O transplante de órgãos só pode ocorrer se tiver a doação, por isso é importante a conscientização da população, com o objetivo de reduzir a fila de espera e dar oportunidades de salvar vidas.

O biomédico, doutor em química e biotecnologia e coordenador do Curso de Biomedicina da Uninter, Benisio Ferreira da Silva Filho esclarece as principais dúvidas em relação ao procedimento.


Como funciona a doação pelo doador cadáver?

Essa doação ocorre após a confirmação da morte encefálica, que é a perda total e irreversível das funções cerebrais, e após a parada cardiorrespiratória. A doação pode ser realizada somente com autorização do familiar, conforme previsto na legislação. O diagnóstico de morte encefálica é realizado pelo médico especialista em neurologia, com capacitação específica.


Por que doar órgãos? E que órgãos podem ser doados?

A doação de órgãos pode salvar várias vidas. Podem ser doados os seguintes órgãos: pulmões, coração, pâncreas, fígado, rins, intestino, vasos sanguíneos, pele, ossos e tendões. Assim, um único doador poderá salvar muitas vidas. Os doadores com parada cardiorrespiratória podem doar somente tecidos, como por exemplo: córnea, vasos, pele, tendões e ossos.


E o doador vivo, o que pode doar?

Considera-se doador vivo qualquer pessoa juridicamente capaz, que atenda todos os preceitos legais, e com condições plenas de saúde. Podem doar pela lei parentes de até quarto grau e cônjuges; no caso de não parentes, somente com autorização judicial. O doador vivo pode doar rins, parte do fígado, parte do pulmão e parte da medula óssea.


Quem recebe os órgãos ou tecidos doados?

Após a confirmação da doação, a Central de Transplantes do Estado é comunicada por meio do registro de lista de espera e seleciona os doadores compatíveis.


Posts mais acessados