Estudo realizado
pelo grupo Mulheres do Varejo revela ainda que empatia, olhar humanizado,
acolhimento, sensibilidade foram citados por 61% dos entrevistados quando
perguntados quais são as características femininas que podem contribuir para
essa revolução tecnológica
"Pensando na sua função atual, o quanto você
acredita que ela poderá ser substituída por um robô"? Esta foi uma das
perguntas realizadas pelo grupo Mulheres do Varejo (www.mulheresdovarejo.com.br) para
um estudo sobre Tecnologia e Humanização para aproximadamente 80 executivos
ligados ao varejo. Destes 85,8% responderam que discordam (46,8%) ou discordam
totalmente 39%) que suas funções serão substituídas por um robô.
Segundo os respondentes, 42% das indústrias e
varejos brasileiros investem em tecnologia em benefício de uma melhor qualidade
de vida. No entanto quando falamos sobre iniciativas que trouxeram benefício ao
negócio, os respondentes deram uma nota 3.2 (de uma escala de 1 a 5), o
que demonstra uma nota mediana, indicando certa insegurança e a falta de uma
opinião formada sobre essas iniciativas. Quando perguntado quais iniciativas se
destacam, foram citadas otimização e integração de sistemas, sistema de
reembolso, reuniões online, ações em loja como self-checkout e sistemas de
BI foram algumas das citações, ou seja, muito ligado à produtividade.
"Há uma grande distância entre teoria e
prática e portanto, um caminho longo a percorrer especialmente no Brasil. Os
desafios são grandes e diversos. É preciso investimento e incentivo do governo
e iniciativa privada, seja para quebrar paradigmas culturais, eliminar as
resistências à mudanças (comportamentos culturais) e educação. Tudo isso
realizado de forma planejada e integrada, ou seja, um desafio enorme em nosso
país”, afirma Fátima Merlin, uma das fundadoras do Mulheres do Varejo.
Características femininas – Outro dado interessante diz sobre as características femininas.
"Empatia, olhar humanizado, acolhimento, sensibilidade" foram citados
por 61% dos entrevistados sobre as características femininas que podem
contribuir ou fazer diferença para essa revolução tecnológica com o humano no
centro das discussões.
"Outro dado distante da realidade já que as
mulheres quase não ocupam cargos estratégicos nas organizações. Em 2018, apenas
24 mulheres ocupavam cargos de CEO em empresas listadas pela Fortune 500, ou
seja, em torno de 5% do total de líderes", explica Fatima Merlin.
O estudo foi realizada pelo comitê de pesquisa do
Mulheres do Varejo liderado por Bruna Fallani, Patricia Contesini, Valeria
Tassari, Ana Carolina Simões, Tatiana Thomaz.
MULHERES DO VAREJO
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