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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Professores e alunos: uma nova geração de entusiastas da tecnologia


Um tema educacional recorrente é que os millenniunstêm demandado mais tecnologia dentro da sala de aula. Em contrapartida, que os professores resistem às inovações educacionais. Ouso discordar. Em sete anos de atuação da Geekie – que alia tecnologia de ponta às metodologias pedagógicas inovadoras que potencializam o aprendizado – comprovamos com mais de 12 milhões alunos e 5 mil escolas que o entusiasmo com a tecnologia é compartilhado por alunos e docentes. Claro que por motivos distintos, mas igualmente relevantes no universo educacional. A Geekie responde à demanda de atuar para auxiliar professores e alunos no objetivo comum de ressignificar o processo de aprender por meio a união da tecnologia e metodologia.

E como a tecnologia impacta a vida do educador? Em uma sociedade de múltiplas exigências simultâneas, caracterizada pelo avanço tecnológico e o amplo acesso à informação, o professor está diante de novos desafios para atender à demanda de pais e estudantes. Entre os desafios mais presentes no cotidiano está a gestão do tempo. No Brasil, os docentes utilizam 12% do tempo administrando tarefas; 20% mantendo a ordem na sala de aula; e 67% dedicando-se ao ensino e aprendizagem – de acordo com pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Quando lançamos uma lupa nesses dados, vemos que grande parte do tempo é dedicado a atividades operacionais como corrigir exercícios e provas; preencher listas e tabelas; elaborar e revisar planejamento; calcular notas; e uma infinidade de ações que embora importantes podem ser revistas com o apoio da tecnologia.

OGeekie Oneé um exemplo de que – quando acolhida com intencionalidade pedagógica – a tecnologia possibilita que os professores tenham mais tempo para interações pessoais e de aprendizagem significativa com os alunos. A personalização trazida pela tecnologia representa um ganho para professores e alunos; ambos recebem feedback constantemente por meio do uso de plataformas tecnológicas. Os alunos têm, individualmente, mais tempo com os professores – o que resulta em muito mais protagonismo, entusiasmo e orgulho dos próprios resultados. O professor, por sua vez, associa o feedbackque recebe sobre o próprio trabalho como algo extremante produtivo.

Quando pensamos no desafio da motivação do aluno também enxergamos a tecnologia como uma aliada. No Brasil, de acordo com a PNAD, 50% dos jovens brasileiros não conseguem concluir o Ensino Médio até os 19 anos. A necessidade de trabalhar, que pode vir à mente como principal fator da evasão escolar, não é o primeiro motivo: 40% dos jovens que abandonaram os estudos apontam o desinteresse – de acordo com a pesquisa da Fundação Getulio Vargas.

Citando apenas esses desafios, vemos que a inserção da tecnologia na educação não se limita a deixar o conteúdo mais atrativo: ela permite que os professores conheçam as necessidades de cada aluno em tempo real, de forma personalizada; e possam ajudá-los antes que eles travem, fiquem desmotivados e que desistam por não estarem aprendendo. 

Os avanços tecnológicos são exponenciais. Hoje, o desafio é direcionar esses avanços para levarmos a educação a um novo patamar. Não se trata de automatização, mas da possibilidade inovadora de personalizar, canalizar o tempo dos educadores e gestores para o que realmente importa e utilizar os recursos e metodologias capazes de apoiar uma educação coerente com as necessidades dos nossos alunos. Na sala de aula, os ganhos do uso da tecnologia são indiscutíveis: ajuda a individualizar o aprendizado, auxilia professores no planejamento de aulas e habilita os alunos com as capacidades digitais. As tecnologias digitais também trazem benefícios quando voltadas aos professores. Um computador nas mãos dos professores, por exemplo, elevou a notas no PISA em 2,7 pontos.

Em suma, usar a tecnologia em sala de aula extrapola a visão sobre a capacitação de professores para o uso da ferramenta. Estamos falando de como os recursos tecnológicos ajudam a tornar a aula uma experiência mais dinâmica e completa. Algo que é almejado por alunos, professores, pais e toda a comunidade educacional.





Claudio Sassaki - mestre em Educação pela Stanford University e cofundador da Geekie, empresa referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo.  


Intercâmbio em grupo nas férias é opção de diversão e aprendizado para adolescentes


Em dúvida sobre o que fazer com seus filhos adolescentes nas férias de janeiro? A multinacional de educação e intercâmbio EF (www.ef.com.br/pg/intercambio) oferece viagens para a faixa etária de 13 a 18 anos em grupo, com duração de três ou quatro semanas, a destinos na Inglaterra, Canadá e Estados Unidos. É uma ótima oportunidade de aprender inglês e vivenciar um intercâmbio com total segurança, já que guias brasileiros acompanham a turma em tempo integral.

Na Inglaterra, a opção é a cidade de Bournemouth, onde acontecem três semanas de curso, cada uma com 20 aulas, e mais uma semana de tour por Paris, Veneza, Florença e Roma. Já em Vancouver, no Canadá, são quatro semanas de curso, cada uma com 26 aulas.

Em terras norte-americanas é possível escolher entre Santa Barbara – três semanas de curso e mais uma de tour por Los Angeles e seus parques temáticos -, Washington – quatro semanas de curso – e Nova York, onde acontecem três semanas de curso e depois uma viagem de uma semana a Orlando, com visitas a um outlet e aos parques da Disney, Universal e Bush Gardens. 

Os valores da parte terrestre começam em US$ 4.299 e os programas incluem as três ou quatro semanas de viagem, aulas de acordo com o nível de conhecimento de cada aluno, material didático personalizado da EF, certificado de conclusão com validade internacional, seguro médico, odontológico e de viagem, hospedagem com pensão completa, traslados no destino, atividades previamente combinadas e acompanhamento de guias brasileiros a partir do aeroporto de Guarulhos (SP).

Estes roteiros se repetem em julho de 2019, mês em que também é possível optar por cursos em Cambridge, na Inglaterra, ou San Diego e Thornton, nos Estados Unidos. Esta última cidade fica no Estado de New York, a 1h30 da cidade de Nova York.


Seu filho ainda acredita em Papai Noel?


Psicólogo do Hapvida Saúde fala sobre a importância de desenvolver o lado lúdico das crianças junto ao personagem lendário do Natal


Mais um Natal se aproxima e, com ele, os panetones, uvas passas, presentes, celebrações e também os dilemas que envolvem um dos personagens mais lendários da cultura natalina, o Papai Noel. Os pais devem contar ou não para os filhos que o bom velhinho não existe? Para os que optam por essa conversa, fica ainda a dúvida de qual é o melhor momento da infância para a revelação, tendo em vista que os crescidinhos já se deparam com alguns indícios que de que trata-se apenas de um personagem do imaginário infantil.

O fato de as crianças entrarem em contato com a tecnologia e dispositivos eletrônicos cada vez mais cedo, além do fácil acesso à internet, geralmente faz com que descubram por conta própria a verdade sobre o personagem. Nestes casos, sobra aos pais a função de confirmar a versão.

Não há comprovação de que acreditar ou não em Papai Noel pode causar alguma interferência no processo de amadurecimento das crianças. O fato é que, com ou sem Papai Noel, é importante que as crianças desenvolvam o lado lúdico e o imaginário fomentados pelas fantasias que compõem nossa cultura.

O psicólogo do Hapvida Saúde, André Assunção, diz que pode ser positivo manter viva a crença no Papai Noel. "A criatividade lúdica da criança se desenvolve ao acreditar nas histórias que se conta, que se vive. Não se trata de uma 'mentira' e sim de uma construção mágica de uma história", destaca.

O especialista reforça que o Papai Noel é personagem popular e explicar desde cedo que ele não existe fará com que a criança tenha de lidar com isso em outros ambientes. "Podemos perceber que todas as crianças passam a acreditar nas histórias que se contam ao longo da vida. Histórias que formulam e amadurecem o lado lúdico. Dizer a verdade e desconstruir desde cedo, pode gerar uma frustração e angústia na criança, que terá de conviver com esse imaginário na vida social (tv, desenhos, outras famílias, outras crianças etc)", completa.

Por fim, Assunção deixa uma dica aos pais que estão em dúvida sobre contar ou não aos filhos que Papai Noel não existe. "Recomendo deixar a imaginação fluir e o amadurecimento apresentar a verdade de forma natural. Nem sempre é necessário sentar numa mesa e conversar sobre as histórias que a nossa cultura proporciona. Lidamos com essa fase como algo construtivo na vida psicológica da criança", conclui o psicólogo.


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