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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Diagnóstico precoce da osteoporose previne fraturas





Densitometria óssea é o exame mais indicado para diagnóstico

 A osteoporose é uma desordem esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea, levando a um risco aumentado de fraturas. Os pacientes que sofrem com a doença têm os ossos mais frágeis que se quebram com mais facilidade.  “Ela acomete pessoas de ambos os sexos, porém as mulheres acima de 65 anos estão amis suscetíveis a desenvolver a doença. Em media, 33% das mulheres com idade superior a 55 anos apresenta a osteopenia, situação de perda de massa óssea prévia à osteoporose, por exemplo”, explica a Dra. Kátia Pellicciari Zacchello, especialista em densitometria óssea do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
A melhor forma de quantificar a massa óssea e diagnosticar a osteoporose é por meio do exame de Densitometria Óssea (DXA) - o mais indicado e reconhecido pela OMS para diagnóstico da doença. Trata-se de um exame simples, com baixa dose de radiação, onde o aparelho faz uma varredura rápida de 10 a 15 minutos com o paciente deitado confortavelmente colaborando com um diagnóstico que pode melhorar a sua qualidade de vida. O exame permite comparar os ossos do paciente com o de uma pessoa jovem e saudável e fornecer um cálculo que indica o quão distante o paciente está da massa óssea x média ideal.
Dados divulgados em 2012 pela Fundação Internacional de Osteoporose revelam que os casos de fratura de quadril, um dos mais graves, devem crescer 15% no Brasil de 2012 a 2020, chegando a 140 mil daqui cinco anos. Os números também indicam que o diagnóstico precoce da osteoporose não é realizado. “Isso porque 75% dos diagnósticos são feitos somente após o primeiro osso quebrado e o risco de novas fraturas vertebrais em mulheres que já apresentam fraturas prévias é de 27% em cada ano após a primeira fratura”, afirma Dra. Kátia.
Segundo a especialista, a indicação é de que mulheres que estão na peri e pós-menopausa, por volta dos 50 anos, realizem o exame de densitometria óssea como parte do check-up anual para detectar possível massa óssea baixa. Os médicos também podem sugerir  este exame para  homens a partir dos 70 anos. A repetição do exame deve ser realizada de acordo com o resultado inicial.
A densitometria óssea é também recomendada para indivíduos mais jovens a fim de se avaliar massa magra, em quem tem histórico de osteoporose na família ou fratura, que faz uso de alguns tipos de medicamentos tais como corticoides, e também naqueles que precisam monitorar a eficácia do tratamento.
O exame também permite que seja feita a avaliação da composição corpórea, separando massa gorda e magra, além da parte óssea. Avalia também a musculatura dos membros superiores e inferiores, diagnosticando perda de massa muscular, comum em pacientes mais idosos, situação conhecida como sarcopenia. A densitometria óssea vem sendo bastante utilizada em pacientes para avaliação de dietas alimentares, condicionamento físico, em pediatria; para a avaliação do crescimento da criança além de outras indicações.

Fitoterápico é remédio e exige cuidado e orientação médica




Os produtos “ naturais” podem ter efeitos colaterais e podem causar problemas à saúde de quem os usa sem acompanhamento médico
Os medicamentos fitoterápicos estão no dia a dia de consumidores brasileiros. Feitos com princípios ativos de origem vegetal, são vistos como uma alternativa “natural” em comparação a outros produtos. A questão é que o fitoterápico passa por um processo industrial e a própria matéria-prima pode causar alergias e efeitos colaterais em algumas pessoas, como qualquer outro medicamento.
“É preciso ter atenção a essa situação. É comum que as pessoas relacionem o medicamento fitoterápico com medidas caseiras, como tomar um chá para curar dor de estômago”, pondera o Dr. Ayrton de Magistris, doutor em patofisiologia pela Universidade de Boston. É evidente que, assim como os outros produtos, os fitoterápicos também apresentam eficácia. Eles são avaliados com o mesmo rigor que medicamentos sintéticos, e devem apresentar estudos farmacológicos e toxicológicos que provem benefício e segurança.
Na crença popular, muitos acreditam que os medicamentos fitoterápicos são isentos de efeitos colaterais, o que não é verdade. Qualquer substância tem efeitos em seres vivos, independente de sua origem. Esses remédios são substâncias ativas e que podem ser nocivas, como qualquer outra. “Muitas vezes, os efeitos colaterais são os mesmos dos sintéticos, tanto para mais como para menos. Não existe diferença, em nível molecular. Além disso, muitas plantas têm um número de substâncias enorme,de origem questionável e nem sempre purificadas como deviam, o que torna seu efeito ainda mais imprevisível”, observa o especialista.
O uso indiscriminado, sem orientação, pode causar problemas sérios à saúde. Portanto, a orientação é a mesma em comparação aos produtos sintéticos: “sempre consulte um médico antes de ingerir medicamentos, incluindo os fitoterápicos”.
Anvisa recomenda cuidados com expectorantes fitoterápicos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão responsável pela regulação de medicações no Brasil, tem dado atenção especial aos fitoterápicos. Em recomendação recente, do ano passado, por exemplo, a agência contraindicou o uso do Hedera Helix para menores de dois anos. O xarope a base da planta Hedera Helix é bastante popular entre os consumidores brasileiros.
“Ações como esta da ANVISA são benéficas. Os fitoterápicos devem despertar a mesma atenção. A única diferença está na fonte dos princípios ativos, que é relevante para efeitos colaterais”, comenta o Dr. Ayrton. 
Dr. Ayrton de Magistris - patofisiologista da Universidade de Boston.

Prevenção e vida saudável são as maiores armas no combate ao câncer de mama





Estar atenta às suas necessidades e conhecer o próprio corpo e a mente são atitudes que não só elevam a autoestima e melhoram a qualidade de vida, como também podem ajudar a prevenir doenças como o câncer de mama. Este é o alerta do oncologista do Centro Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Artur Malzyner. Ele explica que o grande desafio está na detecção precoce do mal. “O câncer de mama é uma doença silenciosa. Em estado inicial, raramente os sintomas se manifestam”.
Por isso, o especialista defende que a mulher deve realizar consultas periódicas com seu médico que recomendará os exames de triagem para diagnóstico precoce de câncer e também o autoexame da mama. Ele ainda ressalta a importância da prevenção, por meio de uma vida saudável com alimentação balanceada, livre de cigarro e de bebidas alcoólicas.
 “Com a idade aumenta a propensão ao câncer independente de outro fator hoje reconhecido como importante, a predisposição familiar. Porém, sabemos que um corpo saudável, livre da obesidade submetido à carga moderada de exercícios físicos é menos propenso ao câncer e reage melhor aos tratamentos. Além disso, também é muito importante que a mulher realize visitas periódicas ao ginecologista ou seu médico de família e faça exames de imagem sazonalmente”.
A boa notícia, segundo o médico, está no resultado dos novos tratamentos desenvolvidos na última década. “Com o diagnóstico precoce e a individualização no tratamento, avançamos muito e, hoje, temos uma taxa de cura que chega a 90 ou 95%, no caso de tumores pequenos.”
O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos ainda disponibiliza em seu canal do Youtube vídeo com mais dicas sobre o tema com o Dr. Artur Malzyner.
Segundo estudo coordenado pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS) e que contou com a participação de especialistas de 16 países, mulheres, entre 50 e 69 anos, que se submetem a exames de mamografia regularmente reduzem em 40% o risco de morrer de câncer de mama.

Todos os anos, cerca de 60 mil brasileiras são diagnosticadas com a doença. No mundo, o número chega a 1,7 milhão de mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. 
Veja cinco atitudes que ajudam a prevenir o Câncer de Mama:
- Manter um estilo de vida saudável (alimentação balanceada);
- Manter peso corpóreo baixo;
- Evitar cigarro e bebidas alcoólicas;
- Praticar constantemente exercícios;
- Realizar exames periódicos de imagem, de acordo com a faixa etária.


Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, zona sul de São Paulo. 

Nova cirurgia de próstata beneficia 4 milhões de brasileiros, segundo especialista




Seminário apresenta equipamento de laser que permite o tratamento de qualquer tamanho de próstata       
Nos dias 23 e 24 de outubro, acontece no Hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), seminário para médicos treinarem a cirurgia com um novo laser para tratamento da doença mais comum da próstata, a hiperplasia benigna (HPB). Chamada de GreenLight XPS, a tecnologia acaba de chegar ao país e torna possível a operação de próstata maiores, acima de 100g - até então o limite desta cirurgia. Dos pacientes que sofrem com o transtorno, cerca de 14 milhões de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia - cerca de 30% possuem próstata com esta medida e não tinham opção de tratamento, de acordo com Sandro Faria - urologista do Hospital Vera Cruz e do Hospital Israelita Albert Einstein.
A HPB é a doença mais comum do homem; cerca de 80% dos brasileiros com mais de 50 anos sofrem com o transtorno. A doença é caracterizada pelo aumento anormal da próstata, que obstrui a uretra e prejudica o fluxo normal da urina. O tratamento tradicional é feito por uma cirurgia com corte, que exige tempo maior de recuperação e internação, além de mais risco de sangramento.
Para Faria - responsável pelo seminário - o novo equipamento traz novos benefícios para o tratamento da HPB. "O XPS torna qualquer brasileiro elegível à cirurgia, já que, além de operar próstatas maiores, também é indicado para cardíacos, porque não é preciso suspender o uso de anticoagulantes. Outra vantagem é a diminuição média do tempo de internação - de 5 dias - do método tradicional para, em média, 1 dia com o laser", explica.




23 e 24 de outubro
Hospital Vera Cruz
Av. Andrade Neves, 402 - Centro, Campinas.
Horário:
Ministrado Dr. Sandro Faria - Hospital Albert Einstein

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