Densitometria óssea é o exame mais
indicado para diagnóstico
A
osteoporose é uma desordem esquelética caracterizada pelo comprometimento da
resistência óssea, levando a um risco aumentado de fraturas. Os pacientes que
sofrem com a doença têm os ossos mais frágeis que se quebram com mais
facilidade. “Ela acomete pessoas de ambos os sexos, porém as
mulheres acima de 65 anos estão amis suscetíveis a desenvolver a
doença. Em media, 33% das mulheres com idade superior a 55 anos apresenta
a osteopenia, situação de perda de massa óssea prévia à osteoporose, por
exemplo”, explica a Dra. Kátia Pellicciari Zacchello, especialista em
densitometria óssea do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
A melhor forma de quantificar a massa
óssea e diagnosticar a osteoporose é por meio do exame de Densitometria Óssea
(DXA) - o mais indicado e reconhecido pela OMS para diagnóstico da doença.
Trata-se de um exame simples, com baixa dose de radiação, onde o aparelho
faz uma varredura rápida de 10 a 15 minutos com o paciente
deitado confortavelmente colaborando com um diagnóstico que pode
melhorar a sua qualidade de vida. O exame permite comparar os ossos do paciente
com o de uma pessoa jovem e saudável e fornecer um cálculo que indica o quão
distante o paciente está da massa óssea x média ideal.
Dados divulgados em 2012 pela Fundação
Internacional de Osteoporose revelam que os casos de fratura de quadril, um dos
mais graves, devem crescer 15% no Brasil de 2012 a 2020, chegando a 140 mil
daqui cinco anos. Os números também indicam que o diagnóstico precoce da
osteoporose não é realizado. “Isso porque 75% dos diagnósticos são feitos
somente após o primeiro osso quebrado e o risco de novas fraturas vertebrais em
mulheres que já apresentam fraturas prévias é de 27% em cada ano após a
primeira fratura”, afirma Dra. Kátia.
Segundo a especialista, a indicação é de
que mulheres que estão na peri e pós-menopausa, por volta dos 50 anos, realizem
o exame de densitometria óssea como parte do check-up anual para detectar
possível massa óssea baixa. Os médicos também podem sugerir este exame
para homens a partir dos 70 anos. A repetição do exame deve ser realizada
de acordo com o resultado inicial.
A densitometria óssea é também
recomendada para indivíduos mais jovens a fim de se avaliar massa magra,
em quem tem histórico de osteoporose na família ou fratura, que faz uso de
alguns tipos de medicamentos tais como corticoides, e também naqueles que
precisam monitorar a eficácia do tratamento.
O exame também permite que seja feita a
avaliação da composição corpórea, separando massa gorda e magra, além da parte
óssea. Avalia também a musculatura dos membros superiores e inferiores,
diagnosticando perda de massa muscular, comum em pacientes mais idosos,
situação conhecida como sarcopenia. A densitometria óssea vem sendo bastante
utilizada em pacientes para avaliação de dietas alimentares, condicionamento
físico, em pediatria; para a avaliação do crescimento da criança além de
outras indicações.
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