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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Por medo da contaminação pelo coronavírus muitas mulheres deixam de lado a sua saúde


A ida ao ginecologista pode evitar uma série de doenças


A dúvida em marcar uma consulta ou até mesmo um exame médico tomou conta da vida de muitas mulheres, que por medo ou receio de ficarem expostas ao novo coronavírus estão deixando de lado a sua saúde. Mas, alguns sintomas e cuidados não podem esperar. Exames como mamografia, ultrassonografias mamárias e exames ginecológicos são exemplos do que não dá para adiar quando se sente algo errado ou quando o check-up está muito atrasado.

Dr. João Oscar de Almeida Júnior, médico ginecologista do Hospital Felício Rocho, faz também um alerta para as mulheres que sofrem de endometriose, doença que afeta mais de 6 milhões de brasileiras – cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva. Segundo ele, muitas pacientes podem estar sofrendo com a doença e mesmo assim não procuram o seu médico por medo de se contaminar pelo coronavírus. “A endometriose provoca dor intensa durante o período menstrual e pode levar à infertilidade”, diz.

É essencial a ida ao ginecologista uma vez ao ano para um check-up ginecológico. Essa simples atitude pode evitar uma série de doenças e ainda manter os órgãos genitais livres de infecções por vírus ou bactérias, que podem ter consequências graves, como câncer e infertilidade.

De acordo com o Dr. João Oscar, quando a paciente deixa de fazer as visitas de rotina ao ginecologista, ela torna-se vulnerável às diversas doenças comuns como, por exemplo, infecção urinária, candidíase, síndrome dos ovários policísticos, mioma uterino, HPV, corrimentos vaginais, dentre outras. “Por isso, é muito importante que a mulher faça prevenção sempre”, ressalta.



Julho Laranja conscientiza população sobre má oclusão em crianças


A ortodontia preventiva pode evitar muitos problemas na fase adulta


Consciente da necessidade de alertar toda a população sobre a importância da avaliação precoce do desenvolvimento dentário e facial das crianças, iniciou-se neste mês a campanha Julho Laranja, que conta com o apoio do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

A introdução da criança ao cirurgião-dentista deve acontecer desde o seu nascimento pois, mesmo que não haja o desenvolvimento visível dos dentes, a postura de amamentação e os hábitos de sucção e alimentação do bebê podem causar problemas no desenvolvimento dentário da criança, resultando na má oclusão. 

Dentre os principais problemas causadores da má oclusão em crianças estão: forma errada de engolir (deglutição atípica), chupar o dedo e chupeta, defeitos na formação dos dentes (hipoplasia), perdas dentárias precoce, retenção prolongada, respiração bucal, falta de espaço para a erupção normal dos dentes, cáries, freio labial e lingual mal posicionados,  entre outros.


Má Oclusão

A má oclusão dentária é um desalinhamento ou um mau encaixe entre as arcadas e pode levar à alteração de uma ou todas estas funções orais, além de apresentar reflexos variados tanto nas diversas funções do aparelho estomatognático quanto na aparência e autoestima dos indivíduos afetados. “Quando se perde a oportunidade de tratar desde a infância este problema, pode-se apresentar elevada complexidade terapêutica e instabilidade. Por isso, é importante que os pais redobrem os cuidados odontológicos durante o crescimento e principalmente a troca de dentes, quando se devem iniciar as consultas ao ortodontista”, alerta a presidente da Câmara Técnica de Ortodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Luciana Iwamoto. As consultas devem acontecer semestralmente, porém cada paciente deve ser acompanhado individualmente, dependendo do grau de complexidade de cada caso.

Outros sintomas comuns da má oclusão são dores de cabeça ou pescoço, limitação de abertura bucal, mau hálito, sono agitado, baba excessiva, ronco durante o sono, déficit de atenção, postura corporal incorreta, dificuldades na mastigação e na fala, que pode ser percebido ainda na infância e tratado com uso de aparelhos. “Quando se tem um bom posicionamento tanto da mandíbula como da maxila os fonemas podem ser reproduzidos com facilidade, se houver mal posicionamento torna-se muito difícil a normalização fonética”, conta a especialista.

É importante lembrar que o sucesso dos tratamentos odontológicos na infância exige um trabalho constante e conjunto entre o cirurgião-dentista, a criança e os pais, que devem manter a criança motivada, orientando e acompanhando diariamente os cuidados da saúde bucal fora do consultório.





Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)


Cinco dicas para manter o coronavírus longe dos pequeninos



Em tempos de epidemia de coronavírus todo o cuidado parece pouco. E realmente o é, pois quanto mais conhecemos sobre ele, mais descobrimos como ele é perigoso. E quando se trata de crianças o cuidado é ainda maior.

Emilio Muno, da UVC Esterilização de ambientes, traz 5 dicas de como deixar o vírus longe do seu ambiente.


1 – Higiene das mãos

Começando pela mais óbvia, mas nem por isso menos importante. Lavagem constante das mãos com água e sabão e Álcool gel 70% quando estiver na rua. Isso é muito importante pois o vírus sobrevive nas superfícies e nossa mão está a todo momento em contato com elas. As crianças principalmente requerem um cuidado especial, pois vivem colocando a mão na boca.


2 – Máscaras e Distanciamento Social

O ideal é que a criança não saia de casa nesse período, mas havendo necessidade sempre utilizar máscara de qualidade e distanciamento social. Existem muitos modelos de máscara, mas as que mais protegem devem ter camada tripla ou as N95. Existem até algumas com tecido tecnológico que matam o vírus ao entrar em contato com a máscara.  Atividades lúdicas podem ajudar a criança a se adaptar à máscara, ajudando a criança a manter a mascara no rosto. Isso aliado a manter distância de pelo menos 2 metros de outra pessoa já reduz bastante a chance de contágio.


3 – Limpeza dos Ambientes

Manter o ambiente limpo. Todos os locais onde a criança possa tocar deve ser sempre bem limpo e higienizado com álcool 70.A limpeza de sujidades do ambiente sempre foi fundamental e agora é muito mais, pois a limpeza ajuda a eliminar o vírus das superfícies já que ele morre com água e sabão e álcool.


4 – Sanitização dos Ambientes

Sanitizar o ambiente com frequência. A sanitização de ambientes é algo que veio para ficar e é um importante aliado da limpeza. Sanitização de residências, creches, escolas infantis são de suma importância. Uma sanitização adequada feita com pulverização química ou outro meio como ultravioleta ou ozônio é de fundamental importância para garantir a saúde de todos que frequentam seu ambiente. Ela faz como se fosse um “restart” do ambiente deixando-o livre de vírus, bactérias, fungos, etc. O ideal é fazer uma sanitização semanal em ambientes comerciais e mensal em residências. E não tem o que se preocupar. O produto não fará mal para seu pequeno desde que corretamente aplicado e desde que não tenha ninguém na casa na hora da aplicação.


5 – Esterilizar o Ar Ambiente

Adquirir um esterilizador de ar. Com a descoberta de que o novo coronavírus sobrevive em névoas pelo ar, é de fundamental importância a instalação de um esterilizador de ar. É um equipamento que faz o ar ambiente circular dentro dele passando por uma luz ultravioleta que faz a esterilização completa do ar do ambiente em poucos minutos. Já existem modelos bem acessíveis e compatíveis com áreas pequenas e médias.

Em resumo, todo cuidado é pouco e devemos nos cercar de toda a proteção que exista no mercado para nos manter longe não só do coronavírus, mas de todos patógenos que ameaçam nossa vida e de nossas crianças.







Emilio Muno - CEO da UVC Esterilização de Ambientes, empresa especializada em sanitização e desinfecção de ambientes comerciais e residenciais. e-mail: emiliomuno@gmail.com


SBC realiza estudo inédito sobre síndrome do coração partido


Mapeamento visa conhecer o perfil epidemiológico da doença no país para melhorar o diagnóstico, o tratamento e a adoção de políticas públicas de prevenção


A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está realizando um estudo inédito no país sobre a síndrome de Takotsubo, que vai criar um registro nacional sobre a doença. O mapeamento visa conhecer o perfil epidemiológico da síndrome no país para melhorar o diagnóstico, bem como proporcionar tratamentos mais eficazes e políticas públicas de prevenção à patologia.

Também conhecida como “síndrome do coração partido” e “cardiomiopatia por estresse”, ela ocorre quando os músculos do coração enfraquecem, causando dor no peito, falta de ar ou cansaço, sendo desencadeada por eventos estressantes e não por bloqueios na corrente sanguínea, mas se apresenta como se fosse ataque cardíaco e pode ser fatal em casos raros, mas ainda tem perfil desconhecido no país.

O cenário brasileiro sobre a síndrome pode estar igual ao que vem acontecendo nos Estados Unidos, onde médicos da Cleveland Clinic, em Ohio, descobriram um aumento da incidência de Takotsubo durante a pandemia de Covid-19. Em dois hospitais do sistema de saúde americano, os diagnósticos de cardiomiopatia por estresse aumentaram durante março e abril e a doença foi diagnosticada em 7,8% dos pacientes que chegaram ao pronto-socorro da instituição com dor no peito e outros possíveis sintomas cardíacos. Isso foi quatro a cinco vezes maior do que as taxas observadas nos períodos pré-pandêmicos, que oscilavam entre 1,5% e 1,8%, segundo o estudo publicado em julho na revista médica JAMA Network Open.

Foram analisados 1.914 pacientes por cinco períodos distintos ao longo dos dois meses, incluindo uma amostra de mais de 250 pacientes hospitalizados durante o pico inicial da pandemia. A média de idade da incidência da síndrome foi de 67 anos, majoritariamente em homens, contrariando os dados estatísticos que dizem que o maior acometimento da doença é em mulheres no período pós-menopausa. O curioso é que, embora a Covid-19 possa levar a complicações cardíacas, nenhum dos pacientes diagnosticados com Takotsubo descrita no artigo americano apresentou resultado positivo para a infecção.

“A pandemia por Covid-19 por si só gera grande estresse emocional, como acontece também em situação de guerra. A emergência em saúde devido ao novo coronavírus pode estar aumentando o número de infartos, de crises hipertensivas, de pessoas obesas, com ansiedade e depressão, em função de todo o contexto da pandemia, que causa falta de perspectivas e mudança de hábitos. Tudo isso leva a uma condição final de extremo estresse, que é gatilho para o desenvolvimento da síndrome de Takotsubo em indivíduos que têm predisposição genética”, explica o cardiologista Marcelo Westerlund Montera, coordenador do registro nacional da doença da SBC.

Mais um motivo para conhecer o perfil da síndrome no país que tem 14 milhões de pessoas acometidas por doenças cardiovasculares, responsáveis por mais de 30% das mortes no Brasil. São mais de 300 mil óbitos todos os anos, configurando um problema de saúde pública agora agravado pela pandemia do novo coronanvírus.

“O mapeamento da SBC sobre a síndrome de Takotsubo vai trazer para nós cardiologistas uma visão do comportamento da doença no Brasil, suas manifestações, se ela segue o padrão mundial e sua evolução, como toda doença deve ter. Vai ser um registro nacional pujante para ter uma visão plena e oficial da síndrome, o que é fundamental para se ter bases para melhor entendimento, melhor diagnóstico e, por fim, melhor tratamento”, afirma Montera.

O estudo teve início em junho, e até o momento 32 centros que atendem pacientes com problemas cardíacos em todo o país estão cadastrados na plataforma de banco de dados organizado pela SBC, por meio do Departamento de Insuficiência Cardíaca e do Grupo de Estudos de Cardiomiopatias da entidade. A estimativa é ter ao fim do registro os dados analisados de mais de 400 pacientes, o que representará um dos maiores arquivos mundiais sobre a síndrome feito por um único país.

Atualmente, o único levantamento disponível no Brasil sobre a doença é um estudo regional com 169 pacientes internados com diagnóstico de Takotsubo ou que desenvolveram essa condição durante a internação, entre outubro de 2010 e o mesmo período de 2017, em 12 hospitais do estado do Rio de Janeiro, que será publicado no próximo mês nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia da SBC. A análise trouxe que a média dos pacientes acometidos pela síndrome tinha 71 anos, era em sua maioria mulheres (90,5%), com prevalência de dor torácica (63,3%) e histórico de estresse emocional considerável, registrado aproximadamente em 40% dos casos.

“Os resultados mostram não se tratar de patologia benigna como se pensava. Há riscos de complicações e mortalidade. Estratégias de abordagem específica devem ser desenvolvidas a fim de melhorar a qualidade do atendimento e os desfechos clínicos desses pacientes”, orienta o presidente do Departamento de Insuficiência Cardíaca e coordenador da Universidade do Coração da SBC, Evandro Tinoco Mesquita.


Impacto da pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia dado o alerta sobre o impacto do coronavírus na saúde mental, prestando atenção especial ao isolamento da vida com distanciamento. E os médicos consideram que o cenário da pandemia colabora para o aumento de fortes emoções, responsáveis pela síndrome de Takotsubo, cuja primeira descrição foi registrada em 1991, no Japão. “Agora, o estresse da pandemia, do medo do vírus à perda de emprego, com a condição psicossocioeconômica das pessoas, não é difícil imaginar por que motivo a cardiomiopatia por estresse aumentaria”, afirma Mesquita.

Ele alerta para outro problema. O receio da contaminação também tem feito pacientes portadores de doenças cardiovasculares, e de outras doenças agudas, que necessitam de acompanhamento médico, negligenciarem a rotina de saúde, deixando de ir médico.

A SBC já vinha acompanhando a situação por causa da redução no número de atendimentos cardiológicos de urgência em o todo o país durante a pandemia. Como não havia informações consolidadas nem uma explicação única sobre a diminuição, apenas o fato de as pessoas não estarem chegando às emergências, mas mortes por causas cardíacas continuarem acontecendo, tendo a Covid-19 como um fator complicador, em parceria com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil), a entidade analisou, interpretou e consolidou, com o apoio de médicos e pesquisadores das Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ), os óbitos em domicílios por doenças cardiovasculares.

As informações disponíveis no Portal da Transparência (https://transparencia.registrocivil.org.br) mostram que houve aumento de 31,82% no número de óbitos em domicílio por doenças cardiovasculares, incluindo acidente vascular cerebral (AVC), infarto e doenças cardiovasculares inespecíficas, como a parada cardiorrespiratória e a morte súbita, que pode ser ocasionada pela síndrome do coração partido, no período de 16 de março – quando aconteceu a primeira morte por Covid-19 – até o fim de junho de 2020. Foram registradas 23.342 mortes nos meses de pandemia, enquanto no ano passado, no mesmo período, foram 17.707.

Somente as mortes em domicílio causadas por doenças cardiovasculares inespecíficas registraram um aumento de 90,06%. Foram 9.640 mortes durante a pandemia, ante 5.072 no mesmo período do ano passado.

Mesquita explica que a síndrome do coração partido representa 1% dos casos de infarto e pode ser que muita gente tenha tido a doença durante a pandemia e ficado em casa ou ter ido a óbito por morte súbita. “Por isso é tão importante a visão da SBC de implantar o registro nacional da síndrome de Takotsubo. Ter esse material muito bem documentado e chamar a atenção para o problema”, ressalta.

Para ele, esse mapeamento também cria um alerta para a comunidade cardiológica, porque não se sabia que a doença poderia afetar tanto as pessoas não infectadas pelo novo coronavírus, como mostrou a pesquisa americana. “Ela chamou a atenção para que olhemos também para a população sem Covid-19. Tendo dor no peito, com mais de 60 anos, sendo mulher na menopausa ou homem também nesta faixa etária, como mostrou o estudo da Cleveland Clinic, o que não é comum, deve-se procurar assistência médica, pois a síndrome de Takotsubo na fase aguda é potencialmente fatal e não se consegue distinguir facilmente do infarto.”


Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da síndrome do coração partido considera os dados obtidos no exame físico e no levantamento da história do paciente, assim como o resultado de exames laboratoriais de sangue, uma vez que a presença de certas enzimas na corrente sanguínea pode sugerir doença cardíaca.

Vencida essa primeira fase, exames não invasivos, como eletrocardiograma e ecocardiograma, raios-X de tórax, ressonância magnética e angiograma coronariano, são úteis para fechar o diagnóstico, pois ajudam a identificar a existência ou não de irregularidades na estrutura e no funcionamento do coração.

Não existe tratamento específico para a síndrome. Mesmo assim, ele pode ser útil para reduzir o esforço do coração durante o processo de recuperação e evitar novas crises.

Os medicamentos utilizados nessa fase são praticamente os mesmos indicados nos casos de insuficiência cardíaca grave associada ao infarto do miocárdio. São exemplos dessas drogas os inibidores ECA para controle da pressão arterial, os betabloqueadores para diminuir a frequência cardíaca, os diuréticos para reduzir a concentração de líquidos no organismo e os remédios para alívio do estresse.
Técnicas de relaxamento e meditação também podem trazer alguns benefícios, já que se trata de cardiomiopatia induzida por estresse.

Não existe nenhuma fórmula eficaz para prevenir a síndrome do coração partido, mas é fundamental estar sempre alerta a fim de identificar os agentes estressores que podem provocar danos no organismo. Nesse sentido, a prática regular de exercícios físicos já demonstrou sua eficácia no controle do estresse que sobrecarrega o coração.





SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA


Aplicativo "Alívio Coronavírus" é lançado em parceria com Faculdade de Medicina de Jundiaí


Criado pelo pesquisador e consultor Julio Troncoso com apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica da FMJ, o app gratuito traz 400 questões sobre o vírus, 50 delas dedicadas às crianças. A intenção é educar de forma lúdica sobre a Covid19



Com foco nas medidas de prevenção para Covid19 e seguindo as diretrizes da Organização.

 Mundial de Saúde – OMS, nasceu o exclusivo Aplicativo ‘Alívio Coronavírus’, jogo destinado a adultos e crianças, que visa informar corretamente e de maneira lúdica sobre os cuidados necessários de combate à pandemia e dados que demonstram a evidente ameaça que este vírus representa para todos. O app é gratuito e não têm fins lucrativos.

O novo aplicativo é um lançamento do Dor Crônica - O Blog, projeto filantrópico de educação em dor no Brasil, idealizado por Julio Troncoso, PhD em Comportamento pela Cornell University (EUA); com consultoria de Rosana Pereira, administradora de empresas com pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas. O app tem o apoio institucional da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ).

“As mídias têm informado sobre o Coronavírus, porém não educam. Muitas pessoas ainda estão confusas e não perceberam a gravidade do vírus e a ameaça que representa para todos e como pode se alastrar rapidamente contagiando a pessoa e a sua família. Este é um momento de educar. O app esclarece e instrui usando uma linguagem acessível de forma muito simples, e ainda possibilita ao jogador testar o seu conhecimento do vírus e a Covid19 ‘se divertindo’”, conta Troncoso, criador do ‘Alívio Coronavírus’ e consultor e pesquisador. O aplicativo tem objetivo puramente filantrópico. “Espero ajudar o maior número de pessoas a realmente tomar medidas que previnam a doença”.

Segundo a dra. Ana Carolina Marchesini de Camargo, vice-diretora da FMJ, mestre e doutora em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, onde é professora adjunta da disciplina de Ginecologia – o aplicativo é uma ferramenta educativa que ajuda a orientar sobre os riscos, medidas de proteção, mitos e verdades sobre o Coronavírus, entre outros, e abrange assuntos de interesse da população em geral, de forma agradável. 

O app será o primeiro produto do Núcleo de Inovação Tecnológica da FMJ, criado este ano e que está integrado à proposta da Prefeitura Municipal de Jundiaí em conceber um ecossistema de tecnologia e inovação.

Criado em parceria com a empresa Overtime Studios, o novo app tem 400 afirmações e permite jogar sozinho ou com um oponente. Cada jogada dura em torno de 15 segundos. O jogador avalia cada afirmação em termos de Verdadeira ou Falsa e a resposta correta é fornecida em seguida, acompanhada de uma explicação científica. Acertos e erros significam avançar em um tabuleiro virtual ou retroceder no percurso, com o número de casas dado aleatoriamente por uma roleta.

Essas são algumas das afirmações do jogo, escritas ou faladas para os adultos, pais, educadores e à população no geral:

- A pessoa que teve Covid19 e melhorou dos sintomas, pode infectar outros.

- O sintoma mais claro de que a pessoa pegou o Coronavírus é a falta de ar.

- O vírus pode permanecer viável em aerossóis por até 3 horas.

Cinquenta destas questões são dedicadas às crianças com abordagem especial: são ilustrações de autoria de Sergio Xavier de Lima e todas as perguntas são faladas, entre elas:

- A gente sabe que pegou o vírus porque fica tossindo.

- Cumprimentar com beijinhos ou apertando as mãos, pode transmitir o vírus.

- Assim que a quarentena acabar, vou poder abraçar os meus pais, os meus amigos.

- Resfriado, gripe e coronavírus é tudo a mesma coisa.

Com informações fundamentais, o aplicativo esclarece sobre o que é o vírus, como ataca o corpo, como é transmitido, quais os sintomas e o que fazer diante deles, as medidas de contenção, os testes de diagnóstico, as vacinas em curso, entre várias outras questões.         

“A montagem do banco de dados foi um desafio, pois antes de produzir o aplicativo pesquisei muito de fontes seguras e sérias (Nature, The Lancet, Organização Mundial da Saúde, Centers for Disease Control and Prevention, PubMed...). E os estudos continuarão, pois as afirmações serão constantemente atualizadas”, conta o Julio. O conteúdo do app foi revisado por Dr. Jaime Olavo Marquez, neurologista e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos da Dor; e pela Dra. Patrícia Bonazzi, infectologista da FMJ.

O aplicativo ‘Alívio Coronavírus’ está disponível gratuitamente no Google Play para celulares Android: https://bit.ly/alivio-coronavirus. E em breve poderá estar também no Apple Store para sistema IOS.





Julio Troncoso – Estudioso da área de dor, criador do Dor Crônica – O Blog, já lançou 10 e-books e dois aplicativos relacionados à esta temática. Após sofrer por 25 anos de dor cervical, passou a se dedicar a pesquisa sobre dor crônica, e assim desenvolveu uma estratégia de vida e um tratamento multifatorial capaz de controlá-la. É membro da SBED – Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor e da ABCT – Association for Behavioural and Cognitive Therapies, USA e do WIP – World Institute of Pain, Troncoso é um pesquisador profissional e o fato de falar quatro idiomas facilitou interpretar, compilar e analisar as mais diversas pesquisas realizadas no mundo sobre a dor feminina e o viés de gênero na saúde, e trazer como resultado o e-book ‘O Paradoxo de Eva’, juntamente com o aplicativo gratuito ‘Alívio Mulher’, jogo inédito no mundo e exclusivamente sobre dores femininas. ‘Alívio Coronavírus’ é o terceiro aplicativo desenvolvido por Troncoso, que realiza seus projetos com um único objetivo: ajudar educando na área de saúde.



Dor Crônica – O Blog (https://dorcronica.blog.br) - projeto filantrópico de educação em dor no Brasil, que abriga artigos, posts, e-books, vídeos, questionários médicos, aplicativos, cartuns, lâminas pedagógicas e outros conteúdos de redes sociais, entre outros. O blog faz em média cinco postagens semanais sobre um assunto que, segundo avalia Troncoso, tem poucas publicações, pouca fonte de informação e não é valorizado nas instituições formadoras de profissionais de saúde. “Este projeto é dedicado a ajudar a construir uma consciência sobre Dor Crônica”, explica.



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Como manter os dentes brancos depois do clareamento

Smilink
Divulgação 


Em tempos de reuniões por videoconferência, os dentes ganharam destaque e a procura por clareamento dental cresceu. Porém, alguns hábitos devem ser incorporados pós-tratamento para que os resultados sejam mantidos por mais tempo. A Smilink, marca de alinhadores e clareadores dentários, separou algumas dicas de alimentos que devem ser evitados e práticas que devem ser tomadas para manter o sorriso branco.  

  1. Ingerir alimentos naturais.
Sabemos que café e vinho em excesso são os grandes vilões contra os dentes brancos, porém a ingestão de alimentos artificiais, que levam corantes em suas composições, pode acelerar o processo de escurecimento do esmalte dos dentes. Evite também molho de tomate, beterraba e shoyu.

  1. Evitar tabaco.
Não é uma novidade que o fumo é nocivo à saúde por inúmeros motivos, mas os dentes podem ser fortemente prejudicados por conta dele. As toxinas do tabaco fixam nos dentes, causando amarelamento do esmalte, além de provocar gengivite e até o câncer de boca.

  1. Fazer a escovação correta após as refeições.
O que pouca gente sabe é que escovar os dentes logo após as refeições pode prejudicar o esmalte porque a saliva não terá tempo de neutralizar os ácidos ingeridos. O ideal é fazer a escovação depois de 20 minutos, com o uso de fio dental e um creme dental adequado para quem quer clarear os dentes, evitando a placa bacteriana e consequentemente o escurecimento dos dentes.

  1. Escolher a escova dente certa.
A escolha da escova de dente também é supernecessária para quem quer manter o clareamento e cuidar da saúde bucal. Cerdas macias são as mais recomendadas por não agredirem os dentes, nem a gengiva, além de não produzirem atrito contra o esmalte.

  1. Não usar enxaguantes bucais coloridos.
Enxaguantes e antissépticos bucais, apesar de serem ótimos aliados na eliminação de germes e bactérias, podem conter corantes que amarelam os dentes.

Após o clareamento, é importante que o dentista recomende o produto ideal para o caso, preferencialmente os que não contêm álcool na composição.

Além de todos os cuidados, é recomendado que todo o pós tratamento seja acompanhado por um especialista que fará a manutenção e auxiliará em relação aos novos hábitos.


Ciência e Espiritualidade - União Em Favor da Vida


Cada Dia Mais a Ciência Se Aproxima da Espiritualidade


Não é de hoje a discussão entre ciência e religião e suas polêmicas no meio acadêmico.


Atualmente o assunto voltou a tomar fôlego e uma nova percepção tem apontado um caminho comum. Pelo menos é o que mostra certas pesquisas voltadas para o tema religião, religiosidade e espiritualidade.

Ainda em sua fase mais materialista, a ciência nunca foi uma unanimidade. Atualmente esse diálogo entre ciência e espiritualidade encontra maior respaldo acadêmico; desde a exploração da consciência às documentações e estudos das EQMs.

Da mesma forma que hoje a medicina ortodoxa já considera a chamada medicina alternativa e muitos profissionais fazem uso dela, como a homeopatia e a acupuntura.

Hoje há um maior reconhecimento por parte da medicina na importância da abordagem da espiritualidade e da religiosidade, pois muitos pacientes são religiosos ou praticam algum tipo de espiritualidade e isso tem muita influência positiva no enfrentamento das adversidades da vida.

É necessário que o profissional de saúde tenha sensibilidade e saiba acolher cada paciente também, mediante as suas crenças e práticas religiosas.

Para o Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular (GEMCA) da sociedade Brasileira de Cardiologia: “espiritualidade é um conjunto de valores morais, mentais e emocionais que norteiam pensamentos, comportamentos e atitudes nas circunstâncias da vida do relacionamento intra e interpessoal”.

Para a Dra Bruna Marisa, Médica e Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia,   quando se trata do tema, ela é categórica ao afirmar sobre os benefícios da fé, da espiritualidade: Falando em medicina e espiritualidade, hoje eu tenho certeza absoluta, quanto mais perto de Deus estivermos, melhor é a nossa evolução, tanto em saúde física quanto mental”.

Os mais recentes estudos trazem importantes contribuições sob a ótica da epidemiologia associadas com as práticas religiosas e a qualidade de vida.
Através do Nurse’s Health Study, com mais de 74.000 enfermeiras que foram acompanhadas por até 8 anos, foi observado uma redução da mortalidade por todas as causas, como também da mortalidade por DCV ou mesmo por câncer, em 30% das mulheres que frequentam, ao menos uma vez por semana, algum serviço religioso; em relação aquelas pacientes que não tem nenhuma participação religiosa.

Nesse mesmo grupo foi observado que a prática religiosa foi significativamente associada à menor taxa de suicídio.

Segundo a Dra. Bruna Marisa, a gratidão é outro ponto que ela faz questão de ressaltar, além da importância de olhar as situações de maneira positiva. “Do jeito que encaramos o problema faz toda a diferença. Eu sempre vou olhar o lado positivo dos problemas, das dificuldades e tentar aprender com elas. O paciente que encara a vida da melhor forma tem menos problemas”.

Podemos estar diante de uma nova visão acadêmica que enfatiza uma ciência que, além do uso racional e da investigação científica, está agregando com mais prioridade os valores humanos como compaixão, tolerância, cooperação e fá, valores esses pregados nas doutrinas religiosas e nas filosofias e tradições espirituais milenares.





Dra Bruna Marisa - médica, Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, especialista em emagrecimento e pós graduada em medicina ortomolecular.


Fonte: SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia


Câncer de cabeça e pescoço é segundo tipo com maior incidência entre os homens e o quinto mais comum entre as mulheres


Dr. Marcos Loreto, diretor técnico médico da Omint e cirurgião de Cabeça e Pescoço explica sobre prevenção e tipos de cânceres, que têm como principais fatores de risco o tabagismo, o consumo de álcool e as infecções por HPV


No dia 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização, Prevenção e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, anualmente, são mais de 550 mil casos novos no mundo. Só no Brasil, segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 23 mil novos casos são registrados todos os anos, e a maior incidência está relacionada ao uso excessivo de tabaco e bebidas alcoólicas.

No país, os tumores de cabeça e pescoço mais frequentes são da cavidade oral e da laringe. “A infecção pelo HPV é um importante fator de desenvolvimento do câncer de faringe. Uma das formas de  contágio por essa infecção é por meio da prática do sexo oral e em pessoas com múltiplos parceiros sexuais. Nos últimos anos, principalmente no território da faringe, houve um aumento de tumores relacionados ao papiloma vírus, por isso incluir o sexo seguro como forma de prevenção para a população também se faz necessário”, declara Dr. Marcos Loreto, diretor Técnico Médico da Omint e cirurgião de Cabeça e Pescoço.


Diagnóstico precoce pode salvar vidas

O câncer de boca, laringe e demais locais é o segundo mais frequente entre os homens, atrás somente do câncer de próstata. Nas mulheres, prepondera o câncer da tireoide, sendo o quinto mais comum entre elas. No entanto, os tumores de cabeça e pescoço podem ser assintomáticos no princípio da doença. Segundo Dr. Loreto, a orientação é de tornar habitual a observação de gengivas, bochechas, céu da boca, língua e região abaixo da língua.

Além disso, os principais sinais que devem ser observados são lesões que não cicatrizam por mais de 15 dias, manchas vermelhas ou esbranquiçadas, nódulos no pescoço e rouquidão persistente. “Nos casos mais avançados, também há dificuldade na fala, mastigação e no ato de engolir, além da sensação que há algo preso na garganta. Dessa forma, para que o câncer seja detectado e diagnosticado da forma mais precoce possível, é imprescindível que o indivíduo observe os sinais e procure um cirurgião de cabeça e pescoço assim que notar qualquer ferida na boca e garganta que não cicatriza há mais de 15 dias”, esclarece o médico.


Avaliação clínica e tratamento

Quanto à tireoide, a presença de nódulo endurecido, associado a gânglios aumentados no pescoço ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na região. O médico esclarece que os tumores de cavidade oral, se diagnosticados no início e tratados de forma adequada, a maioria dos casos – que pode chegar a até 80% – pode ser curável. “Normalmente, o tratamento inclui cirurgia e radioterapia, tanto de forma isolada quanto associada. Os dois procedimentos têm bons resultados nas lesões iniciais, que são aquelas restritas ao local de origem. A indicação clínica depende localização do tumor e das alterações funcionais que podem ocorrer durante o tratamento”, explica Dr. Loreto.

Em relação ao câncer na tireoide, o tratamento normalmente é cirúrgico. A retirada total ou parcial do órgão, conforme o caso, costuma ser o tratamento de escolha. No entanto, dependerá das características do tumor, como tamanho, invasão de estruturas, presença de lesão fora da tireoide, além do sexo e idade do paciente. Dr. Loreto ainda complementa que, em casos de cânceres que apresentem disseminação para gânglios no pescoço, o tratamento do tumor primário deve ser associado à retirada deles de maneira sistemática, que é o esvaziamento cervical ganglionar. A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser sempre considerada em pacientes com tumores diferenciados, classificados como de alto risco e submetidos à retirada total da tireoide.

Pesquisadores brasileiros descobrem óleo essencial que acelera cicatrização em diabéticos


Extrato da erva baleeira é base de pomada que pode evitar uma das mais temidas consequências do diabetes: a amputação de membros. Planta é encontrada no litoral brasileiro


O Brasil é o 4º país do mundo em incidência da Diabetes, doença responsável por 5% das mortes globais. Estima-se que 6,9% da população brasileira conviva com o problema – cerca de 13 milhões de pessoas. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a ocorrência da enfermidade avançou 62% no país na última década, especialmente devido ao envelhecimento da população, maus hábitos alimentares e falta de atividade física.

Um dos problemas graves relacionados à doença é a dificuldade no processo de cicatrização de feridas no corpo – a falta de insulina contribui para o surgimento de problemas de circulação, que atrapalham a cicatrização. Como se não bastasse, no diabético, o sistema imunológico é menos funcional, facilitando infecções que, se não tratadas ou fora de controle podem levar ao surgimento de gangrena (morte do tecido devido à infecção e à falta de circulação sanguínea). Segundo as estatísticas, diabetes é a razão número 1 para amputações de membros.

Um estudo da Universidade Positivo (UP), de Curitiba (PR), confirmou que a Cordia verbenacea, conhecida como a erva baleeira ou maria-milagrosa, encontrada ao longo da restinga do litoral brasileiro, pode ser a base para uma pomada capaz de acelerar a cicatrização em diabéticos. A pesquisa foi conduzida pela mestranda em Biotecnologia Industrial, Jéssica Kelly Pereira Martim, com o suporte de quatro professores e alunos de iniciação científica, além das equipes dos laboratórios da instituição. 

O resultado obtido pelo estudo foi uma pomada com característica cicatrizante e efeito antimicrobiano que promove uma cicatrização mais rápida, com maior qualidade do tecido formado. Segundo a professora do Mestrado e Doutorado em Biotecnologia Industrial da UP, Thaís Andrade Costa Casagrande, uma das responsáveis por orientar a respeito da metodologia e acompanhar o desenvolvimento da pesquisa, o produto já está sendo patenteado.


Método

A pesquisa levou aproximadamente 18 meses. Ao longo do período, foi induzida a diabetes em ratos. Na sequência, foram produzidas feridas cutâneas nos animais diabéticos para simular a dificuldade de cicatrização ocasionada a partir dos problemas vasculares causados pela doença. “Dessa forma, conseguimos avaliar os resultados na comparação com o grupo de controle [animais sadios]. Os animais que usaram a pomada tiveram uma cicatrização mais rápida e com maior qualidade”, diz a professora.

As cobaias tratadas com a pomada apresentaram melhora do aspecto da lesão com oito dias de tratamento. Com 15 dias, já tiveram o fechamento quase total da ferida - enquanto os ratos sem tratamento continuaram com as feridas abertas. “Usamos o óleo essencial da planta para produzir a pomada, onde se encontram os princípios ativos concentrados”, explica Thaís Casagrande. "Importante ressaltar que o trabalho foi aprovado previamente pelo Comitê de Ética em Uso de Animais em Pesquisa da Universidade Positivo e seguiu as recomendações do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) para garantir toda cautela e cuidados éticos com os animais”, enfatiza. 

O sucesso da pesquisa e a eficácia da pomada foram comprovados, mas, para se chegar ao resultado, houve a necessidade de superar diversas dificuldades - entre elas, a extração da Cordia verbenaceaque precisa da autorização dos órgãos ambientais (por ser de vegetação protegida) e deve ser feita no período certo para que os princípios ativos sejam preservados. No caso da pesquisa, o local escolhido foi São Francisco do Sul, em Santa Catarina. 

Esse, aliás, foi um grande diferencial ressaltado por Thaís em relação às pesquisas internacionais já realizadas para o mesmo fim. "Temos uma solução para um problema mundial em uma planta nativa do Brasil. A produção em massa da pomada pode estimular a conservação da espécie. Em se falando de Restinga, que é uma área bem devastada, podemos ressaltar a questão da conservação da nossa flora", destaca a professora.

O pré-natal deve começar antes da concepção


Preparação para a gravidez reduz
 vários riscos para a futura mamãe
 e seu bebê 
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Apenas 15% das mulheres se preparam para engravidar. Especialista alerta para a necessidade de check-up para evitar riscos para mãe e filho


Os preparativos para uma gravidez segura devem começar antes mesmo da concepção. Porém, segundo pesquisa do Núcleo de Estudos Epidemiológicos na Perspectiva de Enfermagem e Saúde Coletiva (Nepesc) da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), a maioria das gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) não sabe disso. Parte do estudo, realizado com 807 mulheres com gravidez planejada, indicou ainda que somente 15,9% delas fez o preparo adequado. 

O especialista em ginecologia e reprodução humana, Eduardo Camelo de Castro, que possui um consultório no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, confirma que é pequena a quantidade de mulheres que faz esse preparo pré concepcional e reforça seu valor. “A importância desses cuidados está na redução dos riscos quando há um bom planejamento da maternidade”, salienta o médico. Vale destacar que os cuidados antes da gravidez estão entre as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Eduardo de Castro explica que entre os cuidados estão os seguintes pontos: não postergar a maternidade devido aos riscos; corrigir desvios nutricionais e adequar o peso corpóreo antes de engravidar; adequar os medicamentos em uso, evitando drogas contraindicadas na gestação; identificar fatores de risco para a gravidez; diagnosticar e/ou controlar doenças antes de engravidar; abandonar hábitos prejudiciais como o tabagismo e uso do álcool; identificar antecedentes familiares de tromboembolismo e doenças genéticas; avaliação de tipagem sanguínea, sorologias, atualização dos rastreamentos e do calendário vacinal.

Algumas vacinas, por exemplo, são importantes para garantir uma gravidez tranquila, tais como contra a rubéola, catapora, hepatite B e tétano e, por isso, se a mulher ainda não tomou alguma delas, deve falar com o médico. Vale ressaltar que algumas vacinas não podem ser aplicadas em gestantes e devem ser tomadas, pelo menos, três meses antes da concepção. O que reforça ainda mais a importância de fazer esse que pode ser chamado de check-up pré gestacional.


Riscos que podem ser evitados

Para o ginecologista, deixar de ter esses cuidados pode acarretar em vários riscos para a mãe e o bebê, tanto na gestação quanto no pós parto. “Mulheres com índice de massa corporal (IMC) pré gravídico inferior a 20 kg/m têm maior prevalência de anemia, parto prematuro e baixo peso do recém-nascido. Já as gestantes com IMC acima de 25 kg/m cursam mais frequentemente com abortamentos, malformações fetais, diabetes, pré eclâmpsia e tromboembolismo”, exemplifica.

Ele também alerta para a detecção e controle de doenças antes de se engravidar. “O diabetes aumenta o risco de abortamento, malformação fetal, macrossomia, morte perinatal. Outros agravos como as doenças da tireóide, a hipertensão arterial, as cardiopatias, as doenças autoimunes também devem ser bem controladas e tratadas antes da gravidez”, salienta Eduardo. Em geral, exames clínicos feitos por coleta de sangue e imagens são feitos antes da gestação, cujo objetivo é detectar patologias que possam interferir na gravidez ou representar riscos para a gestante e o bebê.

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