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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Julho Laranja conscientiza população sobre má oclusão em crianças


A ortodontia preventiva pode evitar muitos problemas na fase adulta


Consciente da necessidade de alertar toda a população sobre a importância da avaliação precoce do desenvolvimento dentário e facial das crianças, iniciou-se neste mês a campanha Julho Laranja, que conta com o apoio do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

A introdução da criança ao cirurgião-dentista deve acontecer desde o seu nascimento pois, mesmo que não haja o desenvolvimento visível dos dentes, a postura de amamentação e os hábitos de sucção e alimentação do bebê podem causar problemas no desenvolvimento dentário da criança, resultando na má oclusão. 

Dentre os principais problemas causadores da má oclusão em crianças estão: forma errada de engolir (deglutição atípica), chupar o dedo e chupeta, defeitos na formação dos dentes (hipoplasia), perdas dentárias precoce, retenção prolongada, respiração bucal, falta de espaço para a erupção normal dos dentes, cáries, freio labial e lingual mal posicionados,  entre outros.


Má Oclusão

A má oclusão dentária é um desalinhamento ou um mau encaixe entre as arcadas e pode levar à alteração de uma ou todas estas funções orais, além de apresentar reflexos variados tanto nas diversas funções do aparelho estomatognático quanto na aparência e autoestima dos indivíduos afetados. “Quando se perde a oportunidade de tratar desde a infância este problema, pode-se apresentar elevada complexidade terapêutica e instabilidade. Por isso, é importante que os pais redobrem os cuidados odontológicos durante o crescimento e principalmente a troca de dentes, quando se devem iniciar as consultas ao ortodontista”, alerta a presidente da Câmara Técnica de Ortodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Luciana Iwamoto. As consultas devem acontecer semestralmente, porém cada paciente deve ser acompanhado individualmente, dependendo do grau de complexidade de cada caso.

Outros sintomas comuns da má oclusão são dores de cabeça ou pescoço, limitação de abertura bucal, mau hálito, sono agitado, baba excessiva, ronco durante o sono, déficit de atenção, postura corporal incorreta, dificuldades na mastigação e na fala, que pode ser percebido ainda na infância e tratado com uso de aparelhos. “Quando se tem um bom posicionamento tanto da mandíbula como da maxila os fonemas podem ser reproduzidos com facilidade, se houver mal posicionamento torna-se muito difícil a normalização fonética”, conta a especialista.

É importante lembrar que o sucesso dos tratamentos odontológicos na infância exige um trabalho constante e conjunto entre o cirurgião-dentista, a criança e os pais, que devem manter a criança motivada, orientando e acompanhando diariamente os cuidados da saúde bucal fora do consultório.





Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)


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