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sábado, 2 de agosto de 2025

Como garantir segurança em procedimentos estéticos?

 

Escolher profissionais habilitados e clínicas bem estruturadas é o primeiro passo para evitar complicações e proteger a saúde

 

Cuidar da aparência com ajuda profissional já é rotina de muita gente. Mas atenção nunca é demais; mesmo intervenções estéticas consideradas simples podem gerar complicações. Elas vão desde algo pontual, como um hematoma local, até riscos maiores, como contaminação, equívoco no plano de tratamento, queimaduras ou necrose. 

Por isso, desde o início deste ano, a Anvisa está realizando a Operação Estética com Segurança, em parceria com órgãos de Vigilância Sanitária municipais e estaduais. O objetivo é analisar as condições sanitárias, a conformidade de clínicas de estética e alertar sobre os riscos de procedimentos irregulares. 

Além da atuação dos órgãos de fiscalização, cabe também ao consumidor adotar alguns cuidados antes de escolher onde e com quem realizar um procedimento estético. Para ser feito em segurança, o primeiro passo é encontrar um profissional habilitado. O paciente pode solicitar o número de registro do especialista indicado para verificar se ele está ativo no conselho, se não possui alguma denúncia e se respeita as normas de EPI (Equipamento de Proteção Individual). 

Mas não basta a escolha atenta do profissional. É importante verificar também se a clínica é segura. “Recomendo analisar se o lugar é limpo e organizado, se os injetáveis são acondicionados adequadamente, se os produtos e insumos estão dentro da validade e quem é o responsável técnico pelo estabelecimento”, explica Luciana Righi, biomédica da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos. 

Ao pesquisar pelo CNPJ da clínica, o paciente pode verificar se o espaço possui alvará de funcionamento, laudo da vigilância sanitária e se atende a todas as normas de segurança. Se a clínica não estiver regularizada, o ideal é que nenhum procedimento seja realizado.

 

Escolhi o profissional e a clínica. E agora?

O paciente que será submetido a um procedimento estético precisa ser informado sobre todas as etapas do processo, compreender as mudanças esperadas, possíveis reações adversas e os cuidados que devem ser tomados antes, durante e após o tratamento. 

“O profissional deve fazer a anamnese detalhada do paciente para identificar qual é o melhor procedimento para aquele objetivo, solicitar exames para se certificar se o indivíduo está apto a fazer o procedimento, verificar se não há uma contra-indicação ou doença pré-existente, e se ele precisa de alguma preparação prévia. O cliente ainda pode exigir que os frascos e embalagens sejam abertos na sua frente”, sugere a especialista. 

Mesmo em uma clínica de estética regularizada, podem acontecer complicações. Portanto, o especialista deve estar atento às reações do paciente e ser treinado para agir imediatamente em possíveis intercorrências. “Tontura, dor de cabeça, ânsia de vômito… nada disso é esperado”, alerta Luciana. 

Por fim, mesmo em um procedimento estético bem-sucedido, o paciente pode ficar insatisfeito com o resultado. Nesse caso, é muito importante que o profissional se antecipe e alinhe expectativas. Contudo, em caso de erro, a situação é um pouco diferente; tanto o paciente quanto o profissional devem buscar auxílio jurídico para verificar o que pode ser feito em cada situação.

 

 HTM Eletrônica


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