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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

 

Especialista dá dicas de alimentação, o que fazer em casos de enchente e com a higiene em caso de contaminação

 

O verão é conhecido por suas altas temperaturas, mas também pelas chuvas intensas que acompanham a estação, trazendo desafios que podem impactar diretamente nossa saúde. Com o clima quente e úmido, a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue tende a aumentar, por isso, é importante redobrar os cuidados com a dengue nesse período.

Porém, até o momento o cenário está mais controlado do que em 2024. De acordo com o Ministério da Saúde, em um informe divulgado na última semana, houve uma redução de 57,9% nos casos de dengue até o momento, em comparação com o mesmo período em 2024.

Na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo foram registrados 700 atendimentos por dengue em de janeiro de 2024, e 401 atendimentos por dengue no mesmo período de 2025, apontando uma queda de 42,7% no período em questão. O número de internações pela doença em janeiro de 2024 foi de 119, enquanto no mesmo período de 2025 foi de 41 internações, uma queda de 65,5%.

Thiago Piccirillo, clínico geral da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, dá dez dicas para cuidar da saúde durante esse período quente e úmido, que é típico do verão.

Beba água: com o calor aumenta-se a perda de líquidos pelo corpo, o que pode levar à desidratação ou até mesmo à insolação. Por isso, manter-se bem hidratado, com consumo constante de água, é essencial.

Proteja-se do sol: use roupas leves, aplique protetor solar e evite a exposição prolongada aos raios ultravioletas, tudo isso contribui para prevenir queimaduras solares, envelhecimento precoce e o risco aumentado de câncer de pele.

Fuja de tempestades: durante as chuvas, a recomendação é evitar ao máximo áreas que possam sofrer com alagamentos. Tempestades costumam ser previsíveis, então, planejar seus deslocamentos pode ajudar a evitar acidentes.

Evite água de alagamentos: a água acumulada em enchentes frequentemente carrega bactérias, vírus e parasitas, expondo as pessoas a doenças como leptospirose, infecções virais e gastrointestinais. Além disso, é importante lembrar de evitar permanecer embaixo de árvores ou postes durante tempestades, pois há risco de queda de raios, especialmente em áreas abertas e descampadas.

Mantenha a higiene: lavar bem as mãos e os pés, especialmente se houve contato com água contaminada, além de evitar levar as mãos à boca com a pele úmida ou suja, reduzindo o risco de infecções virais e bacterianas.

Cuidado com acidentes: o ambiente fica naturalmente mais escorregadio após muita chuva, aumentando o risco de quedas, principalmente para idosos. Folhas caídas e superfícies molhadas podem ser armadilhas perigosas, por isso, é importante redobrar atenção nesses momentos.

Sempre busque ficar em ambientes frescos: tente sempre estar em ambientes que estejam com a ventilação adequada. Abrir a janela, deixar a brisa passar é uma alternativa para dissipar o calor. Ar condicionado e ventilador também devem ser utilizados.

Não faça atividades físicas extremas: reduzir atividades físicas que demandam muito esforço em dias muito quentes é essencial porque pode levar a uma hipotensão, um mal-estar, tontura e até desmaio. Então, é importante dar uma maneirada nessa atividade física mais forte. Se for fazer exercícios intensos, busque realizá-los em horários alternativos em que as temperaturas estão mais baixas, como à noite ou bem cedo pela manhã.

Escolha alimentos leves e refrescantes: com relação a alimentação, opte por refeições mais leves e refrescantes, como frutas e saladas. Caso vá comer alguma refeição mais consistente, como a feijoada, se alimente moderadamente para não correr o risco de passar mal.

Não deixe acumular água: o cenário após as chuvas também exige atenção. É comum que acumulem-se poças d’água, que podem se tornar criadouros para o mosquito da dengue. Portanto, eliminar esse tipo de água parada é um cuidado necessário para prevenir a proliferação do Aedes aegypti.

"Caso haja qualquer ferimento, como cortes derivados de acidentes em enchentes, é fundamental higienizá-los bem e observar o surgimento de sintomas como febre, dores no corpo, diarreia ou vômito, que podem indicar infecções", reforça o especialista.

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


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