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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Dia da Gula (26/01): Quase 5% dos brasileiros desenvolvem a compulsão alimenta

A terapeuta Amanda Damasceno, da Ixer, explica quando o prazer de comer se torna um problema

 

O dia 26 de janeiro é marcado pela comemoração do Dia da Gula. Mas, além de ser um momento para apreciar os prazeres da culinária, a data serve como um alerta sobre um problema que afeta muitas pessoas: a compulsão alimentar. Essa condição, marcada pela ingestão excessiva de alimentos, mesmo quando a pessoa está saciada está intimamente ligada a questões emocionais. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 4,7% dos brasileiros sofrem da condição, quase o dobro da média global, que gira em torno de 2,6%. 

De acordo com a terapeuta Amanda Damasceno, o estresse, a ansiedade e a depressão são gatilhos comuns para a compulsão alimentar. A comida, nesse contexto, se torna uma forma de buscar conforto e alívio, desencadeando um ciclo vicioso que pode comprometer tanto a saúde física quanto a mental. 

“A compulsão alimentar não se limita à quantidade de comida ingerida, mas envolve também a incapacidade de controlar os impulsos alimentares, especialmente em momentos de vulnerabilidade emocional. Após os episódios de compulsão, a culpa e a busca por soluções rápidas, como o uso de laxantes ou a indução ao vômito, são comuns, agravando ainda mais o problema”, explica. 

O tratamento terapêutico, segundo Amanda, desempenha um papel fundamental na melhora da compulsão alimentar. “Através das sessões, os pacientes podem identificar as causas emocionais por trás da compulsão, como traumas e experiências passadas, e desenvolver estratégias para lidar com essas questões. É importante ressaltar que o tratamento da compulsão alimentar é multidisciplinar, envolvendo psicoterapia, acompanhamento nutricional, terapias complementares e, em alguns casos, tratamento médico", orienta.


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