A safra brasileira de café deste ano deve alcançar 58,08 milhões de sacas de 60 kg, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento
Nesta sexta-feira, 24 de maio, é comemorado o Dia Nacional do Café. Considerado uma paixão mundial, seja ele carioca, pingado, cappuccino ou expresso, o café figura entre as bebidas mais consumidas em todo o planeta. Inclusive, o Brasil é o maior produtor e exportador do mundo, responsável por 32% das exportações de grãos não torrados.
Segundo o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra brasileira de café em 2024, cuja colheita começou em abril e se encerra no final de maio, deve alcançar 58,08 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a um aumento de 5,5% em comparação com o ano anterior.
Enquanto as chuvas favorecem as lavouras brasileiras de café, uma vez que as precipitações auxiliam no enchimento dos grãos de cafezais mais tardios e, sobretudo, cooperam para a realização das últimas adubações da safra, os desafios logísticos preocupam os exportadores.
Neste sentido, Marcus Braga, Senior National Sales Manager da Drivin Brasil, scale-up e partner tecnológico que otimiza os
processos logísticos de transportes líderes no mercado, elencou abaixo pontos
de atenção para a logística do café, responsável pelo bom desempenho da
indústria cafeeira nacional e de toda a cadeia de suprimentos. Confira:
Armazenagem e Transporte - Existem algumas especificações para os
espaços de armazenamento do café, a fim de evitar danos ao produto tanto
qualitativos como quantitativos. “Infelizmente, nem todas as regiões produtoras
dispõem de espaços apropriados, o que corrobora em inúmeros impactos, a exemplo
dos ataques de fungos e bactérias prejudiciais à qualidade do café,
descoloração ou branqueamento dos grãos, entre outros”, pontua Braga.
De acordo com Marcus, a norma técnica brasileira recomenda que os
armazéns cafeeiros sejam construídos com pé direito de seis metros. “Fatores
como temperatura, umidade, iluminação controlada, localizada de preferência nas
ruas e nos corredores, ventilação, localização das portas e o sistema de
cobertura devem ser levados em conta. Inclusive, durante o armazenamento, o
café não deverá conter mais que 11 a 12% de umidade, ao passo que ele é um
produto muito higroscópico, isto é, que absorve umidade do ar se mantido em
ambiente inapropriado”, complementa o executivo.
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