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sexta-feira, 24 de maio de 2024

Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações: veja dúvidas mais comuns do investidor

MARIOLA GROBELSKA no Unsplash
 Futuro Capital, assessoria financeira, que adota o modelo fiduciário, responde principais questões dos investidores Pessoa Física na hora de preencher o IRPF 2024

 

No mês de março de 2024 foi liberado o acesso ao programa para preenchimento das declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física 2024. A entrega das declarações ano-base 2023 vão até 31 de maio, e até lá, o Leão recebe a declaração de quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90. Estima-se que a Receita receberá em torno de 43 milhões de declarações - mais de 12 milhões de pessoas ainda não entregaram o documento. É nesse momento que algumas dúvidas surgem, tanto para preenchimento, quanto para entender como minimizar os pagamentos do IRPF no futuro. 

A Futuro Capital, assessoria financeira que adota o modelo fiduciário, levantou as três principais dúvidas de seus clientes sobre Imposto de Renda para serem respondidas por Márcio Moura, sócio-gestor da empresa. Veja abaixo:

 

O que fazer para pagar menos impostos sobre investimentos?

Para responder essa pergunta precisamos entender a fundo o contexto de cada investidor. Para isso vou ilustrar alguns exemplos. 

No caso de um investidor que tenha renda tributável elevada, é possível usar a declaração completa e abater até 12% da renda tributável anual por meio de um investimento em PGBL, previdência privada. Esse é o principal exemplo que pode ser usado para quem é CLT, tem receita de aluguéis com imóvel na pessoa física, dentre outros. 

Para um investidor de longo prazo (horizonte maior que 10 anos), é possível fazer investimentos em previdência privada, independentemente da forma de renda, para que a alíquota de IR na hora do resgate seja a menor possível, em 10% vs. 15%, no caso dos investimentos tradicionais. E isso pode chegar a zero dependendo da renda tributável de quem for utilizar o benefício. 

No caso de pessoas que tenham imóveis que geram aluguéis, sem a intenção de venda, é possível colocá-los dentro de uma holding patrimonial para diminuir o IR devido desses aluguéis. 

Para quem operar um volume elevado no exterior (acima de U$ 500.000,00) uma criação de uma Offshore vai diminuir o IR para recebimento de proventos fora do Brasil e ajuda a desenhar a questão sucessória tendo em vista que o IR fora do país em caso de sucessão pode chegar em 40%.
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Com essa enorme variedade de casos, não importa as cartas que você tenha na mão e sim como você vai jogá-las. Procure o seu assessor de investimentos para te ajudar na estruturação deste plano. 

 

Como o assessor de investimentos pode auxiliar o seu contador no momento da declaração de ajuste do IRPF?

O papel do assessor é de ter uma comunicação clara com o contador para que estratégias que foram desenvolvidas ao longo do ano sejam implementadas. Como é uma época de alta demanda para os contadores vale o assessor ter um alinhamento para que não sejam perdidas operações feitas ao longo do ano. Vale ressaltar que o assessor não pode exercer a função de contador, mas é um interessado em ajudar o cliente da melhor forma possível.

 

Como o IR pode afetar os planos para a aposentadoria? Qual é a melhor forma de tratar impostos em relação à previdência privada?

O IR é fundamental para a decisão de alocação dos investimentos. O investidor deve pensar sempre em rentabilidade líquida. Para longo prazo é importante pensar em rentabilidade líquida e real. Quando pensamos em longo prazo e aposentadoria temos o efeito dos juros compostos potencializados por um horizonte de tempo maior. Dessa forma, ao tratarmos os impostos é importante se atentar com o adiantamento deles (come-cotas), pois eles tiram potencial de retorno futuro. 

Ao buscar uma estrutura de previdência privada temos a possibilidade de usufruir do diferimento fiscal que vai potencializar o esforço do investidor ao longo do tempo. Além disso, caso o investidor tenha mais de 10 anos para investir ele ainda contará com o benefício de ter uma alíquota de 10% no momento do resgate. Outros benefícios incluem uma otimização de estrutura sucessória e livre mudança de estratégia ao longo de cada momento como investidor. Dessa forma, é preciso mensurar e entender a fundo cada estrutura (VGBL x PGBL) para se ter maior benefício fiscal no longo prazo.

  

Futuro Capital


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