Abaixo, listo orientações simples, mas que fazem toda a diferença, e cabe ainda lembrar de que o óbvio, muitas vezes, não é tão evidente para quem enfrenta os males que afetam a mente.
1) Gestão do tempo – a maioria, quando quer navegar pelas redes, pega o celular ou o computador e começa, sem método ou controle. A dica é que estabeleça e respeite horários para navegar. Além de não ficar refém dos posts e dos vídeos, essa estratégia há de permitir que consiga tempo para as demais pessoas e áreas da vida que precisam de atenção;
2) Gestão de lugar – por mais que a empresa permita o uso de telefone celular ou das redes sociais no trabalho, cabe ao profissional o bom senso de evitá-las pela perspectiva pessoal. Ou seja, se está usando as redes para divulgar o produto ou serviço da empresa, sem problemas. Contudo, usar o horário que deveria ser dedicado ao trabalho para verificar posts pessoais é uma ação que não prejudica somente a empresa ou o patrão. Pelo contrário, o profissional prejudica a sua imagem, produtividade e carreira como um todo;
3) Excesso de grupos – observe que, nos últimos meses, decerto você foi convidado (em alguns casos, convocado) a fazer parte de um ou vários grupos das redes. Em dado momento, cabe estudar a hora de gentilmente se desligar, pois os grupos são os principais ladrões de tempo e escondem ainda um perigo: quase todo grupo tem protagonistas, opiniões acaloradas, ofensas, coisas positivas e outras nem tanto. Ao identificar o instante em que determinado grupo deixou de fazer bem a você, não hesite, nem se sinta obrigado a manter-se ali porque aprecia quem o incluiu. Certamente, a pessoa vai entender que você deseja sair para focar outras áreas importantes;
4) Respeito ao não uso das redes – há um certo preconceito em relação àqueles que decidiram usar pouco ou não usar as redes sociais, que preferem uma vida analógica e regada ao convívio presencial. Por mais que sejamos antagônicos sobre essa decisão, precisamos estar cientes de que é um direito da pessoa, que não pode nem deve ser julgada por isso, pois ela não está certa ou errada, simplesmente fez uma escolha e sente-se bem assim;
5) Redução – não
é um assunto fácil, mas deve ser retratado. Às vezes, alguém nos pede amizade
porque há amigos em comum e aceitamos. Com o tempo, descobrimos por meio das
postagens que discordamos da maneira com que essa pessoa enxerga o mundo, a vida,
as convicções e, sem querer, passamos a ter na rede uma pessoa de comentários
tóxicos, inconvenientes, sempre disposta a embates desrespeitosos. Se esse é o
caso, a recomendação é que não mantenha dentre os seus “amigos” alguém cujo
conteúdo não lhe faz bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário