- A cada 10 entrevistados, quatro relataram ter menos de uma a
três noites de sono reparador por semana
- Ansiedade (36%), insônia (25%), dificuldades respiratórias
(15%) e obesidade (13%) são os principais motivos da falta de sono
- 83% concordam que dormir bem faz com que sejam mais criativos
- Brasileiros não estão dormindo o suficiente.
A ResMed, líder global em saúde digital e
dispositivos médicos conectados à nuvem que transformam o atendimento a pessoas
com apneia do sono, DPOC e outras doenças crônicas, lança neste 15 de Março,
Dia Mundial do Sono, os resultados de sua Pesquisa Global do Sono de 2024. O
estudo mostra os desafios críticos do sono enfrentados em todo o mundo.
A pesquisa revelou um número surpreendente de pessoas
que sofrem de falta crônica de sono reparador, sendo que quase 40% dos
entrevistados não dormem mais do que três noites de sono reparador por semana –
e alguns indivíduos afirmam dormir apenas uma. Os entrevistados relataram
sentir sonolência excessiva durante o dia (50%), sentimentos negativos pela
manhã (40%) e mais irritabilidade (39%).
Embora sejam recomendadas de 7 a 9 horas de sono
todas as noites, de acordo com o instituto nacional do sono dos Estados Unidos,
as pessoas no Brasil, na China Continental e em Hong Kong não estão dormindo o
suficiente. Brasileiros dormem em média 1,25 horas a menos do ideal. Seguidos
pela China Continental (1,27) e Hong Kong (1,17). A média de sono no Brasil é
de 7,1 horas por noite.
Se olharmos para a China Continental como exemplo,
dormir em média 1,27 horas a menos todas as noites, significa que as pessoas na
China perdem mais de 8 horas de sono por semana (uma noite inteira de sono).
E o que está tirando o sono do brasileiro? A
ansiedade é citada por 60% da população brasileira entrevistada; seguida por
52% dos entrevistados na China Continental. E as pressões financeiras vêm em
seguida para 39% dos brasileiros e 33% dos americanos.
Uma parcela significativa dos entrevistados no Brasil
(38%) consultou um profissional médico sobre dificuldades de sono, sendo que
10% foram testados e diagnosticados com algum distúrbio do sono.
Em seu quarto ano, a pesquisa é fundamental para a
campanha "Descubra seus superpoderes do sono" da ResMed e as
descobertas deste ano são ainda mais abrangentes, com 36.000 participantes em
17 países fornecendo percepções sobre o estado do sono em todo o mundo.
Um mundo em crise de sono
- Em toda a população pesquisada, apenas 13% dos entrevistados
relataram dormir bem todas as noites. Os japoneses (57%) lideraram a lista
em termos de número de noites mal dormidas por semana, enquanto os
indianos foram os mais descansados, com 27% afirmando que dormem bem todas
as noites.
- Mais da metade dos entrevistados indicou o uso de um
dispositivo digital antes de dormir, seja para navegar nas redes sociais
(53%), assistir TV (44%) ou acompanhar as notícias (31%).
- Quando questionados sobre o que os mantinha acordados, os
principais motivos que surgiram foram ansiedade pessoal (36%), insônia
(25%), dificuldades respiratórias (15%) e obesidade (13%).
- Mesmo depois de adormecerem, três em cada 10 entrevistados
relataram não conseguir continuar dormindo sem serem acordados. As pessoas
do Reino Unido (44%) e da França (42%) sofreram as maiores perturbações no
sono, enquanto os entrevistados da Índia (42%) e da Tailândia (41%)
tiveram maior probabilidade de adormecer e permanecer dormindo a noite
toda.
- A duração média global do sono é de seis a oito horas por
noite, com 35% dos entrevistados relatando menos de seis horas de sono por
noite.
- Daqueles que monitoram o sono, 31% mudaram a roupa que vestem
para dormir, 30% praticam meditação ou respiração e 29% evitam cafeína
antes de dormir com base nos dados fornecidos pelo seu dispositivo de
monitorização do sono.
- Entre as mulheres entrevistadas que estão na perimenopausa e
na menopausa, 56% sofrem de distúrbios do sono, sendo que as mulheres da
Irlanda e da Austrália são as mais afetadas – em ambos os países, três em
cada quatro mulheres afirmaram sofrer de distúrbios do sono durante a
(peri)menopausa.
Descubra seus superpoderes do sono
- Maior concentração (50%), aumento da produtividade (51%) e
melhoria da saúde mental (44%) foram os três principais benefícios
experimentados pelos entrevistados após uma boa noite de sono.
- Quase nove em cada 10 entrevistados também disseram que
dormir bem os beneficia fisicamente, enquanto 83% concordam que dormir bem
faz com que sejam mais criativos.
- As pessoas também estão ficando mais curiosas sobre como
dormem, com 36% dos entrevistados monitorando seu sono por meio de um
aplicativo de smartphone (44%) ou de um dispositivo portátil (31%).
“Com o sono sendo o terceiro pilar da saúde, ao
lado da dieta e dos exercícios, priorizar o sono é uma das maneiras mais
eficazes de melhorar sua saúde geral”, diz o Dr. Carlos M. Nunez, Diretor
Médico da ResMed. “Com mais de 936 milhões de pessoas em todo o mundo afetadas
pela apneia do sono (Benjafield A et al.
Lancet Respir Med 2019), é
preocupante saber que, das 36.000 pessoas que pesquisamos, 40% dormem menos de
três boas noites por semana. Neste Dia Mundial do Sono, queremos capacitar as
pessoas para que assumam o controle da saúde de seu sono e conversem com seus
profissionais de saúde, pois o sono ruim pode ser um indicador de doenças como
a apneia do sono.”
A conscientização sobre a apneia do sono, uma doença
crônica na qual os músculos da garganta relaxam a ponto de entrar em colapso,
restringindo o fluxo de ar e fazendo com que o paciente pare de respirar
repetidamente durante a noite, também cresceu. Entre os entrevistados da
pesquisa, 57% estão cientes da condição, sendo que as pessoas no Japão (78%) e
na Coreia (75%) relataram o maior conhecimento da condição. No entanto, apenas
26% dos entrevistados foram diagnosticados.
Para saber mais sobre a Pesquisa Global do Sono de
2024 da ResMed ou para obter ajuda para identificar se você tem sintomas que
possam indicar problemas de saúde do sono, visite: Link
Metodologia de Pesquisa
A Pesquisa Global do Sono de 2024 da ResMed incluiu um total de 36.000 entrevistados em 17 países, incluindo Austrália, Brasil, China continental, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Irlanda, Japão, Coreia, México, Nova Zelândia, Singapura, Taiwan, Tailândia, Reino Unido e Estados Unidos, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.
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