Técnica pode
ajudar pacientes a reconhecer e controlar estados cerebrais e abre novos campos
de atuação para os psicólogos
O campo da psicologia sempre esteve na vanguarda da
compreensão da mente humana e de seu funcionamento. Com o avanço da tecnologia,
uma nova ferramenta emergiu, revolucionando as práticas terapêuticas e de
avaliação: o neurofeedback, também conhecido como biofeedback EEG,
técnica baseada no princípio do biofeedback aplicado à atividade cerebral, que
oferece aos psicólogos uma janela única para o funcionamento do cérebro,
permitindo intervenções mais precisas e eficazes.
Segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e
diretor do Instituto Suassuna,
que oferece pós-graduação e forma psicólogos atuantes, o neurofeedback é uma
técnica que envolve o monitoramento em tempo real da atividade cerebral através
de eletroencefalografia (EEG). “Esta técnica oferece ao indivíduo um feedback
imediato sobre seu estado cerebral, possibilitando a auto-regulação de funções
cerebrais específicas”, conta.
Ele explica que alguns estudos têm demonstrado a
eficácia do neurofeedback em uma variedade de contextos, incluindo o tratamento
de TDAH, ansiedade, depressão e até mesmo desordens do espectro autista. “Por
exemplo, um estudo publicado no “Journal of Neural Engineering” (2018) revelou
melhorias significativas em crianças com TDAH após um tratamento com
neurofeedback, evidenciando uma redução nos sintomas de desatenção e
hiperatividade. Estes achados ilustram o potencial do neurofeedback como uma
ferramenta poderosa na mão de psicólogos”, afirma Danilo Suassuna.
O doutor em psicologia acredita que os
profissionais da área precisam investir em sua formação para, cada vez mais,
estarem atualizados com os estudos e técnicas possíveis para melhorar a vida
dos pacientes. “No Instituto Suassuna, o ensino de neurofeedback é integrado no
currículo com um enfoque prático e teórico robusto. Acreditamos na importância
de equipar os futuros psicólogos com técnicas inovadoras e baseadas em
evidências. Aqui, os alunos não só aprendem os fundamentos teóricos do
neurofeedback mas também recebem treinamento prático, preparando-os para
aplicar essas habilidades em um contexto clínico”, explica.
Danilo Suassuna enfatiza que o domínio do neurofeedback abre um novo campo de atuação para os psicólogos, pois, além de ser uma ferramenta terapêutica eficaz, oferece a habilidade de observar e interpretar os padrões de atividade cerebral, possibilitando intervenções mais personalizadas e direcionadas. “Por exemplo, um psicólogo que trabalha com pacientes com ansiedade pode utilizar o neurofeedback para ajudar os pacientes a reconhecer e controlar os estados cerebrais associados à ansiedade, promovendo uma melhor auto-regulação”, exemplifica.
Danilo Suassuna - Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro “Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico”. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o instagram: @danilosuassuna.
Instituto Suassuna
Para mais informações, acesse o site ou através do instagram e canal no youtube.
Nenhum comentário:
Postar um comentário