Neste dia que chama atenção para o problema,
especialista cita as principais questões provocadas por esse sentimento, bem
como maneiras de prevençãoDia Mundial de Combate ao Estresse é em 23 de setembro
e busca chamar atenção para o problema
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Segundo o Ministério da Saúde, o estresse é uma reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Esse mecanismo nos coloca em estado de alerta ou alarme, provocando alterações físicas e emocionais. “Na prática estamos em contato direto e contínuo com situações corriqueiras que podem ser interpretadas pelo nosso cérebro como estressantes: trânsito, trabalho, filas, relacionamentos”, complementa o neurologista Iron Dangoni Filho.
Estudo da International Stress Management (ISMA) considerou a força de trabalho brasileira como a segunda mais estressada do mundo. De acordo com a pesquisa, 72% dos trabalhadores brasileiros sofrem de estresse e 32%, de síndrome de burnout. O sentimento é tão importante que tem uma data para chamar de sua, em 23 de setembro é o Dia Mundial de Combate ao Estresse, que causa consequências negativas no cérebro das pessoas. Iron Dangoni Filho cita algumas a seguir:
- Aumenta as alterações
psiquiátricas, com destaque para a ansiedade. “Tanto é, que a maioria das
pessoas se consideram ansiosas atualmente”, alerta;
- Piora o sono, causando
principalmente insônia, devido ao estado de hiperalerta, em que o cérebro
“não para”;
- O estresse também é o
responsável pela principal causa de dor de cabeça - a cefaleia tensionai;
- De forma indireta o estresse
aumenta o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) - também conhecido
como derrame, uma vez que aumenta o risco de fatores cardiovasculares:
pressão alta, diabetes, colesterol elevado, entre outros;
- Leva a mudanças no
comportamento, como piora do temperamento explosivo;
- Causa problemas de memória
devido a piora da concentração e da atenção.
O médico explica que quando há prejuízo da qualidade de vida a pessoa deve consultar com um especialista. “Ele vai direcionar o tratamento medicamentoso para alguma patologia específica, destacando-se o transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, transtorno depressivo, cefaleia tensionai, insônia e fibromialgia”, exemplifica o neurologista, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia.
Contudo,
Iron Dangoni Filho ressalta que para o estresse é preciso se basear
principalmente em medidas de prevenção. “Atividades físicas regulares e atividades
relaxantes como yoga e meditação. Leitura, tanto como relaxamento quanto como
estímulo cognitivo. Ter hobbies, com atividades prazerosas e momentos de
descontração. Além de terapia, que vale para todos, uma vez que cada um tem
conflitos internos e externos únicos”, salienta o especialista.
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