O setor de telecomunicações segue crescendo no Brasil. Em 2022, vimos a sua expansão diante de novos recursos e possibilidades com a chegada da rede 5G. Entretanto, passado todo o êxtase da grande novidade, nada como se preparar para novas medidas que, certamente, poderão ajudar a manter o setor entre os de maiores destaques no país. Para isso, é fundamental estar atento a aspectos primordiais que vão desde as tendências, até uma gestão assertiva.
Precisamos enfatizar que a conexão 5G foi um
verdadeiro divisor de águas para o segmento. Se antes líderes e gestores
estavam receosos de avançar nos negócios devido ao período de instabilidade da
pandemia, essa realidade mudou. Não à toa, a IDC estima que o mercado potencial
para tecnologia sem fio privada LTE/5G pode chegar a US$ 8,3 bilhões até 2026.
Mediante a um cenário promissor que foi construído, é essencial estar preparado
e fazer um questionamento propositivo: o que mais vem pela frente?
Quanto a isso, as perspectivas são favoráveis. Em
2023, a popularização da conexão 5G que já está em expansão nas grandes
capitais, promete um grande momento para o mundo telco. Isso é, o crescimento e
consolidação de empresas e grupos vinculados com a tecnologia, bem como o
acesso as chamadas “cidades inteligentes”, terão total potencial para elevarem
o seu potencial alcance.
Contudo, como diz uma famosa frase de impacto: “com
grandes poderes, vem grandes responsabilidades”. Certamente, as demandas dos
clientes irão continuar crescendo – o que irá demandar, ocasionalmente,
uma gestão eficiente levando em conta as novas tendências que ganharam força
este ano e que, assim, precisarão ser aplicadas.
Dentre elas, podemos classificar o diferencial
competitivo das unidades de Telecom que deverá ser aprimorado. Ou seja, diante
do potencial crescimento dos usuários em rede, ampliar ações de integrações e
automações serão fatores chaves que irão garantir o atendimento completo e ágil
para os clientes, já que é algo cada vez mais valorizado pelos consumidores.
Outro aspecto que também deve ganhar notoriedade é
a valorização do uso de tecnologia sustentável. De acordo com o relatório da
Associação Europeia de Operadores de Redes de Telecomunicações, em 2020, a
indústria global de telecomunicações produziu 2,6% do total das emissões
globais de dióxido de carbono (CO2). Na tentativa de minimizar esses impactos,
a migração para a utilização de métodos que promovam a economia de energia,
entre outros aspectos que ajudem no cuidado ambiental, também deve estar no
escopo de prioridades.
E, claro, com a ampliação da cobertura 5G, será
mais do que importante investir em parcerias e serviços que potencializem o
alcance e acesso dos usuários a conexão. No entanto, administrar tais vertentes
simultaneamente não será uma tarefa fácil, e exigirá um controle efetivo e
gerencial e, principalmente, um investimento árduo em ações de mapeamento e
revisões de processos, a fim de garantir um bom desempenho da empresa.
Neste cenário, contar com o apoio de um ERP será um
grande diferencial. Isso porque o software possui a habilidade de equilibrar
tais pontos de gestão, além de ajudar no monitoramento e fornecimento de
indicadores definidos para cada atividade executada pela organização em tempo
real, facilitando na auditoria dos processos.
O ano de 2023 trará uma grande virada para o setor de telco, com o amadurecimento e chegada de novas tecnologias e recursos para a área. Por sua vez, para que sejam obtidos resultados promissores, os gestores precisarão, o quanto antes, interiorizar medidas efetivas quanto aos seus processos e ações desempenhadas. A tendência é que a área siga crescendo – mas, para isso, é essencial acompanhar as mudanças e transformações que virão nesse caminho.
Fábio Gonçalves - head de operações da G2 Sul, consultoria especializada em SAP Business One.
G2
https://g2tecnologia.com.br/
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