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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Liderança multigeracional: millenials e geração Z já representam 60% da força de trabalho global

Entenda como os líderes podem se preparar para lidar com as diferentes gerações de colaboradores na rotina corporativa

 

A chegada de uma nova geração ao mercado de trabalho é frequentemente considerada impactante. Repletos de energia e vontade de construir o novo, de agregar ideias revolucionárias aos métodos e rotinas replicados por longos períodos, os jovens cidadãos que passam a ingressar no mundo corporativo trazem essas características em comum – e que foi vivenciado, inclusive, pelos que hoje são considerados sêniores. De acordo com o Great Place to Work, as gerações Y (millenials) e Z já representam 60% da força de trabalho global. E como não poderia ser diferente, as lideranças devem estar preparadas para lidar com equipes cada vez mais diversas e homogêneas nesse sentido.

“Conflitos geracionais sempre existiram. O que vemos agora é a chegada de uma nova população economicamente ativa que já foi alfabetizada na era digital, o que não aconteceu com as gerações anteriores, que ainda carregam muitos pensamentos e crenças analógicas. Para que se alcance um equilíbrio entre todos, os líderes, por muitas vezes mais velhos, devem estar abertos para as novidades, quebrar antigos paradigmas que não fazem mais sentido e enxergar todas as possibilidades que a juventude tem a propor. Millenials e geração Z trazem, inclusive, outras prioridades como a qualidade de vida, jornadas de trabalho flexíveis e muita, muita saúde mental”, comenta Heloísa Capelas, escritora, palestrante e uma das maiores especialistas do país em autoconhecimento e comportamento humano.

Tendo essa gestão de mudança comportamental e de crenças como um dos principais desafios, a especialista pontua que a inteligência emocional pode ser a chave para que as lideranças consigam lidar com as diversas gerações, entender seus interesses e ideias, entretanto, sem colocar todos os anos de trabalho, aprendizados e conquistas em risco.

“É preciso desenvolver a capacidade de ouvir, legitimar o pensamento do outro e aceitar que os erros podem continuar acontecendo, seja aderindo às ações que sempre deram certo ou seguindo novas ideias. Para isso, a inteligência emocional é fundamental, independentemente do contexto. O líder precisa estudar, ficar bom naquilo que faz, compreender o sistema que ele lidera, mas antes de tudo, ele precisa ter consciência de si, de seu papel e de como ele impacta as pessoas. A inteligência emocional nos autoriza a existência e nos ajuda a permitir que o outro também vivencie essa experiência para que juntos façamos um bom trabalho”, explica.

Autora do livro “Inovação Emocional”, Heloísa Capelas evidencia a importância desse processo para que a evolução possa de fato acontecer, inclusive, no que diz respeito às relações de trabalho. “A inovação traz a capacidade de correr riscos e nada nos impede de errar de jeitos diferentes do que foi feito no passado, até porque é assim que aprendemos. Inovar emocionalmente é isso, é dar um novo significado a uma boa conversa, é o respeito pelo sênior e pelo júnior, é poder olhar para essa juventude com muito respeito e dignidade, sabendo que são eles que vão herdar o mundo. E eles vão fazer do jeito deles, sim. Ainda bem”, conclui a especialista. 

 

Heloísa Capelas - reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do país. Autora best-seller, palestrante e empresária, é mentora de líderes e ministra treinamentos para profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É criadora do Universo do Autoconhecimento, plataforma de cursos on-line, e considerada uma das maiores autoridades para aplicação do Processo Hoffman no mundo. CEO do Centro Hoffman, sua mais recente obra é “Inovação Emocional”, seguida de “Perdão, a Revolução que falta” e “O Mapa da Felicidade”.


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