Pesquisa realizada
pela Alfa Inteligência ouviu mais de 2 mil pessoas em todo o Brasil
Sites de notícias (31%) e telejornais (30%) são as
fontes de informação dos brasileiros quando o assunto é política – é o que
aponta a pesquisa realizada pela Alfa
Inteligência em maio deste ano, com mais de 2 mil pessoas acima de 16 anos,
em todas as regiões do Brasil.
Seguindo a preferência nacional, em terceiro lugar
estão as redes sociais, com 19%; revistas e jornais impressos (8%) ocupam a
quarta posição e o rádio aparece em quinto lugar, com 3%.
No geral, as mídias preferidas entre os sites são
UOL (21%), G1 (16%) e empatados O Globo e Folha de São Paulo (12%). Em relação
aos telejornais, o Jornal Nacional lidera com 36%, muito à frente da Globo News
(25%). Nos materiais impressos, o jornal Folha de São Paulo se destaca, com
quase metade dos entrevistados (45%), e a estação Jovem Pan domina a
preferência, com 53%. Em se tratando das redes sociais, o Instagram tem 49% de
penetração, seguido do Facebook (39%).
Explorando os dados por região brasileira, os
números se assemelham, mas as regiões Norte e Nordeste apresentam uma ligeira
preferência por telejornais, 38% e 32%, respectivamente. As redes sociais
ganham mais espaço entre as pessoas da região Centro-Oeste (31%), frente às
demais regiões, cuja penetração fica entre 15% no Norte e 20% no Nordeste.
Em relação à segmentação por gênero, o público
feminino prefere mais os telejornais (33%) às redes sociais (15%), ao passo que
27% dos homens declararam preferir os telejornais e 23% as redes sociais.
Sob o ponto de vista geracional, os chamados Baby
Boomers – nascidos entre 1945 e 1964 – e a geração X, que
compreende o período de 1965 a 1984, apresentam mais preferência por
telejornais (36% e 34%), enquanto o favoritismo por sites de notícias salta
para 42% na geração Y, pessoas que nasceram entre 1985 e 1999.
Em relação ao grau de escolaridade, sites de
notícias são os favoritos da população que tem ensino superior (38%), e os
telejornais têm a preferência (33%) dos que estudaram até o ensino fundamental.
“Com a pesquisa notamos que, mesmo num cenário onde
as redes sociais têm força, os portais tradicionais de notícias ainda têm muita
penetração”, afirma Emanoelton Borges, CEO da Alfa Inteligência.
Alfa Inteligência - empresa especializada em
pesquisas qualitativas e quantitativas de tendências e diagnósticos para os
setores público e privado.
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