O mau hálito pode ser um grande incômodo na carreira de uma pessoa
O mau hálito é uma condição que
atinge mais de 50 milhões de pessoas no Brasil. No âmbito profissional, a
situação pode ser grave. Por isso, com o intuito de ajudar as pessoas que
sofrem desse mal, a Dra. Cláudia Gobor, Ex-Presidente da Associação Brasileira
de Halitose e atual conselheira esclarece algumas dúvidas sobre o tema.
Quais prejuízos que o mau hálito pode
trazer para a vida profissional da pessoa?
“Quando o indivíduo não percebe (e/ou
não sabe) que possui Halitose, o seu crescimento profissional pode ficar
comprometido, independentemente de sua competência, e principalmente se ele
tiver contato próximo a outras pessoas”, afirma a cirurgiã dentista. Se for uma
entrevista de emprego, por exemplo, e esta pessoa estiver disputando a vaga com
outra pessoa que não possua Halitose, a chance dele conseguir a vaga diminui
consideravelmente. Para um profissional que trabalha com vendas então, a
situação pode ser, além de constrangedora, muito prejudicial para sua carreira.
Qual é a melhor forma de dizer ou
avisar alguém a respeito de sua halitose?
“O ideal mesmo seria falarmos o fato
para a pessoa que está com mau hálito, como se estivéssemos dizendo – hoje você
está com olheiras, ou com aspecto de cansado, mas isso na maioria das vezes não
acontece. Por isso, a ABHA (Associação Brasileira de Halitose) tem um serviço
chamado SOS Mau Hálito, onde a pessoa entra em contato no site, preenchendo o
nome e o e-mail do seu amigo que está com a alteração de hálito e a associação
envia (anonimamente) uma carta para o portador de Halitose, alertando-o e
colocando à disposição os profissionais capacitados e indicados pela ABHA a
diagnosticar e tratar corretamente a halitose”, responde Cláudia.
É comum uma pessoa se isolar
afetivamente quando descobre que possui mau hálito?
“Sim, é muito comum. Este isolamento
acontece porque a pessoa não sabe o que fazer para solucionar este mal que lhe
aflige”, explica. A cirurgiã-dentista explica que muitas vezes são usados
tratamentos mascaradores (como chicletes, balas, enxaguantes), e ao ver que não
estão tendo resultados satisfatórios, acabam por se isolar afetivamente,
inclusive deixando de beijar ou mesmo chegar muito perto do parceiro.
Pacientes que um dia sofreram de
halitose, mas que hoje levam uma vida normal, conseguem se sentir seguros desse
fato?
“Com certeza. A autopercepção do
hálito fica mais aprimorada, e as pessoas também começam a se sentir seguras em
relação aos outros, quando percebem que numa conversa não ocorre mais o
afastamento do outro, deixam de oferecer mascaradores (como chicletes e balas)
ou mesmo param de ‘coçar o nariz’ (ato involuntário comum numa conversa com
alguém com mau hálito)”, explica a profissional.
Que cuidados podem ser tomados em
casa e no ambiente de trabalho?
“Ingestão de água para manter a hidratação corporal e bucal, higienização oral
principalmente após as refeições, uso do fio-dental diariamente, higienização
da língua, alimentação equilibrada e check up odontológico e médico a fim de
descartar causas que possam originar eventos de halitose”, finaliza a
especialista.
Dra. Cláudia
Christianne Gobor
Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira
Consultiva
website: https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
Instagram: @bomhalitocuritiba
Facebook: @bomhalitocuritiba
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