Após um ano e meio de distanciamento social, relembre as iniciativas de companhias que não pouparam esforços para ajudar a sociedade no combate à Covid
A solidariedade se mostrou uma grande aliada na pandemia, independentemente de
qual fosse a área ajudada e também fez (e ainda faz) a diferença quando falamos
de iniciativas para auxiliar no combate ao coronavírus. Neste mês de setembro,
o Brasil completa um ano e meio de pandemia, desde que o isolamento social foi
decretado em março de 2020.
Neste cenário, empresas dos mais diversos segmentos e portes se mobilizaram e
colocaram em prática projetos e ações que ajudaram a contribuir de alguma forma
para a diminuição do impacto da Covid-19 no país. E, para relembrar, listamos
algumas companhias que se esforçaram para auxiliar a população com as mais
diversas iniciativas durante a pandemia do coronavírus:
Nubank
O Nubank criou um fundo de R$ 20 milhões para apoiar seus clientes em
atendimento médico e psicológico remoto via vídeo, pedidos de supermercados e
farmácias, entre outros serviços. A empresa segue praticando ações para
minimizar os impactos do coronavírus na vida financeira de seus clientes, avaliando
casos relativos a empréstimo pessoal e pagamento da fatura estão em canais de
atendimento.
Positivo Tecnologia
A Positivo Tecnologia a companhia mobilizou suas equipes no Brasil, China e
Taiwan, negociando prazos e preços de peças específicas para aumentar a
capacidade de produção de ventiladores pulmonares da empresa Magnamed no
Brasil. O projeto entregou 6.500 unidades do dispositivo ao Ministério da Saúde
em tempo recorde. Além disso, apoiou a Hilab, empresa que realiza testes
digitais para identificar anticorpos reagentes ao coronavírus. A colaboração
permitiu aumentar a capacidade de produção para 20 milhões de testes por mês. O
teste rápido de sangue, fornece o resultado - se a pessoa está ou não com o
vírus - em apenas 10 minutos.
Para além dos esforços tendo a tecnologia e sua expertise como foco, outra
importante iniciativa foi a doação de 60 cilindros de oxigênio, com capacidade
de 50 litros, feita pela Positivo Tecnologia a instituições públicas de saúde
da região metropolitana de Manaus (AM), em meio à crise de falta de oxigênio na
região. Além disso, ajudou a diminuir as barreiras no processo de vacinação,
com adesão ao Movimento Unidos pela Vacina. Por meio do projeto idealizado pelo
Grupo Mulheres do Brasil, a Positivo Tecnologia doou computadores a secretarias
municipais de saúde, após o levantamento da necessidade desses equipamentos
para que os dados de imunização se mantivessem atualizados.
McDonald’s
A rede de restaurantes fast food doou, durante um fim de semana, refeições para
profissionais da saúde no estado de São Paulo, projeto foi expandido para uma
semana por meio do programa Bom Vizinho, oferecendo a alimentação para 29
instituições em 22 cidades. A empresa ultrapassou a marca de 50 mil combos
entregues a quem estava na linha de frente do combate ao novo coronavírus. A
campanha refletiu o caráter humano empregado no dia a dia da empresa, em
mensagens de apoio e agradecimento enviadas junto com as refeições.
Westwing
Em maio, a Westwing, plataforma de casa decoração e lifestyle, promoveu a
campanha solidária "Fome de Ação" em parceria com a CUFA (Central
Única das Favelas), para beneficiar as Mães da Favela. Por meio do engajamento
dos clientes da companhia, foi possível apoiar as mães, chefes de família e
moradoras de favelas, mulheres com dificuldades para prover o sustento de sua
casa. A iniciativa arrecadou cestas digitais que puderam ser revertidas também
em outras necessidades da família, como o gás de cozinha ou algum alimento de
fora de uma cesta básica convencional. Durante o período da campanha, a empresa
destinou R$ 3,00 a partir de cada pedido realizado para a ação.
XP Inc.
Por meio da plataforma "Juntos Transformamos", a XP Inc. arrecadou
doações destinadas à compra de cestas básicas para repasse a famílias em
situação de vulnerabilidade social. A companhia doou R$ 25 milhões que devem
ser destinados a ajudar 100 mil famílias na compra das cestas, sendo
distribuídas com a ajuda das ONGs Gerando Falcões, Amigos do Bem e Visão
Mundial.
Google e Zoom
O Google doou quase R$ 150 milhões apenas no Brasil para aliviar os efeitos da
crise no país, o valor foi enviado a companhas de combate à fome, grupos mais
impactados e como forma de crédito em anúncios. Além disso, a empresa e o Zoom
disponibilizaram ferramentas de videoconferência, antes exclusivas para
assinantes, para que empresas e famílias pudessem se comunicar à distância com
mais facilidade.
Banco BV
O BV doou R$ 30 milhões e realizou uma campanha para arrecadar recursos que
foram destinados à compra de insumos hospitalares e distribuiu itens de
primeira necessidade a projetos sociais que já mantinha relacionamento.
Adquiriu 50 respiradores em parceria com o governo do estado de São Paulo e
entregou auxílios de R$ 300 em Vale-Alimentação a 1.400 famílias em estado de
vulnerabilidade no Rio de Janeiro, atendidas pelo Instituto Reação. Outra
grande campanha da instituição financeira foi a arrecadação online realizada
por meio da plataforma Abrace uma Causa, em que a cada um real doado por pessoa
física, o banco BV doou a mesma quantia, até chegar ao total de R$ 10 milhões
de reais. Os valores arrecadados beneficiarão todas as regiões do país,
priorizando as localidades mais impactadas pelo novo coronavírus, assim como
hospitais, famílias atingidas pela doença e em estado de vulnerabilidade
social.
Magazine Luiza
Dentre tantas iniciativas da companhia, a grande rede de varejo doou R$ 10
milhões de reais em equipamentos e outros itens de tratamento da doença. Com o
valor, foram comprados respiradores artificiais, leitos, colchões e
travesseiros para equipar hospitais públicos e filantrópicos no Brasil. Além
disso, a Magalu doou monitores cardíacos para o Hospital Emílio Ribas, em São
Paulo, e ventiladores pulmonares para uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS),
que fica na Vila Guilherme, bairro onde está a sede da empresa, também em São
Paulo, e para a Santa Casa de Franca, no interior do estado.
Além dessas ações, por meio da Communitas, organização da sociedade civil que
promove parcerias entre os setores público e privado, a companhia destinou mais
R$ 2 milhões para a compra de ventiladores pulmonares para São Paulo, R$ 1
milhão para a ONG Amigos do Bem e quatro mil colchões e travesseiros para os
governos estaduais do Pará e da Bahia.
Banco Itaú
Por meio da Fundação Itáu para Educação e Cultura e do Unibanco, a instituição
ajudou na infraestrutura hospitalar e na compra de cestas básicas e kits de
higiene doando mais de 150 milhões. O objetivo da empresa foi reforçar que os
recursos de grandes companhias são uma forma de apoiar comunidades vulneráveis,
auxiliando no tratamento dos doentes e a conter o vírus.
Ao implementar essas iniciativas, as companhias inspiraram novas
responsabilidades e uniram forças para minimizar os impactos causados pela
pandemia, demonstrando que há maneiras de fortalecer a sociedade, se cada uma
fizer sua parte, usando a sua própria expertise e seus recursos.
Positivo Tecnologia
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