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terça-feira, 15 de junho de 2021

Período de pós-férias escolares pode aumentar procura de pais por novas escolas; especialista dá dicas

À medida em que vacinação avança, pais sentirão mais confiança para enviar seus filhos às escolas, sobretudo de ensino infantil


Com o cronograma de vacinação em São Paulo contra a covid-19 sendo mais próximo de cobrir toda população adulta do estado, a redução das restrições impostas pela pandemia às redes de ensino passa a ser debatida mais intensamente entre pais, professores e alunos.

A expectativa é o aumento do número de alunos nas salas já a partir da volta às aulas para o segundo semestre, depois das férias de julho. Novos cálculos começarão a ser planejados a partir da próxima semana com o centro de contingência que assessora o governo nas questões da pandemia. Hoje, as escolas públicas e privadas podem receber até 35% dos alunos matriculados para atividades presenciais. Uma das ideias é permitir a ampliação desse número levando em conta não as matrículas, mas a capacidade física das unidades.

Atualmente já se cogita que colégios com grandes infraestruturas poderiam voltar para o segundo semestre com 100% dos estudantes de forma presencial. Outra mudança deverá ocorrer no distanciamento social exigido, que hoje é de 1,5 metro e deverá passar para 1 metro, seguindo nova recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Essas diretrizes chegam em um momento em que comunidade escolar começa a pedir uma volta às atividades presenciais o mais rápido possível. Uma pesquisa divulgada pela Conjuve (Conselho Nacional da Juventude do Brasil) aponta que 54% dos jovens preferem o retorno integral às aulas presenciais ao término da pandemia do novo coronavírus. O levantamento, intitulado Juventudes e a Pandemia do Coronavírus, foi respondido entre os dias 22 de março de 16 de abril deste ano por 68.114 jovens de 15 a 29 anos de todos os estados.

Diante desse cenário que se apresenta após as férias escolares de julho, as instituições de ensino podem aproveitar dessa janela para pensar em iniciativas para lidar com a procura de pais que deve crescer nesse segundo semestre, sobretudo na Educação Infantil.


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