À medida em que vacinação avança, pais sentirão mais confiança para enviar seus filhos às escolas, sobretudo de ensino infantil
Com
o cronograma de vacinação em São Paulo contra a covid-19 sendo mais próximo de
cobrir toda população adulta do estado, a redução das restrições impostas pela
pandemia às redes de ensino passa a ser debatida mais intensamente entre pais,
professores e alunos.
A
expectativa é o aumento do número de alunos nas salas já a partir da volta às
aulas para o segundo semestre, depois das férias de julho. Novos cálculos
começarão a ser planejados a partir da próxima semana com o centro de
contingência que assessora o governo nas questões da pandemia. Hoje, as escolas
públicas e privadas podem receber até 35% dos alunos matriculados para
atividades presenciais. Uma das ideias é permitir a ampliação desse número
levando em conta não as matrículas, mas a capacidade física das unidades.
Atualmente
já se cogita que colégios com grandes infraestruturas poderiam voltar para o
segundo semestre com 100% dos estudantes de forma presencial. Outra mudança
deverá ocorrer no distanciamento social exigido, que hoje é de 1,5 metro e
deverá passar para 1 metro, seguindo nova recomendação da OMS (Organização
Mundial da Saúde).
Essas
diretrizes chegam em um momento em que comunidade escolar começa a pedir uma
volta às atividades presenciais o mais rápido possível. Uma pesquisa divulgada
pela Conjuve (Conselho Nacional da Juventude do Brasil) aponta que 54% dos
jovens preferem o retorno integral às aulas presenciais ao término da pandemia
do novo coronavírus. O levantamento, intitulado Juventudes e a Pandemia do
Coronavírus, foi respondido entre os dias 22 de março de 16 de abril deste ano
por 68.114 jovens de 15 a 29 anos de todos os estados.
Diante desse cenário que se
apresenta após as férias escolares de julho, as instituições de ensino podem
aproveitar dessa janela para pensar em iniciativas para lidar com a procura de
pais que deve crescer nesse segundo semestre, sobretudo na Educação Infantil.
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