Vermelhidão, inchaço e calor indicam
regeneração do organismo e não é preciso imobilizar aquela parte do corpo
Quando
você sente um inchaço no corpo, vermelhidão e calor, fica preocupado? Pois
saiba que a inflamação não é uma doença, e sim uma resposta do organismo a uma
lesão. Ou seja: ela pode ser positiva.
É
preciso diferenciar inflamação de infecção: essa última, sim, merece grandes
cuidados por representar a presença de bactérias, com o aparecimento frequente
de pus – um reflexo da reação do corpo a algum invasor, seja vírus, bactéria,
parasita ou fungo. Outros sintomas de alerta são a febre, dor no local ou
muscular, diarreia, fadiga e tosse.
Já a
inflamação, ainda que traga dor, significa regeneração. E isso é bom! “A
inflamação produz um edema, mas isso faz parte do processo de cura e
reconstrução do tecido”, explica a terapeuta ocupacional Syomara Cristina
Szmidziuk, que tem experiência de 30 anos na área.
Para
resumir, a inflamação é uma resposta do corpo, seja a uma agressão, como um
corte ou batida, ou parte do próprio sistema imunológico, quando as células de
defesa ocasionam a dilatação dos vasos e aumento do fluxo sanguíneo. Os
sintomas costumam ser a vermelhidão, o inchaço, a dor e o aquecimento da área.
Como
exemplo, ela cita o período de pós-operatório da Síndrome de Quervain, uma das
mais frequentes causas de dor na mão, que afeta o tendão ao lado do polegar.
Quando é feita a cirurgia, após cerca de 15 dias existe a recomendação para que
a pessoa inicie a terapia ocupacional. O profissional irá realizar atividades
adequadas a cada caso.
“Hoje,
o protocolo é muito mais ágil, porque a tendência das pessoas é imobilizar a
área inflamada – e daí pode ocorrer uma contratura, que é ainda pior”,
esclarece Syomara. “Para evitar a rigidez muscular, o terapeuta
ocupacional irá trabalhar o movimento de dedos, mão e braço, com toda a
segurança.”
Ao
tomar todos os cuidados e seguir as orientações do médico e do terapeuta, o
paciente terá a força e movimentos restituídos rapidamente.
Syomara
Cristina Szmidziuk
- atua há 30 anos como terapeuta ocupacional, e tem experiência no tratamento e
reabilitação dos membros superiores em pacientes neuromotores. Faz
atendimentos em consultório particular e em domicílio para bebês, terapia
infantil e juvenil, para adultos e terceira idade. Desenvolve trabalho com os
métodos RTA e terapia da mão, e possui treinamento em contenção induzida,
Perfetti (introdutório), Imagética Motora (básico), Bobath e Baby Course
(Bobath avançado), entre outros.
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