Live teve a participação do CEO da Argo Seguros, Newton Queiroz, e dos membros do GNT de automóvel, José Carlos Oliveira e Christiane Furck
No
último dia 13, a Associação Internacional do Direito do Seguro - AIDA Brasil -
promoveu um webinar para discutir o tema "Seguro de Automóveis
Intermitente - Pay for Use". O evento foi apresentado pelo presidente da
instituição, José Armando da Glória Batista, e moderado pelo presidente do
Grupo Nacional de Trabalho de Automóvel da AIDA Brasil, Profº Marcelo Barreto
Leal. Teve a participação do palestrante Newton Queiroz, CEO da Argo Seguros
S/A, que é pioneira no produto e de José Carlos Oliveira, corretor de
seguros, e da ProfªChristiane Furck, integrante do GNT - Automóvel.
Em
sua apresentação do tema e considerações iniciais o presidente da AIDA
enfatizou a importância da criação de produtos de seguros que atendam as atuais
demandas do mercado. "Nos dias de hoje, com a atual queda
da atividade econômica e a consequente perda de renda dos brasileiros
o mercado segurador tem um novo desafio que é desenhar produtos para essa
grande parcela de consumidores, entre eles os de seguro de automóvel",
disse. Durante o período da pandemia houve uma queda acentuada dos Seguros de
veículos, principalmente os novos.
No
início do painel, Newton Queiroz falou sobre o conceito do seguro
intermitente, pay for use. "É um seguro que você paga por
um período que você estiver utilizando a cobertura contratada, não por
kilometragem. Os clientes podem adquirir, por exemplo, apenas um ticket com
cobertura de 24hs. Para períodos mais prolongados eles podem contratar diversos
créditos. Temos orgulho de falar que somos os primeiros a ter esse seguro no
Brasil", afirmou.
De
acordo com o executivo, desde o início de 2019 a Argo estava pronta para lançar
seu produto, mas ainda não havia uma legislação específica para ele. Quando a
Superintendência de Seguro Privados (SUSEP) finalizou o processo de
regulamentação a empresa cadastrou o produto imediatamente e desde então os
ajustes necessários vêm sendo implementados. "Nossa ideia foi oferecer
mais uma opção de proteção para as pessoas e também compartilhar nossa visão de
inovação. A meta da seguradora é criar um novo mercado e ao mesmo tempo trazer
inclusão social", ressaltou.
A
cobertura do seguro intermitente contempla perda total derivada de colisão em
rodovia - inclui o perímetro urbano no que tange a saída da cidade até a
rodovia. Também oferece serviços assistenciais como guincho, chaveiro, entre
outros. Em termos de valor, a empresa oferece proteção com valores abaixo
de R$30 reais por um crédito de 24 horas, sempre considerando o perfil do risco
como um todo, o qual é analisado pela seguradora para precificação. No que
diz respeito aos diferenciais do produto, Queiroz destaca o fato de que a
empresa aceita veículos com ano de fabricação até 1990, o que é raro no
mercado.
O
seguro intermitente - pay for use - está em sua
fase piloto e a ideia é que ele se desenvolva para cobrir perímetro urbano e
tenha mais cobertura, sempre com o objetivo de oferecer seguro, descomplicado,
para o público que ainda não tem acesso. "A Argo não quer ser uma
seguradora de automóvel tradicional, não queremos tirar mercado de quem hoje
detém. Queremos criar mercado, tanto que iremos lançar outros produtos no
futuro com essa mesma visão", conclui.
Em
sua participação, Christiane Furck fez comentários referentes às definições da
circuar 592 da SUSEP, que regulamentou o seguro intermitente, e também sobre a
atual conjuntura. Na opinião da executiva, o cenário que estamos vivendo
favorece a chegada do produto, ao passo que ele oferece a oportunidade de
contratação de seguro por uma parcela da sociedade que até então não poderia
fazê-lo. "Isso é muito interessante, muito importante para o mercado. O
brasileiro precisa adquirir a cultura do seguro e a criação de novas opções
certamente contribui para isso", explicou.
Para
a executiva, o fato do produto da Argo ser comercializado via corretor de
seguros é outro ponto positivo, pois garante que o cliente obtenha todas as
informações pertinentes. "Penso que a intermediação por meio do canal
corretor seja ideal. Essa é uma excelente estratégia da companhia para
favorecer o entendimento do cliente a respeito de cláusulas da apólice e
questões relacionadas a sinistros. E torço muito para que a indústria do seguro
continue crescendo e para que possamos alcançar públicos que não fazem
seguro", finalizou.
Durante
o encerramento do debate, Marcelo Barreto Leal destacou que a escolha do tema
seguros intermitente pelo Grupo Nacional de Trabalho de Automóvel
objetivou abordar as oportunidades do setor no cenário atual e futuro.
Assista
a live completa no canal da AIDA
https://www.youtube.com/watch?v=TKtH1UQfjCA
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