Entretenimento,
colaboração entre concorrentes e revenda de peças estão entre as projeções da Sensormatic Solutions
Em 2020, as vendas no varejo
ampliado devem crescer 5,3%. No varejo restrito, que exclui os ramos automotivo
e de materiais construção, o indicativo é de alta de 3,5%. As projeções são da
Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC).
Para a Sensormatic Solutions,
fornecedora de tecnologia para o varejo, junto ao crescimento, vem a
transformação. Avanços tecnológicos e novos hábitos do consumidor tornam o
varejo um segmento propício para o surgimento de novas tendências. Com isso,
pequenos e grandes negócios devem se adaptar às inovações e focar em novas
estratégias.
“A forma como compramos está
mudando rapidamente e isso obriga as empresas a transformar seus modelos de
negócios”, destaca Augusto Pereira, gerente de soluções da empresa. “O momento
agora é de estudar, experimentar e investir nas melhores práticas para o setor,
além de se preparar para o futuro”, afirma.
Diante desse cenário, para
atingir o crescimento previsto, é importante que o setor esteja atento às
inovações da área e se adeque às novas realidades. Pensando nisso, a
Sensormatic Solutions elencou oito projeções para o varejo nos próximos anos.
1. Humanização: os
consumidores estão comprando cada vez mais de marcas que possuem um propósito e
se aproximam de seus valores. Empatia, colaboração, diversidade, inclusão e
consciência são fatores que devem ser priorizados;
2. Era das
plataformas: todos os negócios estarão em uma plataforma. Canais integrados
podem gerar mais audiência, disponibilizar mais dados e criar um relacionamento
mais próximo e personalizado com o cliente. Recursos como geolocalização
deverão ser mais importantes do que o próprio e-mail ou número de contato do
consumidor;
3. Novos
negócios: inovar modelos de negócios é promover a transformação digital. Os
varejistas precisam se reinventar e aproveitar o momento para identificar
estratégias. A cultura digital deverá ser um dos focos de investimento;
4. Varejo
com entretenimento: promover entretenimento e criar experiências na loja física que
não possam ser replicadas no comércio eletrônico serão estratégias obrigatórias
para o setor. A venda deve ser uma consequência, e não o objetivo principal. A
loja física deverá ser a principal ferramenta para o varejista divulgar
sua marca;
5. Aluguel e
revenda: o mercado de segunda mão já é uma tendência. Promover um varejo
sustentável e consciente deverá estar no topo das prioridades dos varejistas.
Brechós e alugueis de peças, por exemplo, estão atraindo cada vez mais
consumidores;
6. Colaboração
e competição: parcerias e colaborações relevantes com concorrentes ou empresas
que se encaixem aos negócios da marca garantirão êxito e admiração do público;
7. Comunicação:
a comunicação faz parte da estratégia que molda a imagem da marca
diante do público. As lojas agora são um canal de mídia e investir em espaços
divertidos e inspiracionais permite a socialização e o compartilhamento de
conteúdo nas redes sociais. O universo instagramável já foi consolidado, e
monitorar o cliente e ressignificar a comunicação da marca deverão ser caminhos
adotados pelos varejistas;
8. Intensidade
tecnológica: o varejo precisa investir cada vez mais em tecnologia. Por meio
das soluções adequadas ao negócio, será possível acessar e unir canais,
melhorar a experiência de compra, focar em marketing e relacionamento, adaptar
a operação e a eficiência e aprimorar a gestão do negócio.
Sensormatic Solutions
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