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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

O preço do seu produto está igual ao da concorrência? Como ter certeza do preço certo?




Apesar de saber que as contas fecham, parece nunca sobrar dinheiro?
 
É comum vermos empresários (as) que consideram o preço do seu serviço ou produto com base na média de preço da concorrência, sob a alegação de que se cobrar mais caro não vende e se cobrar mais barato tem prejuízo. Mas isto pode ser a médio e longo prazo um erro fatal na gestão financeira, gerando um desequilíbrio no fluxo de caixa da empresa, considerando que o preço de venda da concorrência este baseado em custos e despesas alheios ao seu negócio.

Esta situação de desequilíbrio de fluxo de caixa é perceptível quando o que se arrecada em vendas é suficiente somente para pagar as contas do mês ou às vezes, nem isso.

Esse é um erro recorrente, afinal a área financeira pode não ser a especialidade do empresário(a). Para que a empresa passe a lucrar e não apenas fechar as contas, sem dúvida deve-se adotar critérios mais concretos para precificar.

“A operação de venda é a porta de entrada de recursos financeiros na empresa, portanto ela deve ser tratada com muita atenção e conhecimento profundo de todos os custos e despesas que a envolvem, pois o preço final correto deve ser suficiente para pagar o custo variável e impostos, uma parte dos custos fixos e o tão sonhado lucro, explica Núbia Dutra, Consultora financeira da P+ Assessoria e Gestão Financeira. Precificar sem considerar seus custos pode significar uma sentença de morte para seu negócio, onde há uma necessidade constante de aumento nas vendas, consequentemente haverá aumento nos custos de produção/prestação de serviços, mas o caixa da empresa não se recupera ou até mesmo piora a situação com o aumento de gastos. 

Por isto recomendamos que se faça uma análise das finanças da empresa, e partir desta identificação de custos, despesas e necessidades financeiras se elabore uma forma sistemática de precificar, garantindo que nada passe despercebido e não haja erro no fim da operação.

“Algumas dicas são:  nunca deixar as despesas fixas fora dos cálculos, considerar impostos e taxas de pagamentos, além de, é claro, estabelecer a margem de lucro. Precificar de forma correta é um dos fatores que contribuem para a saúde e sustentabilidade financeira da empresa.”, conta Simone Teixeira, também Consultora financeira da P+ Assessoria e Gestão Financeira.

Com a assessoria financeira é possível realmente conhecer o empresário (a), a empresa, seus gastos e suas necessidades financeiras, além de reconhecer os gargalos para desenvolver estratégias na medida certa que levarão sua empresa a se tornar lucrativa e de sucesso.





Núbia Dutra e Simone Teixeira - P+ Assessoria e Gestão Financeira

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